Papers by Luiz Antonio Mousinho
REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...), Jan 8, 2018
O filme francês O artista, lançado em 2011, rodado em preto e branco e mudo, utiliza de elementos... more O filme francês O artista, lançado em 2011, rodado em preto e branco e mudo, utiliza de elementos de uma técnica do passado para contar uma história do cinema do passado. Com esse texto procuramos entender como a utilização dessas técnicas constituíram um certo grau de novidade estética, reforçado pelo caráter metaficcional da película. O longa dirigido por Michel Hazanavicius promove um jogo de esconde e mostra que vai desvelando sentidos e mostrando uma imbricação de forma e conteúdo promovida pelos recursos metaficcionais, autorreflexivos, contidos no filme. Com esse trabalho procuramos ir percebendo onde e como o processo produtivo do filme se dá a ver.
Gênese e memória, 1994
O artigo, de 1994, pensa aspectos dos processos de construção de Clarice Lispector e procura demo... more O artigo, de 1994, pensa aspectos dos processos de construção de Clarice Lispector e procura demonstrar como dados fundamentais na obra da escritora, como a instauração de epifanias, surgem após um movimento de reescrita baseado sobretudo em supressões. Os manuscritos abordados são do conto A bela e a fera ou a ferida grande demais.
Significação, Feb 4, 2022
Resumo: O que as representações cinematográficas do corpo negro em espaços urbanos podem signific... more Resumo: O que as representações cinematográficas do corpo negro em espaços urbanos podem significar? Partindo dessa questão, este artigo analisa cenas do filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, em uma perspectiva de abordagem racializada das relações de poder. A análise apoia-se nos conceitos de estereótipo. Pretende-se refletir sobre a presença dos corpos negros que aparecem como uma ausência no espaço urbano, uma ausência, porém, capaz de produzir outras subjetividades, que possam oferecer um contraponto às estereotipias raciais.
Revista FAMECOS, 2018
Em A literatura através do cinema, Robert Stam aborda a adaptação da novela A hora da estrela, de... more Em A literatura através do cinema, Robert Stam aborda a adaptação da novela A hora da estrela, de Clarice Lispector, para o cinema, realizada pela cineasta Suzana Amaral. No texto, o autor indica uma questão crítica recorrente no confronto entre filme e obra literária, que é a exclusão do narrador-personagem Rodrigo S.M. da obra fílmica e de elementos de reflexividade relacionados ao narrador, bem como a relação dessa supressão com as tensões entre cinema narrativo e modernismo artístico. Buscaremos acompanhar o debate teórico e crítico de Stam, um dos mais relevantes teóricos contemporâneos, procurando suplementá-lo na abordagem das duas obras. Tomaremos por apoio a narratologia, com ênfase para categorias como narrador e personagem. Em termos de resultados obtidos, atestamos na leitura de Stam o respeito pela obra cinematográfica percebida em sua autonomia discursiva, bem como certa decepção pelo filme ter aberto mão das experiências de linguagem contidas no texto-fonte.
Organon, 2018
Esse artigo tem como objetivo apresentar um breve histórico da imprensa vitoriana e discutir como... more Esse artigo tem como objetivo apresentar um breve histórico da imprensa vitoriana e discutir como esse fator tornou-se uma importante questão social e cultural nos Estados Unidos e, principalmente, na Inglaterra na segunda metade do século XIX. Para essa pesquisa, recorremos à análise de alguns volumes do periódico norte-americano Lippincott´s Monthly Magazine, que por quase cinquenta anos foi responsável por disseminar questões científicas, sociais, políticas e artísticas entre os leitores da classe média destes dois países. Assim, apontamos algumas considerações sobre como certas questões sócio-culturais abordadas nesse periódico podem estar relacionadas com o romance O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, publicado no número 46. Nesse contexto, torna-se relevante apontar as contribuições de Bordieu (2009) e Bennet (1981) que discutem a indústria cultural literária e a importância das fontes históricas na formação ideológica e discursiva da obra literária.PALAVRAS-CHAVE: O retr...
Abusões, 2018
Esse artigo tem como objetivo discutir a adaptação fílmica A queda da casa de Usher (1960), do di... more Esse artigo tem como objetivo discutir a adaptação fílmica A queda da casa de Usher (1960), do diretor e produtor americano Roger Corman, baseada no conto homônimo de Edgar Allan Poe, publicado em 1835, focando principalmente em considerações sobre a ambientação gótica, a mise en scène e outros elementos estéticos do denominado estilo cormanesco. Esse estudo é proveniente da pesquisa de mestrado, concluída em 2014, na qual discorremos sobre as adaptações cinematográficas de Roger Corman, surgidas a partir de produções independentes, à parte dos padrões comerciais de Hollywood. Para embasar teoricamente o referido artigo, recorremos a textos de Carlos (2013), Aumont e Marie (2006), Hutcheon (2006), Stam (2006), Martin (2005), Brito (1995), e que apresentam concepções sobre o discurso cinematográfico e sobre o fenômeno de adaptação.
Rumores, 2015
O artigo aborda dados da microssérie Capitu, observando aspectos de sua recepção crítica, com ênf... more O artigo aborda dados da microssérie Capitu, observando aspectos de sua recepção crítica, com ênfase para a crítica jornalística, além de questões dialógicas relacionadas à estrutura da obra. Nele, damos especial atenção à crítica, mas também observamos outros gêneros jornalísticos que abordaram a circulação do produto audiovisual com enfoque mais informativo. Da mesma forma, estaremos atentos à recorrência nos textos do debate em torno da audiência e comunicabilidade da obra, bem como sobre a relação do audiovisual com o texto-fonte.
Investigaçõess, Dec 29, 2018
Resumo: O artigo discute sobre as relações articuladas entre a narrativa ficcional e os sentidos ... more Resumo: O artigo discute sobre as relações articuladas entre a narrativa ficcional e os sentidos de identidade e exploração econômica no espaço urbano em Aquarius (Kleber Mendonça Filho, 2016), observando o uso de retratos no filme. Para isso, fundamenta-se no conceito iseriano de looping recorrente como forma de perceber as revisitações que a narrativa dará ao espaço, a partir da relação entre obra e expectador (leitor). Palavras-chave: Cinema. Ficção. Espaço urbano. Retrato.
Contemporanea : Revista de Comunicação e Cultura, Dec 21, 2016
Intexto, Oct 25, 2022
Este artigo procura desenvolver uma leitura crítica de Saneamento básico, o filme, de 2007, dirig... more Este artigo procura desenvolver uma leitura crítica de Saneamento básico, o filme, de 2007, dirigido e roteirizado por Jorge Furtado, com especial atenção para os mecanismos que a obra utiliza no sentido de construir sua trama permeada de elementos intertextuais, a partir de usos rearticulados que os ressignificam pela entonação. Para isso, tomaremos por apoio a teoria dialógica do discurso, do Círculo de Bakthin, observando aspectos do texto fílmico e de seu contexto de produção, investigando elementos recorrentes no longa-metragem de Jorge Furtado, com atenção à sua dimensão metalinguística em quadros e enquadramentos que caracterizam as marcas de estilo do diretor.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), Aug 1, 2012
O presente artigo tem como objetivo analisar aspectos do filme Romance, dirigido por Guel Arraes,... more O presente artigo tem como objetivo analisar aspectos do filme Romance, dirigido por Guel Arraes, investigando no longa-metragem a presença de elementos de produção de sentido como a metalinguagem, a opção pelo cômico e como este se configura, bem como os traços de filiação pós-moderna presentes no texto fílmico, examinando ainda seus processos dialógicos. Buscamos observar também as relações estabelecidas entre mídias e o entrecruzar de linguagens artísticas propostos pela obra. Paralelamente a isso, procuramos abordar o contexto social e comunicacional de produção e as peculiaridades autorais que o diretor expressa nas representações do real.
O livro aborda obras literárias, fílmicas e de ficção televisiva, em textos apoiados na narratolo... more O livro aborda obras literárias, fílmicas e de ficção televisiva, em textos apoiados na narratologia e na análise bakhtiniana do discurso, além de em outras orientações teóricas. A respeito da obra, Suzi Frankl Sperber (UNICAMP), diz: "Os textos de Luiz Antonio Mousinho, a serem lidos como unidades em si, cada um, razão pela qual o leitor pode até reencontrar reflexões de um texto em outro, têm duas tônicas fortes: a voz narrativa e suas dimensões e variações, confrontadas ou divergidas da voz narrativa na tela, em over, ou em off, ou direta, de cada personagem, produzindo efeitos de consenso ou dissenso com a imagem. Esta é uma das tônicas que abarcam o fazer artístico – literário e cinematográfico, seja um filme, seja um seriado de TV. A outra tônica reside na desigualdade social brasileira e na maneira como os discursos literário e cinematográfico lidam com ela. Subsidiário a esta tônica existe o correlato de que as vozes são jovens. Como as obras observadas abrangem um leque de um século, e de diversos mundos, as personagens repercutem características que marcam o espaço, o correr do tempo, a ação e reflexão, a linguagem criada".
Ideia Editora, 2023
Fruto de uma época que permite e sugere uma literatura que expõe o pensar-se a si própria como um... more Fruto de uma época que permite e sugere uma literatura que expõe o pensar-se a si própria como uma sua própria necessidade, horizonte e abismo de um tempo histórico, a narrativa clariceana saber tomar a si seu peso. Tramada em seu encorpamento de lin- guagem, tal narrativa traz e gera sentidos que a atravessam e são intercambiantes, não tem lugar definido, nem no princípio nem ao cabo. Este livro dá atenção especial aos contos de Clarice Lispector. Em sua terça parte final, o ebook traz artigo sobre o LP O grande circo místico (Chico Buarque e Edu Lobo) e outras leituras em seguida: manifesto regionalista, manguebeat/bit, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e duas resenhas.
Este volume traz leituras de obras de ficção cinematográfica (e também televisiva e literária), ... more Este volume traz leituras de obras de ficção cinematográfica (e também televisiva e literária), procurando atentar acerca dos discursos que se cruzam numa ficção, com base sobretudo na narratologia e na teoria/ análise bakhtiniana do discurso. Nesse sentido, busca investigar de que maneiras a dimensão existencial representada nas obras audiovisuais se mostra contaminada pela dimensão cultural, rastreando e pretendendo acentuar como as ficções se movem no sentido de desentranhar elementos esquecidos e recalcados, fazendo-os se mostrar e falar. Pretende ainda observar na fatura fílmica as tramas entre série social e economia narrativa, os diálogos que constituem os textos audiovisuais, bem como a vida em sociedade transmutada esteticamente e enformada enquanto efetivo olhar construído. O faz apostando que, se o mundo não pode ser reparado, ao menos ele poderá ser recriado. E se a vida, em suas negociações e em suas conformações ao tecido social, segue alienada e fragmentada, vale o gesto de tentar reencontrá-la, situá-la, afirmá-la, inclusive na frequentação e convívio com a ficção.
Revista …, 2010
Cidade dos Homens: perspeCtiva narrativa e relações de amizade inara de amorim rosas Bacharel em ... more Cidade dos Homens: perspeCtiva narrativa e relações de amizade inara de amorim rosas Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba. ... A música que é executada, Jorge da Capadócia, de Jorge Ben Jor, mesmo heterodiegética5 ...
Graphos, 2007
Este artigo pretende investigar aspectos da ressignificação do vivido em O jardineiro fiel, de F... more Este artigo pretende investigar aspectos da ressignificação do vivido em O jardineiro fiel, de Fernando Meirelles, observando as manipulações de tempo (Gérard Genette) que reconstroem a experiência (Walter Benjamin). Ao mesmo tempo, observaremos as estratégias de percepção da diferença enquanto mal-estar e fascínio, na vida do casal protagonista e na relação com o Outro africano, atentando para os regimes de focalização.
Revista Caligrama USP, 2006
Produzido pela 02 filmes e Rede Globo, o seriado Cidade dos homens, concebido pelo cineasta Ferna... more Produzido pela 02 filmes e Rede Globo, o seriado Cidade dos homens, concebido pelo cineasta Fernando Meirelles, teve três de seus episódios baseados em narrativa infanto-juvenil de Rosa Strauzs, intitulado Uólace e João Victor, sendo um dos episódios adaptação da obra e dois outros episódios inspirados na narrativa literária. Vamos nos deter na análise e interpretação de aspectos de um desses episódios, intitulado Tem que ser agora, observando elementos de focalização (G.Genette) e a questão do dialogismo (M. Bakhtin) no texto audiovisual. O seriado Cidade dos homens teve sua quarta e última temporada veiculada em 2006. O cineasta Fernando Meireles, mentor do seriado, aponta Cidade dos homens como um desdobramento, mas, ao mesmo tempo, como o avesso do filme Cidade de Deus. Meireles ressalta que "Cidade de Deus é um drama com toques de comédia sobre traficantes do Rio; a comunidade aparece apenas como pano de fundo". Para Meirelles, o seriado, por sua vez, seria "uma comédia, com um toque de drama sobre uma comunidade do Rio de Janeiro; os traficantes aparecem apenas como pano de fundo" (Meirelles, 2002). Na realização das quatro temporadas do seriado, parceria da O2 filmes e Tv Globo, participaram roteiristas e diretores como Jorge Furtado, Guel Arraes, Regina Casé, César Charlone, Paulo Morelli e o próprio Meirelles, entre vários outros.
Revista Sessões do imaginário PUC-RS, 2012
O presente artigo tem como objetivo analisar o filme A hora da estrela, dirigido por Suzana Amara... more O presente artigo tem como objetivo analisar o filme A hora da estrela, dirigido por Suzana Amaral, investigando os procedimentos de adaptação utilizados pela diretora na construção do texto fílmico em correlação com a obra homônima de Clarice Lispector. Além disso, observaremos os recursos narrativos empreendidos pela cineasta na representação de categorias como personagem e na composição do enredo do longa-metragem.
Revista Línguas & Letras UNIOESTE, 2013
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar elementos da peça Gota d'água, escrita por... more RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar elementos da peça Gota d'água, escrita por Chico Buarque e Paulo Pontes a partir de roteiro televisivo de Oduvaldo Vianna Filho, baseado na tragédia Medéia, de Eurípedes. A obra preserva a trama central do texto grego, mas apresenta aspectos da realidade brasileira e forte conteúdo social, tratando de temáticas que se mantêm bastante atuais, como o direito à moradia, a situação de dependência da classe pobre, a busca pela subsistência e a manutenção do poder de ação e de decisão nas mãos daqueles que detêm o capital. No enredo, recriado no subúrbio carioca, surge a representação do pobre trabalhador brasileiro, sendo a pobreza abordada a partir de um perfil distinto daquele difundido por obras recentes da literatura nacional, nas quais se ressalta outra faceta das classes sociais mais baixas, vinculando-as à criminalidade e à violência, bem como da representação ainda mais comum, com ênfase na origem negra ou nordestina. Para fins de análise, norteamos nossas ponderações, sobretudo, por estudos de Antonio Candido (1970, 1989 e 2006) e Roberto Schwarz (1982 e 2000), articulando texto artístico e série social via categoria personagem, com caracterização, a priori, através das relações de trabalho. Nossa abordagem recai não sobre Joana, que representa Medéia, protagonista da tragédia grega, mas, especialmente, a partir de Egeu, personagem secundário na peça de Eurípedes, que, entretanto, exerce papel importante na versão moderna, sendo imprescindível no despertar de reflexões sobre a sociedade brasileira. Em contraponto, observamos o empresário Creonte Vasconcelos, que representa a força do capital, e Jasão de Oliveira, personagem dúbio, aquele que sofre mais transformações durante a trama, oscilando entre o universo miserável de sua origem e o poder econômico, ascendendo socialmente, tornando-se produto da indústria cultural e levando-nos a pensar sobre o aproveitamento dos mais capazes pelo sistema capitalista.
Revista Rumores USP, 2015
O artigo aborda dados da microssérie Capitu, observando aspectos de sua recepção crítica, com ênf... more O artigo aborda dados da microssérie Capitu, observando aspectos de sua recepção crítica, com ênfase para a crítica jornalística, além de questões dialógicas relacionadas à estrutura da obra. Nele, damos especial atenção à crítica, mas também observamos outros gêneros jornalísticos que abordaram a circulação do produto audiovisual com enfoque mais informativo. Da mesma forma, estaremos atentos à recorrência nos textos do debate em torno da audiência e comunicabilidade da obra, bem como sobre a relação do audiovisual com o texto-fonte.
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Papers by Luiz Antonio Mousinho
O primeiro conjunto de textos se debruça sobre produções cinematográficas majoritariamente nacionais. Luís Ribeiro busca, ao esmiuçar Aquarius (Kleber Mendonça Filho, 2016), trazer à luz a construção sutil do racismo no filme. Em seguida, Luiz Antonio Mousinho continua na seara nacional, trazendo dados de recepção crítica sobre O som ao redor (Kleber Mendonça Filho, 2012) e tecendo, em conjunto, análises narratológicas.
O segundo conjunto lança olhares para as narrativas documentais, que, apesar do nome, também trazem dados de construção proposital de discurso. Suéllen Rodrigues estuda Santiago (João Moreira Salles, 2007), filme que expõe parte de sua construção e seu processo reflexivo de feitura. Em seguida, Mari Sugai traz à tona a poética da imagem na biografia documental Haruo Ohara (Rodrigo Grota, 2010).
O terceiro grupo de textos continua na seara da produção nacional, agora passando para outras mídias. Rayssa de Medeiros elege como campo analítico o espaço no conto O pássaro transparente, de Osman Lins (1975). Elisângela Araújo analisa os entrelaços de Hoje é dia de Maria (Luiz Fernando Carvalho, 2005) e seu caráter profundamente dialógico, tanto por se tratar de uma adaptação, quanto trazer outras heranças. Encerrando o bloco, Alexandre Monteiro traz uma análise comparativa do Romance da pedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, de Ariano Suassuna (2007), trabalhando ainda o conceito de romance, na adaptação para a TV, a microssérie A pedra do reino, de Luiz Fernando Carvalho (2007).
O quarto e último conjunto de textos reúne estudos sobre produções estrangeiras, e o primeiro é assinado por Auricélio Soares Fernandes, que traz um estudo sobre a construção do monstro no seriado Penny Dreadful (John Logan, 2014-2016). Riccardo Migliore também trata de outras representações à margem, mais especificamente o caráter paródico e de pastiche em Ghost Dog (Jim Jarmusch, 1999).