Evandro Vieira Ouriques
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Núcleo de Comunicação, Teoria e Terapia Psicopolítica / Escola de Comunicação, Faculty Member
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Programa Avançado de Cultura Contemporânea.PACC-Faculdade de Letras, Post-doc Supervisor
Evandro Vieira Ouriques, Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, centrado, em sua maturidade, na atividade de terapeuta clínico, de base analítica, corporal e energética, inclusive on line, dedica-se ao fato de que a não-dualidade que subjaz à dualidade primária é da mesma ordem da condição comunicacional do ser humano, que é toda possibilidade de vida emancipada.
Seu pensamento original emergiu na América Latina em 2004, e prossegue na fusão transcultural dos horizontes Ocidente-Oriente, principalmente reunindo o Advaita Vedānta, o Mahayana, a Escola de Kyoto, Yinyang Chinese tradition e a Antropobiologia Filosófica, na forma da Teoria e Terapia Psicopolítica. Dedica-se também às epistemologias dos povos originários, em especial os latino-americanos.
Neste contexto sustenta pragmaticamente uma Terceira Estrutura do Real, distinta das estruturas metafísica e pós-moderna da verdade: o Real é a condição comunicacional do ser humano e seu fundamento a verdade dos estados mentais imanentes-transcendentes de segurança e proteção que a constituem.
Em 2023-2024 está envolvido com uma estancia de pesquisas pós-doutorais na Université de Paris 8 / Département de Philosophie / Laboratoire d’études et de recherches sur les logiques contemporaines de philosophie-LLCP–EA 4008, sobre o tema La condition communicationnelle de l’être humain en relation avec les philosophies occidentales et orientales : sur les problèmes et perspectives de
l’anthropobiologie communicationnelle et de la théorie et thérapie psychopolitique, com os colegas Dr. Jacques Poulain e Dr. Bruno Cany. Durante 95% deste período fez pesquisa de campo na Índia e no Japão.
É Diretor do Núcleo de Consciência, Teoria e Terapia Psicopolítica / ECO / UFRJ, Acadêmico Correspondente da Academia Galega da Língua Portuguesa / Galiza e titular da Catedra Evandro Vieira Ouriques de Comunicación, Teoría Psicopolítica y Emancipación, da Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile. Dirige a Colección Teoría Psicopolítica, uma co-edição da Universidad de La Frontera, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade do Porto.
Transdisciplinar desde jovem, é cientista político, jornalista, designer, gestor cultural, curador e conservador de obras de arte, professor da ECO / UFRJ (desde 1979), assessor técnico do embrião do Ministério da Cultura (início dos anos 80), assessor técnico da Fundação Nacional de Arte-Funarte (1982-1991) e assessor técnico do Museu Nacional de Belas Artes (1991-2000) e orgonoterapeuta, formado pela Dra. Frinéa de Souza Brandão. Além disto atuou inicialmente por 10 anos na iniciativa privada. Durante sua vida tem sempre com muitas vinculações a movimentos sociais, alternativos e de exercício espiritual.
É também Membro do Board de Supervisores do Programa de Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea-PACC/Faculdade de Letras/UFRJ, Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia/Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Professor Visitante do Doctorado en Comunicación da Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile e Pesquisador Estrangeiro Acreditado, desde 2012, junto à Agencia Nacional de Investigación y Desarrollo-ANID do Ministerio de Ciencia, Tecnología, Conocimiento e Innovación do Chile.
Realizou pós-doutorados em Estudos Culturais com Heloísa Teixeira (ex Buarque de Holanda)/PACC/UFRJ/Brasil e em Economia Política com Carlos Del Valle/UFRO/Chile. Foi durante um ano Professor Visitante da Universidad de La Frontera/Chile (2017-18) e ganhou bolsas de Mobilidade Acadêmica da União Européia-Erasmus Mundus na Universidade do Porto (2014) e da Asociación de Universidades Grupo Montevideo-AUGM na Universidade Nacional de Cuyo (2021e 2023).
Realizou a série Seminários Internacionais de Teoria Psicopolítica e Consciência (Brasil, 2014; Chile, 2016; Portugal, 2017; Argentina, 2018, 2019: https://tinyurl.com/tpxr7eg) em aliança Núcleo de Consciência, Teoria e Terapia Psicopolítica, Centro Internacional de Estudios de Epistemologías de Frontera y Economía Psicopolítica de la Cultura/Un. de La Frontera, Faculdade de Letras/Universidade do Porto, Facultad de Periodismo y Comunicación Social/U. N. de La Plata, Facultad de Psicología/UNLP e a Cátedra de Literatura e Cultura Européias/Un. de Groningen, em associação como com a Cátedra UNESCO de Filosofia da Cultura e das Instituições, CLACSO, CIESPAL.
Anunciou em 2005 na Conferência Internacional do Instituo ETHOS a metodologia Gestão Mental, o Quarto -e último- Bottom Line, esta por sua vez desdobramento da metodologia Tomada de Decisão em Situações Extremas, desdobrada da metodologia Alfabetização Visual, que criou em seu trabalho como jornalista nas redações nas décadas de 70, 80 e início dos anos 90.
https://orcid.org/0000-0003-1000-8447
Foto: Estelita Oliveira de Amorim Ouriques
Seu pensamento original emergiu na América Latina em 2004, e prossegue na fusão transcultural dos horizontes Ocidente-Oriente, principalmente reunindo o Advaita Vedānta, o Mahayana, a Escola de Kyoto, Yinyang Chinese tradition e a Antropobiologia Filosófica, na forma da Teoria e Terapia Psicopolítica. Dedica-se também às epistemologias dos povos originários, em especial os latino-americanos.
Neste contexto sustenta pragmaticamente uma Terceira Estrutura do Real, distinta das estruturas metafísica e pós-moderna da verdade: o Real é a condição comunicacional do ser humano e seu fundamento a verdade dos estados mentais imanentes-transcendentes de segurança e proteção que a constituem.
Em 2023-2024 está envolvido com uma estancia de pesquisas pós-doutorais na Université de Paris 8 / Département de Philosophie / Laboratoire d’études et de recherches sur les logiques contemporaines de philosophie-LLCP–EA 4008, sobre o tema La condition communicationnelle de l’être humain en relation avec les philosophies occidentales et orientales : sur les problèmes et perspectives de
l’anthropobiologie communicationnelle et de la théorie et thérapie psychopolitique, com os colegas Dr. Jacques Poulain e Dr. Bruno Cany. Durante 95% deste período fez pesquisa de campo na Índia e no Japão.
É Diretor do Núcleo de Consciência, Teoria e Terapia Psicopolítica / ECO / UFRJ, Acadêmico Correspondente da Academia Galega da Língua Portuguesa / Galiza e titular da Catedra Evandro Vieira Ouriques de Comunicación, Teoría Psicopolítica y Emancipación, da Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile. Dirige a Colección Teoría Psicopolítica, uma co-edição da Universidad de La Frontera, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade do Porto.
Transdisciplinar desde jovem, é cientista político, jornalista, designer, gestor cultural, curador e conservador de obras de arte, professor da ECO / UFRJ (desde 1979), assessor técnico do embrião do Ministério da Cultura (início dos anos 80), assessor técnico da Fundação Nacional de Arte-Funarte (1982-1991) e assessor técnico do Museu Nacional de Belas Artes (1991-2000) e orgonoterapeuta, formado pela Dra. Frinéa de Souza Brandão. Além disto atuou inicialmente por 10 anos na iniciativa privada. Durante sua vida tem sempre com muitas vinculações a movimentos sociais, alternativos e de exercício espiritual.
É também Membro do Board de Supervisores do Programa de Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado de Cultura Contemporânea-PACC/Faculdade de Letras/UFRJ, Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia/Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Professor Visitante do Doctorado en Comunicación da Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile e Pesquisador Estrangeiro Acreditado, desde 2012, junto à Agencia Nacional de Investigación y Desarrollo-ANID do Ministerio de Ciencia, Tecnología, Conocimiento e Innovación do Chile.
Realizou pós-doutorados em Estudos Culturais com Heloísa Teixeira (ex Buarque de Holanda)/PACC/UFRJ/Brasil e em Economia Política com Carlos Del Valle/UFRO/Chile. Foi durante um ano Professor Visitante da Universidad de La Frontera/Chile (2017-18) e ganhou bolsas de Mobilidade Acadêmica da União Européia-Erasmus Mundus na Universidade do Porto (2014) e da Asociación de Universidades Grupo Montevideo-AUGM na Universidade Nacional de Cuyo (2021e 2023).
Realizou a série Seminários Internacionais de Teoria Psicopolítica e Consciência (Brasil, 2014; Chile, 2016; Portugal, 2017; Argentina, 2018, 2019: https://tinyurl.com/tpxr7eg) em aliança Núcleo de Consciência, Teoria e Terapia Psicopolítica, Centro Internacional de Estudios de Epistemologías de Frontera y Economía Psicopolítica de la Cultura/Un. de La Frontera, Faculdade de Letras/Universidade do Porto, Facultad de Periodismo y Comunicación Social/U. N. de La Plata, Facultad de Psicología/UNLP e a Cátedra de Literatura e Cultura Européias/Un. de Groningen, em associação como com a Cátedra UNESCO de Filosofia da Cultura e das Instituições, CLACSO, CIESPAL.
Anunciou em 2005 na Conferência Internacional do Instituo ETHOS a metodologia Gestão Mental, o Quarto -e último- Bottom Line, esta por sua vez desdobramento da metodologia Tomada de Decisão em Situações Extremas, desdobrada da metodologia Alfabetização Visual, que criou em seu trabalho como jornalista nas redações nas décadas de 70, 80 e início dos anos 90.
https://orcid.org/0000-0003-1000-8447
Foto: Estelita Oliveira de Amorim Ouriques
less
InterestsView All (15)
Uploads
Videos by Evandro Vieira Ouriques
Artigos, Capítulos, Livros, Catálogos by Evandro Vieira Ouriques
experimentar, tem uma maneira muito própria e
intensa de se relacionar com o real. Provavelmente é
aí mesmo que reside a sua extraordinária força. Como
sabemos, Roland Barthes chegou a falar do seu
"poder de restituição do Real".
Diante disto, quando se pretende documentar,
pensa-se imediatamente na fotografia, seja para uma
cédula de identidade ou para uma grave manifestação
social. Mas, na maior parte das vezes em que ela é
utilizada em documentação, o intento tem se limitado
a um imediatismo praticamente mecânico, que reduz,
simplifica, e porque não dizer, até mesmo
descaracteriza a fotografia em sua essência e
possibilidades.
Expor João Urban e Sérgio Zalis, dentro da
proposta de apresentar dois ou mais fotógrafos com
trabalhos que se toquem num ou noutro aspecto, é
mostrar uma documentação feita em outro nível.
Naquele nível no qual o fotógrafo, ao operar o
equipamento, abandona o imediatismo, e incorpora
os avanços estéticos da linguagem que utiliza
(composição, enquadramento, iluminação etc.), e
uma nova postura como ser humano diante dos
fenômenos que pretende registrar: é como alertou
Sebastião Salgado, que expôs conosco, nesta galeria, no ano passado -"Você fotografa com toda a sua cultura, os seus condicionamentos ideológicos. Você aumenta, diminui, deforma, deixa de mostrar..."
DOCUMENTANDO RAIZES
As fotos aqui expostas, apresentam pelo menos
duas leituras possíveis. A primeira é o contato com
estas duas realidades culturais brasileiras, construídas
pelos polacos, no Paraná, e pelos judeus, na
Amazônia. A segunda, é também um contato, desta
vez com duas maneiras diferentes de documentar este
vasto e rico mosaico cultural brasileiro.
João Urban é paranaense, experimentado
fotógrafo, reconhecido internacionalmente, com
exposições já realizadas no Centro Georges
Pompidou, Paris, e na Z Photographer Gallery,
Londres. Sérgio Zalis, argentino e naturalizado
brasileiro, tem se envolvido nos últimos anos com
documentação, e estuda, hoje, em Amsterdam,
Holanda. Ambos, nesta exposição, apresentam um
trabalho sobre suas origens.
Urban já levou sua produção sobre os polacos
até o cinema, em novo filme de Silvio Back, e Zalis,
com seu trabalho sobre os judeus, financiado pelo
Beth Hatfutzot, o Museu da Diáspora, Universidade
de Tel-Aviv, Israel, mostra fotos, inéditas até este
momento em todo o mundo, que integram um
conjunto de mais de mil que formarão, em futuro
próximo, exposição e álbum minucioso sobre a
história dos 'hebraicos' na Amazônia.
Evandro Ouriques e Nadja Peregrino
Projeto Exposições do Núcleo de Fotografia
This lecture had the direct collaboration of Prof. Estelita Oliveira de Amorim Ouriques, Yogatherapist of the Psychiatric Center of Rio de Janeiro / Government of Rio de Janeiro State: the second part of the lecture was given under a tree, as recommended by Rabindranath Tagore, who founded this University, a practice that is still used in basic and secondary education in the schools belonging to it, but not in higher education there. Yoga resources were used.
Evandro Vieira Ouriques (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
"Communication as the epistemic healing of social theory and philosophy"
There is a certain consensus that violence is an omnipresent aspect, not just repressive and negative. However, the rise of totalitarianism of plutocracies raises the question of how to know whether a given violence is creative or destructive and how to overcome it. We thus return to the place impossible to escape: that of truth. “I do not deny, as is evident, that many actions, called unethical, must be avoided and fought; and so also that many, called ethics, must be realized and pursued" (Nietzsche, The Dawn of Day, Book II, 103). In recent years, I have defended a Third Structure of Truth, non-metaphysical and non-postmodern, based on the communicational condition of the human being, that is characterized by the vigor of the mental state of security and protection that, therefore, organizes psychopolitically also the two axes of State's institutions. In this conversation, we will then deal with the pragmatic healing transition of social theory and philosophy towards non-duality, which allows the therapeutic requalification of the Mental Territory (2009) and the reorientation of persons and movements committed to changing of psyches and of their networks, the organizations of all types: "Love is the culmination of knowledge" (Kitarō Nishida, An inquiry into the Good).
Chiara Robbiano (Utrecht University)
"Combining Dōgen’s concepts with embodied practices, towards body-mind, me-others integration”
Dōgen’s Zen Buddhism offers a framework to rethink ourselves as embodied, relational and transformable. I analyse the beginning of Gyōji (Continuous Practice), and extract 3 concepts pointing at integrative attitudes of body and mind, me and others —1. Integrating bodymind between earth and sky; 2. Decentering in a place; 3. Embracing disorientation. To each of them, I couple suggestions of embodied practices to be carried in class.
Chapters
00:00 Chiara Robbiano
44:15 Evandro Vieira Ouriques
1:34:18 General Discussion
Senior Postdoctoral Research at the
Département de Philosophie / Laboratoire d’études et
de recherches sur les logiques contemporaines de
philosophie / Université de Paris 8, deepening
the relationship between my thinking, the
Psychopolitical Theory and Therapy, and the thinking of
Jacques Poulain, the Philosophical Anthropobiology,
articulating them, from the communicational condition
of the human being, with the understanding of Vedānta,
Mahayana Buddhism and the Kyoto School on
non-duality and its pragmatic therapeutic capacity to
transform philosophically, psychopolitically, the
suffering existence.
Since 2013, Jacques Poulain and I have maintained
an intense dialogue, and he has even participated in two
of the four International Seminars on Psychopolitical
Theory and Therapy, held respectively at the Federal
University of Rio de Janeiro, the University of La Frontera
/ Chile, the University of Porto / Portugal and the
Universidad Nacional de La Plata / Argentina.
In 2017, I published in the Psychopolitical Theory
Collection, which I direct, his book On the Capacity to
Judge, Volume II of the Collection, which up to Volume
IV has been co-published by the Federal University of
Rio de Janeiro, the University of La Frontera / Chile, the
National University of La Plata / Argentine, the University
of Porto / Portugal and the University of Groningen /
Holanda (https://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques/Colección-Teoría-Psicopolítica).
SERIES OVERVIEW
‣ 10 CONFERENCES AND LECTURES
. 7 IN INDIA, 1 IN JAPAN, 1 IN PORTUGAL, 1 IN
FRANCE
‣ 2 COMMUNICATIONS IN CONGRESSES
. BRAZIL
‣ 1 DIALOGUE
. ARGENTINE
‣ 6 COUNTRIES
. 2 IN ASIA, 2 IN EUROPE, 2 IN LATINAMERICA
‣ 8 UNIVERSITIES
.
UNIVERSITY OF DELHI / INDIA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY AND
INDRAPRASTHA COLLEGE FOR WOMEN)
.
JAWAHARLAL NEHRU UNIVERSITY / INDIA
(CENTER OF SPANISH, PORTUGUESE, ITALIAN
& LATIN AMERICAN STUDIES)
.
VYSVA-BARATHI UNIVERSITY / INDIA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
.
INDIAN INSTITUTE OF MANAGEMENT
CALCUTTA / INDIA
(NEW INITIATIVES & EXTERNAL RELATIONS)
.
UNIVERSITY OF GOA / INDIA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
.
NANZAN UNIVERSITY / JAPAN
(NANZAN INSTITUTE FOR RELIGION AND
CULTURE)
.
UNIVERSIDADE DO PORTO / PORTUGAL
(FACULTY OF LETTERS)
.
UNIVERSITÉ DE PARIS 8 / FRANCE
(DÉPARTEMENT DE PHILOSOPHIE /
LABORATOIRE D’ÉTUDES ET DE RECHERCHES
SUR LES LOGIQUES CONTEMPORAINES)
‣ 1 PUBLIC INSTITUTE
. CAMÕES – CENTRO DE LÍNGUA PORTUGUESA
EM GOA / INDIA
‣ 2 BRAZILIAN ASSOCIATIONS OF POSTGRADUATE
PROGRAMS.
.
NATIONAL ASSOCIATION OF POSTGRADUATE
PROGRAMS AND RESEARCH ON THEOLOGY
AND SCIENCES OF RELIGION / BRAZIL
.
NATIONAL ASSOCIATION OF POST GRADUATE
PROGRAMS ON PHILOSOPHY / BRAZIL
‣ 1 CIVIL ORGANIZATION
. ALTERNATIVA CIVILIZATORIA DEL SUR /
ARGENTINE
‣ 2 CO-ORGANIZERS
.
CONSULATE GENERAL OF PORTUGAL / GOA /
INDIA
.
INDIAN INSTITUTE OF PHILOSOPHYCAL
RESEARCH / INDIA
‣ 7 CONFERENCES AND LECTURES
‣ 5 UNIVERSITIES
.UNIVERSITY OF DELHI
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY AND INDRAPRASTHA COLLEGE FOR WOMEN)
.JAWAHARLAL NEHRU UNIVERSITY
(CENTER OF SPANISH, PORTUGUESE, ITALIAN & LATIN AMERICAN STUDIES)
.VYSVA-BARATHI UNIVERSITY
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
.INDIAN INSTITUTE OF MANAGEMENT CALCUTTA
(NEW INITIATIVES & EXTERNAL RELATIONS) .UNIVERSITY OF GOA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
‣ 1 PUBLIC INSTITUTE .CAMÕES INSTITUTE
‣ 2 CO-ORGANIZERS
.CONSULATE GENERAL OF PORTUGAL IN GOA .INDIAN INSTITUTE OF PHILOSOPHYCAL RESEARCH
the University of New Delhi, through its DEPARTMENT OF PHILOSOPHY and the INDRAPRASTHA COLLEGE FOR WOMEN, in collaboration with the INDIAN COUNCIL OF PHILOSOPHICAL RESEARCH held November 29th the INTERNATIONAL SEMINAR "PHILOSOPHY OF CONTEMPORARY THINKERS", which brings together the following philosophers:
—DR. HARI SHANKAR PRASAD (Chief Guest), Former Head, Department of Philosophy / University of New Delhi, DR. K.P. SINGH (Distinguished Guest), Director, Gandhi Bawan / University of New Delhi, and the international Distinguished Guest DR. EVANDRO VIEIRA OURIQUES, Professor, Communication School / Federal University of Rio de Janeiro & Researcher, Department of Philosophy / University of Paris 8.
ABSTRACT
The purpose of this research is to enhance the argument I support with Psychopolitical Theory and Therapy by deepening the dialogue with Jacques Poulain’s thoughts. The dialogue was initiated in 2013, particularly focused on his Philosophical Anthropobiology and the communicational condition of the human being, and the non-duality implicated in it. This exploration is crucial for my argument.
To accomplish this, I intend to engage in transcultural dialogue including through field research in India and Japan. The goal is to contribute to de-westernize the West and de-orientalize the Orient, avoiding preconceived notions and exclusionary philosophical perspectives (Ouriques, 2002; 2010; 2016; 2022a; 2022b). One movement involves improving my argument by incorporating even more deeply Poulain's ideas founded on the dialogic imperative of the human condition, as emphasized by Bruno Cany. The other movement entails enhancing the dialogue about what our arguments have in common with the perspective of Oriental philosophy, specifically exploring the non-duality, central to the Upaniṣads, Mahayana Buddhism and the Kyoto School.
Palavras-chave:
Madhu; Condição comunicacional; Verdade; Escola de Kyoto; Teoria Psicopolítica
Entendido esto, de lo que trata este libro son de los fundamentos teóricos y técnicos que, sistematizados en la primera mitad del siglo pasado en Estados Unidos, eligen a los políticos de izquierda, derecha y centro, y también -lo que no forma parte del currículum de Marcelo- de la extrema derecha. De estos fundamentos, me ocupo aquí de dos, absolutamente decisivos para la Teoría Psicopolítica y que facilitarían mucho los procesos de emancipación si incorporados a la teoría y filosofía social hegemónicas: (a) la necesidad de una predisposición de los individuos para que puedan ser manipulados; y (b) la opinión pública es el resultado del encadenamiento de opiniones individuales, y no de algo más allá, como de la "sociedad".
JUAN DEL VALLE dedica su vida a conocer, habitar y rescatar el territorio mental Mapuche (Wallontu Mapu o Wallmapu), el pensar mapuche (rakiduam), cuyo sentido se sincroniza con el de la condición comunicacional del ser humano -su radical fetalización requiere la autorización del otro para que él pueda establecerse. Es este hecho que permite el modo auténtico de vida (mapu mogen) por respirar el estado mental de reciprocidad y equilibrio, de pacificación, sin eliminar, claro, la tensión, entre el ser y la Ñuke Mapu, Madre Tierra.
Las entradas de Juan a este territorio, donde encuentra Mapuche sabias y sabios (kimche), lo hizo hacer parte importante de una nueva universidad , en la cual ahora se puede ver un ngenpin (el que sabe decir) y winkas con- traponiendo la filosofía mapuche con la filosofía occidental, de manera de contribuir para la renovación de la teoría social y filosofías hegemónicas, al profundizarlas en el mundo de la vida y así informar los movimientos sociales y partidos de una otra manera.
Los conflictos entre la red de psiquismos llamada Estado chileno y los Mapuche están motivados por un choque epistémico que, antes mismo de ser epistemológico, es ontológico, pues lo que funda la filosofía Mapuche es la conciencia de la ontología no-dual de la realidad, que tiene una co-originación dependiente (el che no es sin el mapu). Este es el opuesto del canon dualista europeo y norteamericano hegemónico. (continua)
experimentar, tem uma maneira muito própria e
intensa de se relacionar com o real. Provavelmente é
aí mesmo que reside a sua extraordinária força. Como
sabemos, Roland Barthes chegou a falar do seu
"poder de restituição do Real".
Diante disto, quando se pretende documentar,
pensa-se imediatamente na fotografia, seja para uma
cédula de identidade ou para uma grave manifestação
social. Mas, na maior parte das vezes em que ela é
utilizada em documentação, o intento tem se limitado
a um imediatismo praticamente mecânico, que reduz,
simplifica, e porque não dizer, até mesmo
descaracteriza a fotografia em sua essência e
possibilidades.
Expor João Urban e Sérgio Zalis, dentro da
proposta de apresentar dois ou mais fotógrafos com
trabalhos que se toquem num ou noutro aspecto, é
mostrar uma documentação feita em outro nível.
Naquele nível no qual o fotógrafo, ao operar o
equipamento, abandona o imediatismo, e incorpora
os avanços estéticos da linguagem que utiliza
(composição, enquadramento, iluminação etc.), e
uma nova postura como ser humano diante dos
fenômenos que pretende registrar: é como alertou
Sebastião Salgado, que expôs conosco, nesta galeria, no ano passado -"Você fotografa com toda a sua cultura, os seus condicionamentos ideológicos. Você aumenta, diminui, deforma, deixa de mostrar..."
DOCUMENTANDO RAIZES
As fotos aqui expostas, apresentam pelo menos
duas leituras possíveis. A primeira é o contato com
estas duas realidades culturais brasileiras, construídas
pelos polacos, no Paraná, e pelos judeus, na
Amazônia. A segunda, é também um contato, desta
vez com duas maneiras diferentes de documentar este
vasto e rico mosaico cultural brasileiro.
João Urban é paranaense, experimentado
fotógrafo, reconhecido internacionalmente, com
exposições já realizadas no Centro Georges
Pompidou, Paris, e na Z Photographer Gallery,
Londres. Sérgio Zalis, argentino e naturalizado
brasileiro, tem se envolvido nos últimos anos com
documentação, e estuda, hoje, em Amsterdam,
Holanda. Ambos, nesta exposição, apresentam um
trabalho sobre suas origens.
Urban já levou sua produção sobre os polacos
até o cinema, em novo filme de Silvio Back, e Zalis,
com seu trabalho sobre os judeus, financiado pelo
Beth Hatfutzot, o Museu da Diáspora, Universidade
de Tel-Aviv, Israel, mostra fotos, inéditas até este
momento em todo o mundo, que integram um
conjunto de mais de mil que formarão, em futuro
próximo, exposição e álbum minucioso sobre a
história dos 'hebraicos' na Amazônia.
Evandro Ouriques e Nadja Peregrino
Projeto Exposições do Núcleo de Fotografia
This lecture had the direct collaboration of Prof. Estelita Oliveira de Amorim Ouriques, Yogatherapist of the Psychiatric Center of Rio de Janeiro / Government of Rio de Janeiro State: the second part of the lecture was given under a tree, as recommended by Rabindranath Tagore, who founded this University, a practice that is still used in basic and secondary education in the schools belonging to it, but not in higher education there. Yoga resources were used.
Evandro Vieira Ouriques (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
"Communication as the epistemic healing of social theory and philosophy"
There is a certain consensus that violence is an omnipresent aspect, not just repressive and negative. However, the rise of totalitarianism of plutocracies raises the question of how to know whether a given violence is creative or destructive and how to overcome it. We thus return to the place impossible to escape: that of truth. “I do not deny, as is evident, that many actions, called unethical, must be avoided and fought; and so also that many, called ethics, must be realized and pursued" (Nietzsche, The Dawn of Day, Book II, 103). In recent years, I have defended a Third Structure of Truth, non-metaphysical and non-postmodern, based on the communicational condition of the human being, that is characterized by the vigor of the mental state of security and protection that, therefore, organizes psychopolitically also the two axes of State's institutions. In this conversation, we will then deal with the pragmatic healing transition of social theory and philosophy towards non-duality, which allows the therapeutic requalification of the Mental Territory (2009) and the reorientation of persons and movements committed to changing of psyches and of their networks, the organizations of all types: "Love is the culmination of knowledge" (Kitarō Nishida, An inquiry into the Good).
Chiara Robbiano (Utrecht University)
"Combining Dōgen’s concepts with embodied practices, towards body-mind, me-others integration”
Dōgen’s Zen Buddhism offers a framework to rethink ourselves as embodied, relational and transformable. I analyse the beginning of Gyōji (Continuous Practice), and extract 3 concepts pointing at integrative attitudes of body and mind, me and others —1. Integrating bodymind between earth and sky; 2. Decentering in a place; 3. Embracing disorientation. To each of them, I couple suggestions of embodied practices to be carried in class.
Chapters
00:00 Chiara Robbiano
44:15 Evandro Vieira Ouriques
1:34:18 General Discussion
Senior Postdoctoral Research at the
Département de Philosophie / Laboratoire d’études et
de recherches sur les logiques contemporaines de
philosophie / Université de Paris 8, deepening
the relationship between my thinking, the
Psychopolitical Theory and Therapy, and the thinking of
Jacques Poulain, the Philosophical Anthropobiology,
articulating them, from the communicational condition
of the human being, with the understanding of Vedānta,
Mahayana Buddhism and the Kyoto School on
non-duality and its pragmatic therapeutic capacity to
transform philosophically, psychopolitically, the
suffering existence.
Since 2013, Jacques Poulain and I have maintained
an intense dialogue, and he has even participated in two
of the four International Seminars on Psychopolitical
Theory and Therapy, held respectively at the Federal
University of Rio de Janeiro, the University of La Frontera
/ Chile, the University of Porto / Portugal and the
Universidad Nacional de La Plata / Argentina.
In 2017, I published in the Psychopolitical Theory
Collection, which I direct, his book On the Capacity to
Judge, Volume II of the Collection, which up to Volume
IV has been co-published by the Federal University of
Rio de Janeiro, the University of La Frontera / Chile, the
National University of La Plata / Argentine, the University
of Porto / Portugal and the University of Groningen /
Holanda (https://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques/Colección-Teoría-Psicopolítica).
SERIES OVERVIEW
‣ 10 CONFERENCES AND LECTURES
. 7 IN INDIA, 1 IN JAPAN, 1 IN PORTUGAL, 1 IN
FRANCE
‣ 2 COMMUNICATIONS IN CONGRESSES
. BRAZIL
‣ 1 DIALOGUE
. ARGENTINE
‣ 6 COUNTRIES
. 2 IN ASIA, 2 IN EUROPE, 2 IN LATINAMERICA
‣ 8 UNIVERSITIES
.
UNIVERSITY OF DELHI / INDIA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY AND
INDRAPRASTHA COLLEGE FOR WOMEN)
.
JAWAHARLAL NEHRU UNIVERSITY / INDIA
(CENTER OF SPANISH, PORTUGUESE, ITALIAN
& LATIN AMERICAN STUDIES)
.
VYSVA-BARATHI UNIVERSITY / INDIA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
.
INDIAN INSTITUTE OF MANAGEMENT
CALCUTTA / INDIA
(NEW INITIATIVES & EXTERNAL RELATIONS)
.
UNIVERSITY OF GOA / INDIA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
.
NANZAN UNIVERSITY / JAPAN
(NANZAN INSTITUTE FOR RELIGION AND
CULTURE)
.
UNIVERSIDADE DO PORTO / PORTUGAL
(FACULTY OF LETTERS)
.
UNIVERSITÉ DE PARIS 8 / FRANCE
(DÉPARTEMENT DE PHILOSOPHIE /
LABORATOIRE D’ÉTUDES ET DE RECHERCHES
SUR LES LOGIQUES CONTEMPORAINES)
‣ 1 PUBLIC INSTITUTE
. CAMÕES – CENTRO DE LÍNGUA PORTUGUESA
EM GOA / INDIA
‣ 2 BRAZILIAN ASSOCIATIONS OF POSTGRADUATE
PROGRAMS.
.
NATIONAL ASSOCIATION OF POSTGRADUATE
PROGRAMS AND RESEARCH ON THEOLOGY
AND SCIENCES OF RELIGION / BRAZIL
.
NATIONAL ASSOCIATION OF POST GRADUATE
PROGRAMS ON PHILOSOPHY / BRAZIL
‣ 1 CIVIL ORGANIZATION
. ALTERNATIVA CIVILIZATORIA DEL SUR /
ARGENTINE
‣ 2 CO-ORGANIZERS
.
CONSULATE GENERAL OF PORTUGAL / GOA /
INDIA
.
INDIAN INSTITUTE OF PHILOSOPHYCAL
RESEARCH / INDIA
‣ 7 CONFERENCES AND LECTURES
‣ 5 UNIVERSITIES
.UNIVERSITY OF DELHI
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY AND INDRAPRASTHA COLLEGE FOR WOMEN)
.JAWAHARLAL NEHRU UNIVERSITY
(CENTER OF SPANISH, PORTUGUESE, ITALIAN & LATIN AMERICAN STUDIES)
.VYSVA-BARATHI UNIVERSITY
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
.INDIAN INSTITUTE OF MANAGEMENT CALCUTTA
(NEW INITIATIVES & EXTERNAL RELATIONS) .UNIVERSITY OF GOA
(DEPARTMENT OF PHILOSOPHY)
‣ 1 PUBLIC INSTITUTE .CAMÕES INSTITUTE
‣ 2 CO-ORGANIZERS
.CONSULATE GENERAL OF PORTUGAL IN GOA .INDIAN INSTITUTE OF PHILOSOPHYCAL RESEARCH
the University of New Delhi, through its DEPARTMENT OF PHILOSOPHY and the INDRAPRASTHA COLLEGE FOR WOMEN, in collaboration with the INDIAN COUNCIL OF PHILOSOPHICAL RESEARCH held November 29th the INTERNATIONAL SEMINAR "PHILOSOPHY OF CONTEMPORARY THINKERS", which brings together the following philosophers:
—DR. HARI SHANKAR PRASAD (Chief Guest), Former Head, Department of Philosophy / University of New Delhi, DR. K.P. SINGH (Distinguished Guest), Director, Gandhi Bawan / University of New Delhi, and the international Distinguished Guest DR. EVANDRO VIEIRA OURIQUES, Professor, Communication School / Federal University of Rio de Janeiro & Researcher, Department of Philosophy / University of Paris 8.
ABSTRACT
The purpose of this research is to enhance the argument I support with Psychopolitical Theory and Therapy by deepening the dialogue with Jacques Poulain’s thoughts. The dialogue was initiated in 2013, particularly focused on his Philosophical Anthropobiology and the communicational condition of the human being, and the non-duality implicated in it. This exploration is crucial for my argument.
To accomplish this, I intend to engage in transcultural dialogue including through field research in India and Japan. The goal is to contribute to de-westernize the West and de-orientalize the Orient, avoiding preconceived notions and exclusionary philosophical perspectives (Ouriques, 2002; 2010; 2016; 2022a; 2022b). One movement involves improving my argument by incorporating even more deeply Poulain's ideas founded on the dialogic imperative of the human condition, as emphasized by Bruno Cany. The other movement entails enhancing the dialogue about what our arguments have in common with the perspective of Oriental philosophy, specifically exploring the non-duality, central to the Upaniṣads, Mahayana Buddhism and the Kyoto School.
Palavras-chave:
Madhu; Condição comunicacional; Verdade; Escola de Kyoto; Teoria Psicopolítica
Entendido esto, de lo que trata este libro son de los fundamentos teóricos y técnicos que, sistematizados en la primera mitad del siglo pasado en Estados Unidos, eligen a los políticos de izquierda, derecha y centro, y también -lo que no forma parte del currículum de Marcelo- de la extrema derecha. De estos fundamentos, me ocupo aquí de dos, absolutamente decisivos para la Teoría Psicopolítica y que facilitarían mucho los procesos de emancipación si incorporados a la teoría y filosofía social hegemónicas: (a) la necesidad de una predisposición de los individuos para que puedan ser manipulados; y (b) la opinión pública es el resultado del encadenamiento de opiniones individuales, y no de algo más allá, como de la "sociedad".
JUAN DEL VALLE dedica su vida a conocer, habitar y rescatar el territorio mental Mapuche (Wallontu Mapu o Wallmapu), el pensar mapuche (rakiduam), cuyo sentido se sincroniza con el de la condición comunicacional del ser humano -su radical fetalización requiere la autorización del otro para que él pueda establecerse. Es este hecho que permite el modo auténtico de vida (mapu mogen) por respirar el estado mental de reciprocidad y equilibrio, de pacificación, sin eliminar, claro, la tensión, entre el ser y la Ñuke Mapu, Madre Tierra.
Las entradas de Juan a este territorio, donde encuentra Mapuche sabias y sabios (kimche), lo hizo hacer parte importante de una nueva universidad , en la cual ahora se puede ver un ngenpin (el que sabe decir) y winkas con- traponiendo la filosofía mapuche con la filosofía occidental, de manera de contribuir para la renovación de la teoría social y filosofías hegemónicas, al profundizarlas en el mundo de la vida y así informar los movimientos sociales y partidos de una otra manera.
Los conflictos entre la red de psiquismos llamada Estado chileno y los Mapuche están motivados por un choque epistémico que, antes mismo de ser epistemológico, es ontológico, pues lo que funda la filosofía Mapuche es la conciencia de la ontología no-dual de la realidad, que tiene una co-originación dependiente (el che no es sin el mapu). Este es el opuesto del canon dualista europeo y norteamericano hegemónico. (continua)
Youtube: https://youtu.be/VMgvh3XcZEU
"Desde las décadas de los 60 y 70 que no es posible encontrar en América Latina una
Teoría Social propia y inspiradora. La Teoría Psicopolítica de Evandro Vieira Ouriques, que él enuncia ya en 2004, constituye un hito esperanzador para las Ciencias Sociales y Humanas, un modelo explicativo de las relaciones socioculturales y económico-políticas, a la vez en clave de diagnóstico y propuesta. Cuando tuve la oportunidad de conocer el trabajo de Vieira, hace 9 años, en México, comprendí que se trataba de una perspectiva teórica que resolvía uno de los problemas centrales, a saber, el cisma
frecuente y forzado entre un enfoque materialista y otro enfoque simbólico de la comunicación y la cultura."
Carlos Del Valle Rojas
Diretor do Doctorado en Comunicación de la Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile
Director del Centro Internacional de Investigación de Epistemologías de Frontera e Economía Psicopolítica da Cultura
"Este livro, para além de oferecer uma reflexão abrangente sobre os problemas de nosso tempo, apresenta também vários caminhos de saída dos impasses epistemológicos que acorrentam muitas vezes as disciplinas científicas em sua própria objetividade.
O rigor é imprescindível à ciência e à filosofia, mas é preciso que ele não seja mortal -rigor mortis. Para trazer a ciência de volta à sabedoria, um chamado constante ao amor, à amizade, à fraternidade e também à luta compartilhada por mais consciência, mais lucidez e mais ruptura com os padrões mentais que nos acorrentam, este é o convite da Teoria Psicopolítica. E este é o convite deste livro, o convite do Evandro aos seus amigos -que com ele refletem- e aos que, chegando agora como leitores -poderão também partilhar de nossa amizade."
Michel Misse
Diretor da Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Coordenador do Núcleo de Estudos de Cidadania e Violência Urbana/Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/Universidade Federal do Rio de Janeiro
"(...) Jacques Poulain, desde 1996, es el Titular de la Cátedra UNESCO de Filosofía de la Cultura y de las Instituciones, y mantiene interlocución directa con muchos de los más importantes filósofos del mundo desde la década de los 60. Así es que ha sido Profesor de Filosofía de la Universidad de Montreal, de 1968 hasta 1985, de la Université de Franche-Comté, de 1985 hasta 1988, y de la Université de Paris 8, de 1988 hasta 2010, en la cual ha dirigido el Departamento de Filosofía, y, en, 2010, nombrado Profesor Emérito, así como ha sido Vice- presidente y Director de Programas del Collège International de Philosophie, de 1985 à 1992.
Por lo tanto, hace medio siglo que él estimula el diálogo internacional, incluso a través de un amplio programa de colecciones de publicaciones, entre los filósofos de las principales tradiciones de lengua francesa, inglesa y alemana, con apertura para otras culturas como las de África y América Latina, con el objetivo de contestar, desde un horizonte común, la crisis de incertidumbre producida por la experimentación total del mundo, que caracteriza la mentalidad del capitalismo avanzado, en el cual los actos de habla son pragmaticamente independientes de su verdad.
Jacques Poulain ocupa, de esta manera, una posición- clave en el diálogo de la filosofía mundial, incluso, claro, con sus oponentes, a favor de la restauración de la capacidad de juzgar como terapia filosófica de la barbarie económico- político de las democracias neoliberales, basadas en la neutralización del juicio y, así, en el ataque frontal a la condición comunicacional del ser humano (...)".
Evandro Vieira Ouriques
Michel Misse, a lo largo de su obra, va pensando y reelaborando distintas categorías que hacen posible comprender el crimen en contextos sociales donde la desigualdad económica y la violencia policial son espeluznantes. Las descripciones que emergen de sus análisis sobre la personificación del “bandido” en Rio de Janeiro,
por ejemplo, en el actuar de la Policía Militar, son realmente desgarradoras.
Las experiencias límites de las favelas, sobrecargadas de imágenes y
significados sobre una posible peligrosidad, delitos, excesos y barbarie,
que los medios de comunicación fueron promoviendo (y promueven) y a un mismo tiempo usufructuando desde sus programaciones sensacionalistas e imaginarias, fueron desplazadas a una periferia definida por los difusos contornos de aquello que durante las últimas décadas conocimos por ‘desarrollo’. Las reflexiones y propuestas teóricas de Misse son -indudablemente- un tremendo aporte para repensar ese marco de arbitrariedad; ese desgarro que -igualmente-
nos acontece desde las cuestionadas prácticas policiales en la Región de
La Araucanía en contra del pueblo mapuche. Un libro clave, rico en conceptos y ajustes categoriales que pueden ser útiles a la hora de problematizar la violencia y los procedimientos por los cuales se define, tipifica y jerarquiza la alteridad.
Carlos Del Valle Rojas y Patricio Lepe-Carrión
20 de cada una de las siguientes favelas de Río de Janeiro: Acari, Complexo do Chapadão y Favela do Muquiço.
En cada Encuentro, lxs invitadxs responderán a cinco preguntas realizadas por lxs jóvenes de este grupo, con el objetivo de abordar cuestiones como la importancia decisiva de la política para la vida humana y qué son las políticas públicas.
Durante la semana, el grupo estará dialogando sobre el tema que se discutió la semana anterior y preparando las preguntas para el próximo encuentro.
La Serie es dirigida por Diene Carvalho, Di Preta, directora del Proyecto Maktüb, quien mediará las reuniones, con comentarios de Evandro Vieira Ouriques, consultor del proyecto. El grupo de estudio es facilitado por Jefferson C. da Silva.
REALIZACIÓN
PROYECYO MAKTUB
CO-REALIZACIÓN
NÚCLEO DE TEORÍA PSICOPOLÍTICA Y TERAPIA FILOSÓFICA/ECO/UFRJ Y
PROYECTO HORIZONTES ANILLO/ANID/UNIVERSIDAD DE LA FRONTERA/CHILE 180045
APOYO
CONEXÃO CHAPADÃO, MUSEU DO GRAFFIT, RENSE, RODA CULTURAL ACARI E GUADALA RAP
Participantes:
Evandro Vieira Ouriques, Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Teoría Psicopolítica e Consciência/Escola de Comunicação/Universidade Federal do Rio de Janeiro
Martín Dario Zolkower, Profesor Titular de la Cátedra Psicología Social/Facultad de Psicología/Universidad Nacional de La Plata
Juan Carlos Dominguez Lostaló, Profesor Titular de la Cátedra Psicología Forense/Facultad de Psicología/Universidad Nacional de La Plata
Conducido por Flavio Peresson, Profesor Titular de la Cátedra Psicoterapía/Facultad de Psicología/Universidad Nacional de La Plata
La Teoría Psicopolítica se distingue claramente de los demás enfoques que tratan de la psicopolítica por al menos cuatro diferencias:
1. não é um discurso moralista sobre o mundo;
2. no es un pensamiento crítico sólo en relación al capitalismo avanzado, cognitivo o neoliberal, como si éste fuera la totalidad del mal en el mundo; pero un pensamiento crítico en relación a todos los regímenes de servidumbre, que son sostenidos por opresores y oprimidos y oprime a ambos, pues los secuestran de la condición comunicacional del ser humano, esta condición no metafísica de ser de lenguaje, opuesta al axioma hobbesiano. De este modo se recomienda que una "ética de la liberación" o una "ética de la emancipación" no trate de la liberación del "oprimido" a partir de su organización contra un "otro", pues así concebidas hacen que el "oprimido" emerja de su subyugación subyugando otros, como demuestra al agotamiento la historia;
3. no supone que las operaciones psicopolíticas sean algo reciente, pero sólo que la percepción y la consiguiente reflexión crítica sobre ellas, dada el blindaje ontológico y epistemológico del dualismo, incluso bajo la forma del perspectivismo ontológico, es que son recientes;
4. y aplica, con su fundamento no-dualista, el veneno como vacuna. De ahí que la psicopolítica sea la vía de emancipación frente a los regímenes de servidumbre. Los regímenes de servidumbre son operaciones psicopolíticas dirigidas a la atención y a la voluntad del ser humano, por lo tanto operaciones mentales (en el sentido no platónico) para desencadenar la predisposición a la seguridad ya la protección, estos estados mentales de la solidaridad, en los que se instituye el ser humano en la escucha intra y post-uterina de la voz de la madre (articulada con las voces de la función-madre, de la función-padre y de la función-fraterna). El ser humano se constituye así en una condición que asume como la figura de felicidad. Por eso es que el estado de excepción se organiza en dos manos: una, la que toma, es la del terror generalizado, que amenaza la seguridad y la protección; y la otra, la que promete, mediante la obediencia, el goce de la seguridad y la protección a través de la experimentación total del mundo.
Se trata, pues, de un desafío de renovación en red transdisciplinar y transcultural de la teoría social y de la filosofía, de renovación de la cultura, de manera a profundizar el proceso civilizatório, lo que implica la emancipación en los Aparatos Psicopolíticos de la Cultura (Ouriques, 2017).
Mas, sobretudo, como via de emancipação frente aos regimes de servidão, inclusive, claro, aos da servidão voluntária, que estão ficando claros cada vez mais evidentes para um número crescente de pesquisadores e lideranças da sociedade.
A qualidade do futuro depende disso: do fortalecimento da capacidade psicopolítica de pensar, querer e julgar em rede -e, assim, da vontade do ser humano de construir culturas de emancipação, vale dizer, de psiquismos e instituições que exercitam a literacia infocomunicacional.
Com a realização desta terceira edição conclui-se o Ciclo de Seminários Internacionais de Psicopolítica e Consciência, projeto resultante da Mobilidade Académica Erasmus Mundus-Mundus Lindo do Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência-NETCCON/Escola de Comunicação-ECO/Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, na Faculdade de Letras/Universidade do Porto-U.Porto, em Janeiro de 2014; e do Convênio que coordenou, desde 2013, entre a UFRJ e a Universidad de La Frontera, Temuco, Chile, através da Facultad de Educación, Ciencias Sociales y Humanidades e do Centro Internacional de Estudios de Epistemologías de Frontera y Economía Psicopolítica de la Cultura/ Núcleo en Ciencias Sociales y Humanidades.
Neste Seminário foram lançados os dois primeiros volumes da Colección Psicopolítica, uma co-edição da Universidad de La Frontera, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade do Porto, Universidad Nacional de La Plata, Argentina, e Universidade de Groningen, Holanda.
• Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica - CONICYT - FONDECYT/Chile
• Universidad de La Frontera
• Universidade Federal do Rio de Janeiro- NETCCON.ECO
• Universidade do Porto
• Universidad de Sevilla
• Universidad Nacional de La Plata
• Colegio de Periodistas de Chile
• Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina
• Unión Europea/Marie Skłodowska-Curie Acciones-MSCA/Rise Horizont 2020/Proyecto Narrativas Culturales de Crisis y Renovación-CRIC
• Cátedra UNESCO de Filosofia de la Cultura y las Instituciones.
Percibimos, desde nuestros campos, que a pesar de las propuestas y esfuerzos teóricos y metodológicos, la violencia continúa en expansión, naturalizada por la epistemología y la teoría hegemónicas, bajo la forma del ‘axioma hobbesiano’.
Aunque hemos creado el Occidente hegemónico en el ejercicio del primado de la autonomía y de la creatividad frente a los esencialismos, la violencia continúa siendo considerada, contradictoriamente, como ‘natural’, ‘esencial’ y así se alimenta la irracionalidad del psiquismo y de las instituciones a través de reconfiguraciones de las hegemonías.
Después de Platón hemos creado un ser humano que como ‘deseo’ y como ‘cuerpo’ es el enemigo de sí mismo en tanto ‘espíritu’, o sea, como pensamiento. El dualismo convence a todos acerca de una 'irracionalidad esencial’ de los deseos.
Esta imprudente estructura agnóstica de los deseos llevó a Thomas Hobbes a cristalizar la concepción "el hombre es un lobo para el
hombre" (homo homini lupus), lo que permite justificar el establecimiento del Estado como reguladores de esta violencia e insociabilidad intersubjetiva, amplificadas por la concentración de la propiedad de los medios de comunicación y del discurso regulatorio, así como la homogenización a través de la ignorancia, el odio y la codicia.
A medida que el Estado, así como las fuerzas teóricas y metodológicas de cambio social y organizacional son formados por este tipo de ser humano, las esperanzas de emancipación son frustradas de manera sistémica por las actitudes fascistas, neoliberales y fundamentalistas que emergen en todas las tendencias políticas.
Sin embargo, las fuerzas conservadoras, especialmente desde el comienzo del siglo XX y con la 4a. generación de la ciencia de la guerra -la Guerra Psicológica- saben que se crea y sostiene el régimen de servidumbre a través de operaciones psicológicas con fines políticos, que trabajan a partir de las predisposiciones de los sujetos a ser manipulados; por lo tanto de las infraestructuras mentales.
Así, este II Seminario profundiza el trabajo en red realizado desde el NETCCON- Centro de Estudios Transdisciplinarios de Psicopolítica y Conciencia- Escuela de Comunicación de la Universidad Federal de Río de Janeiro, que desde los años 80 trabaja la superación psicopolítica del régimen de servidumbre, a través del pensamiento crítico -epistemológico, teórico, metodológico y vivencial- de la capacidad humana de crear, establecer y disolver realidades en la psique y en las instituciones.
La construcción social de la violencia como invariancia es el resultado de una construcción epistemológica y teórica.
La podemos superar.
O Seminário reuniu pesquisadores associados ao NETCCON.CNPq no Brasil, Chile e Colômbia -especialistas na crítica e superação à produção midiática e jurídico-judicial de discriminação em conflitos sociais, opinião pessoal, opinião pública, comunicação política eleitoral, não-violência e movimentos em rede- com especialistas não-acadêmicos e lideranças sociais e comunitárias também associados a este grupo de pesquisa e intervenção, ou a ele relacionados.
O Dia 23 foi dedicado à Visões Compartilhadas, quando quatro especialistas apresentarão os fundamentos envolvidos no tema, e o Dia 24 aos Territórios Compartilhados, quando quatorze especialistas não-acadêmicos, acadêmicos e lideranças sociais tratarão das conexões entre suas áreas de atuação e o tema. Em alguns casos já aplicam a perspectiva psicopolítica da teoria social em seus territórios.
Este Seminário é resultado de um longo processo de maturação, em especial do período entre Janeiro de 2004 até a realização do mesmo, que, em termos de disciplinas e cursos cresceu na seguinte história: Construção de Estados Mentais Não-Violentos na Mídia: 2004-2 a 2010-2; Linguagem Gráfica em Jornalismo: 2004-1 a 2006-2; Utopia e Economia Psíquica Pós-Moderna: 2004-2; Jornalismo de Políticas Públicas Sociais (Curso de Extensão com a ANDI Comunicação e Direitos): 2007-1 a 2011-2; Construções de Utopias: 2009-2; Não-Violência e Mente Livre na Cultura Digital: 2010-2 a 2011-2; Comunicação, Espetáculo e Cultura: 2012-1; Comunicação e Realidade Brasileira: 2012-2 a 2016-2; Psicopolítica e Mudança em Rede: 2013-2; Economía Psicopolítica y Decontrucción de la Violencia: 2014-1; e Não-violência e Movimentos Sociais: 2013-2.
Ingressa-se na sincronicidade entre os objetivos emancipatórios das ciências humanas e sociais com a potência clínica das filosofias indianas, portanto no exercício terapêutico da capacidade de julgar, como demonstrado, por exemplo no artigo de A Doutrina do Mel, a Condição Comunicacional e a Verdade: sobre a requalificação clínica da capacidade de julgar, de Evandro Vieira Ouriques, publicado na revista de filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas em 2022.
Movido pela intenção de uma "fusão de horizontes", como referencia por Gadamer, o Curso trata da relação entre a filosofia indiana, na forma dos Upaniṣads, e da filosofia japonesa, na forma da Escola de Kyoto, e uma Terceira Estrutura da Verdade, não-metafísica e não-pós-moderna, fundada na condição comunicacional do ser humano. Veremos como a emancipação psicopolítica de psiquismos e suas redes, as instituições, depende da requalificação terapêutica da capacidade de julgar. Entraremos em diálogo com Dilip Loundo em Razão com sabor de mel e com Kitaro Nishida em Ensaios sobre o bem. De acordo com Loundo, enquanto a razão filosófica ocidental moderna é de caráter instaurativo –visa produzir um discurso positivo sobre a Realidade, do que ela é ou deveria ser– a razão filosófica indiana é esclarecedora, instruindo sobre o que a realidade não é, aproximando-se da "escuta" amorosa de Heráclito em relação à Verdade (aletheia). De acordo com o fundador da Escola de Kyoto, o amor é o momento supremo do conhecimento e a referência para a pesquisa acadêmica e a moralidade. O fato de que possamos conhecer e amar as coisas significa abandonar o “próprio poder” e adentrar no “outro poder”. Assim é que na condição comunicacional a substância originária do universo -“o poder de realização da identidade entre sujeito e objeto”- se faz mais presente.
https://www.youtube.com/watch?v=7q5MIkkYziY&feature=youtu.be
Tendo em vista que a Teoria Psicopolítica funda-se como pensamento respiratório, superando assim ontológica e epistemologicamente, através da terapia filosófica, o dualismo -que gerou no Ocidente hegemônico tanto a estrutura histórica da verdade (os 24 séculos de metafísica clássica, que permite que no espaço da separação entre sujeito e real instale-se o sacerdote e o soberano) quanto a estrutura pós-moderna da verdade (que substituiu a verdade pelos simulacros advindos de demandas contingenciais, sob o regime da eficácia, o que inviabilizou o encontro do comum)- o Grupo de Estudos do Núcleo de Teoria Psicopolítica e Terapia Filosófica, da Escola de Comunicação/UFRJ, sustenta uma terceira e empírica estrutura da verdade, baseada na condição comunicacional do ser humano, e neste sentido realiza uma série de performances, experiências psicorespiratórias e conexos para fortalecer a desimpregnação dualista.
É assim que emergiu a experiência Pensar Respiração, conduzida por Juliana Wähner e Estelita Oliveira de Amorim Ouriques, no veleiro Mamoritai, na Baía da Guanabara, pelo que agradecemos também a Michel Misse.
Úrsula Mey de Amorim Ouriques fez a direção, câmera e edição desta vídeo-experiência que criou a partir da referida experiência.
Foi lançado, juntamente com o Volume I da Coleção Fluxo Mental, intitulado Algoritmos filosóficos e a superação psicopolítica da fakemind: sobre a terapia filosófica da peste emocional (https://tinyurl.com/y4yaheoz), no Painel Temático Wilhelm Reich-Adi Shankaracharya A Teoria Psicopolítica e a Terapia Filosófica quando a 'estupidez prevalece’ (https://tinyurl.com/y39wtqh4), realizado pelo Grupo de Estudos do NETP/ECO/UFRJ, no XIII SCIENTIARUM-Congresso do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia-PPGHCTE/UFRJ (8 a 12 de dezembro de 2020), em 10.12.2020.
Este Volume da Coleção Fluxo Mental, uma co-edição do NETP/ECO/UFRJ, do Proyecto Anillo SOC180045 Converging Horizons/ Universidad de La Frontera/ANID/Ministerio de Ciencia, Tecnología, Conocimiento e Innovación/Gobierno de Chile e do Doctorado en Comunicación/Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile.
Una realización del Proyecto Anillo SCO180045/ANID/Chile (http://converginghorizons.ufro.cl), del Doctorado en Comunicación/Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile (http://www.doctoradoencomunicacion.cl) y del
Centro Internacional de Estudios Frontera (http://centrofrontera.ufro.cl). Evandro es Investigador Internacional del Anillo SCO180045, Professor Visitante Acreditado del Doctorado UFRO y UACh y Coordinador de la Línea de Investigación Políticas Culturales, Biopolítica y Psicopolítica del Centro Frontera
El fenómeno de la postverdad reitera la urgencia de superar el agotamiento de la teoría social y de las filosofías hegemónicas provocado por la convergencia entre la persistencia en el dualismo y el relativismo posmoderno, que contribuyó de manera decisiva para una fakemind globalizada, es decir, para la pérdida radical de la capacidad de juzgar entre la verdad y la mentira.
Superar tal pandemia en el territorio mental implica superar tanto la filosofía del sujeto, que reemplazó hegemónicamente la clásica pregunta ontológica de la metafísica clásica sobre lo real por la pregunta epistemológica sobre lo que es posible saber, como la filosofía posmoderna y su eliminación de la verdad, del sujeto y de la identidad y, por tanto, tratar la cuestión de qué es la realidad de forma no dualista.
Es así que la condición comunicacional del ser humano, profundamente articulada con el núcleo biológico profundo del individuo identificado por Reich, permite una noción empírica, y por tanto no metafísica, de la verdad como correspondencia entre la calidad emancipadora de los estados mentales que el ser humano, en su fetalización, necesita para establecerse como propiamente humano, y los estados mentales que los humanos utilizan como fuente de referencia para su capacidad de juzgar a lo largo de su vida.
Trata-se de evento organizado pelo Forum Permanente de Direito do Ambiente, presidido pela Desembargadora Maria Collares, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro -Emerj, em 27 de Julho de 2016
Apresentado em capítulos, o filme trata do entendimento de direitos individuais e coletivos como questões de gênero, orientação sexual, educação, comunicação, meio ambiente, povos originários, segurança pública e ditaduras militares. Ao apresentar estas questões, a proposta é analisar como os direitos humanos podem ser um elemento de integração na América Latina por meio de uma nova visão dos conceitos que definem a vida como um direito básico a ser conquistado.
Guillermo Planel é jornalista com pós-graduação em imagem pela PUC-RIO, Guillermo Planel, é natural de Montevideo - Uruguay e desde 1971 vive no Rio de Janeiro, Brasil. Como diretor, roteirista e produtor em seus principais filmes, desenvolve trabalhos na área audiovisual de filmes para cinema e televisão, para o Brasil e América Latina. https://guillermoplanel.com.br/bio
Sua palestra será precedida pela Abertura do Seminário pelo Prefeito José Aparecido de Oliveira, prefeito de Conceição, e pelas palestras de Luiz Oliveira, fundador e presidente do Instituto Espinhaço; de João Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União; de Fábio Soares Eon, coordenador dos setores de Ciências Naturais e de Ciências Humanas; e de Luiz Oosterbeck, presidente do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas/UNESCO, coordenador da Cátedra UNESCO de Humanidades e Gestão Cultural Integrada do Território, membro do Conselho Científico do Museu Nacional de História Natural de França e vice-diretor do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra.
Apesar de ocupar o 4º lugar de PIB/per capita no Estado de Minas Gerais e o 13º lugar dentre todos os municípios do país, Conceição do Mato Dentro, que recentemente ocupou as manchetes em todo o país e mesmo no exterior dada controvertida contratação de shows pelo poder público, apresenta uma profunda desigualdade socioeconômica evidenciada por exemplo pelo fato de que 41,9% de sua população vive com rendimento per capita de até ½ salário mínimo (IBGE/2010).
No grupo de especialistas e lideranças de várias áreas presentes que estão conversando sobre a CARTA DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO: POSSIBILIDADES E COMPROMISSOS PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL, encontram-se, também, Rodrigo Perpétuo, Secretário Executivo da ICLEI para a América do Sul e Oscar Rivas, ex-ministro do Meio Ambiente do Paraguai.
Neste Painel foram lançados (1) a Vídeo-experiência Pensar Respiração (https://tinyurl.com/y43nkwcq) e (2) o Volume I da Coleção Fluxo Mental, intitulado Algoritmos filosóficos e a superação psicopolítica da fakemind: sobre a terapia filosófica da peste emocional (https://tinyurl.com/y4yaheoz), elaborado, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001. Esta Coleção é uma co-edição do Núcleo de Estudos de Teoria Psicopolítica e Terapia Filosófica-NETP/Escola de Comunicação/Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Proyecto Anillo SOC180045 Converging Horizons/Universidad de La Frontera/ANID/Ministerio de Ciencia, Tecnología, Conocimiento e Innovación/Gobierno de Chile e do Doctorado en Comunicación/Universidad de La Frontera y Universidad Austral de Chile.
O que é mais urgente quando tudo parece ser urgente, como no Brasil pós-2016 e no mundo pós-Trump?
Quando o conhecimento, incluindo as ciências e suas tecnologias, está em geral capturado por vampiros e
zumbis a produzir mais urgências?
A condição humana é a de ser de linguagem, instituído na escuta intra e pós-uterina da voz da mãe, da voz da função-mãe, em um estado mental de segurança e proteção, no qual ele aprende a fazer o mundo falar de maneira favorável a ele. Este estado mental é a figura de felicidade que o ser humano busca.
Por isso a tensão entre o terror que ameaça a segurança e a proteção e a promessa de que a obediência e o consumo as trará de volta.
Apropriar-se do conhecimento depende de apropriar-se da capacidade de pensar, querer e julgar que faz de você humano.
Para isso há que se superar o platonismo, que separou a arte e a sensibilidade da razão.
Apenas assim a arte, a sensibilidade e a razão deixam de servir ao terror e ao consumo e, integradas, disparam no alvo do que é, de fato, a urgência das urgências: a gestão psicopolítica do território mental para que se fortaleça a capacidade de julgar, a capacidade que nos faz propriamente humanos.
Hiperfaces da Urgência é uma realização do complexo de Laboratórios de Métodos Avançados e Epistemologia LAMAE (HCTE/NCE/UFRJ) com a Universidade das Quebradas (PACC/FC/UFRJ).
Evandro Vieira Ouriques é Diretor de Pesquisa do Laboratório de Gestão Mental, Psiquismo e Instituições, integrante do LAMAE. Assim como é coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência, da Escola de Comunicação da UFRJ.
Vídeo realizado, e editado por Jayro Telles, na 10ª Edição do Curso de Extensão Jornalismo de Políticas Públicas Sociais, em 2011/2, coordenado pelo Prof. Evandro Vieira Ouriques, em convênio com a ANDI Comunicação e Direitos
Esta teoria nasceu em 2009 na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, não apenas como diagnóstico moralístico-crítico das formas de manipulação neoliberal que
desafiam a emancipação na Era da Informação, mas, sobretudo, como via de emancipação frente aos regimes de servidão, inclusive, claro, aos da servidão voluntária, que estão ficando cada vez mais evidentes para um número crescente de pesquisadores e lideranças da sociedade.
A qualidade do presente, que vai determinar o futuro, depende disto: do fortalecimento da capacidade psicopolítica de pensar, querer e julgar em rede -e, assim, da vontade do ser humano de construir culturas de emancipação, vale dizer, de psiquismos e instituições que exercitem a literacia infocomunicacional.
Com a realização desta terceira edição conclui-se o Ciclo de Seminários Internacionais de Psicopolítica e Consciência, projeto resultante da Mobilidade Académica Erasmus Mundus-Mundus Lindo do Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência-NETCCON/Escola de Comunicação-ECO/Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, na Faculdade de Letras/Universidade do Porto-U.Porto, em Janeiro de 2014; e do Convênio que coordenou, desde 2013, entre a UFRJ e a Universidad de La Frontera-UFRO, Temuco, Chile, através da Facultad de Educación, Ciencias Sociales y Humanidades e do Centro Internacional de Estudios de Epistemologías de Frontera y Economía Psicopolítica de la Cultura/ Núcleo en Ciencias Sociales y Humanidades.
Neste Seminário são lançados os dois primeiros volumes da Colección Teoría Psicopolítica, uma co-edição da Universidad de La Frontera, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade do Porto, Universidad Nacional de La Plata, Argentina, e Universidade de Groningen, Holanda.
Psicopolítica e Teoria Psicopolítica
A Teoria Psicopolítica distingue-se claramente das demais abordagens que tratam da psicopolítica por pelo menos quatro diferenças:
1. não é um discurso moralista sobre o mundo;
2. não é um pensamento crítico apenas em relação ao capitalismo avançado, cognitivo ou neoliberal, como se este fosse a totalidade do mal no mundo; mas um pensamento crítico em relação a todos os regimes de servidão, que são sustentados por opressores e oprimidos e oprime a ambos, pois os sequestram da condição comunicacional do ser humano, esta condição não-metafísica de ser de linguagem, oposta ao axioma hobbesiano. Deste modo recomenda-se que uma “ética da libertação” ou uma “ética da emancipação” não trate da liberação do “oprimido” a partir de sua organização contra um “outro”, pois assim concebidas fazem com que o “oprimido” emerja de sua subjugação subjugando outros, como comprova à exaustão a história;
3. não supõe que as operações psicopolíticas sejam algo recente, mas apenas que a percepção e a consequente reflexão crítica sobre elas, dada a blindagem ontológica e epistemológica do dualismo, é que são recentes;
4. e aplica, com seu fundamento não-dualista, o veneno como vacina. Daí ser via de emancipação frente aos regimes de servidão. Os regimes de servidão são operações psicopolíticas dirigidas à atenção e à vontade do ser humano, portanto operações mentais (no sentido não platônico) para desencadear a predisposição à segurança e à proteção, estes estados mentais da solidariedade, nos quais se institui o ser humano na escuta intra e pós-uterina da voz da mãe (articulada com as vozes da função-mãe, da função- pai e da função-fraterna). O ser
humano constitui-se assim em uma figura de felicidade. Por isso é que o estado de exceção organiza- se em duas mãos: uma, a que toma, é a do terror generalizado, que ameaça a segurança e a proteção; e a outra, a que oferece, a obediência e o consumo, que promete, através da experimentação total do mundo, o gozo da segurança e da proteção.
Trata-se portanto de um desafio
de renovação da teoria social e da filosofia, de renovação da cultura, de maneira a aprofundar o processo civilizatório, o que
implica a emancipação nos Aparelhos Psicopolíticos da Cultura.
É assim que Teoria Psicopolítica é um pensamento transdisciplinar e transcultural.
Produção de Conhecimento em Ciências Sociais e Formação de Massa Crítica nas Sociedades em (Re)Construção foi o tema central deste Seminário que ocorreu em 14 de Março de 2017, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no Largo de São Francisco, 1, Centro, Rio de Janeiro, das 14h30m às 18h30m, com Miguel de Barros, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau, Michel Misse, coordenador do Núcleo de Estudos de Cidadania, Conflito e Violência Urbana-NECVU do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/UFRJ, e Evandro Vieira Ouriques, coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência-NETCCON da Escola de Comunicação/UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas Epistemologia /NCE/CCMN/UFRJ.
Corrupção, Democracia e Eleição
no Chile e na AL
Moderação:
Prof. Dr. Henrique Antoun – IDEA ECO UFRJ
10h00 às 10h40 - Conferência
Estados Mentais, Eleições
e Cultura de Emancipação
Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques
NETCCON - ECO - UFRJ
10h40 às 11h30 - Conferência
Corrupção, Democracia e Dilemas Eleitorais: panorama no Chile
Prof. Dr. Carlos Del Valle
Faculdade de Educação, Ciências Sociais e Humanidades
UFRO - Universidad de La Frontera, Chile
11h30 às 12h00
Interatividade com o Público
Prof. Dr. Carlos Del Valle – UFRO, Chile
Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques – NETCCON ECO UFRJ
Pré-congresso com Colóquio Latino-Americano no Rio de Janeiro
O Colóquio Latino-Americano, atividade do Pré-Congresso Brasileiro de Comunicação Política e Marketing Eleitoral ampliará o debate decisivo sobre o papel da Comunicação na democratização do processo eleitoral latino-americano.
As atividades envolvem professores, alunos, pesquisadores, técnicos e consultores, e estão conformadas em duas Oficinas e três Mesas com pesquisadores e profissionais do Brasil e da América Latina.
Esta é uma realização da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com a Sociedade Brasileira dos Profissionais e Pesquisadores de Comunicação e Marketing Político – POLITICOM, a Escola de Ciência Política da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO - ECP, e a Universidad de La Frontera - UFRO e organização do Núcleo de Marketing - NUMARK / ECO.
Apoios:
NIS - Núcleo de Inclusão Social – IFCS, NETCCON - Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência - ECO , e do GIEL – Grupo de Investigação Eleitoral da Escola de Ciência Política da UNIRIO.
Patrocínio:
FAPERJ - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.
PROGRAMAÇÃO
PRIMEIRO DIA
MANHÃ/TARDE
Segunda-Feira, 31 de outubro de 2016
Local
Palácio Universitário do
Campus da Praia Vermelha da UFRJ
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
OFICINAS:
9h00h às 11h00 – Oficina 1
Crise e Mídias Sociais Digitais
Gilberto Musto - Consultor / ABCOP – São Paulo, SP
Renata J. Merigio – Consultora – Mídia G – São Paulo, SP
Escola de Comunicação
– Laboratório de TV Experimental
11h00 às 12h50 – Oficina 2
Estratégias em Campanhas Eleitorais
Marcelo Weiss e Gil Castilho
Consultores – Tupy Company, SP / ALACOP
Palácio Universitário Praia Vermelha - Escola de Comunicação – Sala 128
12h50 às 14h50
INTERVALO PARA ALMOÇO
15h00 às 17h30
Reunião Carta do Rio
POLITICOM – ALACOP – ABCOP
Palácio Universitário Praia Vermelha - Escola de Comunicação – Sala A definir
SEGUNDO DIA
MANHÃ
Terça-Feira, 01 de novembro de 2016
Local
Campus da Praia Vermelha da UFRJ
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
Auditório CPM
8h00 às 9h00
Credenciamento
9h00 às 9h50
Abertura Oficial
Prof. Dr. Amaury Fernandes
Diretor da Escola de Comunicação da UFRJ
Profa. Dra. Cristiane Correa Batista Santos
Diretora da Escola de Ciência Política da UNIRIO
Prof. Dr. Roberto Gondo
Presidente da POLITICOM
Profa. Dra. Fabiana Franco
Diretora do XV Congresso Politicom
Prof. Dr. Cesar Albenes de M Cruz
Coordenador do XV Congresso Politicom
Prof. Dr. Marcelo Serpa
Coordenador do Colóquio pela Escola de Comunicação da UFRJ
Prof. Dr. Felipe Borba
Coordenador do Colóquio pela Escola de Ciência Política da UNIRIO
Local
Campus da Praia Vermelha da UFRJ
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
Auditório da
Central de Produção Multimídia - CPM
Sessão I
Corrupção, Democracia e Eleição
no Chile e na AL
Moderação:
Prof. Dr. Henrique Antoun – IDEA ECO UFRJ
10h00 às 10h40 - Conferência
Estados Mentais, Eleições
e Cultura de Emancipação
Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques
NETCCON - ECO - UFRJ
10h40 às 11h30 - Conferência
Corrupção, Democracia e Dilemas Eleitorais: panorama no Chile
Prof. Dr. Carlos Del Valle
Faculdade de Educação, Ciências Sociais e Humanidades
UFRO - Universidad de La Frontera, Chile
11h30 às 12h00
Interatividade com o Público
Prof. Dr. Carlos Del Valle – UFRO, Chile
Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques – NETCCON ECO UFRJ
12h00 às 13h50
INTERVALO PARA ALMOÇO
TARDE
Terça-Feira, 01 de novembro de 2016
Local
Campus da Praia Vermelha da UFRJ
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
Auditório da
Central de Produção Multimídia – CPM
Sessão II
Corrupção e Eleição
na América Latina
Moderação:
Prof. Dr. Felipe Borba – ECP UNIRIO
14h00 às 14h40 - Mesa
ALACOP
Sr. Alfredo Dávalos López (Ecuador)
Presidente da ALACOP
Sra. Gil Castilho
Chairwoman da ALACOP
Sr. Marcelo Weiss
Diretor Brasil ALACOP
14h40 às 15h20 - Mesa
Balanço Eleições Municipais 2016
Prof. Dr. Fernando Guarnieri
IESP UERJ
Profa. Dra. Luciana Fernandes Veiga
ECP UNIRIO
15h20 às 16h30
Interatividade com o Público
Sr. Alfredo Dávalos López – ALACOP
Sra. Gil Castilho – ALACOP
Sr. Marcelo Weiss – ALACOP
Prof. Dr. Fernando Guarnieri - IESP UERJ
Profa. Dra. Luciana Fernandes Veiga – ECP UNIRIO
Moderação: Prof. Dr. Felipe Borba – ECP UNIRIO
16h30 às 17h00
Coffee Breack
TARDE / NOITE
Terça-Feira, 01 de novembro de 2016
Local
Campus da Praia Vermelha da UFRJ
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
Auditório da Central de Produção Multimídia
Sessão III
Eleição e Espetáculo na AL
– o caso do Plebiscito do Chile “NO”
Moderação: Prof. Dr. Marcelo H N Serpa | NUMARK ECO UFRJ
17h00 às 17h40
Apresentação do Filme NO
Profa. Dra. Guiomar Ramos – DEL ECO UFRJ
17h40 às 18h20
A Alegria de participar del Plebiscito Nacional Chileno de 1988 por el NO
Prof. Dr. Nelson Arañeda Garcés
Director de Vinculación con el Medio – UFRO Chile
18h20 às 19h00
A comunicação e a construção do voto
Sr. Moacir Góes - Cineasta e Consultor
19h00 às 20h00
Interatividade com o Público
Profa. Dra. Guiomar Ramos – ECO UFRJ
Sr. Moacyr Góes – Cineasta e Consultor Político
Prof. Dr. Nelson Arañeda Garcés – UFRO Chile
Moderador: Prof. Dr. Marcelo H N Serpa – ECO UFRJ / POLITICOM
19h30 às 20h00
Solenidade de Encerramento
20h30
Jantar de Adesão
Churrascaria Estrela do Sul - Shopping Rio Plaza
Rua General Severiano, 97 - Tel.: 21 2275-6280
Botafogo - Rio de Janeiro, RJ Brasil
Sus antecedentes se remontan a la literatura, la filosofía, la sociología y desde las décadas de los ’60 a la comunicación, con un punto de inflexión que se produce en los ’80 con, entre otros textos, De Los Medios a las Mediaciones de Jesús Martín Barbero. Conceptos como hegemonía, poder, interculturalidad, poscolonialismo, des y decoloniazación, deconstrucción, economía libidinal o economía política, estudios culturales, se han instalado, no sin problemas, para pensar las articulaciones en comunicación, cultura y economía en épocas de glocalización capitalista, cultura digital y nuevas tramas de construcción de la subjetividad. Las transformaciones del capitalismo no han dejado de dominar las construcciones culturales, aunque, ahora, no se producen en economías verticales, sino horizontales, asumiendo significantes que en algún momento fueron liberadores pero hoy pueden ser más opresivos.
Todos estos aspectos serán parte de los temas de investigación y divulgación de la Red. Sus antecedentes son los diferentes encuentros realizados en Chile, Uruguay, Argentina, España, Brasil, Ecuador, entre otros países, en Seminarios, Congresos, Reuniones de trabajo, más las publicaciones en revistas y textos colectivos que se remontan a principios de siglo.
JUSTIFICACIÓN
Desde los años 2000' se asume por parte de diversos investigadores de la comunicación, tanto de América Latina como países latinos europeos, la necesidad de construir una Red en Teorías Críticas. Las primeras tomas de contacto en la concepción de CRITICOM se hacen bajo el manto de ULEPICC, organización en cuyo seno termina de desarrollarse el proyecto y con la que sigue estrechamente vinculado.
O LabMind-Laboratório de Gestão Mental, Psiquismo e Instituições, integrante do LAMAE-Laboratórios Associados em Métodos Avançados e Epistemologia/Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais-UFRJ foi criado no início de 2016, aprofunda a investigação neuropsíquica da metodologia de mudança Gestão Mental.
Esta articulação da Gestão Mental e da Terapia Breve Reichiana, amplamente reconhecidas por sua eficácia clínica e aplicações em grupos e equipes, constituem a metodologia da perspectiva Psicopolítica da Teoria Social (nesta incluídas as teorias da comunicação, da informação, da gestão e da cultura) e da Filosofia.
A perspectiva psicopolítica foi criada e é aprofundada e aperfeiçoada em rede a partir do NETCCON-Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência, da Escola de Comunicação da UFRJ.
Esta perspetiva possibilita que o sujeito do psiquismo e das instituições supere em rede suas predisposições à manipulação, uma vez que a dominação, e portanto a emancipação, ao invés de serem ortopédicas, através do biopoder, são estéticas, portanto psicopolíticas.
Trata-se assim da superação epistemológica, teórica, metodológica e vivencial da fixação no axioma hobbesiano através da dissolução da experiência dualista de uma suposta irracionalidade dos desejos e do corpo e de uma insensibilidade da razão, que tem impedido historicamente as mudanças prometidas pelas teorias e metodologias, mas que porém tem gerado mais decepção do que mudanças sistêmicas.
Essa capacidade de transformação metodológica vem sendo orientada teoricamente e comprovada empiricamente em tal dimensão que tem recebido crescentes reconhecimentos e prêmios internacionais de setores os mais diversificados, desde a sociedade civil organizada e seus movimentos, à clínica, a governos, a empresas e a instituições do porte da União Européia e da UNESCO.
Opera-se em uma compreensão integrada do indissociável conjunto corpo-mente -portanto da consciência como incorporada e da mente como órgão biocultural; o que é fundamental para dirimir a fratura gerada pelo trauma epistêmico do dualismo e suas consequências psíquicas e institucionais.
O controle científico da capacidade desta metodologia de gerar tais re-organizações de ordem neuropsíquica são tratadas no LabMind em articulação com os sistemas de modelagem lógica não-tradicionais implementados no complexo de laboratórios LAMAE, que se aplicam à inteligência computacional.
Diretor de Pesquisa:
Dr. Evandro Vieira Ouriques
(Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia-HCTE/UFRJ; Coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência-Escola de Comunicação/UFRJ; e Universidad de La Frontera, Chile)
Pesquisadores Associados:
Dra. Maira Fróes (Neurocientista, Laboratórios Associados em Métodos Avançados e Epistemologia/Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais-UFRJ e Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia-HCTE/UFRJ)
Dra Frinéa Souza Brandão (Psicoterapeuta, Diretora da NeuroFocus)
Dr. João Lyra (Psiquiatra, Instituto de Psiquiatria da UFRJ)
Dra. Vanessa Rocha Rego (Laboratório de Neurobiologia II - Instituto de Biofísica Carlos Chagas-UFRJ)
Sr. Carlos Eduardo Barcellos (Técnico em medições neurofísicas)
O HCTE constitui um experimento inovador no âmbito da universidade brasileira, tem como objetivo a formação de pesquisadores nas áreas de História da Ciência e Epistemologia, a capacitação para a docência de graduação e pós-graduação, bem como formação de profissionais do futuro, prontos a lidar com os desafios da interdisciplinaridade. O HCTE busca conciliar tradição e excelência com inovação, por meio de um currículo flexível e de uma cuidadosa seleção de Docentes e Discentes, oriundos de instâncias acadêmicas e profissionais vinculadas a diferentes campos do saber.
Liderado en la UFRO por el Dr. Carlos del Valle -en la UACH lo encabeza el Dr. Rodrigo Browne-, el doctorado inició en abril de 2018 las clases con 10 estudiantes pertenecientes a ambas casas de estudios. .
El valor agregado del Programa estará dado por los estudios de los vínculos entre comunicación y cultura. Esto, porque de los otros dos doctorados que hay en el país –que los dicta PUC y la U. de Los Andes-, tienen una impronta más tradicional, dedicándose a las comunicaciones con mirada estratégica, orientadas al trabajo corporativo y empresarial. En cambio, la oferta UFRO-UACH es de corte interdisciplinario con especial énfasis en lo social, cultural y político.
Se centra en las diferentes formas narrativas como modos de producción de la cultura, desde diferentes dispositivos técnico tecnológicos. Entre las formas están las verbales y visuales, y entre los modos están la literatura, la prensa, la radio, la televisión, internet y las redes sociales.
“Buscamos puntos de convergencia para hacer del doctorado una oferta atractiva, que amplíe las posibilidades de investigación y aplicación. Nos interesan los procesos de mediación que se producen desde la industria cultural y cómo estos impactan a las sociedades”, explica el director del programa, Dr. Carlos del Valle.
Según el directivo, el interés está puesto en la mirada crítica de cómo los medios de comunicación moldean la sociedad, particularmente en regiones. También abordarán los otros efectos de la industria cultural, relevando el papel de otras instancias que hasta ahora están algo olvidadas: pequeñas editoriales, medios alternativos, medios locales, la literatura que nace desde regiones, etc.
“Son todas expresiones culturales que hablan de una realidad poco estudiada y muchas veces ignorada. Dan cuenta de procesos invisibles que no podemos ignorar y es bueno que la academia se ocupe de ellos”. Es en definitiva rescatar lo propio, lo nuestro y visibilizar contextos culturales más próximos; pero siempre desde una perspectiva internacional y comparada.
Para ello, el claustro doctoral ha definido tres líneas de investigación: Comunicación y Cultura; Comunicación y Política; y Economía Política de la Comunicación.
“Cada una de ellas indaga sobre fenómenos que tienen trasfondos importantes. Buscamos saber que hay detrás de cada narrativa, significación, cómo se percibe, como se interpreta y cómo esto construye realidad”.
INTERNACIONALIZACIÓN
El Programa tiene una vocación internacional, de manera que se articula a redes específicas en el ámbito de la comunicación, como el Grupo de Trabajo "Comunicación, Política y Ciudadanía" de CLACSO, el Grupo de Trabajo "Comunicación y Estudios Socioculturales" de ALAIC, la Red Latina de Teorías Críticas en Comunicación y Cultura (CRITICOM) de la Unión Latina de Economía Política de la Información, la Comunicación y la Cultura (ULEPICC) y la Confederación Iberoamericana de las Asociaciones Científicas y Académicas de Comunicación (CONFIBERCOM).
Se suma la alianza con la U. de Groningen, en Holanda; la U. Nacional de La Plata y la U. Nacional de Córdoba, en Argentina; la U. Federal de Río de Janeiro, en Brasil; y la U. de Sevilla, en España.
Más informaciones en:
https://www.centrofrontera.com/
http://postgrado.ufro.cl/index.php/doctorados/85-doctorados/247-doctorado-en-comunicacion
Políticas Culturales, Biopolítica y Psicopolítica
El objetivo es abordar:
(a) cómo se construyen los sentidos presentes en las diferentes políticas y reformas,
(b) cuáles son sus influencias en la capacidad de juzgar de los indivíduos, comunidades y sociedades involucradas,
(c) cómo las doctrinas, operaciones y conceptos jurídicos como las ejercidas bajo los principios del “Derecho Penal del Enemigo” intentan regular el comportamiento social a través de la discriminación y sumisión cultural; y
(d) cómo comprender las operaciones psicopolíticas que manipulan el psiquismo y las instituciones a través de las predisposiciones a la producción de representaciones, imaginarios, significaciones y sentidos, y así superarlas, por medio de la revisión epistemológica, teórica, metodológica y vivencial de la infraestructura mental.
En síntesis, se trata de comprender la operación de los regímenes de servidumbre desde el punto de vista de las prácticas cotidianas, como la microfísica del deseo, del miedo y de la solidaridad.
....
1. Fundamentación, Justificación y Aportes
Los acontecimientos sociales, culturales y tecnológicos
desarrollados al comienzo del siglo XXI, consolidan para
nosotros el papel central que la Cultura posee en la
configuración presente y futura de la Sociedad en su
estrecha relación con las narrativas de poder de la
Economía y la Política.
Desde esta perspectiva fundacional, el Centro articula
instituciones e investigadoras/es que promueven estudios
comparados y el análisis de patrones comunes en el contexto
de diferentes geografías. pero que confrontan similares
desafíos a la vez que se sitúan ante compartidos retos y
oportunidades globales.
Por tanto, nuestra orientación investigadora se caracteriza por
su carácter amplio y abierto, desde los puntos de vista
epistemológico, teórico, metodológico y dialógico, con el fin
de fortalecer los aportes realizados desde diferentes
problemáticas y disciplinas pero que se levantan sobre un
espacio de encuentro en torno a una aproximación crítica del
saber.”
1.1. Misión
El CIEFEPC es un Centro de Investigación que contribuye a la
búsqueda y construcción de conocimiento social en un trabajo
en Red.
1.2. Visión
El CIEFEPC será un punto de referencia nacional e
internacional en los estudios Epistemológicos Alternativos y
de Economía Psicopolítica de la Cultura.
1.3. Objetivo General
1. Contribuir a la búsqueda, producción y divulgación de
conocimiento en los campos de las ciencias sociales, las
humanidades y la educación, a partir de un trabajo en Red,
nacional e internacional.
1.4. Objetivos Específicos
1. Promover acuerdos de cooperación e investigación.
2. Crear una “Escuela Doctoral y Postdoctoral” internacional.
3. Promover la traducción de publicaciones.
4. Generar investigaciones y publicaciones con énfasis en
estudios comparados.
2. Líneas de Investigación
2.1. Narrativas, Crisis y Transformaciones Culturales
El propósito es comprender:
(a) de qué manera se construyen narrativas locales y globales,
en relación a determinadas crisis socioculturales y económicopolíticas;
y
(b) cuáles son los cambios generados, especialmente en los
regímenes de significación.
Coordinación: Prof. Dr. Pablo Valdivia
2.2. Políticas Culturales, Biopolítica y Psicopolítica.
El objetivo es abordar:
(a) cómo se construyen los sentidos presentes en las
diferentes políticas y reformas,
(b) cuáles son sus influencias en la capacidad de juzgar de
los indivíduos, comunidades y sociedades involucradas,
(c) cómo las doctrinas, operaciones y conceptos jurídicos
como las ejercidas bajo los principios del “Derecho Penal del
Enemigo” intentan regular el comportamiento social a través
de la discriminación y sumisión cultural; y
(d) cómo comprender las operaciones psicopolíticas que
manipulan el psiquismo y las instituciones a través de las
predisposiciones a la producción de representaciones,
imaginarios, significaciones y sentidos, y así superarlas, por
medio de la revisión epistemológica, teórica, metodológica y
vivencial de la infraestructura mental.
En síntesis, se trata de comprender la operación de los
regímenes de servidumbre desde el punto de vista de las
prácticas cotidianas, como la microfísica del deseo, del miedo
y de la solidaridad.
Coordinación: Dr. Evandro Vieira Ouriques
2.3. Sociedad, Hegemonía y Transculturalidad
El propósito es comprender:
(a) las diferentes problemáticas asociadas a las relaciones
interculturales y
(b) las posibilidades de gestión pública transcultural, que
incluye los procesos migratorios, la globalización y las
relaciones interétnicas.
Coordinación: Prof. Dr. Carlos Del Valle
2.4. Visualidades, Estéticas y Urbanismo
El objetivo es comprender las reconfiguraciones iconográficas
y políticas de la ciudad, sus territorios, formas de control y
generación de programas de (in)seguridad para crear un
mercado de la vigilancia; especialmente con el impacto de las
migraciones y sus efectos de explotación, violencia y
xenofobia.
Coordinación: Prof. Dr. Carlos Ossa
3. Dirección
Prof. Dr. Carlos Del Valle
Florencia Saintout, Amparo Marroquín Parducci y Carlos del Valle Rojas
América Latina y el Caribe asisten a un acelerado proceso de reconfiguración político, económico y social en medio del cual la comunicación es uno de los grandes espacios de conflictividad y disputa de poder, en tanto ella adquiere un lugar clave desde los medios, pero también desde las ciudadanías. Durante los últimos años los gobiernos progresistas y populares de la región han puesto a la comunicación como un asunto de Estado, abriendo así la posibilidad de reconocimiento y empoderamiento de diversos sectores sociales que, previo a los tratamientos parlamentarios de la regulación comunicacional, se hallaban en clara desventaja respecto de la monopolización de la palabra por parte de los medios concentrados, cuando no, privados de la misma.
Tales desventajas implican unas desigualdades materiales en relación a los accesos a las frecuencias, medios y tecnologías; además de unas desigualdades profundamente simbólicas capaces de estructurar los sentidos hegemónicos que ordenan los destinos de nuestros pueblos, un dato que no es menor, sobre todo cuando las estadísticas de Cepal (2016) indican que la nuestra es la región más desigual del planeta.
Atentas a la inequidad en la distribución de la palabra, estas leyes tienen como finalidad la democratización de la comunicación en nuestra región desplazando aquellas reglas impuestas por las dictaduras que, de la mano de la conformación de un mercado masivo, otorgaron a la palabra una lógica comercial tendiente a la concentración de su propiedad en los principales medios/empresas.
Entre las citadas y significativas transformaciones legales encontramos en Venezuela la Ley Orgánica de Telecomunicaciones (2000) y la Ley de Responsabilidad Social en Radio y Televisión (2004); en Argentina la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual 26.522 (2009); en Uruguay la Ley de Radiodifusión Comunitaria (2007) y luego la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual (2014, inspirada en la experiencia argentina); en Bolivia la Ley General de Comunicaciones, Tecnologías de Información y Comunicación (2011) y en Ecuador la Ley Orgánica de Comunicación (2013). También en Brasil el campo comunicacional ha sido intervenido mediante políticas públicas que dieron lugar a la creación de la Empresa Brasilera de Comunicaciones y la regulación de la TV de pago (Badenes y González, 2015), y vale destacar la Ley sobre las libertades de opinión e información y el ejercicio del periodismo (2001) que Chile modificó en 2013.
De este modo, las transformaciones legislativas dan lugar a un fuerte protagonismo de organizaciones del tercer sector, impulsando medidas que apuntan a reestructurar los sistemas de comunicación con el propósito de limitar la concentración en las industrias culturales, habilitar la participación ciudadana en la producción mediática, garantizar el acceso a la información y la comunicación, apoyar a medios populares, alternativos y comunitarios y desarrollar y fortalecer el rol de los medios públicos.
Todo ello se da en el contexto de un neoliberalismo en crisis, pero que en sus fuerzas por resistir parece avanzar en la derechización de las democracias latinoamericanas, representado por una serie de poderes que se erigen como sus enemigos a las luchas populares y a la regulación de la comunicación como un asunto de Estado. Y allí, los medios de comunicación masiva, entendidos como empresas que representan determinados intereses regionales y globales, ponen en juego una serie de operaciones semióticas y políticas que evidencian sus objetivos toda vez que demonizan al Estado y a la política, que se creen dueños de la historia y atentan contra las memorias colectivas y las luchas de los pueblos (Saintout y Varela, 2015).
Exponentes de las llamadas elites latinoamericanas, los medios de comunicación masiva instituyen un sentido común que asocia las políticas de inclusión social con populismos, fascismos y dictaduras; y colaboran fuertemente con el desprestigio de los gobiernos progresistas y de izquierda, construyendo unas agendas donde el argumento de la corrupción públicoestatal se convierte en uno de los principales focos de la ofensiva neoliberal. Con ello, hacen corresponder al Estado y la ampliación de derechos con la corrupción, en pos de una administración tecnocrática que desconoce la dimensión política de toda administración estatal (Astarita, 2014).
Vemos así cómo los procesos políticos que promueven la democratización de la comunicación, entendida como un derecho, resultan una clara amenaza para aquellos que pretenden monopolizar la palabra coadyuvando a la instauración de un orden conservador que echa por tierra los derechos sociales a la vez que censura, ignora o tergiversa voces, reclamos y expresiones del campo popular toda vez que rechazan la aplicación de decretos que atentan contra la soberanía y la dignidad de nuestros pueblos, gestionan miedos, odios y montan juicios de dudosa pertinencia contra gobernantes de la región y dirigentes sociales.
Vale destacar, así, que la historia de los medios masivos de comunicación y de las elites en nuestra región mantiene un fuerte protagonismo en los procesos más terroríficos de nuestros pueblos como las dictaduras, las guerras civiles y los golpes a gobiernos democráticos durante el siglo XX (como el emblemático caso de El Mercurio en Chile, cuya intervención directa termina con la caída del gobierno democráticamente electo de la Unidad Popular, entre 1970 y 1973) y también en la actualidad. Casos como los de Honduras (2009), Paraguay (2012) y Brasil (2016), resultan ser claros exponentes, a los que debemos agregarle las operaciones tendientes a la destitución de los gobiernos de Hugo Chávez y Nicolás Maduro en Venezuela, Evo Morales en Bolivia y Cristina Fernández en Argentina.
Las derechas regionales siempre en colaboración con los poderes hegemónicos mundiales han sido cómplices e incluso, hacedoras del hambre, de las armas, de los tanques, de las torturas, de las desapariciones, de las estigmatizaciones que pesan sobre la historia de nuestros pueblos. Hoy, la gesta de la presión ya no se vale de la sangre derramada y, en su lugar, introducen su odio, su horror al pueblo escudándose en los sentidos mezquinos de las instituciones, expresadas en el orden neoliberal. Esto lo hacen en una clara articulación con dos poderes que se presentan como imbatibles: la (in)justicia y los medios de comunicación. A estos procesos les cabe la definición de golpes mediáticos o blandos, aunque nada tienen de suaves, y tienen mucho –o todo, de odio y de terror.
En buena parte de la región la llegada al gobierno de las elites latinoamericanas marca un alarmante retroceso en materia de derechos humanos y del derecho a la comunicación. El caso Argentino es uno de los más representativos en este sentido, en tanto tras la vigencia de la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual (2009), cuyo proceso de redacción y propuesta de ley, así como su constitucionalidad ha sido elogiado en todo el mundo, fue derogada a pocos días de la asunción del nuevo gobierno de Mauricio Macri, mediante un decreto de necesidad y urgencia, enunciando que la comunicación no debe ser regulada sino por las lógicas del mercado capital.
Actualmente, la denuncia contra la violación del Estado argentino al Derecho a la Comunicación es llevada ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) por una delegación representativa de la coalición multisectorial que impulsó la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual: medios comunitarios y pymes, cooperativas, universidades y carreras de comunicación (Badenes, 2016).
Así, la hiperconcentración mediática, anclada en la doctrina de la seguridad ciudadana, enraizada en la pedagogía de la crueldad (Segato, 2014), pone en riesgo la ciudadanía y las democracias toda vez que se postulan nuevos modos de estar juntos a partir de las lógicas del capital. Y en este punto, la disputa por el sentido de lo común, el camino de la emancipación se encuentra fuertemente vinculado a la acción política, a las movilizaciones, a la gestión económica y a la trama cultural, ideológica, espiritual de nuestros pueblos (García Linera, 2015). Entendemos, de este modo, que la comunicación se reconoce como constitutiva de la ciudadanía en tanto interacción que hace posible la colectivización de intereses, necesidades y propuestas; pero también porque dota de existencia pública y política a los sujetos permitiendo verse representarse ante sí mismos y los demás. Este reconocimiento de la comunicación como condición de posibilidad de la ciudadanía es, a la vez, condición de posibilidad de la política y de nuestras democracias.
Los cambios en las formas de comunicación del mundo contemporáneo transforman las dinámicas de interacción que configuran la vida social. A medida que los fenómenos de comunicación se van haciendo más complejos, la necesidad de una comprensión renovada de los mismos se hace cada vez más urgente. Para lograr esta renovación del conocimiento sobre la comunicación, es necesario contar con más y mejores investigadores y con programas de formación científica que aporten a los futuros especialistas los elementos necesarios para abordar estos nuevos escenarios de la comunicación y comprender sus implicaciones de modo sistemático.
El Programa de Magister en Ciencias de la Comunicación, creado en 1993 en el seno del Departamento de Lenguas, Literatura y Comunicación, es uno de los más prestigiosos y con mayor tradición del país. Este Programa se caracteriza por su enfoque interdisciplinario con reconocidas raíces en los dominios de las Teorías de la Significación (sistemas de signos) y en las Teorías de la Comunicación (producción y comprensión situada de textos y discursos), y una preocupación especial por los fenómenos de la mediatización del espacio público.
Perfil del Graduado
Sus graduados tienen sólidos conocimientos teórico-metodológicos en ciencias de la comunicación con énfasis en una aproximación crítica a los fenómenos semio-discursivos e interculturales. Además, son capaces de formular y ejecutar proyectos de investigación en ciencias de la comunicación y de informar adecuadamente sus avances y resultados a la comunidad científica. Asimismo, en su calidad de especialistas en este dominio científico, están en condiciones de transmitir y aplicar estos conocimientos en contextos tanto académicos como no académicos.
Estes são os primeiros cinco volumes da Coleção:
Volumén I
Teoria Psicopolítica: A Emancipação dos Aparelhos Psicopolíticos da Cultura. Evandro Vieira Ouriques
Volumén II
Sobre la Capacidad de Juzgar
Jacques Poulain
Volumén III
El Crimen como el Ser del Sujeto: escritos sobre la sujeción criminal Michel Misse
Volumén IV
Transculturalidad, Estética y Psicopolítica.
Ana Christina Iachan, Aureo Mendonça, Evandro Vieira Ouriques y Mónica Chiffoleau (Eds.)
Volumén V
Elecciones Espectaculares: como Hugo Chávez conquistó la Venezuela Marcelo Serpa
Comité Editorial
Armando Malheiro da Silva
Universidade do Porto, Portugal
Carlos Del Valle Rojas
Universidad de La Frontera, Chile
Evandro Vieira Ouriques
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Michel Misse
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Pablo Bilyk
Universidad Nacional de La Plata, Argentina
Pablo Valdivia
Universidad de Groningen, Holanda
El objetivo principal de ULEPICC es abordar las transformaciones de las industrias culturales y las formas de poder, acceso y control de la información, la cultura y el conocimiento.
Pese a la creciente concentración de la propiedad de los medios de comunicación, los estudios en comunicación enfocaron preferentemente sus análisis, en las dos últimas décadas, hacia la recepción y los consumos culturales. Frente a esta situación, un grupo de investigadores latinoamericanos y de España, desde comienzos de los años noventa, desarrolla un abordaje crítico de la concentración económica y la convergencia tecnológica de la radiodifusión, las telecomunicaciones y la informática, desde la perspectiva de la Economía Política de la Comunicación.
La creación del Grupo de Trabajo de Economía Política de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (EPTIC) en la Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación (ALAIC) y en la Sociedad Brasileña de Estudios Interdisciplinares de la Comunicación (INTERCOM) fueron entonces punto de partida del campo disciplinar de la Economía Política de la Información, la Comunicación y la Cultura que culminó en la creación, en junio del 2002, en Sevilla, de ULEPICC, según los principios y las estrategias definidas en Buenos Aires, en mayo del 2001.
La Carta de Buenos Aires fue redactada al final del I Encuentro, celebrado en la capital argentina entre el 14 y el 15 de mayo del 2001. Se trata de un documento que sintetiza la visión y el compromiso histórico de los investigadores latinos frente a las modificaciones introducidas en el mundo de la comunicación como consecuencia de los cambios económicos, políticos, sociales y culturales que se imponen en el tránsito del siglo XX al XXI.
Durante el II Encuentro, celebrado en Brasília entre el 26 y el 28 de marzo del 2002, se distribuyeron tareas entre los participantes, con el objetivo de organizar los trámites necesarios para la constitución de la nueva entidad, que concluyeron finalmente en Sevilla, con la aprobación de los estatutos y la elección de la primera Junta Directiva provisional, hasta su ratificación en el IV Encuentro, celebrado en Caracas en noviembre del 2003.
CAPÍTULOS
En la actualidad, ULEPICC se organiza como asociación científica internacional según un modelo federal con dos capítulos y socios en la mayoría de países de América Latina, Francia, Portugal e Italia.
ULEPICC–Brasil– Capítulo Brasil da União Latina de Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura.
ULEPICC–España– Capítulo España de la Unión Latina de Economía Política de la Información, de la Comunicación y de la Cultura.
El objetivo general del proyecto es comprender la construcción socioimaginaria del relato de la justicia en el discurso periodístico del diario El Mercurio de Chile, entre 1850 y 2014, en el contexto del conflicto entre el Estado-nación y el pueblo mapuche.
En este sentido, se plantean los objetivos específicos que siguen:
(1) Describir la construcción socioimaginaria del relato de la justicia en el discurso periodístico del diario El Mercurio de Chile en el marco de la “Ocupación de La Araucanía” durante el periodo 1861-1883;
(2) Describir la construcción socioimaginaria del relato de la justicia en el discurso periodístico del diario El Mercurio de Chile en el marco de la “Fundación de la Sociedad Caupolicán” y la “Celebración del Centenario de la Independencia”, durante el periodo 1910-1915;
(3) Describir la construcción socioimaginaria del relato de la justicia en el discurso periodístico del diario El Mercurio de Chile en el marco de la “Reforma Agraria y las Expropiaciones de Terrenos”, durante los periodos 1965-1970 y 1970- 1973;
(4) Describir la construcción socioimaginaria del relato de la justicia en el discurso periodístico del diario El Mercurio de Chile en el marco del “Acuerdo de Imperial” de 1989, la “Violencia colectiva de la CAM (Atentado Incendiario de Lumaco” de 1997), la creación del Programa Orígenes (2000-2001), la formación de la Comisión Verdad Histórica y Nuevo Trato con los Pueblos Indígenas (2003), y la “Agudización del conflicto con resultado de muerte” (2002 a 2013); y
(5) Establecer los regímenes de significación en torno a la construcción socioimaginaria del relato de la justicia en el discurso periodístico del diario El Mercurio de Chile entre 1850 y 2014, en el contexto del conflicto estado-nación y pueblo mapuche.
En el ámbito teórico, la investigación asume una dimensión historiográfica amplia (1850-2014) de la cobertura y tratamiento realizados por la prensa periódica (El Mercurio) al conflicto entre el Estado-Nación y el Pueblo Mapuche, considerando la construcción que desde esta conflictividad se hace del relato de la justicia.
Desde este punto vista, la investigación busca establecer los regímenes de significación que configuran, a su vez, dicha época histórica. Nos interesa, por lo tanto, establecer las continuidades y cambios en la conformación histórica de una época, a través de los relatos de los medios.
Para lo anterior, se discuten tres nudos teóricos fundamentales:
(1) La relación entre prensa, espacio público e imaginarios sociales,
(2) La tensión entre discurso y poder, y el rol de la prensa en la construcción histórica de los “conflictos”, y
(3) Las interrelaciones entre la construcción mediática e histórica del relato de la justicia.
Desde la perspectiva metodológica, y dada la cobertura temporal, se considera fundamentalmente el periódico de circulación nacional El Mercurio, según criterios de inclusión y exclusión que permiten registrar los acontecimientos narrados en la prensa en base a cuatro fases comprensivas:
-(i) intervención del Estado en la zona de La Frontera (1850-1900),
(ii) centenario de la independencia y la primera mitad del Siglo XX (1910-1950),
(iii) crisis de la economía regional (1950-1990), y
(iv) recuperación de la democracia (1990-2014)-; y los hitos notorios y operativos de cada una de estas fases, según se consigna en los objetivos específicos precedentes.
Para la construcción del corpus del proyecto se consideran los siguientes criterios:
(1) todo texto informativo y de opinión (editoriales y columnas),
(2) todo texto ubicado temporalmente en los hitos previamente señalados, y
(3) todo texto informativo y de opinión que haga referencia al conflicto entre el Estado-nación y el pueblo mapuche, en el periodo anteriormente consignado.
En términos de resultados, se espera:
(1) realizar una discusión teórico-conceptual pertinente sobre las nociones de relato, justicia, prensa, construcción histórica, poder e imaginarios sociales,
(2) la elaboración de artículos que contengan los resultados más relevantes del estudio para su envío y evaluación en revistas de corriente principal (ISI WoS, SCieLO, SCOPUS y Latindex Catálogo);
(3) la presentación de ponencias en congresos nacionales e internacionales de la especialidad; y
(4) desarrollar tesis, especialmente de magister y doctorado.
Coordenação
Ilana Strozenberg
Principais campos de investigação
Modos de Ser na Cidade: diversidade cultural, políticas de identidade e dinâmicas da vida social no espaço urbano.
Pós-colonialidade, transmigrações e processos de globalização.
Testemunho: religião, individualismo e política na cultura contemporânea.
Humanidades Digitais: produção e divulgação de conhecimento no campo das ciências humanas, através das plataformas, ferramentas e registros digitais.
Equipe de supervisores
Pesquisadores Permanentes
André Botelho (UFRJ-IFCS)
Andréa Borde (UFRJ-ProURB)
Beatriz Resende (UFRJ-Letras)
Evandro Ouriques (UFRJ-ECo)
Heloisa Buarque de Hollanda (UFRJ-Letras)
Ilana Strozenberg (UFRJ-ECo)
Marcia Contins (UERJ-PPCIS)
Marco André Schneider (UFRJ-ECo-PPGCI-IBICT)
Reginaldo Gonçalves (UFRJ-IFCS)
Roberto Bartholo (UFRJ-Letras e COPPE)
Pesquisadores Associados
Alice Fátima Martins (UFG-FAV)
Cleomar Rocha (UFG-FAV)
Heloisa Toller Gomes (UERJ-IL)
Nilson Almino de Freitas (UEVA-CCH)
Metodologia
Os pós-doutorandos e a equipe de pesquisadores se reúnem em encontros mensais, em que são debatidos os projetos em curso, realizadas discussões de textos, oferecidas palestras e realizados pequenos seminários que visam ampliar e aprofundar a abordagem de questões de pesquisa. É desejável que o pós-doutorando compareça a pelo menos 2/3 dos encontros. Este percentual de presenças poderá ser negociado com o supervisor, caso o pesquisador resida em outro estado ou país.
Os encontros ocorrem uma vez por mês, sempre às quintas-feiras, de 10h às 17h30min. Eventualmente podem ocorrer encontros extras, no espaço do PACC ou em instituições parceiras, organizados pelos pesquisadores de forma autônoma ou em conjunto com a coordenação do Programa.
Nossa localização
UFRJ – Faculdade de Letras – Programa Avançado de Cultura Contemporânea – PACC – Av. Horácio Macedo, 2151, sala do PACC – Cidade Universitária – Ilha do Fundão. – 21941-917 – Rio de Janeiro, RJ.
Duração e Certificação
Prazo do estágio: doze (12) meses, podendo ser prorrogado por um ou dois semestres.
A partir de três meses, o pesquisador deverá apresentar ao grupo os primeiros resultados de sua pesquisa em andamento.
Fica a critério do pesquisador visitante e de seu supervisor a apresentação oral do relatório final, que por sua vez deve ser encaminhado, pelo [email protected], para arquivamento no PACC.
O certificado será expedido mediante a aprovação do relatório final pelo supervisor da pesquisa e pela Coordenação do Pós-Doc.
Its inception started in an international workshop hosted by the International Institute of Social Studies of Erasmus University Rotterdam, in the Hague (Netherlands), ocurred in january 2011, as part of the workplan of the 2009-2011 nomination period of Prof Patricia Almeida Ashley (Universidade Federal Fluminense, Brazil) for the Prince Claus Chair in Development and Equity.
In 2011 and 2012, a first step for the design of the INTSR was the edition of a book which opens an agenda on a multiactor, multilevel and multiterritorial perspective on social responsibility studies and development cooperation policies. The book Territories of social responsibility: opening the research and policy agenda, edited by Patricia Almeida Ashley (Brazil) and David Crowther (UK), with contributions of authors from Brazil, Netherlands, UK, Portugal, Nigeria, Cameroon, Malasia and China, was launched in November 2012, by Gower Publishing Ltd, UK: https://www.routledge.com/Territories-of-Social-Responsibility-Opening-the-Research-and-Policy-Agenda/Ashley-Crowther/p/book/9781409448525
Objetivo General del Programa
Formar investigadores de calidad en Ciencias Sociales, los cuales posean altas capacidades investigativas autónomas, vastos conocimientos científicos disciplinarios e interdisciplinarios y competencias que le permitan analizar e interpretar la realidad social, y así transferir conocimientos a la docencia universitaria y al diseño de políticas públicas de a través de una sólida formación teórica metodológica y un alto dominio de técnicas de investigación social.
Objetivos específicos del Programa
Formar doctores de excelencia y altamente competentes en ciencias sociales, queinvestigación científica original en temas que sean pertinentes para el desarrollo disciplinar e interdisciplinar, el desarrollo humano y social, que contribuyan particularmente al incremento del conocimiento para abordar los problemas sociales y su impacto en la sociedad.
Formar doctores con una sólida formación científica y un conocimiento profundo y actualizado de los avances y nuevos desafíos para las ciencias sociales, que los habilite para comprender y aportar a la formación en instituciones universitarias y no universitarias (educación superior y otras).
Formar doctores capaces de transferir a organismos públicos, semipúblicos y de la sociedad civil, conocimientos teóricos y metodológicos basados en la evidencia científica generada desde las ciencias sociales, para aportar a las políticas de desarrollo.
Formar doctores que se inserten y lideren equipos de investigación deproducción científica y de exigencia, que les permita producir comunicaciones que cumplan con los requisitos de excelencia para su publicación en revistas indexadas y presentación en eventos científicos.
Perfil del Graduado
El graduado de este programa desarrollará las siguientes competencias evidenciadas en el perfil de egreso:
Diseñar y gestionar de manera autónoma, investigaciones de calidad, coherentes, factibles e integradoras sobre problemáticas vinculadas a las ciencias sociales.
Generar investigación que identifique problemas, formule preguntas y construya objetos de investigación pertinentes, relevantes e innovadores en el campo de las ciencias sociales.
Sistematizar, interpretar y analizar diversas fuentes de información a través de métodos cuantitativos y/o cualitativos, y sus soportes técnicos, mediante información válida y confiable, fundados en el rigor, la ética y la autonomía intelectual.
Transferir conocimientos teóricos y metodológicos basados en evidencia científica generada desde las ciencias sociales,impacten en las políticas de desarrollo generadas por organismos públicos, semipúblicos y de la sociedad civil.
Desarrollar docencia actualizada y pertinente en el ámbito de las ciencias sociales, a nivel de pregrado y/o postgradoinstituciones universitarias.
Liderar equipos de investigaciónproducción científica para generar publicaciones indexadas y presentaciones en eventos.
Requisitos de Ingreso
Grado Académico de Licenciado o Magister en el área de las Ciencias Sociales. Además, podrán postular, previa aprobación del comité académico, otros graduados con el grado de Licenciado, Magister o Doctor.
Foi também acreditado Académico de Mérito José Luís Fontenla Rodrigues.
O evento teve lugar na cidade de Ourense, Galiza, no contexto dos XVIII Colóquios da Lusofonia.
Video da Cerimônia de Posse:
https://www.academiagalega.org/eventos/xviii-coloquio-da-lusofonia.html
Página dos Membros Correspondentes da Academia Galega da Língua Portuguesa:
https://www.academiagalega.org/academia/membros-correspondentes.html
Site da Academia Galega da Língua Portuguesa:
https://www.academiagalega.org
Cada Carta oferece uma música, um vídeo e dois textos; um texto (A condição comunicacional do ser humano e o rosto da sombra: sobre a terceira estrutura da verdade e a terapia filosófica), que será lido aos poucos a cada Carta (as páginas correspondentes estão indicadas), como o fio condutor do nosso processo, e um outro, com o qual ele dialoga.
Experimente este Material como um conjunto de cartas náuticas, de mapas, de cartas de um baralho, e relacione os elementos de uma mesma Carta ou de diferentes Cartas de acordo com a sua vontade, a sua intuição, o seu entendimento, enfim, de acordo com a sua decisão. Apenas o texto condutor, como já disse, precisa ser seguido necessariamente de maneira linear.
Todos os elementos estão acompanhados dos respectivos links, à exceção de um que está na Netflix. Para ter acesso aos textos e vídeos será necessário registrar-se no portal acadêmico academia.edu, o que é gratuito e pode ser feito facilmente pelo Google ou Facebook. Uma visão geral da obra na qual se insere esta Disciplina pode ser conhecida em https://ufrj.academia.edu/EvandroVieiraOuriques
As traduções das letras das músicas são localizáveis na rede, mas há que se ter o cuidado de compará-las com as originais, pois é fácil encontrar nelas equívocos de tradução.
O artigo investiga a noção de algoritmo debatida no campo da cibernética, principalmente nos recentes estudos sobre automação, considerando a problemática da tecnicidade levantada por Gilbert Simondon. A hipótese da algoritmização da vida baseia-se na relação do homem com o mundo aspirando à concretização de problemas práticos. O objetivo é refletir o algoritmo na cultura da técnica e contribuir para um debate crítico no campo da organização da informação. Assim, em vez de pensar o algoritmo como neutro e, entre otimismos ou pessimismos, salvador ou vilão, propomos refletir suas potencialidades como objeto técnico capaz de organizar a interação entre humano e máquina.
Palavras-chave: Algoritmo; Técnica; Simondon; Organização da Informação; Cibernética.
Impulso, Piracicaba • 27(69), 49-64, maio-ago. 2017 • Dossiê: Nexos Teóricos Críticos sobre as vicissitudes da experiência no mundo digital . ISSN Impresso: 0103-7676 • ISSN Eletrônico: 2236-9767
https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/impulso/article/view/3325/2019
O presente trabalho foi realizado com o apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Brasil (306038/2014-5).
IMPULSO é uma publicação quadrimestral da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Metodista de Piracicaba.
José Leon Crochik é Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo e Professor Titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo/SP – Brasil. [email protected]
A verdade é o contacto pleno, imediato, entre a Vida que conhece e a Vida que é percebida. A experiência da verdade é tanto mais plena quanto melhor for o contacto. A verdade é tanto mais abrangente quanto mais bem coordenadas forem as funções da percepção viva. E a percepção viva é coordenada em função da coordenação do movimento do protoplasma vivo. Assim, a verdade é uma função natural na interacção entre o Vivo e aquilo que é vivido.
A verdade não é, basicamente, um ideal ético, como muitos acreditam. Tomou-se um ideal ético com a perda do «paraíso», isto é, a perda do pleno funcionamento do Vivo no Homem. Então a verdade foi suprimida, e apareceu enquanto imagem ideal no espelho da busca da verdade. A verdade também não é algo por que se deva lutar. Não nos esforçamos por fazer o coração bater ou por mover as pernas, e, pela mesma razão, não «lutamos» pela verdade nem a procuramos. A verdade está em nós e actua da mesma forma que o coração ou os olhos agem, bem ou mal, de acordo com o estado do nosso organismo.
O Vivo, na sua constante interacção com o ambiente, vive plenamente a verdade desde que em contacto com as suas próprias necessidades ou, o que significa a mesma coisa, com a influência do ambiente para satisfazer as necessidades naturais. O homem da caverna, a fim de sobreviver, tinha de conhecer os hábitos dos animais selvagens, isto é, tinha de conhecer a verdade sobre o modo de viver e agir deles. O aviador moderno, a fim de chegar em segurança ao seu destino, deve estar em pleno contacto com, e plenamente reactivo a cada golpe de vento, à mais leve mudança no equilíbrio do seu avião, à clareza dos seus próprios sentidos e aos movimentos do seu corpo. Ele voa verdadeiramente. A mais leve confusão na sua reacção sensorial ao ambiente interior e exterior matá-lo-ia. Assim, ele vive verdadeiramente quando controla os elementos e sobrevive. Ele não «procura» ou «luta» pela verdade enquanto voa.
A verdade é, portanto, uma função natural, da mesma forma que andar, correr ou caçar o urso para o esquimó, ou encontrar o rasto do inimigo para o índio. Do ponto de vista da totalidade do funcionamento natural, ela é uma parte integrante do organismo e depende tanto da integridade quanto da integração de todos os sentidos. O primeiro sentido, ORGONÓTICO, deve estar intacto. A verdade, seja em que domínio da vida for ou seja qual for o seu âmbito, é, desta forma, um instrumento do Vivo, alinhada com todos os outros instrumentos que são dados ou moldados pelos sentidos e pela motilidade organísmica. O uso da arma da verdade é, portanto, o uso do contacto mais
pleno possível com todas as situações da vida; o sentir, o conhecer, o contactar e o deixar-se influenciar por tudo, dentro e fora. Portanto, a verdade é uma função mais aparentada ao crescimento, uma vez que o desenvolvimento é uma reacção de expansão e variação em relação a diversos estímulos externos e internos. Só o organismo verdadeiro pode crescer através da experiência, e o organismo que não pode crescer não é verdadeiro, isto é, não está de acordo com as suas próprias necessidades bioenergéticas. Permanece instalado no lugar.
Há certas verdades que são dadas a priori pelos sentidos e o organismo que não pode crescer não é verdadeiro, isto é, uma dessas verdades auto-evidentes por si mesmas. Que o Amor é a fusão de dois organismos, é outra dessas verdades, auto- evidente pela sensação de anseio por fundir-se, fusão efectiva e perca da identidade individual circunscrita, durante o abraço. Que existe alguma coisa muito viva e emocionalmente animante, vibrante é doadora de vida na atmosfera ao nosso redor, é uma outra dessas verdades auto-evidentes, e não importa que se lhe chame Deus, Espírito Universal, Grande Pai, Reino dos Céus ou Energia Orgone. Essa experiência é comum a todos os homens, e é indelével. É muito mais antiga e persistente do que qualquer outra percepção menos englobante. Observe uma cocker spaniel a cuidar dos seus filhotes e saberá o que se quer dizer aqui por verdade naturalmente dada. A verdade não é algo a ser aprendido ou comunicado ao organismo. Ela é inata, como uma função crucial dentro do organismo, e desenvolve-se enquanto o organismo mantém o seu funcionamento unitário, isto é, a sua plena sensibilidade orgonótica.
Você já se viu numa situação em que você queria falar sobre algo que você achava que era verdade, mas não tinha certeza, mas queria que fosse verdade mesmo assim? Chegou a Uni-Pós Verdade!
Com Luan Iaconis, Lucas Frizo, Lucas Padovan, Marina Merlino e Pedro Dix
Roteiro André Cavalieri, Gabriel Di Giacomo, Marcelo Botta
Direção, captação, edição: André Cavalieri
"A rebelião contra esse professor é um exemplo de atitude neoliberal da parte dos estudantes. Não me refiro ao neoliberalismo como ideologia político-econômica, mas como forma cultural, em que o mercado, a ética individualizante e o espírito do consumismo são erigidos como o modelo cognitivo e normativo da vida social. Apesar de os alunos apresentarem sua pauta como democrática ou mesmo subversiva, o que eles estavam de fato exigindo era que a universidade fosse como um supermercado ou um restaurante, onde quem decide o que consome (que textos ler), quanto consome (quantos textos ler), por quanto tempo consome (quantas aulas ter) e como consome (como as aulas devem ser) são os consumidores. Subjacente à revolta estava a ideia de que o professor tem função parecida à de um gerente de hotel ou um alfaiate: servir ao cliente e satisfazer seus desejos. E o cliente, sabemos, tem sempre razão!
O episódio que narrei pode ter sido particularmente teatral e pedagógico, mas abundam casos semelhantes nas universidades. Em uma instituição pública fluminense da área de saúde, um aluno exigiu que o programa de pós-graduação desse aos estudantes garantias (termo tipicamente mercantil) de que todos terminariam seu doutorado com êxito. Levando ao extremo a mesma suposição de que o título (note bem, o título, e não o acesso à educação) é um direito de todos, uma aluna de história de uma universidade pública europeia que não escreveu sua tese de doutorado processou o departamento onde estudou, exigindo o diploma ou uma indenização pelo tempo investido (um termo-fetiche do neoliberalismo)."
En la base de esta exposición hay un largo artículo publicado en 1982, que se ha rehecho y actualizado completamente. Con este texto pretendemos ofrecer, desde la perspectiva ideológica y metodológica que mantenemos desde hace casi treinta años, una aproximación concisa al estudio de las religiones para los que deseen introducirse en estos universos tan sugerentes como ambiguos.
Hace ya algunos años, Maurice Freedman señalaba que el estudio de los fenómenos religiosos era imprescindible para una antropología que se propusiera dar razón con un cierto detalle de la humanidad del hombre. Afirmaba que, si la política y la economía permiten la comprensión de las estructuras del comportamiento humano en lo que tie- ne de voluntario y consciente, la religión, por su parte, era la clave para comprender el alcance de su comportamiento inconsciente. En la actualidad, creemos, que la postura de Freedman posee algunos aspectos que es necesario tener en cuenta, pero hay que añadir lisa y llanamente que las razones que aduce a favor del estudio de los fenómenos religiosos nos parecen muy inconsistentes e incompletas porque responden, en efecto, a unos planteamientos teóricos y prácticos que en la actualidad ya han sido casi abandonados completamente por los estudiosos.
Después de algún tiempo en el que, por regla general, la religión no ha suscitado entre los estudiosos nada más que menosprecio, ahora vivimos en una época muy «religiosa», aunque habría que añadir enseguida que se trata de una religiosidad que, en términos generales, no se manifiesta especialmente «eclesiástica». Creemos, sin embargo, que el estudio de los fenómenos religiosos, porque señala algunos aspectos irrenunciables de cualquier antropología que apriorísticamente no recorte el ámbito de sus análisis y, así, de la humanidad misma del hombre, no tendría que depender de unas coyunturas, siempre tan aleatorias y vacilantes. No deja de ser un flagrante contrasentido, quizá como muestra del tradicional aislamiento intelectual de nuestro país, que en la mayoría de departamentos de ciencias humanas de nuestras universidades no sea posible encontrar ninguna oferta antropológica seria que tenga en cuenta las diversas facetas de que constan los fenómenos religiosos. Como máximo, se ofrecen unas nociones dispersas e inconexas en aquellas disciplinas que poseen algún «contenido religioso». Desde perspectivas muy diversas, se han señalado las consecuencias negativas que para la transmisión cultural se desprenden de esta carencia.
De entrada, debemos advertir que una temática tan amplia y compleja como la que aquí proponemos no podrá abordarse en su total extensión y profundidad, sino que nos limitaremos a trazar las grandes líneas de la discusión ideológica y metodológica y aportar al final de cada capítulo, en un apéndice bibliográfico, la enumeración de aquellas obras que en cada caso consideremos más adecuadas.
En esta introducción deseo agradecer a Josep Massot, director de las Publicacions de l'Abadía de Montserrat, que a lo largo de tantos años me ha aguantado y, en una época editorialmente difícil, me ha publicado un número considerable de libros.
L. D.
Montserrat, abril de 1996
El matrimonio entre naturaleza y espíritu
Gehlen: Bien, el niño que se esconde tras el delantal de la madre tiene miedo, pero tiene también el mínimo y el óptimo de seguridad que la situación permite. Señor Adorno, usted verá aquí seguramente otra vez el problema de la mayoría de edad. Pero ¿cree usted realmente que se puede cargar a todos los hombres con la problemática de fondo, con el dispendio de reflexión, con los errores vitales de profundas consecuencias que hemos cometido queriendo escabullimos y liberarnos? Me gustaría mucho saberlo.
Adorno: Sobre esto sólo puedo contestarle sencillamente ¡sí! Tengo una idea de la felicidad objetiva y de la desesperación objetiva, y yo diría que mientras se descargue a los hombres y no se les dé responsabilidad y autodeterminación totales, su bienestar y su felicidad en este mundo serán pura apariencia. Y una apariencia que algún día estallará. Y cuando estalle, tendrá consecuencias desastrosas.
Gehlen: Y cuando hemos llegado exactamente al punto en el que usted dice «sí» y yo digo «no», o, al revés, en el que yo diría que todo lo que hasta el presente sabemos y podemos predicar del hombre indica que su punto de vista, aunque generoso, magnífico incluso, es un punto de vista antropológicamente utópico... '
Arnold Gehlen cree que las instituciones son diques que protegen al hombre de la barbarie, como el matrimonio protege a los cónyuges del pathos anímico, objetivando las relaciones, enajenándolas para que lo biológico, lo económico y la progenie dominen sobre las personas.
Para él «las instituciones son las formas supremas del orden y del destino que nos amparan y nos consumen sobreviviéndonos largamente», a ellas se entregan los hombres perspicaces con la libertad del que comprende que en ellas se alcanza una subjetividad más elevada, con la única libertad posible, la del sometimiento consciente a un otro.
Apel se pregunta si no existen instituciones, como la filosofía en cuanto idea directriz de la metainstitución del lenguaje, como la democracia parlamentaria, que encarnen la subjetividad crítica moderna liberada de las instituciones. Gehlen contesta que no se puede ser Esculapio y Sócrates a la vez, que no se pueden fundar dialécticamente las instituciones al modo de Platón; sin embargo el mismo Gehlen sigue haciendo filosofía, una filosofía superior que se ocupa del matrimonio entre naturaleza y espíritu (Novalis) como si un nuevo Sócrates presocrático reclamara dialécticamente a Esculapio.
A la pregunta cínica entre los críticos de la ilustración sobre la servidumbre voluntaria, a la pregunta de si la mayoría de los hombres no son como niños que necesitan esconderse tras el delantal de las institucio- nes establecidas, se opondría hoy otra que Gehlen no puede hacerse: ¿han llegado a ser nuestras macroinstituciones tan sutiles que buscan y producen los hombres menores de edad que necesitan proteger parajustificarse?
Los encuentran y los mantienen en lo que son, mera repetición de su miserable 'existencia, haciéndoles creer que son libres, libres en cuanto no sometidos a ellas. El matrimonio entre natu- raleza y espíritu ha dado paso a un contrato entre una macrocultura natural y una naturaleza cultural donde lo torturado por esa institución de conveniencia apenas ha comenzado a estallar. Gehlen ha comprendido bien la fuerza cuasinatural de la cultura, pero su amor por las culturas arcaicas, orgánicas, le impide asumir lo que vagamente intuye, que detrás del subjetivismo moderno que tanto odia hay bastante más sujeción que en las culturas arcaicas, o que las viejas instituciones que han perdido ya su aura necesitan de nuevo vestidos para proseguir su tarea.
Gehlen no ha explicado el divorcio al que ha sido impulsado el viejo matrimonio entre naturaleza y cultura. Bajo la apariencia de una confianza en las ciencias, en la sociología, en la biología, en una filosofía empírica, Gehlen desconfía hasta tal punto de ellas, que acaba cayendo en una metafísica de lo irracional claramente premoderna, sin que pueda ampararse en el arte moderno o en recursos de la moderna filosofía que podrían ofrecer un adecuado contrapunto secularizado que no obligase a escarbar hacia un fondo bien problemático. (pp.: 9-10)
(cont.)
The documentary premiered at the Sundance Film Festival in 2018 and was nominated for the 91st Academy Awards for Best Documentary Short.
https://www.lecinemaclub.com/now-showing/a-night-at-the-garden/?fbclid=IwAR0kXArIttblDsAahryZLoBuoWUkf_1i2Wwe-LanH5mLVTQJ252H1AmD8PU
Em nosso trabalho no Núcleo de Teoria Psicopolítica e Terapia Filosófica, de nossa amada Escola de Comunicação, trabalhamos desde os anos 80 para mostrar o perigo, e como superá-lo psicopoliticamente, desta projeção das esperanças para "fora", ainda mais quando articulada com o aprofundamento do perspectivismo ontológico (com sua contribuição extraordinária para libertar o ser humano de um Deus e de um Soberano arbitrários, através do desaparecimento do sentido e da verdade em prol da disputa de narrativas) foi sucedido pela pós-verdade e o sentido perverso da monetização, e assim da permanência, para muitxs inesperada, da urgência dos agentes responsabilizarem-se por suas decisões, pois os reinos do céu (da comunicação) e do inferno (da desagregação) de fato não estão fora mas em todxs e cada um(a), e assim é um problema cultural, pois é desta maneira que participamos da criação da realidade, como limites que somos do que um dia chamamos de natureza; é aquele estado mental que assumirmos como nosso que a ele passamos a pertencer -daí as redes sociais terem se tornado a ágora da mentira e do ódio, da fakemind.
O título original é The Social Dilemma. O dilema não é "das redes", em verdade é o dilema humano, o dilema filosófico da verdade, entendida esta a qualidade dos estados mentais da condição comunicacional do ser humano.
Visa potencializar as ações emancipatórias de lideranças de movimentos sociais, de alunos e pesquisadores dedicados ao tema da emancipação, em especial no tocante às favelas, às comunidades LGBTQIA frente às operações psicopolíticas baseadas na produção de identidades para o extermínio (Misse, 2018) -em uma pedagogia de monstrualização do 'outro', na direção do qual o mal é exteriorizado e nele essencializado, pedagogia sincrônica à produção de identidades para a salvação.
Trata-se de Curso vinculado à Linha de Pesquisa, Ensino e Extensão, do Núcleo de Estudos Teoria Psicopolítica e Terapia Filosófica/ECO/UFRJ, sobre Pedagogia da Convivência frente à Produção de Identidades para o Extermínio.
A construção da convivência implica no entendimento teórico e experimental da mentalidade do Ocidente hegemônico multiplicada por via mediática, parlamentar e jurídica e assim internalizada e reproduzida por sujeitos individuais e coletivos nos aparelhos psicopolíticos da cultura (Ouriques, 2017), como a família, a escola, a igreja, os partidos, o Estado, o mercado, etc: “Aquele que luta com monstros deveria olhar para si mesmo para não se tornar um deles” (Nietzsche, 1886).
Trata-se da terapia filosófica da barbárie econômico-política das democracias neoliberais, para a qual é vital a compreensão e superação psicopolítica da neutralização algorítimo-filosófica da capacidade de julgar (Poulain, 2017), neutralização que caracteriza o delírio neoliberal e todos os regimes de servidão, fundada que é no ataque ontológico e epistemológico à condição comunicacional do ser humano, o que compromete a qualidade decisória dos psiquismos e das instituições, incapazes de determinar o real comportamento da narrativa que fala por eles.
Algoritmos Filosóficos e Terapia Psicopolítica da Fakemind
Professor Evandro Vieira Ouriques
2020/1
Terças, das 9 às 12h
Trata-se de como fazer a terapia filosófica da barbárie econômico-política das democracias neoliberais, para a qual é vital a compreensão e superação psicopolítica da neutralização algorítimo-filosófica da capacidade de julgar (Poulain, 2017), neutralização que caracteriza o delírio neoliberal e todos os regimes de servidão, fundada que é no ataque ontológico e epistemológico à condição comunicacional do ser humano, o que compromete a qualidade decisória do senso comum, do cientista e do artista (Ouriques, 2013), reduzidos a repetidores do sistema informacional hegemônico, pois incapazes de determinar o real comportamento da narrativa que que fala por eles.
A automação algorítmica e espetacularizada dos processos de tomada de decisão configurou e aprofunda uma automação privatizada e apostólica da “cultura algorítima” (Striphas, 2015) hegemônica, que classifica e hierarquiza sistemas de informação, sistemas de estados mentais (pensamentos e afetos), e assim desenha un “real algorítmico” (Gillespie, 2010, 2011, 2014), uma “fakemind” (Ouriques) a qual grandes contingentes de seres humanos aderem em rede voluntária de servidão, e assumem preferências (que alucinam como sendo suas) por identidades para o extermínio (Misse, 2018) e identidades para a salvação.
Este processo é gerado pelas operações psicopolíticas presentes ao longo da história e invisibilizadas pela teoria social e filosofia hegemônicas, cegas por sua base dualista, que as faz supor a existência de um “material” e de um “subjetivo” quando a neutralização da capacidade de julgar é operada pela quarta geração da ciência da guerra, a guerra psicológica, dirigida diretamente à captura da atenção do indivíduo para quebrar a sua força de vontade (Bernays, 2010; Rüdiger, 2019), entendimento abandonado nas ciências sociais desde que Émile Durkheim autonomizou, derrotando Gabriel de Tarde (Consolim, 2010) a sociologia frente à psicologia apostando em uma dimensão da realidade que seria exclusivamente “social” e existiria fora do indivíduo e de sua consciência, como força coercitiva exterior e maior do que sua capacidade de julgar, que determina a direção da força de sua vontade.
Isso é decisivo do ponto de vista ontológico e, portanto, epistemológico, teórico, metodológico e experiencial, pois a informação é um conceito que causa desinvestimento no conceito “corpo” face o reconhecimento da transversalidade da informação na constituição do mundo, o
que nivela a mente e o corpo, o humano e o não humano, os gêneros, a vida vegetal, a vida animal, os dispositivos mecânicos, os bens eletrônicos, as atividades econômicas e o céu (Deleuze e Guatarri) e todo acontecimento ou evento, singular, “incorporal”, que tem sua efetuação em “corpos” ou, mais precisamente, em “estados de corpos” (Gauthier, 1999). Mas como evitar que esta sincronicidade resulte em práticas culturais, em aparelhos psicopolíticos da cultura (Ouriques, 2017) não-emancipatórios, produzidos e recebidos pelas fakeminds, quando os seres humanos enlouquecem na manada?
Como Foucault percebeu com os estóicos, epicuristas e cínicos, bem como o fez muito antes a episteme hindu, cuidar de si mesmo em rede em tempo real é dar conta de seu próprio comportamento em relação a si mesmo e em relação aos outros. Só há uma coisa mais difícil do que isso: suportar a dor abissal causada pela ausência desse cuidado, quando os psiquismos e as instituições estão desorientados, paralisados ou desesperados presos ao algoritmo de estados mentais formado pela ignorância, pelos medo, pelo ódio e pela ganância, em um estranho retorno ao que era a situação pré-cartesiana, antes do surgimento do próprio cogito.
Bibliografia
Bernays, E. L. (2010). The engineering of consent. in The Annals of the American Academy of Political and Social Science, 250(1), reprinted by permission of SAGE Publications, Inc., USA. pp. 113-120.
Consolim, Marcia (2010). Émile Durkheim e Gabriel Tarde: aspectos teóricos de um debate histórico (1893-1904). in História: Questões & Debates, No. 53, p. 39-65, jul./dez. 2010. Editora UFPR: Curitiba.
Gauthier, Jacques (1999). O que é pesquisar: entre Deleuze-Guattari e o candomblé, pensando mito, ciência, arte e culturas de resistência. in Revista Educação e Sociedade, Vol. 20, No 69, Dec. 1999. Centro de Estudos Educação e Sociedade-Cedes, Campinas. Disponível em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73301999000400002
Gillespie, Tarleton (2010). The politics of ‘platforms’. in New Media & Society 12(3): 347-364. Disponível em: https://www.researchgate.net/ publication258173728_The_politics_of_%27platforms%27
Gillespie, Tarleton (2011). Can an algorithm be wrong? Twitter Trends, the specter of censorship, and our faith in the algorithms around us. in Culture Digitally, October 19, 2011. Disponível em: http://culturedigitally.org/2011/10/can-an-algorithm-be-wrong/
Gillespie Tarleton (2014). Algorithm [draft] [#digitalkeywords]. Disponível em: http:// culturedigitally.org/2014/06/algorithm-draft-digitalkeyword/
Misse, Michel (2018). Una identidad para el extermínio: sobre la sujeción criminal y otros escritos. Colección Teoría Psicopolítica, Volumen II. Co-edición Universidad de La Frontera/Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil, Universidade do Porto/Portugal, Universidad Nacional de La Plata/Argentina e Universidade de Groningen/Holanda. Disponível em: https://tinyurl.com/ y4tylvle
Ouriques, Evandro Vieira (2013). Auto-reflexão, valor e fato: o silêncio epistêmico que emancipa Ciência, Cultura, Tecnologia e Arte. in Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa, Vol. 6: 117-126. Academia Galega da Língua Portuguesa: Galiza. Disponível em: https://tinyurl.com/ scwmouq
Ouriques, Evandro Vieira (2017). Teoria psicopolítica: a emancipação dos Aparelhos Psicopolíticos da Cultura. Colección Teoría Psicopolítica, Volumen I. Co-edición Universidad de La Frontera/Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil, Universidade do Porto/Portugal, Universidad Nacional de La Plata/Argentina e Universidade de Groningen/Holanda. Disponível em: https://tinyurl.com/y2qcz44n
Poulain, Jacques (2017). La capacidad de juzgar. Prefácio de Evandro Vieira Ouriques. Colección Teoría Psicopolítica, Volumen II. Co-edición Universidad de La Frontera/Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil, Universidade do Porto/Portugal, Universidad Nacional de La Plata/Ar- gentina e Universidade de Groningen/Holanda. Disponível em: https://tinyurl.com/y4yextps
Rüdiger, Francisco (2019). Síntese de história da publicística: estágios reflexivos da ciência da comunicação pública alemã. Editora Insular: Santa Catarina.
Striphas, Ted (2015). Algorithmic Culture. in European Journal of Cultural Studies, Vol. 18(4-5). SAGE Publications. Disponível em https://journals.sagepub.com/doi/pdf/ 10.1177/1367549415577392
Bibliografia
Agamben, G. (2004). Estado de exceção. Boitempo: São Paulo.
Bernays, E. L. (2010). The engineering of consent. The Annals of the American Academy of Political and Social Science, 250(1), reprinted by permission of SAGE Publications, Inc., USA. Sage: USA. pp. 113-120.
Birman, J. (2006). Arquivos do mal estar e da resistência. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro.
Ceceña, A.E. (2006). Subjetivando el objeto de estudio, o de la subversión epistemológica como emancipación. in Ceceña, Ana Esther (comp.) (2006). Los desafíos de las emancipaciones en un contexto militarizado. CLACSO: Buenos Aires.
György Dóczi (2012). O poder dos limites: harmonias e proporções na natureza, arte & arquitetura. Mercuryo: São Paulo.
Fróes, Maira M. (2015). An artsci science. in Technoetic Arts: a journal of speculative research, Volume 13, Numbers 1 & 2. pp. 203-217. doi: 10.1386/tear.13.1-2.203_1
Joint Chiefs of Staff (2010). Psychological operations. Joint Publications 3-13.2. [This publication supersedes JP 3-53, 5 September 2003, Doctrine for Joint Psychological Operations]. US Government Printing Office: Washington.
Lipovetsky, Gilles & Serroy, Jean (2015). A estetização do mundo: viver na era do capitalismo artista. Companhia das Letras: São Paulo.
Melman, Charles (2003). O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço. Entrevistas a Jean-Pierre Lebrun. Companhia de Freud: Rio de Janeiro.
Misse, Michel (2018). Una identidad para el extermínio: sobre la sujeción criminal. Colección Teoría Psicopolítica, Volumen III. Co-edición Universidad de La Frontera/Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil, Universidad Nacional de La Plata/Argentina, Universidad do Porto/Portugal y Universidad de Groningen/Holanda
Poulain, Jacques (2017). Sobre la capacidad de juzgar. Colección Teoría Psicopolítica, Volumen II. Co-edición Universidad de La Frontera/Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil, Universidad Nacional de La Plata/Argentina, Universidad do Porto/Portugal y Universidad de Groningen/Holanda.
Ouriques, Evandro Vieira (2017). Teoria psicopolítica: a emancipação dos Aparelhos Psicopolíticos da Cultura. Colección Teoría Psicopolítica, Volumen I. Co-edición Universidad de La Frontera/Chile, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Brasil, Universidad Nacional de La Plata/Argentina, Universidad do Porto/Portugal y Universidad de Groningen/Holanda.
Carlos del Valle Rojas, Bira Carvalho, Francisco Valdean, Geronimo Leitão, João Felipe, Dante Gastaldoni, Guillermo Planel, Luciana Figueiredo, Carlos Maré, Seu Joaquim e Evandro Vieira Ouriques
APRESENTAÇÃO
Quando o Brasil, a América Latina e o mundo se mostram ruptura que se alimenta e aprofunda nos psiquismos e instituições, com o mal projetado e essencializado em um “outro", a ser exterminado porque seria um "monstro", a centralidade estratégica da convivência para o vigor da emancipação impõe-se inegável para a vida cotidiana, os movimentos sociais, os partidos, as redes, as artes, as humanidades e as ciências, enfim, para a ação humana, por definição política, vale dizer, filosófica uma vez que o humano se define como tal na qualidade de sua capacidade de julgar.
Spinoza já dizia que os bons encontros dependem de que cada ser humano examine a qualidade emancipatória ou não dos pensamentos e afetos que experimenta como fonte de sua referência para tomar decisões. O conceito território mental (Ouriques, 2009), central na Teoria Psicopolítica (2004) e em sua metodologia, a Gestão Mental (2005), diagnosticava, dado o fascismo de baixa intensidade então presente nas relações humanas no psiquismo e nas instituições, a tendência do sonho brasileiro, como o das esquerdas no mundo, transformar-se em um pesadelo, dada a inconsciência dos sujeitos e redes em relação ao alerta de Nietzsche no sentido de que “aquele que luta com monstros deve ter cuidado para não se tornar um monstro" (Nietszche, 1907) e, como sustenta a Teoria Psicopolítica, nem em transformar o “outro” em um monstro, em responsável em absoluto pela opressão que se experimenta, pois a emancipação reside na desobediência a tudo que impede o vigor da condição comunicacional do ser humano.
O Observatório de Favelas, que nos honrou ao aceitar o convite de realizarmos juntos o presente Curso de Extensão, fruto da convergência, neste ponto, de nossas linhas de pesquisa, tem como sua missão elaborar conceitos, metodologias, projetos, programas e práticas que contribuem na formulação e avaliação de políticas públicas voltadas para a superação das desigualdades sociais. Neste sentido, o Observatório vem insistindo nos anos recentes no sentido da urgência de se passar de uma Pedagogia da Monstrualização para a Pedagogia da Convivência, e faz a pergunta central: como conviver melhor com os demais no mundo contemporâneo? Como entender o outro pelo que ele é, sem reduzi-lo à condição de diferente ou até mesmo de 'monstro'?
O Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Teoria Psicopolítica e Consciência, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fundado em 1984 com a missão de investigar sistemas de pensamento, inclusive aqueles na diáspora, para identificar a origem da repetição de modelos autoritários e propor novos caminhos capazes de gerar decisões emancipatórias no psiquismo e instituições, renovou a teoria social e a filosofia com a Teoria Psicopolítica ao resolver por exemplo “o cisma frequente e forçado entre um enfoque materialista e outro enfoque simbólico da comunicação e a cultura” (Del Valle, 2017), uma vez que é na comunicação que se experimenta a convivência ou o trágico mundo organizado pela pós-verdade.
A convivência, de fato, é o outro nome do amor, este estado mental (pensamento+afeto) oposto ao delírio neoliberal, pois é o estado mental em que o ser humano institui-se na experiência de segurança e proteção da escuta da voz e dos gestos da face-do-outro, o que lhe permite superar o hiato fetal, intra e extra-uterino, entre seus aparelhos motores e seus aparelhos sensoriais, e, assim, verificar sua condição comunicacional, que, na qualidade de condição, de condição de justiça, não é "anterior" e assim não é uma "essência" a ser recuperada, mas sentido aberto no presente que inclui as contingências e ambigüidades, por vezes irreconciliáveis.
É indigno que seja emblemático do delírio neoliberal que a capacidade regulatória do Estado democrático moderno, e sobretudo que a capacidade de auto-regulação dos seres humanos que o constituem em rede, fracasse em contextos sociais onde a desigualdade econômica e a violência policial são indecentes, como por exemplo nas favelas do Rio de Janeiro, no conflito com o Pueblo Mapuche no Chile e na Argentina, no extermínio dos indígenas no Brasil, etc.; vale dizer, no assassinato sistemático de outras maneiras de pensar e sentir o mundo para insistir na narrativa de que a vida seria “sórdida e curta”, como sustenta a mentalidade hobbesiana, hoje caminhando para quatrocentos anos (Hobbes, 1651), e que permite o delírio chegar ao ponto de que a comunicação serviria para fazer o ser humano esquecer que o mundo seria uma brutal ausência de sentido… As rigorosas formulações sobre a sujeição criminal que Michel Misse fez e faz, desde o início da década dos 70, sobre a acumulação social da violência e a produção de identidades para o extermínio confirmam a Teoria Psicopolítica com a necessidade do trânsito do dualismo para o não-dualismo, esse trânsito que está na base do pensamento e do afeto, vale dizer da base ontológica e epistemológica que determina a qualidade emancipatória ou não das teorias, métodos e experiências. Este trânsito depende da capacidade do sujeito conectar-se com sua força de vontade (cuja destruição é o objetivo da guerra psicológica), seu conatus, e focá-la no exercício de identificação, compreensão e eliminação gradativa e ininterrupta da tendência a monstrualizar o “outro”, habitus dramaticamente presente na relação do sujeito consigo mesmo e na relação entre os sujeitos, pois é assim que se constrói um comum não-mórbido entre os polos em conflito. A vida não é a “luta desesperada pela sobrevivência” na “guerra selvagem e indiferente de todos contra todos”, pois sabemos que o entusiasmo de seguir no processo da civilização, e recuperarmo-nos de tempos obscuros, como se diagnostica em relação à contemporaneidade, depende das transformações do habitus psicopolítico. Como? Através do fortalecimento da capacidade dos seres humanos de autocontrolarem-se em rede, respondendo positivamente, claro, às coerções externas mas afirmando cada vez mais sua autonomia em auto-regular-se. Ou seja, reconhecendo uma maior autonomia dos Aparelhos Psicopolíticos da Cultura (Ouriques, 2017) em relação às estruturas da materialidade, uma vez que o avanço do retrocesso que se está experimentando instalou-se com facilidade por operar psicopoliticamente a manipulação das predisposições dos sujeitos, como comprova o fato de amplas maiorias no Brasil, na América Latina e no mundo apoiarem, pelo voto, políticas contrárias aos seus interesses coerentes com os deveres que demandam os Direitos Humanos. A identidade não é para o extermínio. A identidade é na comunicação -na vida.
Evandro Vieira Ouriques
NETCCON/ECO/UFRJ
Coordenador
https://bit.ly/2DUv1PU
MÓDULO I
Neste módulo abordaremos os desafios da comunicação entre as disciplinas com o objetivo de fortalecer, através do pensamento crítico sobre a ciência e a técnica em sua relação com dispositivos instrumentais de dominação, a geração de conhecimentos emancipatórios, focados portanto na construção do bem comum no e a partir do mundo contemporâneo. Para isto será feito o exame de reflexões filosóficas, epistemológicas e ontológicas, que permitem compreender, questionar e exercer a prática da multi, pluri, inter e transdisciplinaridade.
Neste sentido também serão vistas nos textos selecionados questões pedagógicas e didáticas da complexidade -este conceito importante para o tema da interdisciplinaridade, decisivo inclusive para a relação do HCTE com a CAPES- da e na pesquisa e na prática do ensino superior.
Repensar as implicações para o ser humano e o mundo advindas dos desenvolvimentos científicos e técnicos é fundamental, na medida em que eles trazem benefícios inquestionáveis mas igualmente consequências e riscos claros e muito graves, como a privação neoliberal dos direitos do cidadão (como é o caso da tradução de direitos políticos em direitos econômicos no início dos anos 80) e o vínculo muito forte entre a Academia e o complexo militar-industrial-científico, expresso através das notórias concentração crescente de renda e destruição da natureza.
Esta ambivalência demanda proceder a reflexão sobre o impacto da ciência e tecnologia nas mentalidades, e portanto na economia e na política, nos costumes e tradição, enfim em todo psiquismo e instituição. Há que se exercitar intensa e extensamente tanto sobre os possíveis benefícios quanto os malefícios da tecnociência: há que exercitar a ciência e a técnica com consciência, o que implica no exercício qualificado da multi, da pluri, da inter e da transdisciplinaridade. O conjunto de capítulos em pauta neste Módulo oferece um caminho para isso.
MÓDULO II
A atual conjuntura que experimentamos, com seu brutal acúmulo de crises, apresenta características bem peculiares com relação ao desenvolvimento humano “tout court”: tornou-se mais nítido -e dramaticamente urgente reconhecê-lo- o entrelaçamento entre as esferas (ou dimensões) inorgânica, orgânica, psíquica e social. Se sempre assim se sucedeu, somente com base nos conhecimentos que hoje temos do mundo ocidental hegemônico -não importa aqui como foram obtidos - pode-se afirmar que eles se entrelaçam, se integram e se enraízam.
Portanto uma consciência não-dualista emancipatória nos, e dos, dias atuais só é efetiva -frente à repetição de modelos autoritários que se supôs durante o séc. XX definitivamente superados- se debruçarmos na análise do “emaranhamento” no qual tais esferas se apresentam como experiência, não mais apresentando-se como “objetos” para análise, mas como sistemas complexos em que se articulam as esferas tradicionalmente vistas pela dispersão disciplinária como desarticuladas e independentes. É por isto que cada vez mais abandona-se a ideia fragmentada e fragmentadora de “objeto” e pensa-se em sistemas, única maneira de construir pensamentos e afetos capazes de prover o psiquismo e as instituições de consciência coerentes com sua condição irrefutável de surgimento co-dependente que os caracteriza dada a sua condição comunicacional.
De sistemas emergem os mundos da filosofia, arte, política e ciência, que não são construções em separado. O conhecimento é o conhecimento das diferentes esferas e sobretudo de como elas se comunicam.
O grande desafio que se apresenta hoje à Academia é desenvolver uma bagagem ontológica, epistemológica, teórica e metodológica adequada ao grau de complexidade que a realidade atual configura-se como realidade que não suporta mais não comportar como a condição humana e da vida de fato emergem e por isso se constituem.
A mutação científica gerada pelas descobertas da cibernética, da epistemologia genética, dos sistemas autorregulados, dos sistemas adaptativos, dos sistemas auto-poiéticos, das ciências da organização, do caos determinista, dos atratores e dos fractais, da cultura digital, etc., etc., etc. -cujas implicações vão muito além dos territórios adstritos às disciplinas científicas e técnicas e assim configuram novos sistemas de dominação, como os psicopolíticos- exige uma nova forma e ousada de pensar, sentir e atuar.
Esta nova forma só se torna possível se houver um abandono da especialização como forma exclusiva de construção de nosso mundo, o que não significa que a especialização não forneça saberes úteis para construção de um novo homem -mas ela é insuficiente. O mundo é muito mais complexo e nosso pensamento científico tem o compromisso de compreendê-lo e ajudá-lo a emancipar-se dos regimes de servidão. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade fornecem um caminho mais sólido para isso.
Conversaremos com criadores de experiências de subjetivação emancipada, caminharemos juntos pelas ruas de nossa amada cidade, investigaremos a potência da teoria psicopolítica de eliminar predisposições à manipulação, de instaurar a condição comunicacional do ser humano, esta condição que nos uniu em cidades. A proximidade é para a ajuda mútua, para construir com a mente livre a segurança e a proteção com as quais nos instituímos como seres humanos. A reprodução ou não os modos da subjetividade dominante depende da gestão psicopolítica em rede do território mental, que determina a capacidade de julgar. É do que tratare- mos juntos, derivando e integrando pela cidade.
Da mesma maneira que a natureza comunicacional da financeirização exige condições objetivas para investigar a episteme que move a historicidade da tecnofilia acrítica (1) do “crescimento ilimitado”, a Ciência e a Tecnologia exigem o diálogo epistêmico transcultural quando se quer experiência de comunicação (portanto hiperdialógica) entre os cientistas, entre eles e a sociedade, e entre as civilizações. Esse fenômeno tende a tornar-se intelectualmente inteligível, tecnicamente controlável e teoricamente explicável quando compreende-se que tal padrão mental (no sentido neurocientífico de consciência incorporada) é construído pelo dualismo e suas operações psicológicas com fins políticos (2) que compreendemos e superamos com a economia psicopolítica. Índices como os de concentração de renda e de poder e de devastação da Terra estimulam rever os casos de (in)comunicação entre Ciência e Natureza e Ciência e Sociedade (bem como entre Arte e Natureza e Arte e Sociedade), pois há comunicação no núcleo mesmo da estruturação da Ciência (e da Arte), quando vistas numa perspectiva transdisciplinar (3). Neste sentido vamos aproximar contribuições de epistemes na diáspora, em especial as não-dualistas da Índia, com trabalhos ocidentais focados na superação do axioma hobbesiano (4), de maneira a ajudar a fortalecer o descondicionamento psicopolítico em rede do sujeito, em sua relação com seus processos cognitivos, afetivos e volitivos, que determinam o seu conhecimento e, assim, a qualidade emancipadora de sua ação humana, científica e artística no mundo.
Notas
(1) “No Brasil, vez por outra, as agências de fomento -que garantem bolsas de pesquisa a professores com título de doutorado ou que se atribuem o dever de zelar pela excelência dos programas de pós-graduação- tentam burocraticamente traçar perfis epistemológicos para o campo [da Comunicação]. Torna-se, porém, cada vez mais evidente que, por si só, esse panorama acadêmico não gera as condições institucionais e cognitivas necessárias à constituição de área científica própria, legitimada ou ao menos reconhecida como tal pelos autores mais conspícuos das outras disciplinas do pensamento social. Esta não é uma afirmação de natureza voluntariosa, ou seja, não estamos imputando à área em questão uma suposta falta de vontade acadêmica quanto à constituição epistemológica do campo. Estamos buscando afirmar uma ausência de condições objetivas, reforçada pela própria especificidade do saber comunicacional, que torna difícil a distinção entre episteme e a realidade prática das tecnologias da comunicação, em que se expandem mais competências (o saber fazer prático) do que conhecimentos no sentido (...) universal do termo. O campo acadêmico da comunicação é atravessado por essa ideologia da competência, estimulada, particularmente no caso brasileiro [e mundial digo eu], pela emergência de uma tecnofilia acrítica, tendente a depositar nas tecnologias do digital velhas esperanças de redenção e inclusão social”. (Sodré, 2012:26).
(2) Estes são os 11 eixos de operações psicológicas com fins políticos: 1. Família/Sociedade (a mentalidade do “crescimento ilimitado”, reificada pela violência de gênero e pela violência contra a infância); 2. Educação (a pedagogia da opressão); 3. Mídia (a concentração crescente da propriedade cruzada dos meios de comunicação desregulados sob o argumento baseado nos insustentáveis conceito de “censura” e de “liberdade de expressão comercial”); 4. Esportes (o incentivo à competição entendida como eliminação do outro para objetivos rentistas) 5. Religião (o esvaziamento do contato direto com a auto-poiesis através da relação mediada, reforçando o regime de servidão); 6. Ciência (comprometida tecnologicamente com os interesses bélicos, financeiros, comerciais, publicitários, eleitorais; e com o “dissenso consentido” promovido pelas agências de financiamento de pesquisas e monitoramento dos programas de pós-graduação); 7. Arte (a dramaturgia da mimesis, ao invés do êxtase); 8. Justiça (a punição por conflito com a Lei); 9. Psiquiatria (a punição por conflito com a “normalidade”); 10. Guerra Psicológica (em sua 4a. geração, a Guerra Psicológica tem como principal objetivo exatamente gerar a decepção no adversário, o estado mental anteriormente referido, pois é o que permite dominá-lo da maneira mais eficaz e eficiente); 11. Vigilância e Controle (o caráter panóptico da internet, como provado pelo Echelon, Wikileaks e Snowden.
(3) Como bem mostra Marcio Tavares d’Amaral, “há comunicação, isto sim, no núcleo mesmo da estruturação da ciência, vista numa perspectiva transdisciplinar -que não é uma aventura do espírito, mas uma radical exigência da crise. O modelo do trabalho transdisciplinar é um modelo-comunicação. (...) cada ciência particular, como parte modernamente reprodutora do paradigma Ciência, se organiza a partir de uma questão-comunicação: um tema, um problema, uma estratégia, um método -que faz presente a multiplicidade complexa do real, ainda que sob a forma redutora própria da especialidade. Seria possível indicá-lo com alguns exemplos: a verdade como questão-comunicação da filosofia; a informação e o código genético como questão-comunicação da biologia; a cultura como questão-comunicação da antropologia; a relação social como a questão-comunicação da sociologia; a troca como questão-comunicação da economia.” (Amaral, 1995:92)
(4) Vale dizer, dos estados mentais da ignorância, ódio e ganância.
Bibliografia
Amaral, Marcio Tavares d’ (1995). O homem sem fundamentos: sobre linguagem, sujeito e tempo. Editora UFRJ e Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro.
Belvedere, Carlos (2012). El discurso del dualismo en la teoría social contemporánea: una crítica fenomenológica. Eudeba, Universidad de Buenos Aires: Argentina.
Bernays, E. L. [1947] (2010). The engineering of consent. The Annals of the American Academy of Political and Social Science, 250(1), reprinted by permission of SAGE Publications, Inc.: USA. pp. 113-120.
Eagleton, Terry (2003). Depois da teoria: um olhar sobre os Estudos Culturais e o pós- modernismo. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro.
Godbout, Jacques T. (1999). O espírito da dádiva. (em colaboração com Alain Caillé). Fundação Getútilo Vargas: Rio de Janeiro.
Melman, Charles (2003). O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço. Entrevistas por Jean- Pierre Lebrun. Companhia de Freud Editora: Rio de Janeiro.
Nandy, Ashis (2011a). The intimate enemy: loss and recovery of Self under colonialism. Oxford India Paperbacks. New Delhi.
Ouriques, Evandro Vieira (Org.) (2002). Diálogo entre as civilizações: a experiência brasileira. Centro de Informações da ONU e UNESCO: Rio de Janeiro.
Ouriques, Evandro Vieira (2009). Território Mental: o nó górdio da democracia. Revista Democracia Viva, No 46, Maio 2009. pp. 76-81
Ouriques, Evandro Vieira (2009). Política, espiritualidade e dádiva: a urgência de refazer o pensamento e a ação social. in Revista Comunicações do Instituto de Estudos da Religião-ISER, No 63. Rio de Janeiro, Brasil. pp. 144-160.
Ouriques, Evandro Vieira (2012). Psychopolitics, tradition and culture as a mode of Nature: a comparative study on Gandhi and distributed communication. in Joám Pim (ed.). Nonkilling and Media. Center for Global Nonkilling: Honolulu.
Ouriques, Evandro Vieira (2012). Psicopolítica e emancipação intercultural: a questão Galiza, Brasil e Lusofonia. Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa Vol. 5: 43-67.
Ouriques, Evandro Vieira (2013). Auto-reflexão, valor e fato: o silêncio epistêmico que emancipa Ciência, Cultura, Tecnologia e Arte. Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa Vol. 6: 117-126.
Ouriques, Evandro Vieira (2015). La transculturalité comme défi épistémique et la perspective psicopolitique. in Dinah, Guimaraens (org.). Les musées et la transculturalité. En presse.
Sennet, Richard (2005). A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Record: Rio de Janeiro.
Sodré, Muniz (2012). Comunicação: um campo em apuros teóricos. in Matrizes Ano 5, No 2 Jan./Jun. 2012. Universidade de São Paulo: São Paulo. pp. 11-27
Welzer, Harald (2012). Infraestruturas mentais: como o crescimento se instalou no mundo e nas nossas almas. Heinrich Boll Stiftung: Berlim.
CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DAS
CIÉNCIAS E TÉCNICAS E EPISTEMOLOGIA
EMENTA
Os grandes poetas místicos iranianos dos séculos XII e XIII compuseram, escreveram e cantaram sob a ameaça terrificante das invasões mongóis, que avançavam rapidamente e destruíam tudo. Havia uma urgência (Rûmi). Como hoje, quando o que poderia ser uma sociedade de indivíduos (Norbert Elias) é a invasão pela incapacidade de pensar (Arendt). Portando, pela morte da linguagem, e, assim, do pensamento, processo que reificou-se na condenação ‘pós-moderna’ da estrutura nuclear da cultura ocidental -real, fundamento, representação, verdade, sujeito, consciência (Marcio Tavares d’Amaral). A homogeneização por esta ‘liberdade negativa’ (Jacques Poulain) impregna a experiência humana hegemônica e assim também a qualidade ética do psiquismo e das instituições envolvidos no progresso científico e técnico e, desta maneira, na natureza comunicacional da financeirização (esta examinada na Curso anterior).
Esta vontade dirigida à regulação da capacidade científica, social e individual de criar realidades está fixada em uma visão filosófica que a antropologia contemporânea da linguagem tornou ultrapassada: a concepção, aprofundada depois de Platão, de um ser humano que como desejo e como corpo é o inimigo dele mesmo como espírito; ser que é no entanto por definição lugar de experimentação do pensamento.
É esta estrutura agnóstica dos desejos -esta imprudência, pois o desejo cria forças de expansão da vida mas pode corporificar armas contra nós, anulações (Gilles Deleuze)- que conduziu Thomas Hobbes a fazer do ser humano 'lobo do outro', justificando a instauração dos Estados como órgãos reguladores desta violência e insociabilidade intersubjetiva chamada estado mental 'capitalismo' (Max Weber), que exprime-se na experimentação da satisfação do máximo de desejos, o que retira do humano seu destino de liberdade e compromete as instituições, pois nega estética e eticamente o fundamento auto-poiético (Francisco Varela; Humberto Maturana).
Que operações mentais mestiças (epistemológicas, teóricas, metodológicas e vivenciais) precisam ser feitas, na direção de um ‘contrato natural’ (Michel Serres), neste imenso campo de diálogo transcultural entre ciência e técnica, ciência e arte (Fróes), ciência e humanidade, ciência e natureza, para conseguirmos construir a emancipação psicopolítica do território mental (Evandro Vieira Ouriques)?
É assim que esta disciplina tem por objetivo investigar o modo como os processos mentais (afetivos, cognitivos e volitivos da consciência incorporada) criam, fixam e dissolvem realidades desejadas e indesejáveis, na direção, através de uma razão amorosa (autopoiética), de construções sociotécnicas, inclusive universitárias (Jacques Poulain), que determinem mais qualidade solidária e sustentável dos conhecimentos científicos e tecnológicos e dos cientistas. E que assim fortalecem o ‘sujeito do desejo’ e não o ‘sujeito da demanda’ (Charles Melman).
"Quem sabe o que será de nós? O tempo que antecipa o fim também desata os nós (…)". Ney Matogrosso, em Novamente.
La cuestión: ¿Cómo el sujeto puede hacer la dobla mental (hasta aquí llamada subjetiva) en la cual elimina de su territorio mental los estados mentales [pensamientos (racionalidades cognitiva, instrumental y axiológica) + afectos (emociones y sentimientos) + percepciones (sensaciones y intuición)] discriminatorios producidos en primero lugar por el epistemicídio y de manera sincrónica, por ejemplo, por los discursos de la familia/sociedad, la pedagogía, los medios, el disenso consentido de la ciencia, la justicia, la psiquiatría, la cuarta generación de la ciencia de la guerra y la vigilancia digital?
Para eso contrastaremos la Economía Psicopolítica de la Teoría Social con las Economías Políticas y los Estudios Socioculturales, para objetivar, de manera no-dualista y a través de formas de lucha no-violenta, procesos mentales (en el sentido neurocientífico) que ayuden sujetos a se transformaren, en red, en agentes enfocados en el bien común, comprendiendo “bien común” como aquél estado mental que supera la ignorancia, el ódio y la codicia por que re-articula epistemicamente Cultura-Naturaleza y Contemporáneo-Ancestral.
Primero. Considerando que la Cátedra es uno de los principales íconos de la Academia universitaria;
Segundo. Considerando que la Cátedra es heredera de una de las mayores tradiciones académicas y que identifica en una persona el mérito y la trayectoria del quehacer académico en los diferentes campos del conocimiento; y
Tercero. Considerando que la Comunicación, entendida como un complejo campo de convergencia multidisciplinaria, tiene en la Comunicación y la Teoría Psicopolítica dos ámbitos de desarrollo de gran relevancia.
Se establece que, por todos sus antecedentes académicos y profesionales, por su trabajo de excelencia, por su amplia trayectoria internacional en el campo de la Comunicación, por su permanente participación en asociaciones científicas y en organizaciones académicas, y por sus méritos, el Dr. Evandro VIEIRA OURIQUES representa los valores requeridos para recibir el reconocimiento de la presente Catedra.
(...)
Por todo lo anterior, el Doctorado en Comunicación de la Universidad de La Frontera y la Universidad Austral de Chile, crea la CATEDRA EVANDRO VIEIRA OURIQUES DE COMUNICACIÓN, TEORÍA PSICOPOLÍTICA Y EMANCIPACIÓN. Temuco y Valdivia, 20 días del mes de mayo de 2021
(assinado)
Dr. Carlos del Valle
Director del Doctorado UFRO
Dr. Rodrigo Browne
Director del Doctorado UACh
La Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM) es una Red de Universidades públicas, autónomas y autogobernadas de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay que, en razón de sus semejanzas, comparten sus vocaciones, su carácter público, sus similitudes en las estructuras académicas y la equivalencia de los niveles de sus servicios; características que las sitúan en condiciones de desarrollar actividades de cooperación con perspectivas ciertas de viabilidad.
Nace en agosto de 1991 para dar respuesta a los desafíos por los que atravesaba la vida universitaria en el mundo. Un conjunto de Universidades y universitarios, comprendieron la necesidad de trabajar por la excelencia, la calidad, la pertinencia y cumplir con los cometidos que la educación superior pública requería.
Se consolidó en el devenir de los años compartiendo de manera solidaria, personal académico de máxima calificación, recursos materiales, instalaciones, equipamientos, laboratorios, Bibliotecas, construyendo un espacio académico común ampliado, donde los obstáculos son superados y se multiplican las posibilidades de acción.
Objetivos:
– Contribuir al fortalecimiento y consolidación de una masa crítica de recursos humanos de alto nivel, aprovechando las ventajas comparativas que ofrecen las capacidades instaladas en la región a saber:
– La investigación científica y tecnológica, incluidos los procesos de innovación, adaptación y transferencia tecnológica, en áreas estratégicas.
– La formación continua, inscripta en el desarrollo integral de las poblaciones de la subregión.
– Las Estructuras y Funcionamiento de gestión de las universidades que integran la Asociación.
– La interacción de sus miembros con la sociedad en su conjunto, difundiendo los avances del conocimiento que propendan a su modernización.
http://grupomontevideo.org/escaladocente/index.php/nomina-de-seleccionados-convocatoria-2020/
CONVERGING HORIZONS: PRODUCTION, MEDIATION, RECEPTION AND EFFECTS OF REPRESENTATIONS OF MARGINALITY (Chile, Argentina, Brazil, Spain and The Netherlands).
Institución Principal: Universidad de La Frontera.
Director: Carlos Felimer Del Valle Rojas.
Instituciones Asociadas: Universidad Católica de Temuco;
Universidad Austral de Chile.
EL PRESENTE PROYECTO REÚNE EXPERTOS EN EL CAMPO DE LOS ESTUDIOS DE MARGINALIDAD DE CHILE, ARGENTINA, BRAZIL, ESPAÑA Y DE LOS PAÍSES BAJOS PARA CONCENTRAR Y SINTETIZAR SUS ESFUERZOS INVESTIGATIVOS ALREDEDOR DE LA PREGUNTA CENTRAL:
¿CÓMO INFLUYEN LAS REPRESENTACIONES CULTURALES DE LA MARGINALIDAD EN LA CONSTRUCCIÓN QUE GRUPOS MARGINADOS HACEN SOBRE FENÓMENOS COMO LA JUSTICIA, LA SUJECIÓN CRIMINAL Y LAS RELACIONES INTERHUMANAS?
Esa pregunta se articula en el contexto de varios fenómenos relacionados con el auge en la marginalización masiva de las últimas décadas: el desarrollo de hiperghetto y el “ boom carcelario” global y latinoamericano (Wacquant 2013, Rodríguez et al 2015), la migración masiva, (Cortés Castellanos, 2006; Jopia Zavala y Labbé Céspedes, 2016 y Pombo, 2017), el auge del precariado (Standing 2011) y conflictos alrededor de comunidades étnicas, de género o de orientación sexual (Lagarde, 1990; del Valle; Browne y Flores, 2017; Browne & Inzunza, 2016; Browne, Ortiz de Zárate y Hurtado, 2015; Browne, 2012; Maldonado, 2017a, 2017b).
La investigación se enfoca en distintos fenómenos de la representación de la marginalidad: como son la sujeción criminal, la empatía entre grupos marginados y la sociedad, y la manifestación cultural de la justicia. Enfocará la producción, mediatización, los efectos y la recepción de tales representaciones por parte de actores marginados como: comunidades
carcelarias, grupos étnicos, grupos inmigrantes y grupos LGTBQIA.
Prestará atención particular a la materialidad y el consumo de dispositivos enmarcados dentro de la industria cultural como: la literatura, la prensa, la radio, la televisión (ficción e informativos) y la novela gráfica. Las representaciones que produce la industria cultural sobre diversos aspectos de la experiencia de grupos marginados, se legitiman por instituciones como: la ciencia, la política, la interpretación histórica o la Ley, sin considerar la visión que los propios grupos representados construyen sobre sí mismos, sobre su propia identidad y sobre otro tipo de fenómenos como la justicia, la empatía o la identidad criminal.
Esto, produce distancias entre el discurso mediático, académico, histórico, político o jurídico, y la realidad de los espacios y experiencias generadas por grupos considerados como una otredad cultural. El presente proyecto tiene como objetivo principal reducir esta distancia en base a estudios empíricos de la experiencia marginada. Dada la escasez de estudios empíricos sobre los efectos de representaciones desde la propia voz de grupos marginados, así como sobre la influencia que tiene la industria cultural en estos grupos, cobra sentido un esfuerzo coordinado para llevar a cabo un estudio transnacional e interdisciplinario de la variedad de procesos de la representación cultural de la marginalidad que permita observar las conexiones, anclajes, fricciones y/o rupturas que se dan a raíz del consumo cultural en grupos considerados como otredad.
NATIONAL AND INTERNATIONAL COLLABORATION:
The national and international collaboration network is made up of researchers with a solid track record and key publications on work with ethnic groups, prison communities, immigrants and LGBTQIA groups. The collaborating researchers and universities are:
- MAIN RESEARCHERS:
Dr. Carlos del Valle, University de La Frontera (Project Director); Dr. Rodrigo Browne, Universidad Austral de Chile; Dr. Claudio Maldonado, Universidad Católica de Temuco; and Dr. Marianela Denegri, University de La Frontera.
- ASSOCIATED RESEARCHER:
Dra. Mahia Saracostti, Universidad de la Frontera.
- FOREIGN RESEARCHERS:
Dr. Konstantin Mierau (director foreign academic advisory board), University of Groningen (The Netherlands);
Prof. Dr. Pablo Valdivia, University of Groningen (The Netherlands);
Mg. Gonzalo Albornoz (coordinator of outreach activities), University of Groningen (The Netherlands);
Dr. Francisco Sierra, Universidad de Sevilla (Spain);
Dr. Michel Misse, Universidad Federal de Janeiro (Brazil);
Dr. Evandro Vieira Ouriques, Universidad Federal de Rio de Janeiro (Brazil);
Dr. Pablo Bilyk, Universidad Nacional de La Plata (Argentina);
Dr. Daiana Bruzzone, Universidad Nacional de La Plata (Argentina);
Dr. Leonardo González Universidad Nacional de La Plata (Argentina);
Dr. Sebastián Gago, Universidad Nacional de Córdoba (Argentina); Licenciado Pablo Natta, Universidad Nacional de Córdoba (Argentina);
Dr. María E. Boito, Universidad Nacional de Córdoba (Argentina) and
Dr. María B. Espoz, Universidad Nacional de Córdoba (Argentina).
Como su nombre lo indica, este proyecto se propone comprender las representaciones e imaginarios de la sociedad regional y del pueblo mapuche sobre el conflicto que afecta a ambas comunidades, centrando la atención en los conceptos de justicia e injusticia, expresados por personas y medios de prensa de la Región de La Araucanía.
Para estos efectos, sus objetivos generales son Los objetivos generales del presente proyecto de investigación son:
1) Comprender las representaciones sociales sobre la justicia/injusticia, en torno al “conflicto estado-nación y pueblo mapuche” en adultos de distinto género, origen étnico y nivel socioeconómico residentes en la región de La Araucanía;
2) Comprender los imaginarios sociales sobre la justicia/injusticia, en torno a este conflicto en los relatos producidos por la prensa de la Región de La Araucanía durante la última década, desde una perspectiva socioimaginaria y sociohistórica; y, finalmente, 3) Establecer las relaciones (semejanza/diferencia) entre las representaciones sociales sobre la justicia/injusticia, en torno a este conflicto en adultos de distinto género, origen étnico y nivel socioeconómico residentes en la región de La Araucanía y los imaginarios sociales acerca de estos tópicos en los relatos producidos por la prensa de la Región de La Araucanía durante la última década.
Para el primer objetivo general, los objetivos específicos son:
1) Identificar las representaciones sociales sobre la justicia/injusticia, en torno al “conflicto estado-nación y pueblo mapuche” de mujeres y hombres residentes en la región de La Araucanía;
2) Identificar las representaciones sociales sobre la justicia/injusticia, en torno a “este conflicto” en adultos de origen mapuche y no mapuche residentes en la región de La Araucanía; e,
3) Identificar las representaciones sociales sobre la justicia/injusticia, en torno a “este conflicto” en adultos de diferente nivel socioeconómico residentes en la región de La Araucanía.
Para el segundo objetivo general, los objetivos específicos son:
4) Identificar los argumentos sobre la justicia/injusticia, en torno al “conflicto estado-nación y pueblo mapuche” en los relatos producidos por la prensa de la Región de La Araucanía durante la última década; e
5) Identificar los elementos discursivos, factuales y de la significación sobre la justicia/injusticia, en torno a “este conflicto” en los relatos producidos por la prensa de la Región de La Araucanía durante la última década. Por último, para el tercer objetivo general, el objetivo específico corresponde a:
6) Comparar las representaciones sociales sobre la justicia/injusticia, en torno al “conflicto estado-nación y pueblo mapuche” en adultos de distinto género, origen étnico y nivel socioeconómico residentes en la región de La Araucanía y los imaginarios sociales acerca de estos tópicos en los relatos producidos por la prensa de la Región de La Araucanía durante la última década; mediante la interpretación de los resultados obtenidos producto de la aplicación del modelo de análisis crítico y complejo del discurso, del modelo de análisis argumental y del método comparativo constante (MCC) o Grounded Theory.
En lo que respecta a la estrategia metodológica del proyecto, corresponde a un diseño multimétodo, que nos permitirá emplear técnicas de recogida de información que respondan a las necesidades para la comprensión del objeto de estudio.
Así entonces, se empleará, por una parte,
1) una estrategia metodológica que se focaliza en la identificación de representaciones sociales. Para cumplir con lo anterior, utilizaremos la entrevista en profundidad como un método de recogida de datos individual dirigido hacia la comprensión de las representaciones que tienen los informantes respecto de los procesos o fenómenos, expresadas con sus propias palabras. Para analizar los textos resultantes se trabajará, en una primera instancia, con el método comparativo constante (MCC) o Grounded Theory y, en una segunda instancia, con un Modelo de Análisis Argumental. Y, por otra, se empleará
2) una estrategia metodológica para la identificación de los imaginarios sociales en la prensa escrita. Para cumplir con lo anterior, se utilizarán como unidad de información:
1) El diario El Austral de la Araucanía, y
2) el periódico Azkintuwe; los cuales fueron seleccionados, según criterios de inclusión/exclusión pertinentes y coherentes a los lineamientos establecidos en el proyecto. Por su parte, el material que será analizado en este estudio estará conformado por un corpus de textos que corresponden a discursos periodísticos (informativos, interpretativos y opinión) publicados por el diario El Austral de la Araucanía y el Azkintuwe, entre el 13 de octubre de 2003 y el 31 de diciembre de 2011. Por último, para el análisis del material de prensa recopilado se utilizará, por una parte, un modelo de análisis crítico y complejo del discurso; y, por otra, un modelo de análisis argumental.
En términos de resultados, se espera:
1) elaborar una discusión teórica pertinente acerca de las nociones de representaciones e imaginarios sociales, prensa escrita y poder, sujeto, relato y discurso público sobre la justicia/injusticia;
2) la aplicación y validación de los métodos de análisis de las entrevistas y de los discursos periodísticos;
3) la publicación de artículos que contengan los resultados más relevantes del estudio para su envío y evaluación en revistas especializadas (ISI, SciELO, SCOPUS, Latindex Catálogo, entre otras);
4) la presentación de ponencias en congresos nacionales e internacionales de la especialidad; y, por último,
5) la dirección de tesis de postgrado durante el segundo y tercer año del proyecto.