Papers by Magno Klein
This paper delves into the current Brazilian foreign policy based on the assumption of its divers... more This paper delves into the current Brazilian foreign policy based on the assumption of its diversification in terms both of its agenda and actors. The pluralization of actors occurs not only in the bureaucratic scope (weakening the traditional Itamaraty’s primacy), but also with other players
from civil society (such as the media, NGOs, the business sector, and others). With the internationalization of daily life, new demands regarding the international agenda emerge, pressing for new dynamics on the practices of foreign policy. We defend that foreign policy is a public
policy that, considering its specificity, should be analyzed such as others Brazilians public policies. The proposal of a National Council on Foreign Affairs and the recent experience of the Human Rights and Foreign Affairs Brazilian Committee are examples of the importance of reflecting upon
domestic dynamics as a path to a better understanding of Brazilian contemporary foreign policy.
e rise of China is an important challenge for the current world order, insofar as the consequenc... more e rise of China is an important challenge for the current world order, insofar as the consequences of its reemergence are still uncertain. is study analyses the regional policy of China and the challenges it faces in adjusting its project of development to the reality of Asia. It uses Sandra Destradi ́s approach to the di erent actions of regional powers to analyze the pro le of China. Recently, the country has reached a turning point in its foreign policy for getting close to its neighbors: it has promoted local multilateral institutions and defended the notion of shared regional community interests. is stance of benign hegemony has been accompanied by an aggressive position on questions like international sovereignty, especially in the South China Sea.
The republican coup d'état and the reality of the new
political regime in Brazil meant that relat... more The republican coup d'état and the reality of the new
political regime in Brazil meant that relations with the
other nations of the continent, especially the United States,
began to be the priority concern of Brazilian intellectuals
and politicians. Moreover, with the expansion
of agro-export economy during the First Republic (1889-
1930), the Rio de Janeiro-Washington axis was largely an
adjustment to the strong business relationship between
the two countries. Barao do Rio Branco, Nabuco and Oliveira
Lima are intellectuals and prominent politicians of
this turning point and conflicts not only between different
proposals for international insertion but also on the
project about the drafting country. What kind of nation
would be the paradigm for the development of the Brazilian
state? The three intellectuals dialogue through the
concept of Pan-Americanism, which characterizes the
foreign policy of the early twentieth century. This concept,
however, leads to a wide range of meanings, and
each of the three intend to drive in the direction considered
most consistent. The study of the thought of the
intellectuals of the foreign policy of this phase of the First
Republic helps to deconstruct the image of Barão do Rio
Branco, as the great and unique formulator of foreign policy
at the time, leading with great magnetism of his time
and moving on internal political debates
“El Atlas de la Política Exterior Brasileña” colma una laguna importante de la literatura sobre B... more “El Atlas de la Política Exterior Brasileña” colma una laguna importante de la literatura sobre Brasil en el mundo. Proporciona al lector datos importantes, gráficos e imágenes que contribuyen a una mejor comprensión de cómo se inserta Brasil tanto en el escenario regional como internacional. Se plantean cuestiones como la idea de Brasil potencia, los actores que formulan e implementan la política exterior, la colaboración brasileña en Sudamérica y en los países del Sur de otros continentes, de manera clara y objetiva y con un fuerte enfoque analítico como plano de fondo”. (Miriam Gomes Saraiva, PPGR/UERJ).
Por suas dimensões continentais o Brasil tende a ser um país mais voltado para dentro. Em vista d... more Por suas dimensões continentais o Brasil tende a ser um país mais voltado para dentro. Em vista da grande extensão territorial, o país apresenta uma relevante diversidade entre suas regiões, o que torna o estudo das diferenças regionais em variadas dimensões um atrativo objeto de estudo de um país que é um mundo em si mesmo. O Atlas da Política Externa Brasileira retira o Brasil de si e o projeta no mundo em um duplo sentido. Em primeiro lugar, pela escolha da cartografia temática como a linguagem para representar graficamente as dimensões quantitativas e qualitativas de uma miríade impressionante de dados, tendo como parâmetro representações imagéticas dos mesmos indicadores em diversos outros territórios nacionais. Pela centralidade conferida ao espaço territorial, a cartografia temática praticamente obriga ao uso da perspectiva comparada. Ademais, a escolha de uma projeção cartográfica específica, colocando o país no centro do globo, nos recorda que todas as projeções cartográficas são arbitrárias e refletem as preferências subjetivas de cada pesquisador. Em perspectiva com outras realidades nacionais, o Atlas situa o Brasil no centro do planeta, mas relativiza nossas alegadas especificidades nacionais, equívoco de se tomar o caso brasileiro como único.
This paper presents partial results of a research about the relationship between Brazilian press ... more This paper presents partial results of a research about the relationship between Brazilian press and foreign policy. Two Brazilian newspapers are analyzed (O Estado de São Paulo and Folha de São Paulo) during the period of Luis Inácio Lula da Silva’s government (2003- 2010). The paper aims to debate the capacity of the Brazilian media to be an independent actor in Brazilian foreign policy field. It analyzes the political position of the newspapers in the issue of Brazil-China relationship. All editorials of the two newspapers were analyzed for eight years and identified those whose main theme was China. The research indicates that the newspapers have perceptions of China's international relations which are very different from those presented by the Brazilian government. It was noticed that most of the editorials on China were used to criticize the Brazilian government’s positions in the international system.
Brasil e Turquia vêm operando no sistema internacional como “doares emergentes” na área de Coop... more Brasil e Turquia vêm operando no sistema internacional como “doares emergentes” na área de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID), em especial no setor de educação. Suas práticas, normalmente envoltas em discursos normativos a respeito da cooperação e da solidariedade internacional, também podem ser apontadas como parte de uma estratégia de aproximação junto a determinados países com os quais pretendem construir ou reforçar percepção de unidade cultural ou regional, onde estes países despontariam como líderes.
Brazil and Turkey are both “emerging donors” in the international system. Their practices in the area of cooperation in education indicate the purpose of influencing portions of the population from other countries seeking to stimulate regional identities capable of favoring regional integration processes. The actions of both countries reinforce the theoretical arguments of critical geopolitics that understands the regions as socially constructed spaces.
SILVA, Magno Klein. Comunidades em Construção: Estratégias de Turquia e Brasil na Cooperação em Educação. In: KRACHETE, Elsa Souza; MILANI, Carlos R. S. (Org.). Desenvolvimento e Cooperação Internacional: Relação de poder e política dos Estados. Salvador: Edufba, 2014. p. 267-290.
SILVA, Magno Klein. A nova fronteira brasileira:
A expansão econômica do Brasil na América do ... more SILVA, Magno Klein. A nova fronteira brasileira:
A expansão econômica do Brasil na América do Sul e seu projeto de liderança regional. In: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da et alli. Instituições Sul-Americanas na América do Sul: Caminhos da Integração. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013. pp.
Na última década, o Brasil apresentou um desenvolvimento econômico robusto baseado em preceitos macroeconômicos sólidos. O país resgatou a percepção interna de que pode vir a ser uma grande potência internacional e também garantiu um consenso internacional mínimo a respeito de suas potencialidades. A América do Sul vem sendo um espaço privilegiado da expansão econômica internacional do país, fenômeno incentivado por suas elites. As populações e elites dos países da região vêm desenvolvendo percepções da aproximação brasileira com um misto de empolgação e preocupação a respeito de um “imperialismo de língua portuguesa”. Neste estudo, buscamos esboçar a percepção internacional de um Brasil que caminha para ser um ator internacional mais relevante. Em seguida, analisamos como este crescimento é visto como desafio e oportunidade segundo a percepção dos países vizinhos e como esta percepção se reflete na imprensa da região, uma de nossas mais valiosas fontes de análise. As conclusões apontam uma ampliação da dificuldade brasileira em garantir a legitimidade de sua liderança regional, tendo que agregar países com interesses muito distintos. O Brasil ainda não foi capaz de garantir consenso interno para arcar com os custos do processo de integração regional, garantindo bens coletivos regionais, seja transferindo soberania para organismos internacionais, seja facilitando o acesso a seu mercado consumidor ou mesmo bancando projetos de desenvolvimento. Tal postura tímida em longo prazo pode o sujeitar a aumento de conflitos com seus vizinhos para preservar seu projeto de inserção internacional e garantir sua liderança regional.
Books by Magno Klein
Em anos recentes, o mundo tem sido palco para a atuação de diversos líderes, governos e movimento... more Em anos recentes, o mundo tem sido palco para a atuação de diversos líderes, governos e movimentos ultraconservadores e autoritários que passaram a desafiar as instituições da democracia. O uso das redes sociais e de ferramentas de desinformação e reprodução de notícias falsas, inclusive mediante aplicativos de inteligência artificial, tem sido um aspecto comum em diferentes contextos nacionais. Do nacional ao transnacional circulam aprendizados e práticas, sempre visando a minar princípios, normas e experiências democráticas e organizações multilaterais. Os casos mais simbólicos que motivaram o início deste projeto do Laboratório de Análise Política Mundial (LABMUNDO) foram a saída do Reino Unido da União Europeia, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e a crise política no Brasil que culminou com a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, em 2018. Todavia, exemplos não faltam, tais como os governos de Rodrigo Duterte nas Filipinas, Recep Tayyip Erdoğan na Turquia (principalmente em sua fase mais recente) e de Viktor Mihály Orbán na Hungria, bem como o crescimento do Rassemblement National (França), da Alternative für Deutschland (Alemanha), do UK Independence Party (Reino Unido), do Prawo i Sprawiedliwość (Polônia) e do VOX (Espanha). Mais recentemente, também podem ser citados os trunfos eleitorais do Irmãos da Itália de Giorgia Meloni (Itália), Javier Milei (Argentina) e Geert Wilders (Países Baixos). Nesse sentido, seria adequado falar de uma onda transnacional de governos ultraconservadores e autoritários? Como analisar o impacto dessa onda de políticas antidemocráticas e de ultraconservadorismo nos espaços multilaterais, sobretudo no âmbito das Nações Unidas? Quais seriam as características singulares, no bojo dessa onda, do governo Bolsonaro no Brasil (2019-2022)? Por meio de pesquisas que são fruto de ampla reflexão coletiva conduzida no âmbito do LABMUNDO, esta coletânea apresenta leituras críticas sobre o uso da terminologia “lideranças populistas”, “governos populistas” ou ainda “política externa populista” para se referir a essa onda. Buscando tratar esse fenômeno do ponto de vista teórico e conceitual, as diferentes pesquisas aqui apresentadas consideram o contexto brasileiro de emergência do bolsonarismo e procuram analisar como lideranças e movimentos ultraconservadores e antidemocráticos produziram influências negativas nas agendas da política externa brasileira.
The portrait of Brazil’s place in the world that emerges from this publication is of a diverse an... more The portrait of Brazil’s place in the world that emerges from this publication is of a diverse and complex country, a mass democracy implementing a many-faceted foreign policy, and having all the credentials to be a model for countries of the South caught in the stormy waters of a globalised and unequal economy. It is also part of a stratified geopolitical order, but with some multilateral spaces; above all, it possesses a huge heterogeneity of culture and values whose management requires international actors that make tolerance, fairness and respect for diversity the core of its international integration.
Colomb.int 92 by Magno Klein
A ascensão da China é um desafio relevante para a atual ordem mundial,
apesar de ainda serem ince... more A ascensão da China é um desafio relevante para a atual ordem mundial,
apesar de ainda serem incertas as consequências dessa reemergência. Este estudo analisa a política regional chinesa e os desafios para adequar seu projeto de desenvolvimento à realidade asiática. O entendimento a respeito das diferentes atuações das potências regionais sugerido por Sandra Destradi será utilizado para
analisar o perfil da China. Recentemente, o país realizou uma inflexão em sua política externa de aproximação dos vizinhos, promoveu instituições multilaterais locais e defendeu uma comunidade regional de interesses compartilhados. Essa postura de hegemonia benigna vem sendo associada a uma posição agressiva em agendas como de soberania internacional, em particular no Mar do Sul da China.
Book Reviews by Magno Klein
Brazilian Political Science Review, 2017
Edited by Oliver Stuenkel and Matthew M. Taylor, 'Brazil on the Global Stage' brings together the... more Edited by Oliver Stuenkel and Matthew M. Taylor, 'Brazil on the Global Stage' brings together the reflections of researchers from Brazilian and American institutions about Brazil's engagement with the current liberal order. In the book, the liberal global order is defined by "open markets, international institutions, cooperative security, democratic community, collective problem solving, shared sovereignty over some issues, and the rule of law" (STUENKEL and TAYLOR, 2015, p. 06), all of which follows the common understanding of liberal internationalists such as John Ikenberry. It reached its peak in the post-Cold War period under the auspices of the U.S., but in the
Review. Stuenkel, Oliver and Taylor, Matthew M. (eds.) Brazil on the Global Stage: Power, Ideas, ... more Review. Stuenkel, Oliver and Taylor, Matthew M. (eds.) Brazil on the Global Stage: Power, Ideas, and the Liberal International Order. New York: Palgrave Macmillan US, 2015)
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Papers by Magno Klein
from civil society (such as the media, NGOs, the business sector, and others). With the internationalization of daily life, new demands regarding the international agenda emerge, pressing for new dynamics on the practices of foreign policy. We defend that foreign policy is a public
policy that, considering its specificity, should be analyzed such as others Brazilians public policies. The proposal of a National Council on Foreign Affairs and the recent experience of the Human Rights and Foreign Affairs Brazilian Committee are examples of the importance of reflecting upon
domestic dynamics as a path to a better understanding of Brazilian contemporary foreign policy.
political regime in Brazil meant that relations with the
other nations of the continent, especially the United States,
began to be the priority concern of Brazilian intellectuals
and politicians. Moreover, with the expansion
of agro-export economy during the First Republic (1889-
1930), the Rio de Janeiro-Washington axis was largely an
adjustment to the strong business relationship between
the two countries. Barao do Rio Branco, Nabuco and Oliveira
Lima are intellectuals and prominent politicians of
this turning point and conflicts not only between different
proposals for international insertion but also on the
project about the drafting country. What kind of nation
would be the paradigm for the development of the Brazilian
state? The three intellectuals dialogue through the
concept of Pan-Americanism, which characterizes the
foreign policy of the early twentieth century. This concept,
however, leads to a wide range of meanings, and
each of the three intend to drive in the direction considered
most consistent. The study of the thought of the
intellectuals of the foreign policy of this phase of the First
Republic helps to deconstruct the image of Barão do Rio
Branco, as the great and unique formulator of foreign policy
at the time, leading with great magnetism of his time
and moving on internal political debates
Brazil and Turkey are both “emerging donors” in the international system. Their practices in the area of cooperation in education indicate the purpose of influencing portions of the population from other countries seeking to stimulate regional identities capable of favoring regional integration processes. The actions of both countries reinforce the theoretical arguments of critical geopolitics that understands the regions as socially constructed spaces.
SILVA, Magno Klein. Comunidades em Construção: Estratégias de Turquia e Brasil na Cooperação em Educação. In: KRACHETE, Elsa Souza; MILANI, Carlos R. S. (Org.). Desenvolvimento e Cooperação Internacional: Relação de poder e política dos Estados. Salvador: Edufba, 2014. p. 267-290.
A expansão econômica do Brasil na América do Sul e seu projeto de liderança regional. In: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da et alli. Instituições Sul-Americanas na América do Sul: Caminhos da Integração. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013. pp.
Na última década, o Brasil apresentou um desenvolvimento econômico robusto baseado em preceitos macroeconômicos sólidos. O país resgatou a percepção interna de que pode vir a ser uma grande potência internacional e também garantiu um consenso internacional mínimo a respeito de suas potencialidades. A América do Sul vem sendo um espaço privilegiado da expansão econômica internacional do país, fenômeno incentivado por suas elites. As populações e elites dos países da região vêm desenvolvendo percepções da aproximação brasileira com um misto de empolgação e preocupação a respeito de um “imperialismo de língua portuguesa”. Neste estudo, buscamos esboçar a percepção internacional de um Brasil que caminha para ser um ator internacional mais relevante. Em seguida, analisamos como este crescimento é visto como desafio e oportunidade segundo a percepção dos países vizinhos e como esta percepção se reflete na imprensa da região, uma de nossas mais valiosas fontes de análise. As conclusões apontam uma ampliação da dificuldade brasileira em garantir a legitimidade de sua liderança regional, tendo que agregar países com interesses muito distintos. O Brasil ainda não foi capaz de garantir consenso interno para arcar com os custos do processo de integração regional, garantindo bens coletivos regionais, seja transferindo soberania para organismos internacionais, seja facilitando o acesso a seu mercado consumidor ou mesmo bancando projetos de desenvolvimento. Tal postura tímida em longo prazo pode o sujeitar a aumento de conflitos com seus vizinhos para preservar seu projeto de inserção internacional e garantir sua liderança regional.
Books by Magno Klein
Colomb.int 92 by Magno Klein
apesar de ainda serem incertas as consequências dessa reemergência. Este estudo analisa a política regional chinesa e os desafios para adequar seu projeto de desenvolvimento à realidade asiática. O entendimento a respeito das diferentes atuações das potências regionais sugerido por Sandra Destradi será utilizado para
analisar o perfil da China. Recentemente, o país realizou uma inflexão em sua política externa de aproximação dos vizinhos, promoveu instituições multilaterais locais e defendeu uma comunidade regional de interesses compartilhados. Essa postura de hegemonia benigna vem sendo associada a uma posição agressiva em agendas como de soberania internacional, em particular no Mar do Sul da China.
Book Reviews by Magno Klein
from civil society (such as the media, NGOs, the business sector, and others). With the internationalization of daily life, new demands regarding the international agenda emerge, pressing for new dynamics on the practices of foreign policy. We defend that foreign policy is a public
policy that, considering its specificity, should be analyzed such as others Brazilians public policies. The proposal of a National Council on Foreign Affairs and the recent experience of the Human Rights and Foreign Affairs Brazilian Committee are examples of the importance of reflecting upon
domestic dynamics as a path to a better understanding of Brazilian contemporary foreign policy.
political regime in Brazil meant that relations with the
other nations of the continent, especially the United States,
began to be the priority concern of Brazilian intellectuals
and politicians. Moreover, with the expansion
of agro-export economy during the First Republic (1889-
1930), the Rio de Janeiro-Washington axis was largely an
adjustment to the strong business relationship between
the two countries. Barao do Rio Branco, Nabuco and Oliveira
Lima are intellectuals and prominent politicians of
this turning point and conflicts not only between different
proposals for international insertion but also on the
project about the drafting country. What kind of nation
would be the paradigm for the development of the Brazilian
state? The three intellectuals dialogue through the
concept of Pan-Americanism, which characterizes the
foreign policy of the early twentieth century. This concept,
however, leads to a wide range of meanings, and
each of the three intend to drive in the direction considered
most consistent. The study of the thought of the
intellectuals of the foreign policy of this phase of the First
Republic helps to deconstruct the image of Barão do Rio
Branco, as the great and unique formulator of foreign policy
at the time, leading with great magnetism of his time
and moving on internal political debates
Brazil and Turkey are both “emerging donors” in the international system. Their practices in the area of cooperation in education indicate the purpose of influencing portions of the population from other countries seeking to stimulate regional identities capable of favoring regional integration processes. The actions of both countries reinforce the theoretical arguments of critical geopolitics that understands the regions as socially constructed spaces.
SILVA, Magno Klein. Comunidades em Construção: Estratégias de Turquia e Brasil na Cooperação em Educação. In: KRACHETE, Elsa Souza; MILANI, Carlos R. S. (Org.). Desenvolvimento e Cooperação Internacional: Relação de poder e política dos Estados. Salvador: Edufba, 2014. p. 267-290.
A expansão econômica do Brasil na América do Sul e seu projeto de liderança regional. In: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da et alli. Instituições Sul-Americanas na América do Sul: Caminhos da Integração. Rio de Janeiro: Mauad X, 2013. pp.
Na última década, o Brasil apresentou um desenvolvimento econômico robusto baseado em preceitos macroeconômicos sólidos. O país resgatou a percepção interna de que pode vir a ser uma grande potência internacional e também garantiu um consenso internacional mínimo a respeito de suas potencialidades. A América do Sul vem sendo um espaço privilegiado da expansão econômica internacional do país, fenômeno incentivado por suas elites. As populações e elites dos países da região vêm desenvolvendo percepções da aproximação brasileira com um misto de empolgação e preocupação a respeito de um “imperialismo de língua portuguesa”. Neste estudo, buscamos esboçar a percepção internacional de um Brasil que caminha para ser um ator internacional mais relevante. Em seguida, analisamos como este crescimento é visto como desafio e oportunidade segundo a percepção dos países vizinhos e como esta percepção se reflete na imprensa da região, uma de nossas mais valiosas fontes de análise. As conclusões apontam uma ampliação da dificuldade brasileira em garantir a legitimidade de sua liderança regional, tendo que agregar países com interesses muito distintos. O Brasil ainda não foi capaz de garantir consenso interno para arcar com os custos do processo de integração regional, garantindo bens coletivos regionais, seja transferindo soberania para organismos internacionais, seja facilitando o acesso a seu mercado consumidor ou mesmo bancando projetos de desenvolvimento. Tal postura tímida em longo prazo pode o sujeitar a aumento de conflitos com seus vizinhos para preservar seu projeto de inserção internacional e garantir sua liderança regional.
apesar de ainda serem incertas as consequências dessa reemergência. Este estudo analisa a política regional chinesa e os desafios para adequar seu projeto de desenvolvimento à realidade asiática. O entendimento a respeito das diferentes atuações das potências regionais sugerido por Sandra Destradi será utilizado para
analisar o perfil da China. Recentemente, o país realizou uma inflexão em sua política externa de aproximação dos vizinhos, promoveu instituições multilaterais locais e defendeu uma comunidade regional de interesses compartilhados. Essa postura de hegemonia benigna vem sendo associada a uma posição agressiva em agendas como de soberania internacional, em particular no Mar do Sul da China.