DEUS VIU O QUE ELES FIZERAM E COMO ABANDONARAM O SEUS MAUS CAMINHOS.
A
Igreja não pode esquecer qual é o objetivo de sua missão: a redenção do homem
afastado do Deus Eterno. Ela foi estabelecida para levar ao homem afastado a
mensagem viva para que ele volte à comunhão viva com o Deus Eterno.
Seu mandato cultural e seu
mandato redentor devem ser executados da maneira mais clara e transparente pois
com a ação do Espírito Santo o homem voltará à comunhão com o Deus Eterno.
A Igreja evangeliza! Seu
objetivo? Alcançar o homem afastado do Deus Eterno afim de que ele seja
redimido. Seu método? A simples apresentação, proclamação, testemunho das boas
novas que chegaram do Reino de Deus para a redenção do homem, promovidas pelo
próprio Deus Eterno, manifestadas na pessoa de seu filho, o nosso Senhor,
Salvador e Redentor Jesus, o Cristo.
O capítulo dois do livro do profeta Jonas
termina assim:
“Então o Deus Eterno deu ordem ao peixe, e
ele vomitou Jonas na praia. ”[1]
O capítulo
três do livro do profeta Jonas começa assim:
“Pela segunda vez o Deus Eterno disse a
Jonas: - Apronte-se, vá à grande cidade de Nínive e anuncie ao povo de lá a
mensagem que eu vou dar a você. Jonas se aprontou e foi a Nínive, como o Deus
Eterno havia ordenado... Jonas entrou na cidade, andou um dia inteiro e então
começou a anunciar: - Dentro de quarenta dias Nínive será destruída. “[2]
O final do capítulo dois mostra o Deus Eterno, que age na
história da sua criação, na história do homem, operando mais um dos seus
sinais, das suas maravilhas, manifestando o seu poder a através do homem a quem
Ele escolhe para levar a mensagem de Sua redenção ao homem afastado, a favor
desse a quem Ele quer redimir, em cima dos outros sinais e das outras
maravilhas já dantes realizados.
Duas questões se
levantam nesse momento; eu vou deixa-las aparecer, mas não trabalharei nelas
agora porque o espaço e o momento não me permitem tal tarefa; primeira: - foi
em resposta à oração de Jonas que o Deus Eterno operou o “sinal”, a
“maravilha”, a “manifestação do Seu poder”, dando ordem para o peixe vomitar
Jonas na praia? Segunda: - ou o Deus Eterno, em razão da Sua Soberania e da Sua
misericórdia para com o povo da grande cidade de Nínive e depois para com
Jonas, operou o “sinal”, a “maravilha”, a manifestação do Seu poder”? Não vou
parar aqui agora! Vamos em frente!
O relato bíblico do início do capítulo três do livro do
profeta Jonas nos revela que:
“Jonas entrou na cidade, andou um dia
inteiro e então começou a anunciar: - Dentro de quarenta dias Nínive será
destruída. ”[3]
Pelo menos três
questões se me saltam à vista agora e, diante de uma delas nós vamos parar para
ver e aprender qual ou quais lições o Deus Eterno tem para nós. Primeira: Jonas
foi motivado a obedecer a Deus porque viu suas aflições, clamou a Deus que o
respondeu? Segunda: ou Jonas foi motivado a obedecer a Deus porque viu as
aflições do povo de Nínive e se interessou, movido pelo amor, pela redenção do
povo, por este Deus maravilhoso e misericordioso que está disposto a receber e
transformar aquele que ouve e atende positivamente à sua mensagem? Terceira: ou
Jonas foi motivado a obedecer a Deus porque não havia outro jeito?
Mais uma vez digo que não estou interessado em criticar e
julgar o “JONAS” ou quem quer que seja; apenas estou buscando lições que o Deus
Eterno tem para mim, para a Igreja de Jesus Cristo nestes últimos dias. Por
isso, esta questão é de fundamental importância: - o que me motiva a fazer ou
deixar de fazer o que Deus manda? O que eu tenho como objetivo geral e quais os
objetivos específicos preciso ter em mente ao fazer o que o Deus Eterno me
mandou? Além disso não posso esquecer outros “objetivos agradáveis para se
comer, agradáveis à vista, agradáveis para se dar entendimento” que querem me
desviar e me distanciar do objetivo geral, o de participar com Deus da redenção
do homem afastado do Deus Eterno. O relato do capítulo quatro do livro do
profeta Jonas nos revela que o Jonas não estava interessado na redenção do povo
de Nínive. Ele não tinha o mesmo objetivo final que o Deus Eterno tinha.
Nós percebemos isso acontecer hoje dentro da Igreja tanto
no que se refere à evangelização quanto ao batismo com o Espírito Santo e ao
exercício dos dons espirituais. Muitos estão esquecendo e muitos nem sabem qual
é o objetivo final de Deus em batizar uma pessoa com o Espírito Santo e
enchê-la com os dons espirituais.
Ao fazer isso com um
escolhido Seu, Deus está capacitando-o a ser testemunha viva da encarnação, da
vida, da obra do Deus/homem Jesus, o Cristo, da sua morte vicária na cruz, fora
das portas de Jerusalém, do seu sepultamento, da sua ressurreição ao terceiro
dia, da sua vivência com os seus discípulos após a sua ressurreição lapidando o
seu caráter e a sua personalidade, da sua Ascensão aos céus testemunhada por
seus discípulos, do derramar do Espírito Santo que atua poderosamente nos e
através dos seus discípulos e finalmente da mensagem da sua iminente volta para
levar para o Reino de Deus aqueles que são d’Ele.
Deus enche uma pessoa de dons espirituais capacitando-a a
trabalhar na obra da redenção do homem perdido; para ela trabalhar na
edificação do corpo de Cristo. Que maravilhoso objetivo Deus tem para nós. Que
responsabilidade e privilégio trabalhar com Deus e por Deus na obra da redenção
do homem afastado do Deus Eterno. Quantos exemplos de homens e mulheres, moços,
moças e crianças ficaram registrados da Bíblia Sagrada e na história da Igreja, os quais foram
privilegiados por Deus com essa tarefa maravilhosa: participar, de uma forma ou
outra, de acordo com o dom espiritual específico que Deus lhes deu, na tarefa
da redenção do homem afastado do Deus Eterno.
Mas que tristeza, infelizmente muitas pessoas não têm esse
mesmo objetivo e querem e buscam o “Batismo com o Espírito Santo” e querem ser
“cheias” dos dons do Espírito apenas para exibição de status, para serem respeitadas
pelos outros, apenas para sua própria satisfação. Esse absurdo, essa aberração,
querer ser batizado com o Espírito Santo, querer ser cheio dos dons do Espírito
sem se interessar pela salvação de todos os povos da face da terra, sem se
envolver na obra da redenção do homem perdido, afastado do Deus Eterno é
visível, é patente aos olhos de muitos dentro de todas as denominações
religiosas e evangélicas dentro do Brasil e do mundo.
José Comblim se expressou da seguinte maneira:
“Quem é Jesus? ... O extraordinário é que Jesus não diz quem Ele
é: diz donde vem e aonde vai... “Enviado” é o nome que permite identificar
Jesus. Jo 17.3, 18, 25-28... Esta insistência no tema da missão coloca Jesus à
parte de todas as funções da sociedade... o que vale é o conteúdo da mensagem;
o mensageiro não importa e muito menos ainda a atividade pela qual o mensageiro
se desloca para ir ao encontro dos destinatários. (A sociedade pensa assim,
reage assim, vive assim, age assim.). Assim também todos estimamos os
carteiros, mas ao mesmo tempo, o que valorizamos no carteiro é a diligência e a
fidelidade para entregar as cartas, não a própria pessoa do carteiro por mais
estimável que seja. Aguardamos a chegada da carta e não do carteiro. O que nos
interessa são as cartas e não o carteiro. Ao invés, no caso de Jesus, o que
interessa não é a carta, e sim o próprio carteiro. Ele não traz a carta: Ele é
a carta. Ele não é o mensageiro do Pai que traz uma mensagem: Ele é a mensagem.
O Pai não resolveu enviar presentes aos homens por intermédio de Jesus:
envia-lhes o próprio Jesus. Ele se identifica com a sua missão... o que se
nos revela em Jesus é um novo modo de ser humano, ou melhor dito, o modo de ser
autenticamente humano. Ao mesmo tempo essa manifestação de um novo modo de
ser constitui uma denúncia da vaidade, da superficialidade do modo de ser que
procuram os nossos humanismos tão limitados e tão insuficientes... Jesus é
exatamente o contrário. Ele não tem fronteiras, nem muros, nem propriedades.
Não “é” nada em si mesmo, por si mesmo... Ele “é” o conjunto das relações, das
suas relações, existe como relação, não tem outra personalidade que o serviço
do Pai e dos homens, estar a serviço do Pai e dos homens, isto é, da
comunicação entre eles. O seu ser é movimento, organização da transmissão entre
o Pai e os homens. Esse é o modo de ser “missionário”, o modo missionário “de
ser humano”. “[4]
É preciso haver
conversão! É preciso haver mudança! É preciso haver transformação! O objetivo
final do Deus Eterno, o objetivo final para o Deus Eterno é a restauração da
comunhão plena entre Deus e o homem manifestada em uma relação viva e contínua,
sem a barreira do medo, da dúvida, da incredulidade gerada pelo pecado, pela
desobediência, não importando qual a forma cultural que ele assumiu.
Deus está disposto a acabar com todas as aflições, com
todas as exaustões! Deus está disposto a acabar com as frustrações, com as
desilusões, com os fracassos! Deus está disposto a desfazer a muralha que O
separa dos homens, muralha esta construída pelo próprio homem no exercício do seu pecar; mas Deus chama o
homem de volta a Ele. Deus quer e pode trazer o homem de volta a Ele.
“Daí em diante Jesus
começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia: - Arrependam-se dos seus pecados
porque o Reino do Céu está perto. ”[5]
“Pedro respondeu: -
Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para
que sejam perdoados; e vocês receberão do Pai o Espírito Santo. ”[6]
“Portanto,
arrependam-se, mudem de vida e voltam para Deus, para que Ele perdoe os pecados
de vocês. ”[7]
“Gente, por que estão
fazendo isso? Nós somos apenas seres humanos, como vocês! Estamos aqui
anunciando a Boa Notícia do Evangelho para que vocês deixem essas coisas que
não servem para nada. Voltem-se para o Deus Vivo, que fez o céu, a terra, o mar
e tudo que existe neles. “[8]
“Afinal de contas,
quem é Apolo? E quem é Paulo? Somos somente servidores de Deus, e foi por meio
de nós que vocês creram no Senhor. Cada um de nós faz o trabalho que o Senhor
deu para fazer... “[9]
Nicholls afirma que:
“A Igreja Universal
tem uma esperança em comum da consumação do Reino no Dia do Senhor final,
quando, então, a totalidade da criação, agora sujeita à escravidão, será
libertada, cf Rm 8.19-23... A universalidade da Igreja é manifesta nos
absolutos morais derivados das leis morais do Antigo Testamento e do Sermão da
Montanha no Novo Testamento; estes absolutos julgam os padrões éticos de todas
as culturas. ”[10]
Que Jonas se “converteu” é um fato! Afinal
ele “resolveu” fazer o que Deus havia mandado – Levar a mensagem para que
Nínive se convertesse dos seus maus caminhos, para o Deus Eterno.
Encontramos no relatório de WillowBank a
seguinte declaração:
“A cultura nunca é
estática. Ela varia tanto de lugar para lugar como de tempo para tempo. E,
durante toda a longa história da Igreja nos diversos países, o cristianismo,
até certo ponto, tem destruído a cultura, tem-na preservado e, no fim, criado
uma nova cultura no lugar da velha. De modo que os "cristãos" em toda parte,
precisam pensar seriamente sobre como sua nova vida em Cristo deveria estar
relacionada com a cultura contemporânea. Sugeriu-se que há diversas categoria
de costumes que precisam ser distinguidas. A Primeira inclui as práticas que o
convertido deverá abandonar imediatamente como sendo inteiramente incompatíveis
como o Evangelho de Cristo (P. ex. a idolatria, a possessão de escravos, a
bruxaria e a feitiçaria, o caçar cabeças, as lutas sangrentas, a prostituição
ritual e todas as discriminações pessoais baseadas na raça, cor, classe ou
casta.). Uma segunda categoria poderia englobar costumes institucionalizados
que seriam tolerados por algum tempo, mas que depois se esperaria
desaparecessem gradualmente (P. ex. o sistema de castas, a escravidão, a poligamia.).
Uma terceira categoria estaria
relacionada com as tradições matrimoniais, especialmente com a questão da
consanguinidade, sobre a qual as Igrejas se dividem, enquanto que numa quarta
categoria se colocariam as assim chamadas adiaphora, ou “assuntos
indiferentes”, que dizem respeito aos costumes e não à moral, e, portanto,
podem ser preservados sem qualquer compromisso. (P. ex. os costumes alimentares
e de higiene pessoal, as formas de saudação pública ao sexo oposto, penteado,
maneiras de vestir, etc.). ” [11]
Segundo
o entendimento e explicação de Bruce J. Nicholls aprendemos o seguinte:
“O padrão de vida e
do testemunho da Igreja do Novo Testamento era simples e flexível. As
estruturas e os padrões de comportamento da Igreja desenvolveram-se de acordo
com as necessidades da nova comunidade... A conversão verdadeira – envolve
uma transformação radical da cultura – a cosmovisão, os valores, as
instituições, os costumes. O Evangelho rejeita aqueles elementos que são
contrários à revelação de Deus, converte aqueles que refletem o homem feito à
imagem de Deus, e cria elementos novos que são distintivos ao Evangelho...
A contextualização verdadeira da missão diz respeito às necessidades das
pessoas na sociedade como no seu relacionamento com Deus... A comunicação
verdadeira e fiel do Evangelho começa com a contextualização do Evangelho na
vida do comunicador. ”[12]
O
professor Allan R. Tippet nos ensinou esses princípios de verdade:
“Há dois modos
bíblicos de considerar a conversão. Basicamente ela é um ato de Deus. Deus,
mediante Seu Espírito, luta com o homem, convence-o de pecado e lhe dá a
certeza de salvação (Rm 8.14-16; I Co 2.9-14; Ef 2.4-5.) .... Mas há o aspecto
humano que nos interessa grandemente na missão de Jesus Cristo. O homem deve
ser levado a submeter sua vontade à vontade de Deus. Ele tem de responder, ou
“secundar o movimento do Espírito Santo”, como disse Wesley... Ele tem diante
de si a opção para aceitar ou rejeitar. O caminho da graça está aberto a todos,
e não é da vontade de Deus que o homem pereça. Mas o próprio homem deve
responder. Este aspecto humano da conversão expressa-se de quatro modos: -
Converter-se ao Senhor, Arrepender-se, Confessar e Crer. ” [13]
Esta lição é de
fundamental importância para nós; não se deve pensar em uma melhora do ser
humano, sem uma transformação! E, não existe transformação sem conversão! Não
podemos querer transformar uma pessoa apenas na sua conduta! É preciso
transformar os seus pensamentos, os seus valores! A transformação da conduta
sem a transformação dos pensamentos e valores é frágil, é friável, é
quebradiça, é enganosa.Essa transformação não se dá pelo sistema educacional!
Mais uma vez encontramos o professor José Comblim nos ensinando
outra verdade:
“Diante da luz, vai para a luz quem é luz em
si mesmo e vive na luz; foge e prefere as trevas quem é trevas e vive nas
trevas. Isto quer dizer o seguinte: Quem é da mesma natureza do Filho e do Pai se
reconhece em Jesus e vai a Ele. Quem é de outra natureza, não o reconhece e se
afasta. O mundo não pode conhecer a Jesus porque vive de outro modo: o mundo não
é missionário como é o Filho, não se identifica com essa corrente de amor, com
a comunicação que faz o Filho. O mundo vive a atitude oposta a essa: vive
concentrado em si mesmo e buscando a sua salvação em si mesmo: buscando a sua
salvação ele se perde.... As obras más designam a incredulidade, a rejeição da fé.
As obras boas, são justamente a fé e o conhecimento de Jesus. “[14]
Veja só o que a lição da Bíblia,
nesse relato, nos ensina:
“Então os moradores de Nínive, creram em Deus
e resolveram que cada um devia jejuar. E todos, desde os mais importantes até
os mais humildes, vestiram sacos de pano grosseiro afim de mostrar que estavam
arrependidos. Quando o rei de Nínive soube disso, levantou-se do trono, tirou o
manto, vestiu um saco de pano grosseiro e sentou-se sobre cinzas. Mandou também
anunciar ao povo da cidade o seguinte: “Esta é uma ordem do rei e dos seus
ministros... Que cada pessoa ore a Deus com fervor e abandone os seus maus
caminhos e as suas maldades. Talvez assim Deus mude de ideia. Talvez o seu
furor passe, e assim não morreremos. ” “[15]
Veja bem que relatório interessante ficou registrado: Houve
conversão! Houve mudança de atitude, de pensamento, de valores! Houve mudança
no comportamento! Essa é a conversão que o Deus Eterno quer! Essa é a conversão
que Deus, através do Espírito Santo produz no homem e que este a completa
voltando integralmente e incondicionalmente para Deus. Essa conversão não foi produzida pelo sistema educacional! Talvez não fosse do
interesse do “JONAS”! Mas, esse é o interesse do Deus Eterno! Ele mesmo
determinou o dia da visitação do homem para sua redenção. O homem perdido,
escondido por medo foi achado pelo próprio Senhor que lhe perguntou: “onde você está? ” Essa redenção é do
interesse do Deus criador, que fez o homem à sua imagem e semelhança.
Essa imagem e semelhança não pode ser outra coisa a não ser
a capacidade intelectual e espiritual do homem que foram feitas de acordo com a
natureza e perfeição de Deus mesmo. Por isso esse homem é dotado de extraordinárias
capacidades que vêm das mãos do seu criador. O Deus Eterno que é santo, justo,
inteligente, bom e perfeito criou o homem com as mesmas condições de santidade,
justiça, inteligência bondade e perfeição. Aqui não é possível a aceitação das
aberrações que aconteceram e que motivam o ser humano à impureza, à injustiça,
à ignorância, ao mal, à baixeza e à maldade. Criado à imagem e semelhança de
Deus ele foi criado para a justiça, a santidade e para o conhecimento segundo os
ensinamentos do apóstolo Paulo em Efésios 4. 24 e Col 3.10.
Daí o interesse de Deus em resgatar o homem perdido,
afastado da comunhão com Deus mesmo. A redenção do homem perdido é o objetivo
final de Deus. Ele quer desenvolver a comunhão viva e produtiva com esse homem,
sua imagem e semelhança. Ele quer que todos os homens venham e se rendam aos
Seus pés no verdadeiro reconhecimento de Sua Pessoa, de Sua obra, colocando-se
inteiramente à disposição e dependência de sua vontade e governo glorificando
constantemente através do louvor simples que brota de um coração agradecido.
Que todos venham e se rendam aos pés do Grande Deus Eterno. Seu objetivo final
é ter comunhão com todos os homens, povos, famílias, nações, raças, tribos e
línguas.
O professor José Comblim ainda afirma:
“Cristo e o mundo representam dois modos de
ser: o do homem aberto à missão segundo o modo de ser do Pai e do Filho, e o
homem fechado em si mesmo e refugiado no seu egocentrismo (individual ou coletivo)
... A missão é um revelador: - ela manifesta e provoca uma divisão. Provoca a
divisão porque obriga os homens a fazer uma opção. Manifesta-a porque essa
opção não é puramente gratuita, nem imprevisível, mas revela uma situação
latente... Frente a esse mundo, os missionários são enviados não para condenar
nem para rejeitar, nem para destruir esse mundo, nem para anunciar um castigo
divino, mas para salvá-lo, para arrancá-lo da sua incredulidade, da cegueira,
da mentira, da morte, do desconhecimento do Pai. ” [16]
Jonas não ficou satisfeito com a
conversão de Nínive! Deus ficou! Jonas achou que seu trabalho não era
necessário! Deus sabia que era necessário e estava disposto a usá-lo!
“Mas Deus perguntou: - Jonas, você acha que
está certo...? ... Então, Eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande
cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes e também
muitos animais. ” [17]
Deus viu o que eles fizeram e
como abandonaram os seus maus caminhos! Isso agradou ao Deus Eterno! Eles foram
perdoados, salvos, libertos! Jonas também foi tratado por Deus! O Criador nunca
abandonou a obra criada. Ele está em contato direto com a criação manifestando
o seu zeloso cuidado para com ela. O criador não está distante da criação. Ele
vive junto com ela, atuando no meio dela, se importando com ela.
Esta e a maravilhosa e viva lição
que o livro do Profeta Jonas nos dá! Aleluia! Amém!
Glória a Deus Pai, Pai de Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo, que nos deu o Espírito Santo. Aleluia! Amém!
Stephenson.
[1]
- Veja Jn 2.10 TLH. O itálico é nosso.
[2]
- Veja Jn 3.1-4. TLH. O itálico é nosso.
[3]
- Veja Jn 3.4. TLH. O itálico é nosso.
[4]
- Veja: COMBLIM, José. O Enviado do Pai. 2ª Ed. Vozes. RJ. 1979. O parêntesis
grifado é nosso. O grifo salientando é nosso. O itálico é nosso.
[5]
- Veja Mt 4.17. TLH. O itálico é nosso.
[6]
- Veja At 2.38. TLH. O itálico é nosso.
[7]
- Veja At 3.19. TLH. O itálico é nosso.
[8]
- Veja At 14.15. TLH. O itálico é nosso.
[9]
- Veja I Co 3.5. TLH. O itálico é nosso.
[10]
- Veja Nicholls, 1979. O itálico é nosso.
[11]
- Veja o Relatório de WillowBank, 1978. O itálico é nosso.
[12]
- Veja Nicholls, 1979. O grifo e o itálico são nossos.
[13] - Veja Tippett, 1970. O itálico é nosso.
[14]
- Veja Comblim, 1974. O itálico é nosso.
[15]
- Veja Jn 3.5-9. TLH. O itálico é nosso.
[16]
- Veja Comblim, 1974. O itálico é nosso.
[17]
- Veja Jn 4.9-10. TLH. O itálico é nosso.