Papers by Carolina Silvestre
A geomorfologia e granulometria das areias de 29 praias da Baía de Guanabara (estado do Rio de Ja... more A geomorfologia e granulometria das areias de 29 praias da Baía de Guanabara (estado do Rio de Janeiro) são aqui apresentadas para a caracterização da dinâmica praial e estabilidade sob as condições atuais do nível do mar e clima. Em um ambiente com ondas de baixa energia e de micromaré, a morfologia das praias reflete a energia das ressacas e a localização das praias em relação a entrada dessas ondas na Baía de Guanabara e como estas vão se modificando em função da batimetria e geomorfologia da baía até alcançarem as praias. Assim, que praias como a de Icaraí (Niterói) e do Flamengo (Rio de Janeiro) apresentam variações sazonais expressivas dos seus perfis topográficos e mudanças na granulometria da areia. As demais praias apresentam variações morfológicas moderadas (como Boa Viagem, Flechas e São Francisco, em Niterói; praias de Fora e Vermelha, na cidade do Rio de Janeiro) ou discretas (como as praias de Charitas, Adão e Eva em Niterói; Botafogo, de Dentro e Urca, no Rio de Janeiro; as praias das Ilhas do Governador e Paquetá, Magé e São Gonçalo). As praias de Icaraí, Flechas, Boa Viagem e Flamengo são também vulneráveis as ressacas, corroborado pelo registro histórico existente. As areias predominantes são as de granulometria fina e média, porém, elas podem ser mais grossas a depender da energia das ondas, da contribuição local de afloramentos ou devido à influência humana, introduzindo no ambiente material de aterros e lixo. Um número relativamente alto de praias se encontra descaracterizada por obras e construções dentro dos limites da faixa de areia, além de estarem degradadas e mal conservadas. As praias da Baía de Guanabara se encontram em equilíbrio com as condições atuais de nível de mar e clima. Os problemas existentes se devem às mudanças causadas pelo Homem no ambiente praial e a ocupação inadequada desses ambientes os quais, durante as ressacas, são vulneráveis as ondas, que podem causar destruição das construções públicas ou particulares.
This chapter has the purpose of making reference collections of silicophytoliths from current pla... more This chapter has the purpose of making reference collections of silicophytoliths from current plant communities of the zone transformed into an Environmental Protection Area on the coastal plain of Maricá, Rio * Correspondence to [email protected]. ; to contribute to the study of paleobiogeoclimatic reconstruction and evolution of the area along the Quaternary. For this, we identified the different geomorphologic units and the plant communities that make up the restinga. Leaf samples of some of the species of each community were taken and silicophytoliths were obtained through the technique of calcination. The ashes were mounted on immersion oil and analyzed by optical microscope. This coastline presents two sand barriers (the external from Holocene, the internal from Pleistocene) separated by a depression where there is a freshwater marsh created by an upwelling of the water table. The following plant communities were defined: a) Halophile-psamophile: adapted to saline and sandy conditions subject to tidal influence, with a predominance of herbaceous and creeping species; b) Scrub: open vegetation forming thickets; c) Herbaceous marsh: between the two sand barriers, with a predominance of Poaceae and Cyperaceae; d) Slack: with creeping vegetation; e) Shrubby vegetation on the shore of Maricá lagoon: a more disturbed area with a higher incidence of invasive species; f) Dry forest: with a well developed arboreal structure, without dominant species. Silicophytoliths were identified in: a) Halophile-psamophile community: Sporobolus virginicus, Poaceae (predominant morphotype: horned tower), Stenotaphrum secundatum, Poaceae (main morphotypes: Bilobate and Cross) Remirea maritima, Cyperaceae (especially Cone shaped); b) Scrub: Clusia lanceolata, Clusiaceae (predominant morphotype: Globular psilate), Allagoptera arenaria, Arecaceae (Globular echinate); c) Dry forest: Astrocaryum aculeatissium, Arecaceae (Cone shaped). In other plants such as Ipomoea pes-caprae (Convolvulaceae), Alternanthera maritima (Amaranthaceae), Heteropteris chrysophylla (Malpighiaceae), Smilax spinosa (Smilacaceae), Neoregelia cruenta (Bromeliaceae) and Clusia aff. fluminensis (Clusiaceae) no silicophytoliths were observed.
Revista Brasileira de Geomorfologia, 2014
Quaternary International, 2015
Brazilian Journal of Oceanography, 2015
Santos et al.: Opal phytoliths and isotopes Maricá restinga 255
Revista Tamoios, 2015
As praias da enseada de Itaipu na Região Oceânica de Niterói, estado do Rio de Janeiro (Brasil), ... more As praias da enseada de Itaipu na Região Oceânica de Niterói, estado do Rio de Janeiro (Brasil), vêm sendo intensamente modificadas devido ao rápido processo de urbanização dessa região, principalmente a partir da década de 1970 com a construção da ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói). A crescente ocupação desse litoral se constitui no principal fator responsável pela degradação dos ecossistemas costeiros. A praia de Itaipu, apesar de ser a mais interna e, consequentemente a mais abrigada dentro da enseada de Itaipu, apresenta grande variabilidade na largura, em resposta as mudanças de curto prazo nas condições de mar. A faixa de areia da praia estreita-se de forma rápida em resposta a incidência de ondas de tempestades, restabelecendo-se logo a seguir quando do retorno às condições de tempo bom. As maiores variações foram constatadas na extremidade sul, devido à maior vulnerabilidade deste setor a incidência de ondas de tempestades. Os sedimentos da praia são constituídos predominantemente por areia quartzosa média, exceto em lâmina d'água de 5 m devido ao acúmulo de areia média com alto teor de carbonatos. Areia muito fina a fina aparece na profundidade de 7 metros, na área externa ao embasamento cristalino submerso.
Revista Tamoios, 2014
O Noroeste Fluminense é o principal produtor de rochas ornamentais do estado. Os municípios de Sa... more O Noroeste Fluminense é o principal produtor de rochas ornamentais do estado. Os municípios de Santo Antônio de Pádua e Italva tem na produção de rochas ornamentais a base para o seu desenvolvimento socioeconômico. Este estudo objetiva caracterizar o processo de produção de rochas, identificando e caracterizando os principais problemas e soluções adotadas para solucioná-los. A metodologia empregada consistiu na realização de trabalhos de campo nas pedreiras, serrarias e instituições diretamente ligadas ao setor; e entrevistas com representantes de diferentes segmentos deste setor produtivo. Os resultados indicam que existem cerca de 300 microempresas empregando aproximadamente 6.000 pessoas, destas somente 140 são associadas ao sindicato local. Alguns empreendimentos ilegais causam desmatamentos e descartam rejeitos em locais impróprios, causando danos ao meio ambiente. Em conjunto, instituições públicas e privadas têm adotado medidas para sanar tais problemas, entre elas: assinatura do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), construção da empresa Argamil e instalação de tanques de decantação. Essas ações objetivam minimizar os impactos e proporcionar um desenvolvimento sustentável a região.
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