segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Você, sua própria memória.


Eu costumava sonhar mais, eu acreditava nas estrelas, nos contos, até pensava em mudar o mundo. Meus amigos imaginários eram minha melhor companhia. Eu me expressava com uma carinha feia, com um choro bobo que durava uns 2 minutos...É estranho olhar pra trás e ver que nada disso faz parte da sua realidade e que, até você virou sua própria memória.


(Vanessa Dutra)


Eu pequenininha na foto *-*. Awn, estou tão nostálgica hoje.
Beijos! ♥

sábado, 25 de setembro de 2010

Hoje eu sou assim...


Hoje eu sou quente, ontem eu era fria e anteontem ardente. Hoje sou estrela, ontem eu fui lua e anteontem sol. Hoje eu sou feliz, ontem eu fui triste, mas o ontem, na verdade, nem importa muito. Hoje eu sou assim, ontem eu não era... E amanhã? Eu vou ser bem mais do que sou hoje.

(Vanessa Dutra)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dois


Duas pessoas. Se conhecem, se conhecem, se conhecem, e vão se conhecendo. Vivendo e aprendendo entre si, compartilhando bons momentos, tristezas, compartilhando noites, dias, fase boa e fase ruim. Duas pessoas. Se conhecendo a cada segundo que passavam juntas. Compartilhando o medo da perda, a felicidade de estarem juntos e o desejo do infinito. Duas pessoas. Conhecendo melhor que ninguém os costumes da outra, seus sonhos, suas variações, seus anseios, seus limites. Conhecendo o que tinham de melhor e o que tinham de pior, que aliás, não importava muito. Duas pessoas que conviveram tantos dias, se suportaram e se amaram tantos e tantos dias. Duas pessoas que erraram, se magoaram e decidiram que era melhor seguirem sozinhas. Em geral, é assim que acontece. Eu só queria entender o motivo que faz com que essas pessoas um dia passem uma pela outra em silêncio, como se não se conhecessem, como se fossem estranhos. Acontece, o pior é que acontece. Isso me assusta. Afinal, não seria o amor tão lindo? Não seria o amor eterno? Afinal, o que seria, na verdade, o amor?

(Vanessa Dutra)
Decidi não colocar uma foto minha nesse texto. Essa é foto é do deviantart.
Preciso escrever mais aqui.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Novo caminho


Ainda não sei bem se era o meu sorriso de menina ou a minha insegurança de criança que fazia com que ele se sentisse meu protetor. Depois daquelas horas em que tudo sempre congelava, você me olhava nos olhos e me prometia proteção até o final dos meus dias. Eu respirava e cada vez mais, mergulhava fundo, como se não fosse nunca mais voltar. Na realidade, eu não sei mais o caminho de volta para casa. Eu segui seus passos e acabei me perdendo. Pediria quantas vezes fosse preciso para que você não soltasse minha mão, precisava encontrar meu caminho de volta. Ainda me sinto no direito de te cobrar tudo o que você me dizia...Ainda sim, permito que você vá, voe de volta para casa. Enquanto isso, eu fico aqui, onde ainda não sei, andando sobre um chão que desconheço...Nada será de novo, mas é agora é tudo novo. Novo caminho.
(Vanessa Dutra)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tão lamentável quanto amar(...)


Os dias passaram devagar, eu senti mais frio, as noites foram bem mais longas. Eu definitivamente não aprendo. Mesmo indo para o caminho errado, eu quero caminhar. Mesmo estando triste, eu preciso chorar. Mesmo que dê errado, eu preciso tentar. Mesmo que dê certo, sempre há uma outra oportunidade de fazer mais certo ainda. Os amores não correspondidos são uma perca de tempo e não quero desperdiçar lágrimas e sonhos assim...Aconteça o que acontecer eu seguirei em frente. Não ouse lamentar e não ouse cruzar o meu caminho de novo. Um dia fui sua, hoje eu sou só minha.
(Vanessa Dutra)


domingo, 5 de setembro de 2010

Diário de uma noite fria




Como de costume, vivo meus dias e escrevo minhas noites...

Já virou rotina escrever sobre mim, escrever sobre ele... Não sei até quando isso vai durar, nem sei até onde sou capaz de ir. É uma coisa tão inexplicável de sentir, perco a fala e escrevo pra desabafar...Às vezes parece que é uma agonia sem fim... Amar você se torna minha sina, invade meu pensamento e se torna minhas segundas tediosas, meus finais de semana, meu dormir e meu acordar. Esse sentimento me faz voar, me faz sonhar, me faz me sentir a melhor pessoa do mundo e ao mesmo tempo me faz chorar e me sentir um grão em um milhão...Acho que nem escrevendo eu conseguiria me expressar...

É a hora em que uma lágrima cai sobre o papel e mancha tudo o que disse. Talvez eu volte a escrever mas não sobre você, é hora de crescer...É hora de renovar meus pensamentos e voar pra longe e não voar só dentro de mim. É hora de cair pra aprender e não ficar presa no medo de perder. É hora de libertar a super garota que eu sou, aquela que escreve palavras que muitos não são capazes de compreender. E o diário de uma noite fria, se torna lembranças de um infinito passado...

As noites frias...Se tornaram apenas noites.

(Vanessa Dutra)

Memories






...old photographs stored.

Façamos das antigas memórias
As grandes armas da esperança
E tiremos das doces lembranças
A matéria-prima para novas histórias!
(Lucas Ferreira)


Pelo resto da vida guardarei o dia em que fui mais feliz. Guardarei o dia mais triste, a noite mais longa, o dia de sol, o dia de chuva, de reflexão, as minhas dores, meu dia tedioso, minhas reclamações, o dia em que eu fui mais intensa, meus sorrisos mais sinceros, as músicas que me fizeram chorar, as perdas que me fizeram mais fortes, minha primeira boneca, meus desejos mais banais, meus melhores amigos, minhas mãos pequenas, minha vontade de voar...

Eu viveria tudo outra vez.

(Vanessa Dutra)





sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que somos de verdade...


Nem tudo o que você é pode ser mostrado ao mundo.

Todo mundo tem um lado escondido dentro de si. Um lado bom, um lado ruim, um lado triste, um lado mais amigo...Nem tudo conseguimos expor ao mundo. O que somos de verdade está profundamente escondido por trás dessa capa que vestimos, e todo mundo veste. Meros seres humanos e globalizados. Sempre acabam fazendo tudo igual...Os mesmos erros, as mesmas músicas, as mesmas desculpas, as mesmas histórias...E verão essa história mais uma vez no futuro. Seguimos um ritmo, o ritmo do mundo, mas na verdade, gostaríamos de seguir o nosso próprio ritmo. Sermos de verdade quem somos, sem medo de sermos recriminados. Quem somos de verdade, nem nós podemos explicar, por mais que procuremos palavras...Quem somos de verdade podemos apenas...SENTIR.

Nem todo palhaço é feliz, nem toda música é artística, nem todo mundo que pensa sabe pensar.Nem todo ser, sabe SER alguém. Nem tudo o que mostramos ao mundo é o que somos dentro de nós.

Precisamos de voz e um pouco de coragem.
E que os dias passem...

(Vanessa Dutra)