Demolição da igreja românica de Joane - Famalicão - Um crime hediondo sem castigo
Hoje em dia, e ainda bem, procura-se valorizar o património, nomeadamente o arquitectónico, civil, militar ou religioso. É certo que com o Estado ainda a demitir-se em muito dessas responsabilidades, mas aos poucos vai-se preservando e valorizando e em muitos casos com a integração em contextos de divulgação turística. De resto já se suspendeu a construção de uma barragem (rio Côa) para preservar gravuras rupestres. A Rota do Românico é um desses bons exemplos de valorização e promoção de um conjunto de monumentos românicos e através deles locais e regiões. Mas, naturalmente nem sempre foi assim e ao longo de séculos muitos monumentos foram vandalizados e destruídos e as suas pedras aproveitadas para outras finalidades mas prosaicas. Do liberalismo da primeira metade do séc. XIX e dos seus atropelos, com a venda de muitos imóveis ligados à Igreja, como mosteiros, conventos, igrejas e capelas, vendidas ao desbarato e transformadas em palheiros e estarbarias, o prejuizo para o nosso pat...