Jamais sentirei saudades de ti!
Porque estás em mim...
Como pode?!
Habitas a mesma sintonia?
esta alma em semente...
Impossível!
Se és alma-cotovia... tacanha
e ao mesmo tempo arredia!
Como pode se és morder o peixe com a espinha!
E de tão infante nos mistérios do amor cantado
apenas serás aquela criatura louvada em despedida
pelos mais marítmos menestreis...!
Não sabes viver este ardor...
ficou a beira do cáis
a te abandonar per sempre!
És difícil,
e compreender-te em enigma eu não quero mais!
Em mim, toda sintonia do mundo se fez...
se ligou!
...estou conectado a tudo,
feito o xamã cosmogônico!....
E tu?
Ah!... Mas quando falo de ti
e da dor que me causas... ah...
me nego! A sentir dor novamente!...
Ou cansas em mim calafrios ou discórdias...
Mea culpa!
Minha única culpa...
Minha máxima jura: Não pecar de novo
querendo o teu gosto doce...
a tua miséria de não saber amar e mesmo assim me querer!
( Jamais serei triste novamente!
Minha Jura!
Meu declínio,
meu crime e alívio! )
E de ti jamais sentirei saudade,
de raiva!
De pirraça mesmo... Pois estas em mim,
feito o sol,
a flor,
o oxigênio,
o olho de peixe!
A gota d'água tropical.
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Poesia para sair do transe transe social... transe humano.
Ressurgindo.