A partida fez-se, como habitualmente, junto ao Viaduto, em Elvas, ao início da tarde de sábado, dia 28 de Junho, com uma comitiva a rondar as 40 pessoas.
A viagem desenrolou-se pela planície alentejana passando por localidades como Campo Maior, Degolados, Arronches, Portalegre, Gavião ou Belver.
A chegada a Zibreira deu-se pouco depois das 18 horas e a paragem aconteceu junto ao Pavilhão de Festas e Cultura da Casa do Povo da freguesia do concelho de Torres Novas, local casa-mãe do rancho folclórico anfitrião.
Até ao jantar convívio a tarde foi passada em torno de alguns petiscos, rifas e actividades no campo de futebol, este último a ser palco de inúmeras brincadeiras entre crianças e jovens.
A sopa da pedra ou caldo verde, febras com arroz, batatas e salada, além de um buffet de fruta e doces, compuseram a ementa do certame.
Com o anoitecer chega a hora dos elementos do Rancho Folclórico de Elvas fardarem os seus trajes típicos da região. Após a conclusão desta fase houve tempo para um apontamento fotográfico individual e, logo depois, de grupo.
O programa do Festival não contemplou desfile pela localidade e, sem demoras, o grupo da casa abriu o evento no palco do pavilhão, equipado com uma plataforma de estrados, em madeira, e uma mais elevada, ideal para os tocadores.
O grupo elvense foi o segundo conjunto a subir ao palco, já cerca das 22:45h, e desfilou ao longo de 25 minutos um reportório composto por saias e outras canções, cujas letras, traduzem tempos em que a agricultura empregava grande parte da população das zonas do interior alentejano.
Uma estreia em palco - a do jovem Ivo Tomé - à semelhança de José Calado, que actuou pela primeira vez a solo no acordeão. Na "tocata" estiveram uma dezena de instrumentistas e intérpretes vocais, enquanto na arte de dança marcaram presença oito pares.
De regresso a Elvas, com chegada pelas 2:30h, terminou assim a primeira saída do ano com a próxima a estar marcada para o dia 12 de Julho, em Arrentela, concelho de Seixal.