Papers by Ana Sofia Laranjinha
Medievalista on line, 2024
do texto contido no ms. 643 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Porto, Estratégias Criativas, ... more do texto contido no ms. 643 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Porto, Estratégias Criativas, 2016 (XXVI+391 p.; ISBN: 978-989-8459-28-2).
Apresentacao tripla (edicao paleografica, fixacao critica e reproducao fac-similada) dos fol. 294... more Apresentacao tripla (edicao paleografica, fixacao critica e reproducao fac-similada) dos fol. 294r-319r (de Afonso X a Afonso XI) do ms. L.e.204 da Bibliotheque de Geneve.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), Dec 1, 2022
Intercambio, 1995, p. 225-240, 1995
... Ana Sofia Laranjinha Universidade do Porto 237 Page 14. ... 2 Cf. Pierre Galláis, "L&#... more ... Ana Sofia Laranjinha Universidade do Porto 237 Page 14. ... 2 Cf. Pierre Galláis, "L'Hexagone Logique et la Logique des /mages", in Helder Godinho (org.), Em Torno da Idade Média, Lisboa, FCSH Universidade Nova, 1989, p. 137-8. 3 Interprétation d'Helder Godinho. ...
El texto infinito: tradición y reescritura en la edad media y el renacimiento, 2014, ISBN 978-84-941708-3-6, págs. 669-682, 2014
3 Todos os seus vinte e quatro cantares de amor são de mestria; com uma excepção, todos eles têm ... more 3 Todos os seus vinte e quatro cantares de amor são de mestria; com uma excepção, todos eles têm rimas agudas e coblas de sete versos; vinte e dois são constituídos por octossílabos e dois por decassílabos-em ambos os casos, metros importados.
Guarecer. Revista Eletrónica de Estudos Medievais, 2017
Revista da Faculdade de Letras: Línguas …, 2004
Revista da Faculdade de Letras: Línguas …, 1996
Cahiers d'études hispaniques médiévales, 2011
Le roman arthurien est un puissant champ de réfl exion sur les rapports de pouvoir, étroits mais ... more Le roman arthurien est un puissant champ de réfl exion sur les rapports de pouvoir, étroits mais tendus, entre le roi et ses chevaliers. Dans Le Conte du Graal, le parcours de Perceval est fondé sur la désobéissance, mais il s'agit là d'un aspect de sa vitalité et de son excellence chevaleresque, qui l'oppose au courtois mais médiocre Gauvain, représentant de la cour arthurienne et de ses limites. Le neveu d'Arthur conserve son rôle et son caractère dans la première phase du cycle arthurien en prose, mais la naissance, dans la Suite du Merlin, du thème de la haine entre les lignages de Lot et Pellinor est à l'origine d'une métamorphose qui s'affi rme dans la troisième phase de rédaction du Tristan en Prose et s'achève dans la Quête du Pseudo-Boron (représentée par la Demanda portugaise), où le contraste entre un Gauvain courtois bien que malchanceux et un Gauvain félon découle d'une écriture en deux phases. Le discrédit dans lequel tombe la désobéissance s'explique par la hantise du désordre et de la fi n des temps qui marque la deuxième phase de rédaction de la Demanda. RESUMEN La novela artúrica es un poderoso campo de refl exión sobre las relaciones de poder, estrechas pero tensas, entre el rey y sus caballeros. En Le Conte du Graal, el recorrido de Perceval está basado en la desobediencia, pero se trata de un aspecto de su vitalidad y de su excelencia caballeresca, que lo opone al cortés pero mediocre Gauvain, representante de la corte artúrica y sus límites. El sobrino de Arturo conserva su papel y carácter en la primera fase del ciclo artúrico en prosa, pero la aparición, en la Suite du Merlin, del tema del odio entre los linajes de Lot y Pellinor es el punto de partida de una metamorfosis que se afi rma en la tercera fase de redacción del Tristan en Prose y termina en la Quête du Pseudo-Boron (representada por la Demanda portuguesa) donde el contraste entre un Gauvain cortés aunque desafortunado y un Gauvain felón es el resultado de una escritura en dos tiempos. La falta de crédito en la que cae la desobediencia
O romance arturiano em prosa, nascido em França nos alvores do séc. XIII, conheceu um rápido dese... more O romance arturiano em prosa, nascido em França nos alvores do séc. XIII, conheceu um rápido desenvolvimento durante as primeiras três décadas de duzentos. Fruto de um intenso labor que se traduziu na produção de múltiplos textos, de que se registram, ainda hoje, muitas versões e uma miríade de testemunhos, este gênero cedo se organizou em ciclos de romances que visavam a integração, num contínuo narrativo, de temas originariamente independentes como a história do Graal ou as biografi as de Lancelot e Tristão. A Demanda do Santo Graal pertence já a uma fase relativamente tardia da construção cíclica-o ciclo do Pseudo-Robert de Boron 1 , que amplia e reescreve em parte o ciclo do Lancelot-Graal-, retomando, com poucas alterações, a intriga de uma Queste primitiva e adicionando-lhe abundante matéria narrativa, proveniente ora da Suite du Merlin, ora doTristan en prose. Convivem assim, no seio deste romance, pelo menos dois níveis ou fases de redação cuja harmonização nem sempre é total. Em alguns pontos do texto podemos observar a sutura das duas fases, que o redator do segundo nível nem sempre logrou ou, melhor dizendo, nem sempre quis disfarçar. Como mostrou José Carlos Miranda 2 , a coexistência das duas fases de redação revela-se particularmente difícil nas cenas em que intervém a personagem de Galvão, o sobrinho do rei Artur. Na primeira fase, Galvão é um cavaleiro perseguido pela má sorte, que mata involuntariamente, em consequência da violência inerente à vida cavaleiresca, vários companheiros da Távola Redonda. Não está entre os cavaleiros escolhidos da Demanda, mas a sua insensibilidade ao mistério do Graal e a sua recusa da confi ssão e da penitência são a regra entre os cavaleiros de Artur, de quem ele é o legítimo representante. Na segunda fase, Galvão é um traidor sem escrúpulos, sedento de 1 Esta designação parece-me preferível a Post-Vulgata, proposta por Fanni Bogdanow (cf. The Romance of the Grail. A Study of the Structure and Genesis of a Thirteenth-Century Arthurian Prose Romance, Manchester/New York, Manchester University Press / Barnes & Noble Inc., 1966), não apenas porque a atribuição a Robert de Boron é comum a vários textos deste ciclo, nomeadamente à Suite du Merlin e à Demanda do Santo Graal, mas também porque não implica a dependência da Demanda (ou Queste do Pseudo-Boron) relativamente à Queste del Saint Graal da Vulgata. Note-se ainda que, de acordo com as investigações de
O IELT e financiado por Fundos Nacionais atraves da FCT - Fundacao para a Ciencia e Tecnologia no... more O IELT e financiado por Fundos Nacionais atraves da FCT - Fundacao para a Ciencia e Tecnologia no âmbito do projecto UID/ELT/00657/2013.
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Papers by Ana Sofia Laranjinha
Estas circunstâncias tiveram consequências na difusão editorial do texto. Apesar de a obra ter sido objecto de duas edições críticas, a sua secção final, contemplando os reinados castelhanos de Afonso X a Afonso XI, permanece inédita. De facto, Lindley Cintra publicou, entre 1954 e 1990, o texto português da reformulação c. 1400, que termina em Fernando III; quanto a Diego Catalán, deu à estampa, em 1970, a secção inicial da crónica original, radicalmente alterada pela reformulação e que subsiste apenas em tradução castelhana. Desta forma, a secção da Crónica de 1344 posterior à morte de Fernando III, cujo texto integral se conserva também apenas em castelhano, continua confinada aos manuscritos.
O presente trabalho vai dar a conhecer esse relato de um passado recente, que documenta uma visão privilegiada das relações entre os reinos peninsulares nesse conturbado período da história ibérica e constitui uma peça chave no complexo entrecruzamento de textos historiográficos medievais em galego-português e em castelhano.
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La Chronique de 1344, de Pierre de Barcelos, fils naturel du roi Denis du Portugal, est l’une des œuvres les plus emblématiques de la culture ibérique du XIVe siècle, qui a connu une importante fortune littéraire au Portugal et en Castille au cours des siècles suivants. Refondue aux alentours de 1400, abrégée et continuée vers 1460, traduite en castillan à plusieurs reprises, cette chronique a cependant connu une transmission textuelle accidentée qui a produit une tradition manuscrite bilingue et incomplète où l’on ne compte aucun témoignage portugais du texte originel.
Ces circonstances ont conditionné la diffusion éditoriale du texte. Bien que l’œuvre ait fait l’objet de deux éditions critiques, sa section finale, couvrant les règnes castillans d’Alphonse X à Alphonse XI, est encore inédite à ce jour. Lindley Cintra a publié, entre 1954 et 1990, le texte portugais de la refonte c. 1400, se terminant par le règne de Fernando III. Quant à Diego Catalán, il a fait paraître, en 1970, la section initiale de la chronique originelle, que la refonte c. 1400 avait radicalement transformée et dont il ne subsiste que la traduction castillane. Ainsi, la partie de la Chronique de 1344 qui suit la mort de Fernando III, dont le texte intégral n’est conservé qu’en castillan, ne nous est accessible que dans ses versions manuscrites.
Cette publication permettra de diffuser ce récit d’un passé qui, pour son auteur, était encore tout récent. Témoignage privilégié des relations entre les royaumes péninsulaires à cette période tumultueuse de l'histoire ibérique, il s’avère aussi être une pièce clé du complexe entrelacs de textes historiographiques médiévaux en galicien-portugais et en castillan.
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La Crónica de 1344, de Pedro de Barcelos, hijo natural del rey D. Dinis de Portugal, es una de las más emblemáticas obras de la cultura ibérica del siglo XIV, con una extensa fortuna literaria en Portugal y en Castilla a lo largo de los siglos siguientes. Tuvo, sin embargo, una transmisión textual accidentada – fue reformulada hacia 1400, posteriormente abreviada y continuada poco antes de 1640, además de sucesivas traducciones al castellano – de la cual resultó una tradición manuscrita bilingüe e incompleta para la que no se conserva ningún testimonio portugués de la crónica original.
Estas circunstancias condicionaron la difusión editorial del texto. Pese a que la obra fue objeto de dos ediciones críticas, su sección final, que contempla los reinados castellanos de Alfonso X a Alfonso XI, permanece aún inédita. Lindley Cintra publicó entre 1954 y 1900 el texto portugués de la reformulación de ca. 1400, que termina en Fernando III. Por su parte, Diego Catalán hizo lo propio en 1970 con la sección inicial de la crónica original, radicalmente alterada por dicha reformulación y que solo se conserva en traducción castellana. De esta forma, la sección de la Crónica de 1344 posterior a la muerte de Fernando III, cuyo texto integral se conserva también únicamente en castellano, continúa relegada a los manuscritos.
El presente trabajo da a conocer ese relato de un pasado reciente que documenta una visión privilegiada de las relaciones entre los reinos peninsulares en aquel conturbado periodo de la historia ibérica y que constituye una pieza clave en la compleja interconexión de textos historiográficos medievales en gallego-portugués y en castellano.