Leandro Pasini
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Papers by Leandro Pasini
desdobramentos da estética modernista na segunda
metade do século XX no contexto da Guerra Fria e da
descolonização em larga escala de países da África e da
Ásia. Mais especificamente, aborda dois grupos literários
em que a ideia de modernismo foi decisiva: a Escola
Modernista (Xiandaipai) em Taiwan e o grupo da revista
Poesia (Shi‘r) no Líbano, ambos atuando nas décadas de
1950 e 1960. De modo breve, aponta igualmente a continuidade
do modernismo no fim dos anos 1970 e começo
da década seguinte em espaços culturais antes dominados
completamente pela estética do Bloco Oriental,
como o Uzbequistão e a República Popular da China.
Assim, é no interior dos intensos embates políticos, ideológicos
e culturais entre 1950 e 1990 que a presença do
modernismo é localizada.
momentos históricos (o realismo e o modernismo) e dois programas
estéticos (a narrativa realista e a montagem) são estudados por
Roberto Schwarz à luz da relação entre a análise concreta de obras
literárias e os ideais artísticos e teóricos subjacentes a essas perspectivas.
Para isso, procede-se à revisão de alguns pontos-chave da
obra de Schwarz, presentes sobretudo no livro Um mestre na periferia
do capitalismo: Machado de Assis (1990) e no ensaio “A carroça, o bonde
e o poeta modernista” (1987). Argumenta-se que a centralidade conferida
a Machado de Assis por Schwarz em sua interpretação da
literatura brasileira e do próprio Brasil fundamenta a sua avaliação
frequentemente negativa do movimento modernista.
desdobramentos da estética modernista na segunda
metade do século XX no contexto da Guerra Fria e da
descolonização em larga escala de países da África e da
Ásia. Mais especificamente, aborda dois grupos literários
em que a ideia de modernismo foi decisiva: a Escola
Modernista (Xiandaipai) em Taiwan e o grupo da revista
Poesia (Shi‘r) no Líbano, ambos atuando nas décadas de
1950 e 1960. De modo breve, aponta igualmente a continuidade
do modernismo no fim dos anos 1970 e começo
da década seguinte em espaços culturais antes dominados
completamente pela estética do Bloco Oriental,
como o Uzbequistão e a República Popular da China.
Assim, é no interior dos intensos embates políticos, ideológicos
e culturais entre 1950 e 1990 que a presença do
modernismo é localizada.
momentos históricos (o realismo e o modernismo) e dois programas
estéticos (a narrativa realista e a montagem) são estudados por
Roberto Schwarz à luz da relação entre a análise concreta de obras
literárias e os ideais artísticos e teóricos subjacentes a essas perspectivas.
Para isso, procede-se à revisão de alguns pontos-chave da
obra de Schwarz, presentes sobretudo no livro Um mestre na periferia
do capitalismo: Machado de Assis (1990) e no ensaio “A carroça, o bonde
e o poeta modernista” (1987). Argumenta-se que a centralidade conferida
a Machado de Assis por Schwarz em sua interpretação da
literatura brasileira e do próprio Brasil fundamenta a sua avaliação
frequentemente negativa do movimento modernista.
Eugenia Boaventura, e Couto de Barros: o filósofo da malta (textos modernistas), organizado pela mesma autora, recolocam em cena uma figura importante, embora pouco lembrada, do grupo que organizou a Semana de Arte Moderna e atuou de forma decisiva na reconfiguração das letras, da cultura e da vida institucional de São Paulo. Com acesso
ao arquivo de Couto de Barros, preservado pela família, Boaventura reconstrói não só uma narrativa biográfica e histórico-literária, mas também a história material desse grupo. Esta resenha analisa a recuperação desse novo personagem, a metodologia utilizada e a
arquitetura teórica implícita nessa pesquisa