Título: Invisível
Autores: David Levithan e Andrea Cremer
Editora: Galera Record
Páginas: 318
Ano: 2014
Classificação: 2/5
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Cortesia da Editora :)
Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Ele vaga por Nova York, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Mas um milagre acontece, e ele se chama Elizabeth.
Quando vi mais um lançamento do David
Levithan, mesmo que tenha sido com outra autora - da qual nunca ouvi falar –
fiquei pensando no encantamento que senti por Will & Will e ansiosa pela
leitura, só não esperava encontrar uma fantasia tão elaborada e cheia de altos
e baixos.
Reforçando o título, Stephen é um
garoto invisível, sempre o foi e não conhece outra condição que não essa. É uma
maldição, andar pelo mundo sem que ninguém o perceba ou faça diferença alguma.
“Quero que uma pessoa me veja. No meio daquelas centenas. No meio daquelas milhares. Só quero que uma delas me pergunte as horas. Pergunte o que estou fazendo. Olhe nos meus olhos. Desvie quando parecer que estou bem no caminho.”
Até o dia em que se muda para o
apartamento ao lado do seu uma garota, Elizabeth, que o vê passar, o chama para
ajudar com as sacolas de compras que caíram, e tudo muda.
“A breve onda de calma oferecida pelo toque de Stephen dá lugar à outra torrente de perguntas sobre quem sou. Percebo, um pouco envergonhada, que até agora pensei que tudo isso fosse a respeito de Stephen. A invisibilidade dele. O problema dele. A maldição dele. A família dele. Meu envolvimento era um mero acidente.Mas, no fim das contas, a confusão toda também tem a ver comigo. Não sei por onde começar. Não sei mais quem sou.”
Juntos eles descobrem um mundo em que
há conjuradores e rastreadores, pessoas que podem amaldiçoar pessoas de acordo
com a sua vontade e disposição, e aqueles que podem perceber as maldições,
enxergar como pontos de luz, tentáculos e sons capazes de prender uma vida –
incrível como em Nova York a maior maldição lançada parece ser a incapacidade
de pegar um táxi, pegadinha dos autores. A esse “mundo mágico” se soma uma professora que eles encontram em uma loja de gibis e o irmão de Elizabeth, o
alívio cômico do livro. A aventura está em descobrir a fonte da maldição de
Stephen e tentar trazê-lo para o mundo dos que podem ser percebidos.
Não esperava mesmo um livro de
fantasia, e não sei se foi essa surpresa ou o formato do livro que não me
prendeu da forma que eu esperava. Por ter lido o primeiro livro do autor quase
que em um fôlego só, esperava um amor instantâneo por mais esse, mas não foi o
que aconteceu.
Ainda estão lá todas as frases
maravilhosas, as descrições que prendem e o interesse pelo que virá no próximo
capítulo, mas ainda assim eu queria mais, muito mais. Queria uma Elizabeth que
me prendesse e um enredo com mais elementos além daqueles emprestados de Harry
Potter.
Permanece a vontade de conhecer tudo
o que Levithan escreve, e até mais da autora para confirmar ou desfazer meu
desgosto, mas Invisível me manteve tão pouco interessada que espero ter sido
caso isolado.
A capa é lindíssima, sensível e tão
pertinente ao livro que durante a leitura continuei olhando pra ela e tirando
conclusões e a edição da Galera Record é excelente como sempre observei.
Beijos e até a próxima!
Resenha escrita pela Lilian :)
Oie
ResponderExcluirJá li outros livros do autor e gostei muito. Este livro não chama muito a minha atenção, mas ao mesmo tempo me deixa curiosa, sabe?
Adorei sua resenha!!
Beijinhos
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br
Que pena que vc não gostou, a história parece ser muito legal. Ainda não peguei Todo Dia, embora ele me encare da estante todos os dias hehe
ResponderExcluirBeijos
Arrastando as Alpargatas
Oi Lilian! Nunca tinha lido nenhuma resenha sua (você é muito boa nisso! devia escrever com mais frequência) Em primeiro lugar, adorei suas colocações e pelos mesmos motivos que você não gostou do livro, eu me interessei. Uma maldição pra não conseguir um taxi! Achei super criativo! Talvez Elizabeth não te prendeu como gostaria, mas a história te fez querer mais. No fim, o saldo foi positivo...
ResponderExcluirSó não entendo bem porque muitos autores YA estão usando este subterfúgio de escrever em dupla. Bons tempos que o autor era completo. Desenvolvia a história, os elementos, o ambiente e TODOS os personagens e falas sozinho. Eu gostei de Will&Will mas não foi láaaa um grande livro para mim. O final foi super bacana, eu torci muito durante a história toda. (você tem o livro??? já sabe que vou ler aí né?)
Adorei!!!! Sou apaixonada por Will e Will mas nunca dei uma oportunidade pra outros livros do David, por mais que me chamem atenção não curti muito o jeito dele de escrever em Will e Will, mas talvez eu esteja equivocada hahaha quem sabe dou uma chance pra ele de novo depois né? Adorei a resenha, você escreve sobre livros divinamente bem hahah
ResponderExcluirParabéns com o blog, já estou inscrita.
Beijão,
www.garotaroyal.blogspot.com
Oi Lilian!
ResponderExcluirEu nunca li nada dos autores, mas a história do livro me interessou. Pena que você se decepcionou, mas ainda assim quero ler.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros