quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tomada da Pastilha

Para celebrar o 216º aniversário da Tomada da Bastilha, o principal feriado francês, os Sorrisos em Alta tocam sábado, no Etílico, sob o lema "Tomada da Pastilha" e desvendam, aqui, em rigoroso exclusivo, um dos segredos mais bem guardados da História!

Até hoje, nunca ninguém ousara revelar (eh, caraças, isto começa a parecer o Fiel ou Infiel!!!) a cruel verdade sobre os acontecimentos de 14 de Julho de 1789.

Nós, vamos fazê-lo! (votem em nós)

Apesar das conotações políticas, desde sempre ligadas a este acontecimento, a verdade é que há provas concretas (alguns dvd's) que, afinal, a tão usualmente denominada "Tomada da Bastilha" mais não foi do que a primeira grande rave e a primeiríssima vez que se ouviu falar em pastilhas!

Surpresos?!?

Pois é! Naquele dia, os Nobres franceses, tal como os actuais políticos portugueses, estavam frustrados e deprimidos por não pagarem impostos e por usufruirem de altos cargos políticos e elevados rendimentos e reformas, advenientes dos tributos senhoriais, organizavam mais uma das suas festas, tendo, para o efeito, alugado (arrendado) o Klub Bastilha, em Paris, célebre por receber os mais prestigiados dj's de medieval-techno.

Com o início do set do primeiro dos dj's de serviço, logo alguns membros do clero começaram a dançar, com movimentos sensuais e poses arrojadas, deixando mostrar, propositada e lascivamente, parte da sua tradicional lingerie.

Acontece que, devido a um mal-entendido, os flyers e as mensagens sms foram também distribuídos na zona pobre da cidade. Uma das maiores rádios nacionais acabou também por divulgar a coisa.

A plebe, embora mais adepta de um farm-house, foi informada da festa e dirigiu-se em massa para o local.

Com a entrada de toda essa gente no Klub, o ambiente estava ao rubro, mas notava-se já alguma tensão no ar...

Entre a multidão, Luís XVI, o primeiro dealer conhecido.

Naquela noite, Luís XVI estava "carregadinho" de uns novos comprimidos azuis que arranjara. Segundo lhe haviam garantido, davam "pica" a noite toda!

Ora, Luís XVI, como rei, não podia andar a distribuir os comprimidos azuis no meio do povo. Encarregou, então, os 2 Mc's de fazer isso por si...

Os 2 Mc's começaram, então, a sua tarefa.

Acontece, porém, que, pelas fortes chuvadas que assolaram Paris nos dias anteriores, os 2 Mc's estavam bastante constipados. E fanhosos.

Ao começarem a distribuir os comprimidos, diziam qualquer coisa como "gueres bastilha?" ou "vabos domar bastilha?"

Foi aqui que tudo se incendiou.

O povo, em cogumelo, não demorou a perceber que era para tomar a Bastilha! Começaram a arrancar e a trincar bocadinhos das grossas paredes do edifício.

Em menos de 4 horas, pouco restava daquele que fora o mais célebre Club da Europa.

Apesar de, na altura, dispor já de uma grande rede de auto-estradas e de tgv, a França usava, ainda, massa de vidraceiro como cimento.

Ao mordiscar essa parte de apoio à estrutura, começaram a sair bolas das bocas dos ravers.

Jean Louis Chiclet estava lá e foi um dos poucos sobreviventes.

Juntou-lhe mais alguns ingredientes, adoçou o sabor e registou a patente.

Criou aquele que é, ainda hoje, um dos maiores impérios financeiros e uma das mais lucrativas Empresas Mundiais.
Não obstante, continua o mesmo homem modesto de sempre, vendendo, actualmente, ao público, num pequeno quiosque perto da Póvoa do Lanhoso!

(publicado originalmente em 11.Julho.2005)

2 sorrisos:

Moyle disse...

este post foi escrito no dia seguinte à cena da pabastilha, então! Arqueologia blóguica. Bom texto!

Eli disse...

Mesmo a tempo do encontro de blogueiros na capital!

:P

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