Papers by Camila Alves Jourdan
Phoînix
Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica do mundo marinho em sua concepção pe... more Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica do mundo marinho em sua concepção pelos helenos a partir da perspectiva de conec-tividade, sobretudo no que se refere ao imaginário. Nesse sentido, o Medi-terrâneo é tornado um espaço capaz de relacionar o mundo dos vivos, dos mortos e dos imortais. Nesse local de fronteiras geográficas e imaginárias, entre os períodos arcaico e clássico, os gregos exploram o espaço marinho através de seu domínio marítimo. Palavras-chave: Grécia; Mediterrâneo; morte; conexão; deuses. LES FRONTIÈRES DE LA MER HELLÉNIQUE: LE MONDE DES DIEUX, DES HOMMES E DES MORTS Résumé: Cet article vise à comprendre la dynamique du monde marin dans sa conception par les Hellènes du point de vue de la connectivité, surtout dans l'imaginaire. En ce sens, la Méditerranée est un espace capable de relier le monde des vivants, des morts et des immortels. Dans ce lieu de frontières géographiques et imaginaires, entre les périodes archaïque et clas-sique, les Grecs explorent l'espace marin à travers son domaine maritime. Mots-clés: Grèce; Méditerranéen; la mort; connexion; dieux.
Outros Tempos – Pesquisa em Foco - História
Quando a temática de morte passa a ser analisada a partir de uma perspectiva histórica, podemos a... more Quando a temática de morte passa a ser analisada a partir de uma perspectiva histórica, podemos abordar um grande número de interligações com outras esferas que compõem a realidade. Portanto, neste sentido, neste estudo de caso, pretendemos inferir sobre a questão do papel feminino na realização dos ritos funerários e o interesse no controle das emoções femininas pelo legislador Sólon em Atenas no século VI a.C. Para tanto, empreenderemos a análise de dois vasos de diferentes períodos de produção, no qual é visível o papel das mulheres com relação ao seu sofrimento.Palavras-chave: Morte. Grécia. Mulher. BETWEEN EXPOSURE AND CONTROL: mourning and female suffering in funeral rites in representations of Greek vases : When the death issue starts to be analyzed from a historical perspective, we can approach a large number of interconnections with other sectors that form reality. Therefore, in this case study, we intend to infer about the question of the female role in the performance of ...
Cadernos De Historia, 2011
Revista Hélade
O poder do mar pode ser compreendido em sua capacidade de submersão, em sua imensidão e vastidão,... more O poder do mar pode ser compreendido em sua capacidade de submersão, em sua imensidão e vastidão, em sua profundidade e seu constante movimento. Estas cinco características atribuídas por Astrid Lindenlauf (2003), em seu estudo sobre o mar como um lugar de não-retorno, nos possibilita perceber as potencialidades do mar na atuação do desaparecimento e/ou no encobrimento de rastros indesejados. Deste modo, pretendemos neste artigo analisar passagens que nos permitam elucidar a relação de ações consideradas vergonhosas/criminosas pela sociedade helênica com o mar, em obras textuais dos períodos arcaico e clássico e representação imagética.
Revista Gaîa, Camila Alves Jourdan, Bruna Moraes da Silva e Pedro Vieira da Silva Peixoto , 2020
Apresentação do Dossiê “A última viagem humana: a morte e o morrer nas sociedades do Mundo Antigo... more Apresentação do Dossiê “A última viagem humana: a morte e o morrer nas sociedades do Mundo Antigo” e dos demais trabalhos da Revista Gaîa
O presente artigo tem como recorte temporal os séculos VIII e V a.C., e nele buscamos apresentar ... more O presente artigo tem como recorte temporal os séculos VIII e V a.C., e nele buscamos apresentar a noção métis (astúcia/ardil) nos casos de Odisseu e da Batalha de Salamina. Para tanto, faremos uso do conceito de "representações sociais" para compreender os valores na documentação textual e imagética acerca dos navegantes, uma vez que as habilidades astuciosas (métis) eram fundamentais no cotidiano desses.
… de Estudos sobre Antiguidade e …, Jan 1, 2011
nea.uerj.br
Neste artigo buscamos nos inserir em uma abordagem cultural acerca da sociedade ateniense. Visto ... more Neste artigo buscamos nos inserir em uma abordagem cultural acerca da sociedade ateniense. Visto que, seguindo uma historiografia da escola francesa, analisaremos uma obra de caráter divino/mítico para elucidar o valor da noção métis, ou seja, através da narrativa mítica poderemos vislumbrar a concretude da "realidade" da sociedade ateniense.
gaialhia.kit.net, 2010
Resumo: Neste artigo buscamos relacionar a política iniciada por Temístocles, a thalassocracia, c... more Resumo: Neste artigo buscamos relacionar a política iniciada por Temístocles, a thalassocracia, com a ampliação do comércio marítimo Ateniense. Além disto, analisamos a visão dos Atenienses sobre o Mar e a Navegação a partir da obra de Hesíodo "Trabalhos e Dias", bem como as astúcias (métis) dos nautai.
Buscamos analisar a imagem por meio do método proposto por Claude Berard e problematizar a relaçã... more Buscamos analisar a imagem por meio do método proposto por Claude Berard e problematizar a relação entre o personagem Odisseus e o uso da métis. "Um homem possuidor da métis tem uma sabedoria que é variada e que lhe permite um grande leque de recursos, de desembaraços para as situações críticas ou para o melhor exercício de um ofício." (VIEIRA, A.L.B. Revista Phoînix) O presente artigo corresponde aos primeiros passos de nossa pesquisa no Núcleo de Estudos de Representações e de Imagens da Antiguidade (NEREIDA/UFF). O objetivo de nossa pesquisa consiste em analisar cenas de vasos com temática na navegação (comercial e guerreira). Assim, recorremos ao Canto XII da Odisséia de Homero, na passagem em que Odisseu exercita a métis -astúcia/ inteligência prática. Primeiramente destacamos o conceito teórico que fundamenta nossa análise, o de representações sociais. Este conceito foi tomado da psicologia social e o utilizamos como o foi definido por Denise Jodelet. Sua aplicabilidade para esta pesquisa é plausível, uma vez que a partir deste conceito podemos tratar dos problemas psico-sociais das sociedades, tendo em vista que as representações sociais nos refletem as diversas esferas componentes de uma sociedade, tais como a religiosa, política, social. As representações exprimem a dominação, compreensão e explicação da realidade. Deste modo, as 108 Aluna do curso de graduação em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) sob a orientação do Prof. Dr.
Books by Camila Alves Jourdan
Entre monstros e naufrágios: o imaginário grego sobre a morte no mar, 2020
Livro
EDUFPI, 2020
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina
[...]... more E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina
[...]
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.
Morte e Vida Severina
João Cabral de Melo Neto
Neste ano do Centenário do poeta João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, uma de suas obras mais difundidas, é um exemplo em nossa literatura do caráter universal da morte e da vida. O poeta nos faz ver que tanto no Brasil de nossos dias quanto na Grécia antiga as explosões de vida constituem um terreno profícuo para as mais variadas expressões culturais. A vida cotidiana, mítica, divina e dos rituais acerca da morte e do morrer adquirem uma linguagem própria, polissêmica e privilegiada na cultura material, na iconografia, na epigrafia, na literatura e nas expressões textuais em geral.
Esta coletânea, Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares, busca compreender o fenômeno sociocultural da vida e da morte de uma maneira relacional e dinâmica, por meio de uma abordagem multidisciplinar, trazendo textos que abordam variados tipos de fontes; como iconográficas, arqueológicas, epigráficas, textuais, literárias e osteológicas, sob perspectivas teórico-metodológicas diversificadas da História, Literatura e Filologia, Arqueologia, Bioarqueologia e Zooarqueologia, Iconografia e Cultura visual e Antropologia.
Convidamos os leitores de todas as áreas do conhecimento e interesse a usufruir e vivenciar diferentes experiências e desdobramentos da vida e da morte na Grécia antiga presentes nesta coletânea. Esperamos que apreciem estes instigantes estudos, que nos permitem refletir sobre nós mesmos, a presença da vida na morte, da morte na vida, em suma: a relação dos vivos com a morte e os mortos.
As organizadoras
Dossiê: "A última viagem humana: a morte e o morrer nas sociedades do mundo antigo", 2020
v. XI, n. 1, 2020
Camila Alves Jourdan - Dissertação, 2015
Comumente os estudos desenvolvidos sobre a thalassocracia ateniense versam sobre questões polític... more Comumente os estudos desenvolvidos sobre a thalassocracia ateniense versam sobre questões políticas e econômicas e abordam um curto espaço de tempo, considerando as mudanças mais imediatas. No entanto, em nossa pesquisa, buscamos entender o processo thalassocrático a partir de um longo recorte temporal (séculos VIII-V a.C.), através de indagações que perpassam o universo da cultura. Para tanto, investigamos as “representações sociais” (conceito conforme definido por Denise Jodelet) que foram sendo forjadas pelos helenos nos séculos que precederam a dominação do mar Egeu pela pólis de Atenas. Deste modo, nossa análise investigou as representações que permaneceram na documentação textual (através da metodologia empregada por Françoise Frontisi-Ducroux) referente ao mar, à navegação e aos nautai (navegantes), que serviram como base para o imaginário dos helenos sobre o meio marítimo e sobre aqueles que praticavam a navegação. Também nos debruçamos sobre a noção métis, a astúcia, a inteligência prudente e ardilosa que é empregada nas situações difíceis, flexíveis e ambivalentes, para alcançar uma conquista.
Assim, centramo-nos na figura de Odisseu, o herói polýmetis, que se utiliza de muitos ardis para conseguir retornar à Ítaca. Entre seus desafios há o embate com as Sereias, que se desenvolve em meio marítimo. Esta cena, e a temática do mar e da navegação, é reconhecível na produção dos oleiros em Atenas quando do final do século VI para as primeiras décadas do V século a.C., momento em que o estrátego ateniense Temístocles, comparável a Odisseu nos usos dos ardis (métis), inicia o projeto que “volta” o interesse da pólis para os benefícios da exploração do mar e da navegação. Na pintura dos vasos (analisada a partir da metodologia proposta por Claude Bérard) a temática marítima e mítica é retomada como um meio de divulgação de mensagem thalassocrática.
Phoînix 2020.1 by Camila Alves Jourdan
Phoînix, 2020
Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica do mundo marinho em sua concepção pe... more Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica do mundo marinho em sua concepção pelos helenos a partir da perspectiva de conec-tividade, sobretudo no que se refere ao imaginário. Nesse sentido, o Medi-terrâneo é tornado um espaço capaz de relacionar o mundo dos vivos, dos mortos e dos imortais. Nesse local de fronteiras geográficas e imaginárias, entre os períodos arcaico e clássico, os gregos exploram o espaço marinho através de seu domínio marítimo.
Palavras-chave: Grécia; Mediterrâneo; morte; conexão; deuses.
LES FRONTIÈRES DE LA MER HELLÉNIQUE: LE MONDE DES DIEUX, DES HOMMES E DES MORTS
Résumé: Cet article vise à comprendre la dynamique du monde marin dans sa conception par les Hellènes du point de vue de la connectivité, surtout dans l'imaginaire. En ce sens, la Méditerranée est un espace capable de relier le monde des vivants, des morts et des immortels. Dans ce lieu de frontières géographiques et imaginaires, entre les périodes archaïque et clas-sique, les Grecs explorent l'espace marin à travers son domaine maritime.
Mots-clés: Grèce; Méditerranéen; la mort; connexion; dieux.
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Books by Camila Alves Jourdan
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina
[...]
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.
Morte e Vida Severina
João Cabral de Melo Neto
Neste ano do Centenário do poeta João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, uma de suas obras mais difundidas, é um exemplo em nossa literatura do caráter universal da morte e da vida. O poeta nos faz ver que tanto no Brasil de nossos dias quanto na Grécia antiga as explosões de vida constituem um terreno profícuo para as mais variadas expressões culturais. A vida cotidiana, mítica, divina e dos rituais acerca da morte e do morrer adquirem uma linguagem própria, polissêmica e privilegiada na cultura material, na iconografia, na epigrafia, na literatura e nas expressões textuais em geral.
Esta coletânea, Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares, busca compreender o fenômeno sociocultural da vida e da morte de uma maneira relacional e dinâmica, por meio de uma abordagem multidisciplinar, trazendo textos que abordam variados tipos de fontes; como iconográficas, arqueológicas, epigráficas, textuais, literárias e osteológicas, sob perspectivas teórico-metodológicas diversificadas da História, Literatura e Filologia, Arqueologia, Bioarqueologia e Zooarqueologia, Iconografia e Cultura visual e Antropologia.
Convidamos os leitores de todas as áreas do conhecimento e interesse a usufruir e vivenciar diferentes experiências e desdobramentos da vida e da morte na Grécia antiga presentes nesta coletânea. Esperamos que apreciem estes instigantes estudos, que nos permitem refletir sobre nós mesmos, a presença da vida na morte, da morte na vida, em suma: a relação dos vivos com a morte e os mortos.
As organizadoras
Assim, centramo-nos na figura de Odisseu, o herói polýmetis, que se utiliza de muitos ardis para conseguir retornar à Ítaca. Entre seus desafios há o embate com as Sereias, que se desenvolve em meio marítimo. Esta cena, e a temática do mar e da navegação, é reconhecível na produção dos oleiros em Atenas quando do final do século VI para as primeiras décadas do V século a.C., momento em que o estrátego ateniense Temístocles, comparável a Odisseu nos usos dos ardis (métis), inicia o projeto que “volta” o interesse da pólis para os benefícios da exploração do mar e da navegação. Na pintura dos vasos (analisada a partir da metodologia proposta por Claude Bérard) a temática marítima e mítica é retomada como um meio de divulgação de mensagem thalassocrática.
Phoînix 2020.1 by Camila Alves Jourdan
Palavras-chave: Grécia; Mediterrâneo; morte; conexão; deuses.
LES FRONTIÈRES DE LA MER HELLÉNIQUE: LE MONDE DES DIEUX, DES HOMMES E DES MORTS
Résumé: Cet article vise à comprendre la dynamique du monde marin dans sa conception par les Hellènes du point de vue de la connectivité, surtout dans l'imaginaire. En ce sens, la Méditerranée est un espace capable de relier le monde des vivants, des morts et des immortels. Dans ce lieu de frontières géographiques et imaginaires, entre les périodes archaïque et clas-sique, les Grecs explorent l'espace marin à travers son domaine maritime.
Mots-clés: Grèce; Méditerranéen; la mort; connexion; dieux.
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina
[...]
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.
Morte e Vida Severina
João Cabral de Melo Neto
Neste ano do Centenário do poeta João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, uma de suas obras mais difundidas, é um exemplo em nossa literatura do caráter universal da morte e da vida. O poeta nos faz ver que tanto no Brasil de nossos dias quanto na Grécia antiga as explosões de vida constituem um terreno profícuo para as mais variadas expressões culturais. A vida cotidiana, mítica, divina e dos rituais acerca da morte e do morrer adquirem uma linguagem própria, polissêmica e privilegiada na cultura material, na iconografia, na epigrafia, na literatura e nas expressões textuais em geral.
Esta coletânea, Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares, busca compreender o fenômeno sociocultural da vida e da morte de uma maneira relacional e dinâmica, por meio de uma abordagem multidisciplinar, trazendo textos que abordam variados tipos de fontes; como iconográficas, arqueológicas, epigráficas, textuais, literárias e osteológicas, sob perspectivas teórico-metodológicas diversificadas da História, Literatura e Filologia, Arqueologia, Bioarqueologia e Zooarqueologia, Iconografia e Cultura visual e Antropologia.
Convidamos os leitores de todas as áreas do conhecimento e interesse a usufruir e vivenciar diferentes experiências e desdobramentos da vida e da morte na Grécia antiga presentes nesta coletânea. Esperamos que apreciem estes instigantes estudos, que nos permitem refletir sobre nós mesmos, a presença da vida na morte, da morte na vida, em suma: a relação dos vivos com a morte e os mortos.
As organizadoras
Assim, centramo-nos na figura de Odisseu, o herói polýmetis, que se utiliza de muitos ardis para conseguir retornar à Ítaca. Entre seus desafios há o embate com as Sereias, que se desenvolve em meio marítimo. Esta cena, e a temática do mar e da navegação, é reconhecível na produção dos oleiros em Atenas quando do final do século VI para as primeiras décadas do V século a.C., momento em que o estrátego ateniense Temístocles, comparável a Odisseu nos usos dos ardis (métis), inicia o projeto que “volta” o interesse da pólis para os benefícios da exploração do mar e da navegação. Na pintura dos vasos (analisada a partir da metodologia proposta por Claude Bérard) a temática marítima e mítica é retomada como um meio de divulgação de mensagem thalassocrática.
Palavras-chave: Grécia; Mediterrâneo; morte; conexão; deuses.
LES FRONTIÈRES DE LA MER HELLÉNIQUE: LE MONDE DES DIEUX, DES HOMMES E DES MORTS
Résumé: Cet article vise à comprendre la dynamique du monde marin dans sa conception par les Hellènes du point de vue de la connectivité, surtout dans l'imaginaire. En ce sens, la Méditerranée est un espace capable de relier le monde des vivants, des morts et des immortels. Dans ce lieu de frontières géographiques et imaginaires, entre les périodes archaïque et clas-sique, les Grecs explorent l'espace marin à travers son domaine maritime.
Mots-clés: Grèce; Méditerranéen; la mort; connexion; dieux.