DFSHFE

O artigo em apreço trata da emergência,
desenvolvimento e maturação do que vem sendo
chamado de Estado Penal. Não obstante o conceito,
acredito ser um truísmo afirmar em solo brasileiro
a presença de tal Estado. Contudo, diante
das recentes mudanças no campo da segurança
pública e dos acontecimentos ocorridos no Rio de
Janeiro e em Minas Gerais ainda é possível, longe
da ironia, acreditar que grande parte de nossa elite
ainda aposta no mal-estar, no sofrimento, no sadismo,
na criminalização, penalização e diferenciação
dos seres humanos.

O artigo em apreço tem como objetivo lembrar a proposta da ética weberiana em tempos nos quais se percebe uma grave fissura no poder Legislativo. No Senado foi manifesta pela opinião pública a discordância em relação às 181 diretorias descobertas recentemente. Em meio aos deputados, o desconforto foi produzido após o que a grande mídia chamou de a “farra das passagens”. Neste caminho, o texto discute a definição da ética da convicção e da ética da responsabilidade revelando que os agentes estão distantes tanto da primeira, quanto da segunda.

O artigo em apreço aborda as práticas prostitucionais como relação de trabalho, chamando atenção para a importância da regulamentação estatal. Regulamentar as atividades de venda do sexo aparece como possibilidade de descriminalizar, desestigmatizar e desculpabilizar as agentes que vivem da venda do sexo. Discute o silêncio das políticas públicas direcionadas às prostitutas e o descaso, conflitos e resistências. Investiga a divisão entre as mulheres “direitas” e “horizontais” cuja comparação forjou estigmas, estereótipos e preconceitos incorporados ao imaginário social. O artigo teve como primeira publicação o site, http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7356
Publicado também no livro “Mulher, Política e sociedade”

O texto discute a introdução de tecnologias gerenciais aplicadas à gestão da mão-de-obra na Companhia Siderúrgica Mendes Júnior/Belgo-Mineira Participação (SMJ/BMP). Trata-se de um estudo exploratório que analisa o controle gerencial, conflito e consentimento no piso fabril, poder de mando e sedução, enfim, as mudanças, ou dito de outra forma, o “novo” e o “velho” nas relações de trabalho. Além disso, demonstra que poucas novidades surgiram no chão de fábrica no que se refere à organização laboral. As “novas” tecnologias gerenciais, utilizadas de várias maneiras, aparecem como adaptações, verdadeiros plágios da organização produtiva inaugurada por Taylor e desenvolvida por Ford. A análise é o resultado da investigação da fala dos atores, de documentos da usina e da literatura existente sobre a organização do trabalho industrial.

O artigo analisa a reestruturação produtiva que mudou as bases dos modelos de produção. Taylorismo, fordismo e a produção flexível são analisadas no intuito de revelar que as mudanças não passaram de novas roupagens ao que ainda é considerado como velho,

O presente artigo traz uma contribuição acerca da emergência e maturação do individualismo metodológico. Discute a problemática que perpassa as Ciências Sociais no que concerne as abordagens micro e macro no entendimento da realidade social. Investiga, os primórdios do que se convencionou denominar Individualismo metodológico (escolha racional) situando autores e concepções que de uma forma ou de outra têm se rendido a esta abordagem e discute o desenrolar deste debate no pensamento contemporâneo ressaltando a problemática da ação coletiva.

No presente artigo, percorre-se o caminho
do conceito de ação em Max Weber e
Hannah Arendt. A ação humana aparece
como elemento produtor de conhecimento.
Aparentemente, a centralidade do conceito
segue caminhos diferentes, mas torna-se
inquestionável sua importância como
ponto de partida e desenvolvimento em
suas obras.

Este texto tem por objetivo descrever a mobilização dos soldados, cabos e sargentos da PMMG em 1997. Analisa o conflito entre oficiais e praças e, por ressonância, as relações dos atores do movimento em relação ao Estado. Destaca o início da greve e os seus principais resultados

TESE DE DOUTORAMENTO: “Valor e princípio: crítica à distinção sustentada por Robert Alexy em sua teoria dos direitos fundamentais”. Belo Horizonte: Programa de pós-graduação em Direito – PUC – MG, 2014. 106 p.
Autor: Hugo Schayer Sabino
Palavras-chave: Alexy, princípios, valores

Resenha do livro de PERES, Urânia Tourinho. Depressão e melancolia. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar Editor, 2003. 62 p. (Coleção Psicanálise Passo a Passo - 23). Resenha publicada na Revista Brasileira de Sociologia das Emoções. Paraíba, RBSE, Vol. 4, nº 11, Agosto de 2005, p. 216.

O texto discute o cotidiano da administração policial e as representações que os policias fazem dele. Busca compreender as encenações forjadas pelos atores no interior e fora do Batalhão. Esforça-se por compreender como a “plateia” recebe o labor policial e como esse é entendido pelos policiais que “acreditam” no “teatro” e na importância das operações. O objetivo é explorar o que os PMs denominam fazer policiamento verificando o mundo produzido por eles e como ele se revela no campo pragmático.

Resenha do livro: Cidadania no Brasil. O longo caminho. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2001. 236 p. A obra é de José Murilo de Carvalho e a resenha foi publicada na Revista Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UERJ, ano 04, nº 02, dezembro de 2002.

RESUMO – O artigo diz respeito ao debate sobre os paradigmas da reestruturação produtiva. Para isso, foi codificado o taylorismo, o fordismo e as principais estratégias
do que se convencionou chamar produção flexível (toyotismo). O texto é didático e busca em linhas gerais evidenciar os principais determinantes do processo de trabalho e organizacional. Apesar de termos dividido arbitrariamente as
propostas dos autores, acreditamos que estas não devem ser entendidas como etapas sucessivas e determinadas tanto no espaço quanto no tempo. Tratam-se de processos complexos, que assumiram diferentes perfis conforme o desenvolvimento tecnológico do sistema capitalista.

Este artigo apresenta uma análise dos obstáculos enfrentados pelos policiais militares na introdução do policiamento
comunitário. Analisa a bifurcação existente no imaginário da PM entre o “mundo civil” dos paisanos e o “mundo
militar” dos policiais militares. A partir da pesquisa etnográfica desenvolvida em um Batalhão, na região de Belo
Horizonte, identificaram-se a politização do programa, a resignação na aceitação dos princípios por parte dos policiais
e a manutenção de uma subcultura quase militar.

Neste artigo, revela-se um pouco da biografia e
da obra de Viktor Emil Frankl (1905-1997), evidenciando-se
a sua trajetória profissional e familiar. São destacados sua formação
acadêmica, o grande amor por sua mulher e família e
a experiência nos campos de concentração nazista, com o fim
de compreender a origem de sua contribuição à psicologia e
ao conhecimento das condições objetivas da humanidade.