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2017
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Percepção de risco Todo ser humano, durante sua vida, convive com o risco, e utiliza a avaliação e o gerenciamento deste, pois todos nós convivemos com perigos, sejam eles reais ou percebidos [10]. O estudo de risco quase sempre está relacionado à questão de sua percepção, pois esta determina em muitos momentos a maneira de agir e, portanto influenciando na aplicação de novas tecnologias. O reconhecimento de algo como perigoso é influenciado pelo contexto sócio histórico e pela percepção individual. A compreensão da percepção de risco tem recebido contribuições importantes de diversos setores do conhecimento, como da geografia, da sociologia, da ciência política, da antropologia e da psicologia. As pesquisas geográficas contribuíram com o estudo do comportamento humano frente aos riscos naturais, e os estudos antropológicos e sociológicos têm mostrado a influência de fatores sociais e culturais na percepção e aceitação do risco, enquanto que as pesquisas da psicologia se originaram em estudos empíricos dos processos de decisão [11]. A teoria homeostática do risco, afirma que as pessoas concordam com certo nível de risco proporcionado por uma atividade em troca do beneficio que esperam receber [12]. Assim, podemos compreender que mesmo com muitos acidentes ocorrendo na aviação, por exemplo, a maioria das pessoas, aceita o risco e escolhe o meio de transporte aéreo, pois o benefício, relacionado ao conforto e a rapidez da viagem é comparado com a probabilidade do risco de um acidente, resultando em um nível de risco subjetivamente mais baixo, assim as pessoas se engajam em ações que podem aumentar sua exposição. Ou seja, um julgamento subjetivo e uma análise comparativa com os benefícios são realizados, para o processo de aceitabilidade do risco [13].
O Social em Questão, 2015
A partir de uma breve contextualização da categoria risco e das suas alterações ao longodo tempo, o texto visa problematizar a sua utilização no campo socioambiental, explicitando os interesses que justificam a adoção de uma ou outra perspectiva que envolve ouso do termo. Nesta trajetória, o objetivo não é rechaçar o risco, mas pensá-lo criticamente como construção social, de forma a contribuir para que a atuação profissional doServiço Social na gestão de riscos e desastres esteja voltada para a garantia de direitosdas classes populares.
Portugal pelo “Global Peace Index” 2015 é o 11º país mais seguro do mundo e na 5.ª edição do Barómetro 2014 da Segurança, Proteção de Dados e Privacidade em Portugal é revelado que 73% dos inquiridos consideram Portugal como um país seguro ou muito seguro.
Costa, P. R. (2011). Seres de Risco. Risco. Vol. 2, nº 2, pp. 106-121. Instituto Internacional Casa de Mateus: Vila Real., 2011
Com o desenvolvimento do pensamento científico, que tendeu para um maior objetivismo e até um certo pragmatismo determinista, sobretudo a partir do desmembramento entre filosofia e ciência (século XVIII), o lado imprevisível do risco foi deixado de lado pela maioria das ciências que se queriam afirmar como exatas. Porém, uma parte das ciências sociais tem vindo a esforçar-se por demonstrar que o risco não pode ser ignorado por nenhuma dimensão humana, na medida em que está presente em todas as dinâmicas enquanto resultado de expressões físicas, vitais e sociais, propagando-se ou esfumando-se consoante o conjunto e a intensidade de forças que o colocam em cena. Na perspetiva das ciências sociais em geral, o risco coloca ao indivíduo, enquanto ser dualista marcado por forças racionais e irracionais, lógicas e não lógicas, reflexivas e não reflexivas, marcas que o atravessam quer pelas forças de uma primeira dimensão, a ordem (ou estabilidade), quer pelas forças de um segunda dimensão, o caos (ou risco). Sendo a ordem mais ligada ao racional, e o caos mais próximo do não-lógico das emoções e dos desejos, as tensões anelam a existência humana e fazem do humano um mediador de forças contraditórias. Por isso é que se considera que o risco na atividade humana é ubíquo, na medida em que viver entre dualismos é, per si, um outro modo de arriscar constantemente.
Análise Social, 2006
Os dados de uma pesquisa na refinaria de Sines indicam que a utilização impressiva da noção probabilística de “risco” pode induzir novos perigos na laboração, enquanto visões não-probabilísticas das ameaças se revelam empiricamente mais adequadas e potenciadoras da segurança. Se as limitações da análise probabilística se tornam mais evidentes nos contextos tecnológicos complexos, não menos preocupantes são os efeitos de sentido que resultam da hegemonia do conceito de “risco” e as consequências do papel que este assume nas relações de poder entre tecnociências, empresas, Estado e cidadãos, ou que resultam da sua aplicação impressiva por parte destes últimos. Com parcial responsabilidade na reprodução dessa hegemonia durante as últimas décadas, deverá caber hoje às ciências sociais um papel central na crítica do estatuto epistemológico da noção probabilística de “risco” e das suas consequências sobre a esfera política, o perigo e a segurança dos cidadãos.
2013
Este artigo tem como objetivo principal questionar os rumos que a prevencao a Aids no Brasil tomou nos ultimos anos. A argumentacao sera feita atraves da exposicao de seis comerciais de prevencao veiculados pelo programa oficial de HIV/Aids e Hepatites virais do governo brasileiro nas ultimas tres decadas. Os comerciais aqui apresentados mostram como as mudancas nos discursos, as opcoes tematicas e as descobertas medicas relacionadas ao tratamento da doenca foram determinantes para a manutencao de uma prevencao exclusivamente calcada no discurso imperativo do sexo seguro do tipo chamado aqui de “discurso do risco”, em detrimento da informacao e da interacao com o publico visado. Esse questionamento conduz a uma reflexao sobre o papel desempenhado pelo designer na elaboracao e na divulgacao de campanhas de prevencao ligadas a saude.
AMARO, Flávia Ribeiro, 2020
História e Produção do Presente: narrativas, identidades, intermediações e projetos
O trabalho atenta para a problematização de um dos fundamentos das linguagens artísticas: o desenho. Pensar mais do que um simples trazê-lo como matéria dos sentidos é também questionar e expandir seu potencial como construtor de Sentido.
Psico, 2005
Diariamente, tomamos conhecimento de um grande contingente de ações violentas, aparentemente gratuitas, cometidas por jovens. Além disso, outros aspectos como o problema dos acidentes de trânsito, a crescente epidemia da AIDS em faixas etárias cada vez menores, assim como a alta incidência de gravidez na adolescência e o consumo elevado de substâncias psicoativas por jovens chamam atenção. Realizamos um mapeamento acerca dos comportamentos de risco de enfrentamento violento, conduta sexual de risco e consumo de drogas ilegais em 389 jovens, estudantes do ensino médio em escolas públicas e privadas da cidade de Porto Alegre. Foram investigados,ainda, fatores relativos a estratégias de coping, bem-estar psicológico e apoio familiar e de amigos. Os resultados indicam um panorama bastante positivo em relação aos comportamentos de risco entre jovens estudantes. Este mapeamento serve de base para intervenções futuras que tenham como direcionamento, incrementar fatores de proteção já presentes na vida dos jovens. Palavras-chave: Comportamentos de risco; enfrentamento violento; conduta sexual de risco; consumo de drogas ilegais; adolescência.
Humans, 2024
Argumentos. Estudios críticos de la sociedad, 2018
Psychology and Education: A Multidisciplinary Journal, 2024
Ciência & Educação (Bauru), 2006
The Journal of Special Education, 2001
Baética. Estudios de arte, geografía e historia, 2015
Journal for Research in Mathematics Education, 1985
Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology, 2011
Revista Murciana De Antropologia, 1996
Teachers College Record: The Voice of Scholarship in Education, 2012
2010 IEEE International Symposium on Biomedical Imaging: From Nano to Macro, 2010
Berkeley Scientific Journal, 2012
American Journal of Neuroradiology, 2012
Asian Pacific Journal of Cancer Prevention, 2016
Chemical Engineering Journal, 2020
International Journal of Electrical and Computer Engineering (IJECE), 2018