Papers by Leandson Vasconcelos Sampaio
Jornal O Povo, 2023
O combate ao racismo religioso (Jornal O Povo - 03.12.23)
O trabalho visa apresentar as diferencas com relacao as concepcoes de engajamento entre o filosof... more O trabalho visa apresentar as diferencas com relacao as concepcoes de engajamento entre o filosofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960) e o filosofo frances Jean-Paul Sartre (1906-1980), ressaltando a questao da concepcao de historicidade e de liberdade. O filosofo africano poe em xeque a nocao de situacao e de liberdade de Sartre, levando em consideracao tambem a liberdade do escritor engajado. Camus, influenciado pelo pensamento mediterrâneo, prezava primeiramente pela natureza antes da historia, o que nao significa que exclua a historia como uma dimensao humana fundamental, mas sim afirma que ela nao e tudo, pois a natureza a ultrapassa.
Revista Dialectus - Revista de Filosofia
Tradução de CAMUS, Albert. Le combat continue... In: CAMUS, Albert. Œuvres Complètes. Bibliotèque... more Tradução de CAMUS, Albert. Le combat continue... In: CAMUS, Albert. Œuvres Complètes. Bibliotèque de la Pléiade. Articles, préfaces, conférences. (1944-1948). Articles publiés dans “Combat” (1944-1947). Éditions Gallimard, Paris: 2006, pp. 515-516.
Revista Dialectus, 2021
Tradução do editorial "Le combat continue..." de Albert Camus no jornal Combat (1944)
Em seu ensaio intitulado O Verao em Argel presente em seu livro de ensaios Nupcias (1939), que Al... more Em seu ensaio intitulado O Verao em Argel presente em seu livro de ensaios Nupcias (1939), que Albert Camus (1913-1960) escreve em 1936, aos 23 anos, o entao jovem escritor franco-argelino, que mais tarde receberia o Premio Nobel de Literatura, abre espaco para a reflexao filosofica em sua narratividade carregada de imagens de suavivencia particular a partir da sua forma livre e ziguezagueante, forma esta consagrada pelo frances do seculo 16 Michel de Montaigne (1533- 1592)1, que influenciou Camus, assim como Blaise Pascal (1623-1662) e os moralistes franceses do seculo 172. [...]
O trabalho consiste em fazer a reflexao etico-politica nas obras do escritor franco-argelino Albe... more O trabalho consiste em fazer a reflexao etico-politica nas obras do escritor franco-argelino Albert Camus (1913-1960) a partir de seus textos jornalisticos, dramaturgicos e ensaios filosoficos. Em primeiro lugar, ha a reflexao sobre etica, engajamento e a responsabilidade do escritor e a recusa do silencio como forma de rompimento com a resignacao e a passividade, evocando a responsabilidade etica dos intelectuais no enfrentamento das questoes decisivas, utilizando os Discursos da Suecia (1957). Em seguida, o trabalho trata dos temas da recusa do assassinato legitimado como critica aos totalitarismos diante do diagnostico de seu tempo, com a critica tambem ao progresso cientifico-belico, que colocou a Ciencia a servico da morte como nunca antes na Historia, como forma de enfrentamento do medo que se encarnou no seculo XX, utilizando os Editoriais jornalisticos do jornal Combat (Combate) intitulados Nem Vitimas, Nem Verdugos (1948). Ha em seguida a reflexao etico-politica do engajame...
Jornal O Povo, 2018
Artigo para o Jornal O Povo sobre o educador Paulo Freire.
KALAGATOS - REVISTA DE FILOSOFIA, 2021
Este trabalho consiste em fazer uma reflexão filosófica sobre a questão do suicídio a partir da o... more Este trabalho consiste em fazer uma reflexão filosófica sobre a questão do suicídio a partir da obra O Mito de Sísifo – ensaio sobre o absurdo (1942) do filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960). Partindo da questão da sensibilidade, mostramos que Camus diagnostica o absurdo como uma espécie de fratura entre o homem e o mundo e busca as consequências desta evidência que é “sensível ao coração”. Com a “lógica absurda”, Camus nos trás a reflexão filosófica que consiste em recusar todas as formas de esperança enquanto uma trapaça. Ou seja, ao recusar os subterfúgios, o homem absurdo afirma a vida e recusa também tanto o suicídio físico quanto o suicídio filosófico, mantendo a tensão constante.
Τύραννος: Contribuições filosóficas para a compreensão do horizonte político contemporâneo, 2021
O presente artigo visa mostrar no pensamento do
romancista-filósofo franco-argelino Albert Camus ... more O presente artigo visa mostrar no pensamento do
romancista-filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960)
o élan entre Filosofia e Literatura, envolvendo, sobretudo, o
romance A Peste (1947) e o ensaio O Homem Revoltado (1951),
articulando as categorias de “ética”, “revolta” e “solidariedade”
como conceitos entrelaçados em seu ensaio e no romance em
questão. Mostraremos no pensamento camusiano uma busca
pelo equilíbrio entre a razão e a sensibilidade a partir de uma
escrita imagética através da sensibilidade literária. A relação
entre Filosofia e Literatura caracteriza nas obras do filósofo
mediterrâneo uma fusão entre pensamento e a imagem literária,
por isso a escrita imagética faz parte do seu método de filosofar,
pois a imagem para Camus dá substância ao pensamento.
Explicitaremos também como a Filosofia e a Literatura
camusianas estão ligadas a um êthos2 de compromisso para com a
coletividade em uma dimensão social e política na relação entre
pensamento e revolta.
Polymatheia Revista de Filosofia, 2021
Tradução do editorial "Ils ne passeront pas" de Albert Camus no jornal Combat (1944)
Este trabalho visa demonstrar nas obras de juventude do romancista-filósofo franco-argelino Alber... more Este trabalho visa demonstrar nas obras de juventude do romancista-filósofo franco-argelino Albert Camus uma perspectiva sobre a sua filosofia do absurdo, relacionando, sobretudo, os seus ensaios reunidos em Núpcias (1939) ao seu ensaio O Mito de Sísifo (1942), além de conjecturas a partir do seu ensaio sobre literatura intitulado A Inteligência e o Cadafalso (1943), a peça de teatro O Equívoco (1943) e os ensaios reunidos em O Avesso e o Direito (1937). O trabalho aponta inicialmente a epistemologia camusiana da imagem, sendo a imagem-literária o recurso metodológico usado por Camus para mediar a relação entre a sensibilidade e razão em sua filosofia, utilizando o símbolo como forma de narrar tanto a sua ética quanto a sua metafísica usando o mito como forma também de filosofia, como nas suas origens gregas, fazendo assim um contraponto ao racionalismo. Entretanto, esse contraponto é também um combate à desmedida do irracionalismo, buscando uma conduta de vida na qual o absurdo não é utilizado como desculpa para se ultrapassar o limite, mas pelo contrário, a lógica absurda camusiana sustenta que mesmo com a constatação do absurdo, deve-se afirmar a vida no presente cotidiano e não trocar a vida pela resignação da esperança, assumindo tanto o trágico como a alegria de viver.
Anais Eletrônicos do II Encontro Nacional de Estética, Literatura e Filosofia – II ENELF, 2015
O trabalho visa mostrar que há uma dimensão ético-filosófica na literatura do filósofo franco-arg... more O trabalho visa mostrar que há uma dimensão ético-filosófica na literatura do filósofo franco-argelino Albert Camus desde as suas obras literárias de juventude, na qual a imagem filosófico-literária é utilizada também como método da filosofia camusiana. Inserido em uma tradição de romancistas-filósofos como Balzac, Sade, Melville, Stendhal, Dostoievsky, Proust, Kafka, dentre outros, mostraremos como Camus desde jovem, com no seu livro O Estrangeiro (L’Etranger), utiliza a Literatura como forma de filosofar, mas também como forma política de engajamento, como a questão da recusa da pena de morte, por exemplo, assim como a dramaturgia em suas peças Calígula (Caligula) e O Mal-Entendido (Le Malentendu), como contrapeso ao excesso de racionalismo da filosofia de sua época, mostrando que é na imagem se da a forma da mensagem ética de sua filosofia. Mostraremos também como escrevendo muito mais por imagens do que por conceitos, o jovem Camus já se insere também entre a geração de romancistas-filósofos de sua época, como Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, dialogando com a relação entre a Filosofia e a Literatura, revelando um contexto multipolar e polígrafo de filosofar, não reduzindo a filosofia apenas à sua dimensão formal e lógica, com grande riqueza estética, ressaltando a sensibilidade e colocando ao mesmo tempo grandes questões éticas decisivas.
Anais Eletrônicos do II Encontro Nacional de Estética, Literatura e Filosofia – II ENELF, 2016
O filósofo franco-argelino e Prêmio Nobel de Literatura em 1957 Albert Camus (1913-1960) fez uma ... more O filósofo franco-argelino e Prêmio Nobel de Literatura em 1957 Albert Camus (1913-1960) fez uma série de conferências na Universidade de Uppsala, na Suécia, após ganhar o Nobel, que foram intituladas de ―O artista e seu tempo‖, e que reunidas formam o livro ―Discursos da Suécia‖, no qual Camus trata, dentre outros temas, sobre a questão da responsabilidade e o papel do escritor, levando em consideração, sobretudo, os acontecimentos do Século XX, como, por exemplo, o progresso científico-bélico, as duas Guerras Mundiais, o advento da bomba-atômica e das técnicas de violência nos Campos de Concentração tanto no Socialismo antidemocrático da União Soviética quanto na Alemanha Nazista. Desse modo, pretendemos mostrar a dimensão ética da responsabilidade do escritor à luz do artista-filósofo franco-argelino, articulando a ligação entre Filosofia e Literatura com a dimensão ético-política da escrita, fazendo também uma reflexão sobre a questão do engajamento, tendo em vista que, para Camus, escrever é agir.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia. Literatura. Ética. Política. Camus.
Occursus Revista de Filosofia, 2020
Lampejo Revista , 2018
Uma vez que, entre a insurreição e a guerra, há uma pausa hoje, gostaria de falar sobre algo que ... more Uma vez que, entre a insurreição e a guerra, há uma pausa hoje, gostaria de falar sobre algo que eu conheço bem e que está perto do meu coração, quero dizer, a imprensa. E uma vez que esta
Revista Dialogando, 2020
Tradução de Leandson Vasconcelos Sampaio** Esta guerra europeia que começou na Espanha, há oito a... more Tradução de Leandson Vasconcelos Sampaio** Esta guerra europeia que começou na Espanha, há oito anos, não poderá terminar sem a Espanha. A península já está em movimento. Uma remodelação ministerial é anunciada em Lisboa. E, novamente, a voz dos Republicanos espanhóis se faz ouvir no ar. É o momento, talvez, de retornar a esse povo sem igual, tão grande de coração e orgulho, e que nunca falhou frente ao mundo, desde a hora desesperada de sua derrota.
Polymatheia Revista de Filosofia, 2020
Universidade Federal do Ceará, 2015
The paper is to do the ethical and political reflection in the works of French-Algerian writer Al... more The paper is to do the ethical and political reflection in the works of French-Algerian writer Albert Camus (1913-1960) from his journalistic, dramaturgical and philosophical essays texts. First, there is the reflection on ethics, commitment and the writer's responsibility and the refusal of silence as a way to break with the resignation and passivity, evoking the ethical responsibility of intellectuals in the face of the decisive issues, using The Sweden Speeches (1957). Then the work deals with the murder of legitimate refusal of topics such as criticism of totalitarianism before the diagnosis of his time, with the criticism also the scientific and military progress, which put science at the service of death as never before in History, as a way to confront the fear that became incarnate in the twentieth century, using the Combat newspaper's journalistic editorials entitled Neither Victims, Nor Executioners (1948). There is then the ethical and political engagement reflection from the play written in the post-war period The Righteous (1949), addressing the issue from the point of view of the revolutionary terrorist engagement murder. Finally, there is the reflection on the overcoming of nihilism as well refusal of murder and the affirmation of sustaining life, although there is no ultimate meaning, using the reflections included in the assay The Rebel (1951).
Uploads
Papers by Leandson Vasconcelos Sampaio
romancista-filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960)
o élan entre Filosofia e Literatura, envolvendo, sobretudo, o
romance A Peste (1947) e o ensaio O Homem Revoltado (1951),
articulando as categorias de “ética”, “revolta” e “solidariedade”
como conceitos entrelaçados em seu ensaio e no romance em
questão. Mostraremos no pensamento camusiano uma busca
pelo equilíbrio entre a razão e a sensibilidade a partir de uma
escrita imagética através da sensibilidade literária. A relação
entre Filosofia e Literatura caracteriza nas obras do filósofo
mediterrâneo uma fusão entre pensamento e a imagem literária,
por isso a escrita imagética faz parte do seu método de filosofar,
pois a imagem para Camus dá substância ao pensamento.
Explicitaremos também como a Filosofia e a Literatura
camusianas estão ligadas a um êthos2 de compromisso para com a
coletividade em uma dimensão social e política na relação entre
pensamento e revolta.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia. Literatura. Ética. Política. Camus.
romancista-filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960)
o élan entre Filosofia e Literatura, envolvendo, sobretudo, o
romance A Peste (1947) e o ensaio O Homem Revoltado (1951),
articulando as categorias de “ética”, “revolta” e “solidariedade”
como conceitos entrelaçados em seu ensaio e no romance em
questão. Mostraremos no pensamento camusiano uma busca
pelo equilíbrio entre a razão e a sensibilidade a partir de uma
escrita imagética através da sensibilidade literária. A relação
entre Filosofia e Literatura caracteriza nas obras do filósofo
mediterrâneo uma fusão entre pensamento e a imagem literária,
por isso a escrita imagética faz parte do seu método de filosofar,
pois a imagem para Camus dá substância ao pensamento.
Explicitaremos também como a Filosofia e a Literatura
camusianas estão ligadas a um êthos2 de compromisso para com a
coletividade em uma dimensão social e política na relação entre
pensamento e revolta.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia. Literatura. Ética. Política. Camus.
Palavras-chave: Ética. Autoconhecimento. Saúde.