Curriculum

Emergindo como dominante nos tempos pós-modernos, os reconceptualistas advogam para os professores liberdade total na gestão curricular, afastando-se completamente da rationale de Tyler, que acham depender excessivamente da posição positivista; contudo, falta aos teóricos reconceptualistas uma reflexão cuidada sobre a prática nas escolas. Faz-se a análise desse debate e centra-se a atenção no currículo em Portugal, procurando-se entendê-lo na sua evolução recente. Embora falte entre nós o debate animado que existe nos Estados Unidos, também em Portugal se caminha para uma maior reconceptualização na condução do currículo.

Celebrating the 30 years of the Department of Languages, Literatures and Cultures of the School of Education and Communication of the University of Algarve, I remember the first years of life of the institution, at the time School of Education of the Polytechnic Institute of Faro, of which I was a member of the Steering Committee. Built in the still-troubled times of the post-25 th of April, there were difficulties in the execution of the agenda that was delivered to us: building the buildings, selecting teachers, defining the profile of the teachers to educate, establishing the courses curricula. In an attempt to preserve the memory of those who helped building the school, the names of those who were linked to the process, during the first six years of life, are remembered.

Universidade do Minho o tema para que fui solicitado a reflectir-a qualidade das escolas-é naturalmente um dos temas recorrentes para quem pensa educa<;ao. Associei ao tema pedido a avalia<;ao, porque penso que qualidade e avalia<;ao tem de estar sempre ligadas. Ter escolas de qualidade significa ter professores, edifícios, equipamentos e materiais de aprendizagem, e ainda um sistema de adminis-tra<;ao, de qualidade. Tudo isto para que os alunos sejam, eles também, de qualidade, pois seria incongruente ter excelentes escolas e elas nao serem capazes de formar alunos igualmente excelentes. Para saber se tudo isso acontece e ajudar a que tudo isso aconte<;a, é necessário avaliar.

Desenvolverei esta minha intervenção de acordo com três aspectos que considero fundamentais para que se compreenda a minha posição sobre o tema em análise. Primeiramente, caracterizarei os últimos anos de vida do sistema educativo português, reflectindo sobre os conceitos de reforma, inovação e mudança, tal como se podem configurar nas situações específicas vividas no país. Seguidamente, procurarei fazer salientar as linhas de força implícitas no projecto de reorganização curricular proposto pelo Ministério da Educação e, finalmente, tentarei deduzir as consequências que desse projecto podem advir, tendo em conta as variáveis em presença-escolas, professores, alunos, pais e encarregados de educação, e as agências educacionais interessadas no processo. É minha convicção que o sistema educativo português está perante um dos mais importantes desafios que, desde sempre, lhe foi posto. E o mais curioso é que não foi anunciado como uma profunda reforma. O processo que arrancou como a "reflexão participada dos currículos", quer do ensino básico quer do secundário, sujeito embora a um escrutínio cerrado, objecto de contestação e de aplauso, foi iniciado em 1996 pelo Ministério da Educação e acaba por, cinco anos mais tarde, ser concretizado em diplomas legais que, do próximo mês de Setembro em diante, vão reorientar a educação não superior em Portugal. Os mais altos responsáveis do Ministério sempre disseram que não se tratava de uma reforma-e de facto não é. Decisão de aplaudir: a ideia de concretizar reformas globais, ideia que atravessou a segunda metade do século XX, mostrou claramente as suas insuficiências. Genericamente, todas as reformas propostas falharam os seus propósitos. Há duas boas razões para não falar em reformas. A primeira, é que actualmente, a educação deve estar sempre aberta a alterações pontuais, mais ou menos profundas, conforme as transformações por que este mundo vai passando. Dizendo por outras palavras, os sistemas educativos devem estar sempre prontos a mudanças. Não é por acaso que, de uma dada altura em diante no século XX, o conceito de inovação apareceu intimamente ligado à educação, bem como a promoção de novas ideias e práticas nas escolas. A inovação aparece como uma capa sedutora para as mudanças necessárias nos sistemas educativos. Em 1968, a OCDE cria o CERI (Center for Educational Research and Innovation), e entre nós, como é sabido, estabeleceu-se mais tarde como  O texto foi ajustado para que a forma relativamente coloquial em que fora escrito, pensando na intervenção oral, desse lugar a uma prosa mais ajustada para o leitor. Ainda pela mesma razão, não existem citações ou referências que, normalmente, teriam lugar num artigo formalmente escrito para ser publicado.

Universidade do Minho o tema para que fui solicitado a reflectir-a qualidade das escolas-é naturalmente um dos temas recorrentes para quem pensa educa<;ao. Associei ao tema pedido a avalia<;ao, porque penso que qualidade e avalia<;ao tem de estar sempre ligadas. Ter escolas de qualidade significa ter professores, edifícios, equipamentos e materiais de aprendizagem, e ainda um sistema de adminis-tra<;ao, de qualidade. Tudo isto para que os alunos sejam, eles também, de qualidade, pois seria incongruente ter excelentes escolas e elas nao serem capazes de formar alunos igualmente excelentes. Para saber se tudo isso acontece e ajudar a que tudo isso aconte<;a, é necessário avaliar.

Celebrating the 30 years of the Department of Languages, Literatures and Cultures of the School of Education and Communication of the University of Algarve, I remember the first years of life of the institution, at the time School of Education of the Polytechnic Institute of Faro, of which I was a member of the Steering Committee. Built in the still-troubled times of the post-25 th of April, there were difficulties in the execution of the agenda that was delivered to us: building the buildings, selecting teachers, defining the profile of the teachers to educate, establishing the courses curricula. In an attempt to preserve the memory of those who helped building the school, the names of those who were linked to the process, during the first six years of life, are remembered.

In: Proceedings of Selected Research and Development Presentations at the National Convention of the Association for Educational Communications and Technology (AECT) Sponsored by the Research and Theory Division (20th, St. Louis, MO, February 18-22, 1998); see IR 019 040.

Virtual resources centers have been considered a pedagogical tool since the increasing development of electronic means allowed for the storage of huge amounts of information and its easy retrieval. Bearing in mind the need for enhancing the appearance of those centers, a discipline of "Management of Resources Centers" was included in a specialized diploma course run at the University of Minho (Portugal) for in-service primary teachers. As a final work for that course, one of the authors (A. Silva) developed a virtual resources center about Ponte de Lima, which can be easily accessed through the Web site that was created http://www.pontedelima.com. The center has not merely educational purposes; it also has in mind simple local information useful for tourism or to get native people who are living outside, in touch with their country. This paper describes the way the site was conceived and how its main areas developed. Some statements of users on how they benefited from this tool are also provided. (Contains 22 references.) (Author/AEF) Reproductions supplied by EDRS are the best that can be made from the original document.

Celebrating the 30 years of the Department of Languages, Literatures and Cultures of the School of Education and Communication of the University of Algarve, I remember the first years of life of the institution, at the time School of Education of the Polytechnic Institute of Faro, of which I was a member of the Steering Committee. Built in the still-troubled times of the post-25 th of April, there were difficulties in the execution of the agenda that was delivered to us: building the buildings, selecting teachers, defining the profile of the teachers to educate, establishing the courses curricula. In an attempt to preserve the memory of those who helped building the school, the names of those who were linked to the process, during the first six years of life, are remembered.