('Estamos de olhos nos bons para perdermos de vistas os maus'. Ronaldo Rhusso).
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Trovinhas para Isabel!
Acredite, ó querida:
Eu não cria em amizade
Nessa, n’outra ou qualquer vida
Como a nossa: de verdade!
Agradeço ao bom D’us
Por um privilégio assim!
Ele que em cuidados Seus
Revelou você pra mim!
Oro por sabedoria,
Por manter o privilégio
De fruir com alegria
Desse Dom que é quase régio.
Seja sempre abençoada
Junto com os caros seus!
Essa vida não é nada
Sem amigos e sem D’us!
Ronaldo Rhusso
Com certeza!
Dançam as horas... Vejo o desenlace,
Ápice lindo e cheio de euforia...
Penso comigo: “Tempo, ai se voltasse
Cada momento em mágica alegria!”
Dançam as horas... Moça, se dançasse
Só para eu sorrir... Vai dançar um dia?
Penso comigo: “Tento eu alcançasse -
Lábios carmins – Ah! Muito os sorveria!
Desço do tempo. Sou só marginal,
Qual debochado, ímpar meliante!
Dando as costas sem temer flagrante.
Tempo ou espaço não me é usual.
Danço co’as horas. Eu sou sem rival,
Pois, por beijo seu, mato doravante!
Ronaldo Rhusso
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Tanto que...
Tomo um trago do amargo de minh’alma
E o sabor adocica enquanto dói.
Onde estás, ó absurdo que me encalma?
Onde errei? Eis questão que me corrói...
Ah! Se o gosto da tez que a mim é trauma
Aquietasse em palato que remói
Essa dor tão horrenda que espalma
O melhor que há em mim e, eis, me destrói...
'
'
Onde o bom serviçal se ocultou?
Acredito em poesia, pois é lindo
O nascer de uma Ode que vem vindo
Afagando outro ser que a alcançou
E do frio desse chão o arrebatou
Pr'onde a dor e esse ardor vão se elidindo...
Ronaldo Rhusso
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de amor,
Ronaldo Rhusso,
soneto decassílabo
DepreSonnet!
Balbucio esse verso contendendo
Com o forte cansaço contumaz
Que me toma por presa concedendo
A um mal que abomino algum cartaz...
Outro verso, percebo, vai nascendo
Desejando outra quadra, mas assaz
É a dor que eu me pego remoendo
E que não me deseja o ir em paz...
Amiúde eu pensei: “melhor parar”!
E o que faço do Dom se não se vende,
Nem se doa ou empresta, só se aprende?
O Soneto é capaz de intrigar
Quem o olha qual fosse um vão rimar
E de fato, inocente, não o compreende...
Ronaldo Rhusso
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