Há dois anos escrevia sobre um editorial do Financial Times. O conteúdo, do editorial, resumia-se no seguinte conceito: um "Governo Mundial". Pela relevância do autor, do jornal, e das suas ligações, a conclusão era óbvia: "sensibilizar" para o que aí vem. Passado dois anos, cá estamos -a ceder a soberania das nossas decisões ao grande poder financeiro. Parece que o plano está a ser escrupulosamente cumprido. Vejam os sinais: [Fitch]"É desejável uma maior diluição das soberanias nacionais" .
03 março 2011
03 janeiro 2010
O timing, os "factos" insólitos, as diplomáticas conversações e o efeito medo são ingredientes (repetidos) para o continuar da nobelizada guerra justa
O nigeriano acusado de ter tentado fazer explodir um avião da Northwest Airlines que fazia a ligação entre Amesterdão e Detroit, EUA, no dia de Natal, Umar Farouk Abdulmutallab(...) Depois de mim virão mais terroristas suicidas', declarou Abdulmutallab durante o interrogatório.
Família comunicara “radicalismo” de Abdul Mutallab às agências de segurança
10 janeiro 2009
Um «Governo Mundial»
Gideon Rachman, comentador em chefe de assuntos estrangeiros no jornal Financial Times, escreveu um editorial deveras provocador. Na minha opinião, este editorial possui o intento de desbravar e sensibilizar (dito de outra forma, preparar) a opinião pública para um recente (mas antigo na pretensão) conceito de governo: «O Governo Mundial».
Escreveu sobre a ideia profética que visa a criação de um «Governo Mundial», em que, e arredando o multilateralismo que se tenda impor nos dias que correm, os problemas de âmbito mundial (segurança, ambientais, sociais e económicos) e trans-nacionais teriam a sua resolução facilitada devido à centralização do poder num (a criar) «Governo Mundial», à semelhança da União Europeia.
Este editorial é ironicamente delicioso, para quem já se converteu ao "The Zeitgeist Movement" e acredita na possibilidade que uma elite de pessoas (algumas bem identificadas) implemente (indirecta ou directamente) um «Governo Mundial». Um sinal angustiante a ter em conta, tanto pelo conteúdo da «mensagem» como pela relevância do autor e as ligações deste com as "elites" mundiais.
Se num mundo preenchido de variabilidade política, como se pretende e à luz das leis fundamentais da vida e da Democracia, o cidadão, o elemento base de toda a estrutura governamental, se sinta impotente e, por vezes, efectivamente arredado de participar ou, pelo menos, ser "escutado" pelo seu governo, imaginem como seria a "democracia" de um «Governo Mundial», omnipresente e elitista. É evidente que a Democracia teria que ser sacrificada em prol, segundo estes ideólogos, de um objectivo maior e conveniente. Uma Democracia em toda a sua plenitude é inexequível com este conceito. Em suma, um «Governo Mundial» só é possível e praticável se consubstanciar numa "ditadura" à escala global. E isto, é algo inaceitável e a evitar.
De leitura obrigatória:
Editorial do Financial Times admite agenda para criação de um governo mundial ditatorial;
Rachman se diz horrorizado com a reação ao editorial "O Governo Mundial".
De visualização obrigatória:
Zeitgeist
Zeitgeist addendum.
23 agosto 2008
À Tua vontade, Fragoso seu Barcelense
O que se passa aqui, é deveras estranho e bizarro. As evidências, os factos e os infelizes acontecimentos, levam-nos a teorias de conspiração mais realistas e plausíveis que as causas destes acontecimentos.
Para quem pense que as teorias de conspiração governamentais são "americanices" e "vermelhices", tente associar: isto com isto.