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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Roxo e azul

Exatamente um ano atrás eu falava do ipê roxo, nesse post aqui. O assunto é repetido, mas a florada dessa árvore é linda. E ontem, indo ao supermercado, me deparei com várias delas, todas floridas, no cemitério aqui perto de casa. Não resisti, dei a seta, encostei na faixa da direita, abaixei o vidro e fotografei com o celular mesmo.

O tempo virou aqui em São Paulo e amanheceu cinzento e chuvoso, nada parecido com esse céu azul de ontem. Provavelmente as árvores não estão mais floridas desse jeito depois da chuva que caiu pela manhã. Mas fica o registro para colorir esse fim de semana que promete ser cinza. Pelo menos, por aqui.

Bom fim de semana a todos!
Bj

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dia da árvore

Hoje é comemorado no Brasil o Dia da Árvore. É o prenúncio da chegada da primavera daqui dois dias. Depois do inverno e do período de dormência, as plantas despertam e trazem alegria com suas flores. Fui na CEAGESP sexta-feira passada e os meus olhos ficaram encatados com tanto colorido. Estava lotada de flores!
E como estou me esforçando para aprender um poquinho mais sobre árvores, não podia deixar de lado essa data. Já falei do ipê roxo aqui, o primeiro a florir no período de julho a setembro. Depois costuma florir o amarelo, árvore símbolo do Brasil. Não vi nenhum ipê amarelo exuberante como vi os roxos. Árvores piticas em calçadas, com poucas flores apenas. Agora estão florindo os brancos, os últimos na temporada e mais raros por aqui.


Esse aí da foto, encontrei no bairro onde moro, por acaso e quase matei minha mãe de susto. Estávamos voltando da loja onde pegamos o vestido de noiva da minha irmã e entramos no nosso bairro, uma rua tranquila, quando avistei a árvore. E gritei! Olha só, que lindo, encosta, encosta o carro mãe. Preciso tirar uma foto!
Desci do carro com o celular em mãos e cliquei. E queria ficar ali parada apreciando. Com céu azul, sol e aquela copa branquinha de tudo. Parecia uma pintura...

O Ipê-branco (Tabebuia roseoalba) é uma árvore brasileira, que atinge de 7 a 16 metros de altura. É decídua, ou seja, perde suas folhas no inverno, quando ocorre a floração. Deve ser cultivada sob sol pleno. É resistente a períodos de estiagem e não aprecia solo encharcado.
E a informação que me deixou feliz por ter podido apreciar e registrar essa beleza, é que sua floração não dura muito mais que dois dias.

Quer plantar uma árvore para comemorar? Antes leia dicas importantes aqui.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será?

Como já disse por aqui, gosto de observar o caminho que faço todos os dias, por mais que esteja dirigindo e não devesse olhar tanto para os lados. Então, quando estou a pé, não poderia ser diferente.
Essa foto tirei com o celular numa caminhada que fiz pelas ruas do bairro há algumas semanas. Como estamos no inverno, a árvore carregada de flores me chamou a atenção. Observando-as contra o azul do céu, me parecem mais belas ainda...


E eu, como vocês já devem saber, não sabendo nada sobre árvores, não consegui na hora identificar que espécie era. Dá para ver que é caduca e parece que está topiada. E pra falar a verdade, depois desses dias todos, ainda não tenho certeza. As flores me parecem ser de cerejeiras. Será?

Bj e bom fim de semana a todos!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Circuito das Árvores

Domingo fui caminhar no Parque Villa Lobos depois de muito tempo. E chegando lá, marido disse que eu ainda não conhecia uma passarela sobre as árvores, que ia me levar lá.
Seguindo pela pista de caminhada, mais lá no fundo do parque, depois de uma curva, tem a placa Circuito das Árvores. É a entrada da tal passarela.


Ela chega a uma altura do solo de 3,5 m e tem 120 m de extensão, não é muito longa. Primeiro fiquei entusiasmada, depois um pouco decepcionada. O trecho é pequeno, poucas árvores identificadas, algumas plantadas muuuito próximas umas das outras, na minha humilde opinião.


E o objetivo ali era observar os pássaros indicados na placa acima. Mas, pelo menos num domingo, eu diria que é impossível. Muitas pessoas na passarela, crianças correndo, muito barulho. Que pássaro ficaria ali, entre aquelas árvores para ser observado?
Marido e nosso amigo que nos acompanhava disseram Tati, depende do horário, talvez durante a semana seja mais tranquilo. Pode ser. Acho que tenho que voltar outro dia então. Mas ficou uma ponta de decepção, apesar de achar a iniciativa ótima e super válida.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ipê roxo

Não sei se vocês já repararam aqui em São Paulo, mas há vários lugares com árvores caregadas de flores cor de rosa. São ipês-roxos (Tabebuia impetiginosa).

Fico encantada com as bolas rosas que tomam conta da grande copa. E a imagem de algumas flores já caídas sob a árvore, como que formando um reflexo é mais bonita ainda.

Já faz alguns dias, a caminho do trabalho, namoro essa imagem na Av. Bandeirantes. Na 6ª feira, aconteceu de pegarmos o farol fechado, próximo ao ipê. Não resisti, peguei o celular correndo, pedi para minha irmã baixar o vidro e tirei a foto. Pena que o céu estava muito nublado; a foto ficaria mais bonita com um lindo céu azul...


Essa árvore muito utilizada em arborização urbana pode ultrapassar os 12 m de altura, com crescimento rápido. Ela é caduca, perde suas folhas na época da floração que ocorre no inverno. Devem ser plantadas sob sol pleno ou meia-sombra.

Foto tirada em Moema, no dia do meu aniversário.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Museu de árvores

Quando vi essa matéria, fiquei brava. Como assim, estive em Zurique nas férias e não sabia desse Museu nem fui visitá-lo??? Mas, depois lendo calmamente descobri que abriu em junho, depois de eu já estar de volta há algum tempo.

Eu achei o máximo. Um Museu de Árvores. De árvores??? Como assim? Meu marido perguntou... Assim: como nas fotos abaixo. Um museu ao ar livre, com 75.000 m2, com mais de 100 árvores, emolduradas por grandes blocos de pedra.



O Museu é uma realização do paisagista suiço Enzo Enea.
A entrada custa 15 francos suíços, algo como R$ 26,00.
Endereço: Buechstrasse 12 - 8645 Rapperswil-Jona (Lago de Zurique - Upper Side)
Horário para visitação:
Março a Outubro - 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h30; Sábado, das 10h às 17h
Novembro a Fevereiro - 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h30; Sábado, das 10h às 16h

Acho que vou ter agendar uma nova visita aos meus amigos suíços... ;)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Árvore flamejante

Uma outra árvore que vi nas estradas por onde passei no México é a Flamboyant (Delonix regia). Primeiro fiquei encantada com a floração abundante e a quantidade de árvores iguais. Depois, como sou bem fraquinha em árvores, tentei reconhecer, mas confesso que não identifiquei qual era.
Já no final da viagem, perguntei ao sr. Durán, nosso guia, e ele e meu marido ao mesmo tempo responderam: Flamboyant. Ele me perguntou se temos essa árvore no Brasil e confirmamos. Pena que não consegui tirar nenhuma foto por lá...

Foto: flickR - Flavio Cruvinel Brandão

Apesar dessa abundância por lá e por ser comumente encontrada aqui no Brasil também, a Flamboyant é originária de Madagascar. Se você quiser plantar uma, alguns cuidados devem ser tomados.
Plantá-las somente em parques ou grandes áreas abertas, por se tratar de uma árvore de grande porte. Atinge em média 12 m de altura. Outro ponto são suas raízes, agressivas e superficiais: segundo motivo para não plantá-las em calçadas.
É uma árvore que tem crescimento rápido. É caduca, ou seja, perde suas folhas durante o inverno. A floração acontece na primavera. E para terminar, não tolera geadas e temperaturas baixas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Chuva-de-ouro

Já falei pra vocês que árvores não são meu forte, né? Preciso estudar muuuito e aprender a reconhecer as espécies. Mas essa árvore aí da foto, vi em vários lugares nos caminhos que percorremos nessa pequena viagem no México. E arrisquei perguntar para o Durán, nosso guia (muito bacana, com quem conversamos muito e que descobri que gosta de plantas e jardinagem também) e ele sabia o nome: Lluvia de oro (traduzindo: chuva de ouro).

Aproveitei para tirar foto das árvores da praça em frente ao El Mesón del Marqués.


Fui na internet pesquisar a árvore por esse nome e descobri que se trata da Cassia fistula, mais conhecida por aqui como Acácia Imperial ou Canafístula, mas também por Chuva-de-ouro. Ela é originária da Ásia, tem porte médio (5 a 10 m de altura) e crescimento rápido. A floração, exuberante, acontece no verão. Mais sobre, leia aqui.

Os cachos de flores vistos de pertinho.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Magnolia

Vi essa arvoreta em vários lugares por onde passei nas minhas férias. Acho que nunca a vi aqui no Brasil, pelo menos não me lembro. Fui pesquisar e descobri que se trata da magnolia. É uma planta nativa das zonas temperadas do hemisfério norte. São decíduas, ou sejam perdem suas folhas no inverno. E depois florescem lindamente como vocês podem ver abaixo. As flores são brancas ou rosadas, grandes e perfumadas.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Árvore na calçada

Há um tempo atrás, falamos do tema árvores nas calçadas. Falamos aqui, aqui e aqui sobre os cuidados na escolha das espécies e como devem ser feitas as calçadas em São Paulo. 
Outro ponto importante, que não abordamos na época é a área onde essas árvores são plantadas. Além da questão de haver espaço para as raízes crescerem, a área de terra livre é importante para manter a permeabilidade do solo nas grandes cidades. Isso auxilia na prevenção de enchentes, pois permite que a água das chuvas escoe mais fácil.
Mas, muita gente reclama que a terra faz meleca ou que fica ruim para os pedestres passarem. Ai vemos coisas como as que o Ricardo do blog Árvores de São Paulo mostrou nesse post. Uma solução para isso é colocar grades como a da foto abaixo. Já vi quadradas também.
Agora o que acho melhor mesmo, se for possível, é ao invés das grades e o cimento em volta, é colocar forração ou grama em toda área permeável.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Espetáculo da natureza


Já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto de perto as flores de cerejeira. São de uma delicadeza e ao mesmo tempo o conjunto é muito imponente. Pude vê-las em Paris, próximo ao Arco da Defesa, num jardim com plantas do estilo oriental, dentre elas, cerejeiras em flor. 


A Sakura, como é conhecida no Japão, é uma árvore que floresce uma vez por ano. No outono, perde todas as suas folhas e passa o inverno em dormência, para renascer na primavera, quando explode em flores.
Essas flores não duram mais que uma semana. São frágeis, um vento mais forte ou chuva, podem derrubá-las.

Para os orientais tem uma simbologia de felicidade, marcam o início da primavera, é quando a vida começa.
Para apreciar essa beleza natural, durante sua floração acontece o hanami, que significa "olhar as flores". Os japoneses param suas atividades para fazer piqueniques embaixo das cerejeiras.


No Japão existem cerca de 300 espécies de cerejeiras, com flores vermelhas, brancas, rosas ou pêssegos. No Brasil, devido ao clima, a maior parte das espécies não se desenvolve. Mas uma espécie, originária da ilha de Okinawa, que tem o clima semelhante ao nosso, se adaptou e a partir da década de 80, mudas começaram a ser vendidas.
Aqui no Brasil, a floração ocorre entre julho e setembro. Um local onde há muitas cerejeiras plantadas e todos anos acontece o hanami é o Parque do Carmo na Vila Carrão em São Paulo.

A cerejeira é uma árvore robusta e deve ser plantada em solo drenado e mantido úmido, sem encharcar. As mudas demoram em torno de 3 a 4 anos para dar a primeira florada. O Viveiro Flor de Cerejeira é um dos locais onde mudas podem ser adquiridas. No site também há mais informações.

sábado, 1 de agosto de 2009

Calçadas verdes 3

Como prometido, posto aqui algumas espécies apropriadas para termos em nossas calçadas. Consegui tirar foto de algumas apenas. Mas tentando descobrir como são algumas na internet (já falei que árvores não são meu forte, tenho muito a aprender...), descobri o blog Árvores de São Paulo, que recomendo fortemente. Inclusive tem um post falando mais do tema que tenho abordado aqui.

Camélia (Camellia japonica) – Originária do Japão, possui flores brancas, rosas ou avermelhadas.

Cássia (Cassia spectabilis) – De origem brasileira, floresce entre março e abril. As flores são amarelas.

Eritrina (Erythrina speciosa) – Essa árvore brasileira é caduca, perde as folhas no inverno, justamente quando suas inflorescências vermelhas em forma de candelabro aparecem.

Flamboyanzinho (Ceasalpinia pulcherrima) – Nativa da América Central e de rápida crescimento. Dá flores vermelhas entre setembro e abril.

Grevilha de Jardim (Grevillea forsterii) - Essa arvoreta australiana dá lindas inflorescências vermelhas que atraem os beija-flores, o ano todo.

Manacá Pequeno (Brunfelsia uniflora) – Arvoreta de origem brasileira, é muito perfumada e suas flores mudam de coloração como o manacá da serra.

Manacá da Serra (Tibouchina mutabilis) – As flores dessa árvore brasileira nascem brancas e aos poucos vão se tornam roseadas. Existe uma versão anã, mais adequada para as calçadas.

Resedá (Lagerstroemia indica) – Originária da China, Coréia e Índia, essa arvoreta é perfeita para calçadas. As flores se formam no inverno e podem ser rosas, brancas, roxas ou vermelhas de acordo com a variedade.

sábado, 18 de julho de 2009

Calçadas verdes 2

Ainda falando de calçadas, outro problema que vejo é a escolha da espécie a ser plantada. Acredito que grande parte das pessoas não se preocupa, quando compra uma muda, em perguntar de que tamanho ela vai ficar quando adulta.
Isso é muito importante, principalmente se na sua calçada passa fiação elétrica. Porque, depois de plantada, você não pode cortá-la... e aí vemos belas árvores podadas de modo que não interfiram na fiação, como a da foto. Não fica horrível?


Eu me perguntava por que podar daquela maneira, se não haveria outro jeito. E quando estava pesquisando sobre o tema, buscando se havia indicação das espécies mais indicadas para tal situação, me deparei no site da CPFL, com um documento com orientações sobre a poda de árvores. E a orientação é que se faça essa pode em “V” mesmo, para afastar os galhos que ameaçam a rede elétrica, sem afetar o equilíbrio da árvore. Lá ainda diz que normalmente a árvore depois da poda costuma se recompor, fechando a copa por sobre a fiação criando uma área de sombreamento não mais havendo brotações significativas, de modo a tomar a forma de um “furo”.

Mas ainda acho melhor pesquisar antes de plantar para não termos esse tipo de problema. Para calçadas sob rede elétrica, o recomendado é que se plantem árvores de pequeno porte, que cresçam até no máximo 4m de altura. Já em calçadas sem postes, pode-se plantar árvores de porte médio, que atinjam no máximo 7m de atura.
Árvores de grande porte não são recomendadas para arborização viária, pois além da fiação, podem prejudicar encanamentos de água e esgoto, muros e paredes.
Além do porte, outros pontos devem ser observados:
  • Espécies resistentes a pragas e doenças, visando evitar o uso de produtos fitossanitários, prejudiciais e desaconselháveis em logradouros públicos;
  • A árvore plantada sob a rede não deve ser do tipo que produza frutos comestíveis ao homem (salvo em casos especiais);
  • O sistema radicular deve ser pivotante e não superficial, que prejudica as calçadas e fundações de prédios e muros;
  • O lenho deve ser resistente a ventos fortes para evitar queda de ramos nas vias públicas, nas instalações elétricas etc.;
  • A copa deve ter tamanho e forma adequados para evitar danos às construções, veículos, rede elétrica, etc.;
  • As árvores não devem possuir princípios tóxicos que provoquem reações alérgicas;
  • Deve ser dada preferência para espécies nativas, contribuindo para sua preservação.

No próximo post, vou falar de algumas espécies recomendadas para calçada.

sábado, 23 de maio de 2009

Baobab Tree


Como paisagista iniciante que sou, tenho muito a aprender ainda. E confesso que árvores não são meu forte. Dificilmente consigo identificar uma logo de cara. Preciso estudá-las mais, é verdade.

Mas, sobre essa árvore da foto aprendi alguma coisa. Também nunca ouvi falar dela aqui no Brasil. É a Baobab Tree (Adansonia digitata). Essa foto foi tirada na África do Sul. Tive a oportunidade de ficar bem pertinho dela.
Essa espécie é muito grande, tanto em altura quanto em largura. Segundo pesquisei na internet pode atingir até 30 m de altura e entre 7 e 11 m de diâmetro.

Além do seu porte chamar a atenção, essa árvore é caduca, ou seja, perde suas folhas durante nove meses no ano. No período de chuvas ela armazena água no seu tronco para esse longo período.
Eu não vi pessoalmente uma Baobab sem folhas, mas já vi fotos, e ela se parece outra árvore. Se você olhar bem, vai ter a impressão que está de ponta cabeça: com a copa embaixo da terra e as raízes para fora no ar.