Doutora em Comunicação e Informação (UFRGS/Brasil) e em Ciências da Comunicação (UBI/Portugal)
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Papers by Alciane Baccin
Este artigo se propõe a refletir sobre o uso da realidade virtual em reportagens jornalísticas para dispositivos móveis com os seguintes objetivos específicos: caracterizar esse novo formato de linguagem do jornalismo móvel para RV, discutir sobre a imersão como recurso narrativo e identificar as affordances geradas na experiência de navegar em reportagens com o uso do acessório Cardboard4. A metodologia de pesquisa tem como base o estudo de caso como ilustração, do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online da Universidade Federal da Bahia. O método incentiva a pesquisa qualitativa, incorporando estudos de casos específicos como campos de prova para os objetivos propostos.
O objeto empírico é formado por três reportagens que utilizam realidade virtual: a “The Displaced”, de novembro de 2015, do The New York Times; a reportagem “6x9: a virtual experience of solitary confinement”, de abril de 2016, do The Guardian; e “Fukushima, vidas contaminadas”, de maio desse mesmo ano, do El País. O corpus escolhido para análise constitui experimentações de jornais de referência que utilizam novas linguagens narrativas em dispositivos móveis. Essas reportagens nos impõem um olhar detalhado sobre a realidade virtual em narrativas jornalísticas para dispositivos móveis. O objeto limiar de imersão (Murray, 2003) para o usuário é o Cardboard - óculos produzido pela Google, que permite a experiência de imersão do usuário por meio de aplicação baixada no smartphone. Ao acoplar o smartphone no Cardboard, o usuário o transforma em um visor de realidade virtual. Neste artigo, o Cardboard é usado para análise das narrativas jornalísticas e também para observação do conceito de affordance (Gibson, 1986; Norman, 2013; Palacios et al, 2015).
algorítmicos e como isso tem reconfigurado essas narrativas na web. O objetivo deste trabalho é
refletir como os sistemas de mensuração estruturam narrativas jornalísticas. Tendo em vista que
narrar é produzir uma nova experiência, pois uma narração acarreta sempre, uma “inovação
semântica” (LEAL, 2014), por sua própria capacidade de ordenar o caos, não se trata apenas de
perceber a notícia como formas narrativas do jornalismo, mas, pelo contrário, de ver o
jornalismo como um modo peculiar, entre outros socialmente existentes, de conformar
narrações. Em vez de perguntar se una notícia é narrativa, devemos verificar que a narratividade
jornalística alcança não só os modos como seu texto é escrito, mas também as formas como se
articula com outros dispositivos ao longo da página impressa, no portal da web, em blocos
televisivos e noticiários de rádio. No caso deste artigo, levaremos em conta a articulação dos
sistemas de mensuração na configuração das narrativas jornalísticas.
ção dos vários formatos midiáticos que compõem a
reportagem multimídia no ciberjornalismo. O objeto
de estudo é A Batalha de Belo Monte, especial
multimídia produzido em 2013 pelo jornal Folha
de São Paulo sobre a construção da usina hidrelé-
trica de Belo Monte. Compõe-se de cinco capítulos
temáticos, que se desenrolam verticalmente e unem
textos, infográfi cos, vídeos e imagens. Através da
perspectiva cartográfi ca, o produto foi desconstru-
ído e analisado, por meio da elaboração de mapa
sobre a integração multimídia. Para refl etir sobre o
especial, são abordados os conceitos relacionados
à reportagem no ciberjornalismo, as características
do meio e o processo de convergência das mídias.
O estudo proporcionou a compreensão de que, por
meio da integração efetiva entre os formatos midi-
áticos, é possível criar um produto exclusivo do ciberjornalismo.
Palavras-chave: especial multimídia, integração
multimídia, intermídia, ciberjornalismo.
Palavras-chave: jornalismo digital; ciberjornalismo; Zero Hora; história; internet
Este artigo se propõe a refletir sobre o uso da realidade virtual em reportagens jornalísticas para dispositivos móveis com os seguintes objetivos específicos: caracterizar esse novo formato de linguagem do jornalismo móvel para RV, discutir sobre a imersão como recurso narrativo e identificar as affordances geradas na experiência de navegar em reportagens com o uso do acessório Cardboard4. A metodologia de pesquisa tem como base o estudo de caso como ilustração, do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online da Universidade Federal da Bahia. O método incentiva a pesquisa qualitativa, incorporando estudos de casos específicos como campos de prova para os objetivos propostos.
O objeto empírico é formado por três reportagens que utilizam realidade virtual: a “The Displaced”, de novembro de 2015, do The New York Times; a reportagem “6x9: a virtual experience of solitary confinement”, de abril de 2016, do The Guardian; e “Fukushima, vidas contaminadas”, de maio desse mesmo ano, do El País. O corpus escolhido para análise constitui experimentações de jornais de referência que utilizam novas linguagens narrativas em dispositivos móveis. Essas reportagens nos impõem um olhar detalhado sobre a realidade virtual em narrativas jornalísticas para dispositivos móveis. O objeto limiar de imersão (Murray, 2003) para o usuário é o Cardboard - óculos produzido pela Google, que permite a experiência de imersão do usuário por meio de aplicação baixada no smartphone. Ao acoplar o smartphone no Cardboard, o usuário o transforma em um visor de realidade virtual. Neste artigo, o Cardboard é usado para análise das narrativas jornalísticas e também para observação do conceito de affordance (Gibson, 1986; Norman, 2013; Palacios et al, 2015).
algorítmicos e como isso tem reconfigurado essas narrativas na web. O objetivo deste trabalho é
refletir como os sistemas de mensuração estruturam narrativas jornalísticas. Tendo em vista que
narrar é produzir uma nova experiência, pois uma narração acarreta sempre, uma “inovação
semântica” (LEAL, 2014), por sua própria capacidade de ordenar o caos, não se trata apenas de
perceber a notícia como formas narrativas do jornalismo, mas, pelo contrário, de ver o
jornalismo como um modo peculiar, entre outros socialmente existentes, de conformar
narrações. Em vez de perguntar se una notícia é narrativa, devemos verificar que a narratividade
jornalística alcança não só os modos como seu texto é escrito, mas também as formas como se
articula com outros dispositivos ao longo da página impressa, no portal da web, em blocos
televisivos e noticiários de rádio. No caso deste artigo, levaremos em conta a articulação dos
sistemas de mensuração na configuração das narrativas jornalísticas.
ção dos vários formatos midiáticos que compõem a
reportagem multimídia no ciberjornalismo. O objeto
de estudo é A Batalha de Belo Monte, especial
multimídia produzido em 2013 pelo jornal Folha
de São Paulo sobre a construção da usina hidrelé-
trica de Belo Monte. Compõe-se de cinco capítulos
temáticos, que se desenrolam verticalmente e unem
textos, infográfi cos, vídeos e imagens. Através da
perspectiva cartográfi ca, o produto foi desconstru-
ído e analisado, por meio da elaboração de mapa
sobre a integração multimídia. Para refl etir sobre o
especial, são abordados os conceitos relacionados
à reportagem no ciberjornalismo, as características
do meio e o processo de convergência das mídias.
O estudo proporcionou a compreensão de que, por
meio da integração efetiva entre os formatos midi-
áticos, é possível criar um produto exclusivo do ciberjornalismo.
Palavras-chave: especial multimídia, integração
multimídia, intermídia, ciberjornalismo.
Palavras-chave: jornalismo digital; ciberjornalismo; Zero Hora; história; internet
Palavras-chave: redes sociais; narrativas jornalísticas; interação; política; Jornal Expresso.
Disponível em: https://insular.com.br/produto/25-anos-de-jornalismo-digital-no-brasil-a-contribuicao-da-pesquisadora-luciana-mielniczuk-para-os-estudos-no-pais/