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03 março 2011

Um «Governo Mundial» (II)

Há dois anos escrevia sobre um editorial do Financial Times. O conteúdo, do editorial, resumia-se no seguinte conceito: um "Governo Mundial". Pela relevância do autor, do jornal, e das suas ligações, a conclusão era óbvia: "sensibilizar" para o que aí vem. Passado dois anos, cá estamos -a ceder a soberania das nossas decisões ao grande poder financeiro. Parece que o plano está a ser escrupulosamente cumprido. Vejam os sinais: [Fitch]"É desejável uma maior diluição das soberanias nacionais" .

10 janeiro 2009

Um «Governo Mundial»

Gideon Rachman, comentador em chefe de assuntos estrangeiros no jornal Financial Times, escreveu um editorial deveras provocador. Na minha opinião, este editorial possui o intento de desbravar e sensibilizar (dito de outra forma, preparar) a opinião pública para um recente (mas antigo na pretensão) conceito de governo: «O Governo Mundial».

Escreveu sobre a ideia profética que visa a criação de um «Governo Mundial», em que, e arredando o multilateralismo que se tenda impor nos dias que correm, os problemas de âmbito mundial (segurança, ambientais, sociais e económicos) e trans-nacionais teriam a sua resolução facilitada devido à centralização do poder num (a criar) «Governo Mundial», à semelhança da União Europeia.

Este editorial é ironicamente delicioso, para quem já se converteu ao "The Zeitgeist Movement" e acredita na possibilidade que uma elite de pessoas (algumas bem identificadas) implemente (indirecta ou directamente) um «Governo Mundial». Um sinal angustiante a ter em conta, tanto pelo conteúdo da «mensagem» como pela relevância do autor e as ligações deste com as "elites" mundiais.

Se num mundo preenchido de variabilidade política, como se pretende e à luz das leis fundamentais da vida e da Democracia, o cidadão, o elemento base de toda a estrutura governamental, se sinta impotente e, por vezes, efectivamente arredado de participar ou, pelo menos, ser "escutado" pelo seu governo, imaginem como seria a "democracia" de um «Governo Mundial», omnipresente e elitista. É evidente que a Democracia teria que ser sacrificada em prol, segundo estes ideólogos, de um objectivo maior e conveniente. Uma Democracia em toda a sua plenitude é inexequível com este conceito. Em suma, um «Governo Mundial» só é possível e praticável se consubstanciar numa "ditadura" à escala global. E isto, é algo inaceitável e a evitar.

De leitura obrigatória:
Editorial do Financial Times admite agenda para criação de um governo mundial ditatorial;
Rachman se diz horrorizado com a reação ao editorial "O Governo Mundial".

De visualização obrigatória:
Zeitgeist
Zeitgeist addendum.

23 agosto 2008

À Tua vontade, Fragoso seu Barcelense

O que se passa aqui, é deveras estranho e bizarro. As evidências, os factos e os infelizes acontecimentos, levam-nos a teorias de conspiração mais realistas e plausíveis que as causas destes acontecimentos.

Para quem pense que as teorias de conspiração governamentais são "americanices" e "vermelhices", tente associar: isto com isto.