Papers by Maria do carmo Albuquerque
Lua Nova, 2018
Quem elabora as políticas públicas? Segundo a literatura sobre o tema, são os gestores públicos, ... more Quem elabora as políticas públicas? Segundo a literatura sobre o tema, são os gestores públicos, as comunidades epistêmicas e de especialistas. Na fronteira entre esse
campo e o de movimentos sociais, postulamos neste artigo
que os movimentos não são apenas desafiadores do status
quo, mas também podem ser propositores de alternativas
para as políticas públicas. São discutidas e articuladas três
categorias analíticas: inovação social, alternativa e instrumento de política pública, que ajudam a iluminar a atuação de movimentos que buscam transformar seus objetivos
políticos em políticas públicas. Em seguida, aplicamos esse
esquema analítico a três movimentos sociais – o de criança
e adolescente, o de direitos humanos e o movimento sanitarista. Procuramos mostrar como a articulação desses três
conceitos contribui para a reconstrução do processo que
remete às origens movimentistas de políticas públicas.
Revista Psicologia Política, 2019
O exame de experiência de implementação de uma tecnologia participativa (CRCMOP) nas comunidades ... more O exame de experiência de implementação de uma tecnologia participativa (CRCMOP) nas comunidades atingidas pelo desastre do Rio Doce, no Espírito Santo, ao longo de dois anos, permite atentar para as dificuldades da participação da população atingida na governança da gestão do desastre, especificamente na definição das ações de reparação, compensação e indenização a serem realizadas pela Fundação Renova. Argumentamos que a formulação de demandas e sua projeção às instituições competentes para acolhe-las e lhes dar resposta depende de pressupostos relativos a duas dimensões: cognitivo simbólica e sócio- institucional. Ambas, em boa medida, ausentes no caso das comunidades atingidas, particularmente daquelas situadas na foz do rio. Por isso, argumentamos, a gestão do desastre socioambiental ocasionado pelo rompimento da barragem de Fundão acusa uma forma peculiar de desencontro de interesses entre comunidades atingidas e instituições incumbidas dessa gestão. As dificuldades diagnosticadas podem ser comuns a outros contextos de grandes desastres.
Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares, 2015
Serviço Social em Revista, 2012
New actors and action repertoires rights movement in adolescents: rethinking the institutionaliza... more New actors and action repertoires rights movement in adolescents: rethinking the institutionalization Maria do Carmo Albuquerque
La Disputa Por La Construccion Democratica En America Latina 2006 Isbn 978 968 16 8196 8 Pags 192 242, 2006
Información del artículo Presupuestos participativos: proyectos políticos, cogestión del poder y ... more Información del artículo Presupuestos participativos: proyectos políticos, cogestión del poder y alcance democrático.
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campo e o de movimentos sociais, postulamos neste artigo
que os movimentos não são apenas desafiadores do status
quo, mas também podem ser propositores de alternativas
para as políticas públicas. São discutidas e articuladas três
categorias analíticas: inovação social, alternativa e instrumento de política pública, que ajudam a iluminar a atuação de movimentos que buscam transformar seus objetivos
políticos em políticas públicas. Em seguida, aplicamos esse
esquema analítico a três movimentos sociais – o de criança
e adolescente, o de direitos humanos e o movimento sanitarista. Procuramos mostrar como a articulação desses três
conceitos contribui para a reconstrução do processo que
remete às origens movimentistas de políticas públicas.
campo e o de movimentos sociais, postulamos neste artigo
que os movimentos não são apenas desafiadores do status
quo, mas também podem ser propositores de alternativas
para as políticas públicas. São discutidas e articuladas três
categorias analíticas: inovação social, alternativa e instrumento de política pública, que ajudam a iluminar a atuação de movimentos que buscam transformar seus objetivos
políticos em políticas públicas. Em seguida, aplicamos esse
esquema analítico a três movimentos sociais – o de criança
e adolescente, o de direitos humanos e o movimento sanitarista. Procuramos mostrar como a articulação desses três
conceitos contribui para a reconstrução do processo que
remete às origens movimentistas de políticas públicas.