quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Resenha Caveiras de Vitor Abdala.


Título: Caveiras.
Autor: Vitor Abdala.
Editora: Generale
Número de páginas: 190.
Ano de lançamento: 2018.
Cortesia da editora.

Sinopse:
“O menino correu pelas ruas escuras da favela olhando a todo momento para trás. Seus perseguidores gritavam para que parasse, mas ele sabia que não deveria. Talvez conseguisse chegar à sua casa se tivesse sorte. Era sua única chance. Em sua ingenuidade infantil, esperava que a mãe o protegesse”. Numa favela do Rio de Janeiro, Serginho, um menino de apenas 12 anos, é executado com um tiro na cabeça dentro de sua própria casa por cinco homens fardados de preto. Segundo a mãe do garoto, os assassinos são policiais da tropa de elite. O crime está envolto em mistério. Afinal, os caveiras, integrantes do respeitado batalhão, executaram o menino? E por que teriam feito isso? Ivo, um jovem repórter do jornal O Carioca, começa, então, uma busca para saber a verdade por trás dessa história. E, quanto mais ele aprofunda a investigação, mais se aproxima de um terrível segredo que envolve a tropa de elite. Agora, a vida de Ivo e de sua família está em risco. Caveiras é um suspense policial com elementos de horror sobrenatural que mergulha na violência do Rio de Janeiro.
Opinião:


Pessoal não sei como descrever esse livro. Meu estilo de leitura nunca foi a literatura policial, mas quando vi a sinopse pensei: parece interessante uma obra que conta um pouco sobre a tropa de elite, afinal de contas já fizeram até filmes sobre ela. O que realmente não esperava era o quão profundo seria a parte sobrenatural do livro. Pessoalmente, acho que essa parte foi bacana e bem trabalhada, mas preferia que o autor não tivesse levado para esse lado fictício.

O livro começa a história em uma favela do Rio de Janeiro, durante um tiroteio entre a Tropa de Elite e um grupo de traficantes do morro. O problema é que o chefe do tráfico foi assinado a queima roupa e não na troca de tiros e Serginho foi testemunha do crime. Para azar de Serginho, os policiais enxergaram ele, então ocorreu uma corrida desenfreada para conseguir fugir deles e chegar em casa, onde Serginho achou que estaria seguro com sua mãe. A pobre e inocente criança que acreditou na bondade da humanidade, mesmo conseguindo o feito de entrar em casa, foi arrancado dos braços de sua mãe e assassinado enquanto ela assistia essa crueldade.

Acontece que Ivo um jornalista da coluna policial, quando vai pesquisar no batalhão o que aconteceu nessa operação na favela, a princípio para saber o que foi apreendido e quantas mortes ocorreram, se depara com a mãe de Serginho e acha muito suspeita a história da senhora, começando a investigar. Não quero dar spoiler do livro, então não vou contar as descobertas do Ivo. O que posso dizer para vocês é que rola muita ação, perigos e coisas sobrenaturais.

O livro é uma leitura ótima, li ele muito rápido, mas demorei para escrever a resenha para vocês porque sou atrapalhada na vida!!! 
O meu único problema com o livro foi com final, mas acredito que seja baseado na minha reclamação da parte sobrenatural do livro, pois acho que a história seria bem mais rica se fosse explorado a realidade, que afinal de contas, também sabe ser tão (ou mais) cruel quanto o que foi apresentado no livro.





Então, eles fizeram um circulo, de mãos dadas, e começaram a orar. Ficaram ali orando por cerca de uma hora. Os 20 irmãos cristãos permaneceram no quartel, excluídos da missão da qual os demais participavam.
Fátima entrou no quarto e perguntou por que eu chorava. Tentei desconversar. Não queria revelar o motivo das minhas lágrimas. Não queria que ela também perdesse a crença na humanidade.
Perguntei ao sargento se ele achava que seus colegas poderiam ter sido submetidos a ingestão de substancias psicotrópicas naquele ritual. Se não era por isso que eles ficavam estranhos.
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