sábado, abril 24, 2010
sexta-feira, abril 23, 2010
Por que é importante conhecer a ‘Dei Verbum’
A Igreja possui um importante documento sobre como devemos ler e entender as Sagradas Escrituras, juntamente com a Tradição e o Magistério. Trata-se da “Dei Verbum”, constituição dogmática sobre a revelação divina.
Na introdução dessa obra nós lemos: “Por isso, segundo os Concílios Tridentino e Vaticano I, entende propor a genuína doutrina sobre a revelação divina e a sua transmissão, para que o mundo inteiro, ouvindo, acredite na mensagem da salvação, acreditando espere, e esperando ame”.
Mas por que é necessário para nós católicos conhecer a “Dei Verbum”? Porque esse estudo irá nos responder uma série de questões, dentre as quais:
– O que significa a revelação de Deus na Bíblia;
– O que é a Tradição Apostólica e qual a relação com as Sagradas Escrituras;
– O que é o Magistério da Igreja e qual a sua relação com as Sagradas Escrituras e com a Tradição Apostólica;
– Qual a relação entre o Antigo e o Novo Testamento;
– Diversos aspectos da Bíblia na Vida da Igreja.
Clique e leia o documento, disponível no site do Vaticano, sobre a “Dei Verbum”
Por Denis Duarte (Jornal O Anúncio)
terça-feira, abril 13, 2010
domingo, abril 11, 2010
Essa foi boa...
quinta-feira, abril 08, 2010
Em Passagem...
domingo, abril 04, 2010
Ver Jesus com o olhos pascais
Liturgia Pascal
- Glória a vós, Senhor.
sábado, abril 03, 2010
Liturgia da Palavra - Vigília Pascal
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
A Vigília Pascal*
No sábado santo celebramos durante o dia a sepultura do Senhor, e pela noite a grande vigília pascal da ressurreição gloriosa do Senhor, que constituiu o ponto mais de todo o ano litúrgico. Nas leituras bíblicas da vigília pascal temos um resumo de toda a história bíblica desde a criação, passando pelo êxodo e a páscoa do Egito, até culminar na ressurreição de Jesus.
A liturgia da vigília pascal, que começou a celebrar-se na igreja romana em meados do séc. II, tem na sua estrutura atual uma rica simbologia batismal que é o sedimento de muitos séculos de culto cristão. Assim, seguindo a ordem do ritual: o rito do fogo novo, a procissão das velas, o sírio pascal, o preçonio pascal, a benção da água e a fonte batismal.
Esta marcada reprodução batismal da Páscoa recorda-nos que o nosso nascimento para a vida nova com Cristo ressuscitado se realiza pela fé e pelo sacramento do batismo que nos incorpora no mistério pascal de Cristo, isto é, na sua morte e ressurreição. Os dois tempos do batismo na liturgia primitiva: imersão na água e emersão da mesma, simbolizam, respectivamente, a morte para o pecado e a sepultura com Cristo (imersão), e a ressurreição para a vida nova com ele (emersão).
A liturgia batismal mais freqüente hoje em dia, só com a infusão da água, significa simultaneamente a limpeza e perdão dos pecados e a vida nova ou adoção filial por Deus. Ao realizarem-se assim os dois momentos – que são um – de participação na morte e ressurreição de Cristo, isto é, no seu mistério pascal, fica o neófito incorporado nele e no seu corpo social que é a Igreja, a comunidade cristã, o povo de Deus, o povo da nova aliança pelo sangue de Jesus.
A grande festa cristã é a Páscoa da ressurreição. Tanto ;e assim que o mistério pascal é o que celebramos constantemente ao longo de todos os domingos e festas do ano litúrgico e inclusivamente na Eucaristia diária. A vigília pascal com lume novo e a luz do círio, que representam Cristo, expressa alegremente a nossa fé comunitária na libertação do homem envelhecido pelo mal, mediante a criação do homem e mundo novos em Cristo ressuscitado. Deus deu o primeiro passo na ressurreição de Jesus.
Cristo ressuscitado é o novo Adão que restitui ao homem, imagem do Deus da vida, a dignidade perdida pelo pecado. Desde então são possíveis no nosso desprezível mundo a esperança, a liberdade, a alegria e a solidariedade humana, porque Jesus ressuscitado estabelece e consolida o reino de Deus na terra dos homens. Ele possibilita-nos a vida nova de seres regenerados e redimidos do pecado, que é a antiga condição e o fermento estragado. Ao tronco velho da humanidade pecadora, nasceram novos rebentos na primavera que é esta Páscoa florida da ressurreição de Cristo.
A páscoa cristã é o dia em que atuou o Senhor, é a festa da fé e da vida imortal, é o triunfo da causa de Jesus, é a salvação do homem, é o grande êxodo da escravidão do pecado e o começo da grande marcha de libertação da humanidade, que com Cristo caminha na esperança presente e futura. Por tudo isso e por ser a vitória definitiva sobre a morte, a Páscoa é a grande festa da vida para todo o que crê em Cristo ressuscitado.
Mas tudo isso tem um preço para nós: colaborar pessoalmente com a graça e a força do Espírito, morrendo com Cristo para o homem velho. Por isso se nos propõe hoje a conversão total: da mentalidade, coração e conduta, como princípio de uma vida nova. O cristão, ressuscitado com Jesus, deve aspirar aos bens do alto onde está Cristo a varrer da sua vida o pecado, que é o fermento velho da corrupção e da maldade. Só assim seremos a massa nova do pão ázimo pascal.
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Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.
*Cf. B, CABALLERO. A Palavra de cada dia. p. 173-174. Paulus: 2000.