A História do Soldado, espetáculo cênico e musical com orquestra de câmara, estreia no SESC Belenzinho, no dia 8 de outubro, e segue temporada até 30 de outubro, aos sábados e domingos, às 12h. No feriado (12/10), ocorre uma sessão extra às 17h.
O espetáculo, adaptado da obra de Igor Stravisnky (1822 – 1971) e Charles-Ferdinand Ramuz, tem direção musical e regência de Maury Buchala e adaptação de texto e concepção cênica de Marcelo Romagnoli.
Criada em 1918, a obra é conhecida como uma das peças mais irônicas do repertório da música clássica. Inspirado em um conto folclórico russo, o espetáculo possui três personagens: o Soldado, o Diabo e um narrador em terceira pessoa.
A história conta sobre um Soldado que dá seu violino ao Diabo em troca de um livro que poderia prever o futuro. Disfarçado de caçador de borboletas, o Diabo lhe rouba a alma e alguns anos de vida.
A cena se passa debaixo de uma lona de circo em que os personagens brincam com o imaginário da plateia enquanto tocam os instrumentos. A música é executada por um septeto: violino, contrabaixo, clarinete, fagote, trompete (embora tenha sido escrita para uma corneta), trombone e percussão. Os instrumentos parecem personagens e brincam com o imaginário da plateia: o violino, por exemplo, representa a alma do Soldado e a percussão as armadilhas do Diabo.
Marcelo Romagnoli traça o perfil dos personagens: o palhaço branco (O Diabo) é a encarnação do esperto, do sabidão, a pessoa cerebral que está sempre pronta a enganar seu parceiro em cena; o palhaço Augusto (Soldado) é o bobo, o eterno perdedor, o ingênuo de boa-fé e está sempre caindo nas trapaças do branco; e o palhaço Mestre de Pista (o Apresentador), é o mais sério, dono da ação e chefe do circo.
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