Papers by Maria M B de Magalhães Ramalho
Em busca do passado – 1994-1997-Junta Autónoma de Estradas, 1997
3º Encontro de Arqueologia Urbana de Almada, 2002
Actas das IV Jornadas Arqueológicas da AAP, 1991
Actas das V Jornadas Arqueológicas da AAP, 1993
Actas das V Jornadas Arqueológicas da AAP, 1994
Fonte da Crismina - no caminho da duna. Registo, estudo e conservação, 2018
Revista PUNKTO, 2020
Monges e meretrizes do Desterro: um mosteiro e cinco casas de Lisboa • Maria Ramalho revistapunkt... more Monges e meretrizes do Desterro: um mosteiro e cinco casas de Lisboa • Maria Ramalho revistapunkto.com/2020/01/monges-e-meretrizes-do-desterro-um_17.html Até há pouco tempo, a zona do Intendente, onde se ergue um imponente edifício em ruínas conhecido ainda como Hospital do Desterro, estava associada ao que se considerava mais desprezível numa cidade: prostituição, droga, roubo, sujidade, decadência… Mas eis que, num processo semelhante a tantos outros que se vivem actualmente em Lisboa, este território de «má fama» está a entrar no lucrativo negócio do imobiliário. O programa de «requalificação» do bairro, com o sugestivo nome de «Ai Mouraria», delineado pela Câmara Municipal em 2011 (era então António Costa presidente), rezava assim: «A operação de Requalificação do Espaço Público da 1/15 Mouraria […] é a operação de maior visibilidade e a iniciativa mais indutora de novos comportamentos, não só em termos de convivialidade pública como também de reabilitação do edificado e de introdução de novas actividades». E o resultado foi tal que, nem passados seis anos, já os jornais anunciavam: «A requalificação feita nos últimos anos na zona do Intendente, em Lisboa, tornou este num local atrativo para investidores imobiliários, que veem ali uma "oportunidade de negócio" para reabilitar edifícios e vendê-los ou colocá-los no alojamento local.» [1]
Revista PUNKTO, 2014
Uma outra cidade para uma outra vida \ Constant revistapunkto.com/2014/02/uma-outra-cidade-para-u... more Uma outra cidade para uma outra vida \ Constant revistapunkto.com/2014/02/uma-outra-cidade-para-uma-outra-vida_3.html __________________ Uma outra cidade para uma outra vida __________________ Constant Preâmbulo (…) New Babylon where, under one roof, with the aid of moveable elements, a shared residence is built; a temporary, constantly remodelled living area; a camp for nomads on a planetary scale [1] Constant [2] Graças a Francisco Alves, tradutor da principal obra de Guy Debord [3], 'A Sociedade do Espectáculo' [4], tive acesso directo à interessante colecção de boletins denominados 'Internationale Situationiste', editados pela organização com o mesmo nome [5]. Tanto a Internacional Situacionista, movimento profundamente subversivo e revolucionário e um dos responsáveis pelo eclodir do Maio de 68, como a própria edição, foram conduzidos por Guy Debord. Uma exposição mais alargada sobre a importância do pensamento de Guy Debord e dos seus "compagnons de routes", e a notável actualidade do seu discurso artístico e literário está fora do âmbito deste pequeno trabalho mas mereceriam, certamente, maior divulgação em língua 1/7 2/7
Revista PUNKTO, 2018
Mais de sessenta anos passados das derivas parisienses realizadas por um pequeno grupo de membros... more Mais de sessenta anos passados das derivas parisienses realizadas por um pequeno grupo de membros da Internacional Letrista, que resta desses locais e dessa cidade? A Internacional Letrista, surgida em 1952, foi, nas palavras do seu principal fundador, Guy Debord, «a organização da esquerda letrista» proveniente do conflito com Isidore Isou [1], por quem, no entanto, Debord se teria sentido encantado um ano antes. A Internacional Letrista afirmava-se, a partir de então, como um «movimento novo que deveria levar rapidamente a uma reunificação da criação cultural vanguardista e da crítica revolucionária da sociedade» [2]. Evidenciava-se, assim, o espírito do grupo relativamente ao letrismo como uma rejeição da visão da arte separada da vida e uma afirmação da vontade de «superar a arte» realizando-a no quotidiano, nomeadamente através da prática da dérive. 1. Isidore Isou, de nacionalidade romena, foi o fundador do movimento artístico criado em Paris, em 1945, intitulado Letrismo. Segundo as suas próprias palavras, este movimento destinava-se a criar um novo género de poesia e de música não convencionais. Ver aqui. 2. Tradução da autora. Potlatch, nº 3, 6 de Julho de 1954. In Potlatch 1954-1957, apresentação de Guy Debord, Gallimard, 1996, p. 8. Tendo por base os trinta números de Potlatch (1954-1957) [3], boletim do grupo francês 1/20 da Internacional Letrista [4], revisitaram-se alguns dos locais eleitos em Paris como os mais recomendados para a prática da deriva, observando-se as mutações urbanísticas e sociais ocorridas e de que modo essas mudanças nos falam de um modelo hegemónico de cidade, que se impõe a todos como reflexo de um sistema capitalista cujo desenvolvimento é a desagregação. O que vemos em Paris repete-se por toda a parte como resultado de um sistema que assenta numa infindável especulação imobiliária e na segregação espacial e social, mas que, ao mesmo tempo, encena sobre estes mesmos processos discursos sedutores. De facto, o modo de olhar para o que estava a acontecer na cidade de Paris por parte dos membros da Internacional Letrista e, mais tarde, pelos que integraram a Internacional Situacionista (1957-1972), sua continuadora, revela-senos hoje de uma actualidade surpreendente. 3. O potlatch («presente»), palavra de origem chinook, língua do povo ameríndio cujas terras ancestrais se situavam na nascente do rio Colúmbia, no Canadá, e hoje sedeado no estado de Washington, generalizou-se entre outros povos autóctones da costa noroeste do Pacífico, na América do Norte, com o significado de festa cerimonial (festim, banquete) em que se procede a uma exaustiva distribuição de prendas. O governo do Canadá chegou a ilegalizá-lo, entre 1884 e 1951, por considerá-lo contrário aos «valores civilizados» da acumulação de bens, mas o potlatch nunca perdeu a sua vitalidade. Como lembra Debord no seu prefácio à reedição de Potlatch na editora Gérard Lebovici (1985), o boletim era enviado gratuitamente a quem desejasse recebêlo e nunca foi vendido. 4. Em 2006 foi publicada pela Fenda Edições uma colectânea do Potlatch em português, no entanto a autora não teve atempadamente conhecimento desta edição, sendo as traduções contidas no presente texto da sua responsabilidade. 1. «Potlatch tem o público mais inteligente do mundo?» [5] Um dos pormenores que por vezes escapam na análise da actividade das Internacionais Letrista e Situacionista é que durante dois anos estes movimentos coexistiram. Quando o último número de Potlatch foi editado (15 de Julho de 1959) a revista Internationale situationniste já existia desde Junho do ano anterior. A ligação entre as duas publicações foi muito forte, desde logo na partilha de temas e ideias, tendo sido frequente que os autores colaborassem em ambos estes títulos. O boletim Potlatch, bem mais singelo, era dactilografado e copiografado em simples folhas de papel de 21x31 cm, de início distribuídas todas as terças-feiras e, depois, mensalmente. A Internationale situationniste, com periodicidade geralmente anual, era claramente uma revista, ostentando aliás, uma notória sofisticação visual, tendo ficado célebres as suas capas de variados tons metalizados. 5. Título final do nº 8 de Potlatch, 10 de Agosto de 1954, op. cit., p. 61 O pequeno tamanho do boletim Potlatch (duas páginas, em média), facilitava o seu envio para diferentes locais do mundo, tendo sido identificadas algumas das pessoas 2/20 4/20 6/20
Revista PUNKTO, 2014
Realizar a Poesia. Guy Debord e a Revolução de Abril \ Maria Ramalho revistapunkto.com/2014/11/re... more Realizar a Poesia. Guy Debord e a Revolução de Abril \ Maria Ramalho revistapunkto.com/2014/11/realizar-poesia-guy-debord-e-revolucao_30.html ___ Realizar a Poesia Guy Debord e a Revolução de Abril Maria de Magalhães Ramalho [1] O termo situacionista, no sentido da Internacional Situacionista, é exactamente o contrário daquilo a que se designa actualmente em português por "situacionista", quer dizer, um partidário da situação existente, um salazarista, neste caso. Revista "Internationale Situationniste", nº 9, 1964. Sou situacionista por aceitação. Não discuto problemas políticos, constituições ou programas. Confio instintiva mas não irracionalmente, no General Carmona e no Professor Salazar. Fernando Pessoa, 1928, In "Pessoa Inédito" No ano, e no dia, em que passam vinte anos da morte de Guy Debord e quarenta anos do 25 de Abril reúnem-se, neste texto, algumas memórias da ligação deste fascinante personagem e do seu pequeno grupo de "empreendedores de demolições" [2]-os Situacionistas [3]-ao nosso país. Esta ligação, ao que se sabe, limita-se apenas ao período que antecede o 25 de Abril desde o ano de 1971, estendendo-se depois até 1975, durante a intensa, mas demasiado curta, experiência de liberdade. Para além dos apontamentos incluídos no prefácio de Júlio Henriques à obra 1/25 2/25 5/25
Uma Casa Pré-Pombalina na Baixa Lisboeta-Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, 2015
Per un edifício, il collocarsi com i suoi segni lungo l'asse del tempo, nella posizione che convi... more Per un edifício, il collocarsi com i suoi segni lungo l'asse del tempo, nella posizione che conviene alla sua età, non è solo una questione di pertinenza storica o di sincerità anagrafica. È anche la condizione per consentire alle costruzioni del passato di continuare a svolgere il ruolo particolare che solo a ess può essere affidato." Francesco Doglioni, 2008
This text sets out to outline the first steps in the affirmation of Archaeology of Architecture w... more This text sets out to outline the first steps in the affirmation of Archaeology of Architecture within the scope of the Instituto Português do Património Arquitectónico (Portuguese Institute for the Architectural Heritage) - IPPAR, nan institution whose goal is to preserve, safeguard and enhance our national
architectural heritage. In fact, one can easily realise that, unfortunately, both in IPPAR and in Portugal this discipline has not yet been the object of a necessary divulgation. One could say that this is a result of a general unfamiliarity with this
discipline, but also of a peculiar situation, namely the lack of interest, even contempt, that Portuguese architects show regarding those matters related to the rehabilitation of architecture. On the other hand, Portuguese archaeology
lacking professionals devoted to the study of more recent periods and rescue archaeology getting stronger in detriment of investigation archaeology, the lack of motivation is notorious, and mainly the lack of time and financial means
available to pursue any studies of this nature.
Although IPPAR reflects those difficulties felt in national terms, we cannot forget some significant initiatives, and also that it was thanks to the diligence of the IPPAR Regional Boards that some of the best works in the field of Archaeology of Architecture were made possible, all within wide-ranging
rehabilitation projects of buildings under the tutelage of the same Institute. Being clear the notion that Archaeology of Architecture is the most accurate instrument of analysis when it comes to recording the biography of a building, and the conscience that —as it already exists today within IPPAR— any
intervention at subsoil level should always imply a previous archaeological record, it now becomes necessary to develop a new routine including a previous and accurate record whenever an intervention on a building is planned; otherwise we will keep on witnessing the disappearance of unique
and unrepeatable information, and the forming of rehabilitation projects devoid of any serious grounding.
De esta manera, la que ya llamamos Arqueología de la Arquitectura integra las dos disciplinas en ... more De esta manera, la que ya llamamos Arqueología de la Arquitectura integra las dos disciplinas en la única zona donde arquitectos y arqueólogos podemos relacionarnos, en el análisis del pasado histórico del edificio. La Arqueología ha conseguido reconocer el edificio como verdadero objeto de su estudio, al considerarlo como un "yacimiento construido", y la Arquitectura necesita este método de análisis si quiere comprender en su plenitud el proceso constructivo del edificio. L. CABALLERO ZOREDA C. ESCRIBANO VELASCO Introdução De facto, os edifícios históricos são sempre construções estratificadas e é, como tal, que, do nosso ponto de vista, deverão ser compreendidos. Desta forma, para que a intervenção em construções históricas seja uma verdadeira oportunidade para conhecer o edifício e preservar os seus valores, é imprescindível que os agentes que nela intervenham dominem uma metodologia 19 CIÊNCIAS E TÉCNICAS APLICADAS AO PATRIMÓNIO C A D E R N O Arqueologia da Arquitectura O método arqueológico aplicado ao estudo e intervenção em património arquitectónico Maria de Magalhães Arqueóloga Departamento de Estud do IPPAR 1. Edifícios do centro hist de Volterra, Itália M. Ramalho segura que permita uma análise mais profunda e objectiva. Trata-se, sobretudo, de procurar dar resposta a uma necessidade sentida em vários países, em épocas distintas, mas mais generalizada nas últimas décadas, de que o aumento significativo de intervenções em edifícios com valor histórico não era, na maioria das vezes, acompanhado por um acréscimo de técnicos com preparação adequada, faltando, igualmente, a necessária reflexão crítica ao trabalho desenvolvido. Génese do método É sobretudo em Itália, desde os finais dos anos 70, que se assiste ao desenvolvimento dos contributos mais consistentes nesta área de conhecimento que tem a arquitectura como objecto central de estudo. O desenvolvimento da Arqueologia da Arquitectura está, no entanto, intrinsecamente ligado à difusão da metodologia arqueológica criada por E. C. Harris 2 , na sequência da sua experiência nos grandes estaleiros de arqueologia de Londres. É então que, de uma forma sistematizada, se integram os elementos arquitectónicos (unidades estratigráficas positivas), no contexto geral da análise estratigráfica dos sítios escavados, ou seja, procura-se entender o edifício como um qualquer documento material que é necessário registar e ana-Europa, nomeadamente nos Países Baixos, como se poderá comprovar mais à frente em artigo desta revista. 2 Edward C. Harris -Principi di stratigrafia archeologica. Roma: La Nuova Italia Scientifica. 1990. 3 Importa referir que a mais importante publicação sobre esta disciplina, a Revista Archeologia dell'Architecttura, é um suplemento da Revista Archeologia Medievale da Editora All'Insegna del Giglio de Florença. De facto, o desenvolvimento da arqueologia pós-clássica, levou a que o investigador tivesse de se confrontar com problemas muito concretos directamente relacionados com o volume das estruturas arquitectónicas conservadas. 4 Alberto Lopez Mulloz conta com várias experiências em projectos do arquitecto António Gonzalez Moreno-Navarro também da mesma instituição. 5 Participaram na equipa coordenada por este investigador, a autora do presente artigo bem como o Dr. Luís Fontes e o Dr. Mário Cruz, da Universidade do Minho. Aguarda-se para breve a publicação, pelo IPPAR, dos resultados obtidos nesta campanha que decorreu em Janeiro de 2001, bem como das escavações arqueológicas e do levantamento histórico já efectuados e da responsabilidade do Dr. Luís Fontes e Dr. Pedro Penteado, respectivamente.
Arqueologia da Arquitectura como disciplina da área do património surge como um desafio inovador ... more Arqueologia da Arquitectura como disciplina da área do património surge como um desafio inovador ao propor
abordar o edifício histórico em toda a sua complexidade, compreender a sua história pessoal única e irrepetível de uma
forma integrada, conjugando os dados históricos e arqueológicos, os estudos de patologias, comportamentos estruturais,
caracterização de materiais construtivos, etc. A metodologia aplicada é a mesma que é utilizada pela Arqueologia mas, neste
caso, adaptada ao património arquitectónico, sobretudo pós-medieval sendo o exemplo do património português ou de
origem portuguesa um verdadeiro caso de estudo por todas as potencialidades que ainda hoje oferece.
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Papers by Maria M B de Magalhães Ramalho
architectural heritage. In fact, one can easily realise that, unfortunately, both in IPPAR and in Portugal this discipline has not yet been the object of a necessary divulgation. One could say that this is a result of a general unfamiliarity with this
discipline, but also of a peculiar situation, namely the lack of interest, even contempt, that Portuguese architects show regarding those matters related to the rehabilitation of architecture. On the other hand, Portuguese archaeology
lacking professionals devoted to the study of more recent periods and rescue archaeology getting stronger in detriment of investigation archaeology, the lack of motivation is notorious, and mainly the lack of time and financial means
available to pursue any studies of this nature.
Although IPPAR reflects those difficulties felt in national terms, we cannot forget some significant initiatives, and also that it was thanks to the diligence of the IPPAR Regional Boards that some of the best works in the field of Archaeology of Architecture were made possible, all within wide-ranging
rehabilitation projects of buildings under the tutelage of the same Institute. Being clear the notion that Archaeology of Architecture is the most accurate instrument of analysis when it comes to recording the biography of a building, and the conscience that —as it already exists today within IPPAR— any
intervention at subsoil level should always imply a previous archaeological record, it now becomes necessary to develop a new routine including a previous and accurate record whenever an intervention on a building is planned; otherwise we will keep on witnessing the disappearance of unique
and unrepeatable information, and the forming of rehabilitation projects devoid of any serious grounding.
abordar o edifício histórico em toda a sua complexidade, compreender a sua história pessoal única e irrepetível de uma
forma integrada, conjugando os dados históricos e arqueológicos, os estudos de patologias, comportamentos estruturais,
caracterização de materiais construtivos, etc. A metodologia aplicada é a mesma que é utilizada pela Arqueologia mas, neste
caso, adaptada ao património arquitectónico, sobretudo pós-medieval sendo o exemplo do património português ou de
origem portuguesa um verdadeiro caso de estudo por todas as potencialidades que ainda hoje oferece.
architectural heritage. In fact, one can easily realise that, unfortunately, both in IPPAR and in Portugal this discipline has not yet been the object of a necessary divulgation. One could say that this is a result of a general unfamiliarity with this
discipline, but also of a peculiar situation, namely the lack of interest, even contempt, that Portuguese architects show regarding those matters related to the rehabilitation of architecture. On the other hand, Portuguese archaeology
lacking professionals devoted to the study of more recent periods and rescue archaeology getting stronger in detriment of investigation archaeology, the lack of motivation is notorious, and mainly the lack of time and financial means
available to pursue any studies of this nature.
Although IPPAR reflects those difficulties felt in national terms, we cannot forget some significant initiatives, and also that it was thanks to the diligence of the IPPAR Regional Boards that some of the best works in the field of Archaeology of Architecture were made possible, all within wide-ranging
rehabilitation projects of buildings under the tutelage of the same Institute. Being clear the notion that Archaeology of Architecture is the most accurate instrument of analysis when it comes to recording the biography of a building, and the conscience that —as it already exists today within IPPAR— any
intervention at subsoil level should always imply a previous archaeological record, it now becomes necessary to develop a new routine including a previous and accurate record whenever an intervention on a building is planned; otherwise we will keep on witnessing the disappearance of unique
and unrepeatable information, and the forming of rehabilitation projects devoid of any serious grounding.
abordar o edifício histórico em toda a sua complexidade, compreender a sua história pessoal única e irrepetível de uma
forma integrada, conjugando os dados históricos e arqueológicos, os estudos de patologias, comportamentos estruturais,
caracterização de materiais construtivos, etc. A metodologia aplicada é a mesma que é utilizada pela Arqueologia mas, neste
caso, adaptada ao património arquitectónico, sobretudo pós-medieval sendo o exemplo do património português ou de
origem portuguesa um verdadeiro caso de estudo por todas as potencialidades que ainda hoje oferece.