sexta-feira, 29 de junho de 2007

Alguém sabe dizer-me que animal é este?

Num dos meus passeios com a minha cadela, lá andava eu a tirar fotos a flores (que adoro!), quando me deparei com este animal amarelo que não faço a mínima ideia do que seja, pois nunca tinha visto nenhum igual (como nunca vi muitos outros animai que existem por aí...).
Alguém saber dizer-me que animal é este?


segunda-feira, 18 de junho de 2007

MÉRIDA - Espanha

Mérida foi fundada em 25 A.C. pelo imperador romano Octavio Augusto, com o nome de Emerida Augusta.

Durante a ocupação romana foi uma das cidades mais importantes da Península Ibérica.

Dá-se um período de grande esplendor onde são construídos magníficos edifícios, tais como: o teatro, o anfiteatro, o circo, templos, pontes e aquedutos.

No inicio do séc. XIII, em 1230, as tropas cristãs de Afonso IX, conquistam Mérida e convertem-na na sede do Priorato de San Marcos de León de la Orden de Santiago.


A invasão francesa, tal como fez na restante estremadura, provocou uma lamentável destruição de grande parte do património histórico.O Templo de Diana, encontra-se em pleno centro da cidade.
Segundo o historiador local D. Bernabé Moreno de Vargas, este edifício foi dedicado ao culto do Imperador
O Anfiteatro Romano foi inaugurado no ano 8 A.C.

Tinha uma capacidade de cerca de 15.000 espectadores.
Aqui davam-se os espectáculos de gladiadores contra as ferras.Possivelmente estes eram os locais onde os gladiadores esperavam pela sua sorte na arena.
O Teatro Romano foi construído no ano 16-15 A.C. tendo sofrido algumas remodelações no séc. I e II D.C.
A capacidade do Teatro era de cerca de 6.000 pessoas. Estava dividido entre 3 sectores onde estavam distribuídas as diferentes classes sociais da época.

É o único edifício que voltou a ter a sua mesma função original, celebrando-se desde 1933 o Festival de Teatro Clássico.
A Ponte Romana que fica sobre o rio Guadiana, foi construída no séc. I A.C.
Tem 60 arcos.
Mede 792 metros de largura e 12 de altura.
Passou a ser uma ponte apenas para se passar a pé desde 10 de Dezembro de 1993, altura em que foi construída a Ponte Lusitânia.
O Museo Nacional de Arte Romano, foi construído em1975.


Plaza de España


A Alcazaba Árabe, foi mandada construir por Abderramán II em 828.
O principal objectivo da sua construção, foi a de servir de protecção aos seus governantes e súbitos.

Dentro da Alcazaba destaca-se o Aljibe, que fica no subsolo, junto ao rio.
Há uma dupla escada que leva até ao depósito da água.
Acueduto de los Milagros

Como penso que dá para ver um pouco pelas fotos, esta é uma cidade muito bonita que vale a pena ir visitar!
Eu já lá fui por duas vezes, e ambas as vezes maravilhosaemnte bem acompanhada. O que levou a que tivesse uma viagemn duplamente gratificante. Tanto pela companhia, como pelo que pude ver nesta linda cidade.
Espero lá voltar!...

sábado, 9 de junho de 2007

Dá-Me o Tempo

Deita-te em mim,
Descobre onde estás,
Escuta o silêncio,
Que o meu corpo te traz.
Não me deixes partir,
Não me deixes voar,
Como um pássaro louco
Como a espuma do mar.
Sente a força da noite
Como facas no peito,
Como estrelas caídas
Que te cobrem o leito.
Tenho tantos segredos
Que te quero contar
E uma noite não chega,
Diz que podes ficar.
Dá-me o tempo,
Dá-me a paz,
Viver por ti não é demais.
Dá-me o vento,
Dá-me a voz,
Viver por ti, morrer por nós.
Enfim nós os dois,
Os teus gestos nos meus,
Perdidos no quarto
Sem dizermos adeus.
Adiamos a noite,
Balançamos parados,
Pela última vez
Os nossos corpos colados.
Sente a força que temos
Quando estamos assim,
Um segundo é o mundo
Que nos separa do fim.
Porque tens de partir
Quando há tanto a dizer?
Eu não sei começar,
Não te quero perder.
Refrão
(Eu gosto das formas que tomas,
Como o toque do cristal,
E dos vidros, dos poemas,
Da febre do metal)
Refrão

Pedro Abrunhosa

terça-feira, 5 de junho de 2007

Amo-te

Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca