A reconstrução cirúrgica e estética da mama é uma realidade para quem é submetida a uma remoção total ou parcial da mesma. É o primeiro passo para ultrapassar uma das mais difíceis etapas da doença.
Para a mulher a perda de uma ou de ambas as mamas pode representar uma mutilação com
repercussões psicológicas, sociais e familiares de grande intensidade.
Qualquer ideal de beleza feminina contempla seios bonitos e firmes. Por este motivo, a mastectomia constitui, invarialvelmente, uma das mais difíceis etapas a ultrapassar num processo de cancro da mama.
Um facto incontornável é que a incidência da patologia está a aumentar, sendo actualmente responsável por cerca de 360 mil novos casos na Europa, todos os anos.
O cancro da mama é, aliás, a forma mais comum deste tipo de patologia entre as mulheres, constituindo a primeira causa de morte entre os 35 e 55 anos, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Senologia.
Todos os anos surgem em Portugal mais de 4000 novos casos e morrem 1500 pessoas vítimas desta doença que, quase sempre, inclui actos cirúrgicos no seu tratamento. Na maioria dos casos, contudo, as pacientes podem ser reabilitadas através da reconstrução cirúrgica e do implante de próteses. Com resultados muito animadores.
PREVENÇÃO
Um tumor maligno consiste num grupo de células alteradas que pode invadir os tecidos vizinhos e disseminar-se (metastizar) para outros órgãos do corpo. Na fase inicial, o cancro da mama pode ser tratado antes que se espalhe, quando as hipóteses de cura são maiores, os tratamentos menos agressivos e não mutilantes. A realização do auto- exame é fundamental pra detectar o cancro da mama. Os principais sinais de alerta são a retracção do mamilo, a mama vermelha e a existência de nódulos palpáveis.