Pequim
Pequim é a capital do país mais populoso do mundo: a China.
Pequim, cujo nome em mandarim significa "capital do norte", durante séculos, foi a maior cidade do mundo; hoje tem cerca de 10,3 milhões de habitantes. Situada ao norte do país, Pequim é famosa pela Cidade Proibida, o palácio dos imperadores chineses desde o século XV. Foi capital do Império Chinês de 1421 a 1911.
Em 1912 a capital foi transferida para Nanquim e a cidade tomou o nome de Beiping (Paz do Norte); foi ocupada pelos japoneses entre 1937 e 1945. Tornou-se a capital da república em 1949 com o nome atual.
Entenda
[editar]História
[editar]Sabe-se da existência de cidades na zona de Pequim no ano 1026 a.C., e a capital do Estado de Yan, um dos poderes do Período dos Estados Guerreiros foi erguida em Ji, perto da atual Pequim, embora a sua localização exata seja desconhecida. Foi abandonada no século VI..
Durante as dinastias Tang e Song, somente existiam pequenas aldeias na zona. A última dinastia Jin cedeu grande parte da sua área fronteira norte, incluindo Pequim, à dinastia Liao no século X. A dinastia Liao fundou uma segunda capital numa cidade a que chamou Nanjing ("capital do Sul"). A dinastia Jin conquistou a Liao e o norte da China, fundando Zhongdu (中都), a "capital central". O Templo do Céu, um dos símbolos da capital chinesa.
Os mongóis, com Genghis Khan, arrasaram Zhongdu em 1215 e reconstruiram-na como Grande Capital (大都), a norte da capital Jin, sendo este o início da Pequim contemporânea. O explorador Marco Polo chama à zona Cambaluc. Parece ser Kublai Khan, que desejava ser imperador da China, que estabeleceu a sua capital na zona norte por estar mais próxima à sua origem mongol, o que realçou a importância da cidade apesar de estar já no limite norte da China.
Em 1403, o terceiro imperador Ming, Zhu Di (朱棣), que tinha subido ao trono depois de matar o seu sobrinho e de uma longa guerra civil, moveu a capital, que estava no sul, estabelecendo-a no norte e chamando-a "Beijing", ou seja, capital do Norte. A Cidade Proibida foi construída entre 1406 e 1420, seguida do Templo do Céu (1420), e outros projetos. A Praça da Paz Celestial (Tian'anmen), foi queimada duas vezes durante a dinastia Ming e finalmente reconstruida em 1651.
Após a instauração da República da China em 1911, estabeleceu-se de novo a capital em Nanquim (Nanjing) e "Beijing" foi renomeada "Beiping". Durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, foi ocupada pelo Japão em 29 de Julho de 1937. Durante a ocupação, Pequim foi a capital do comitê executivo do norte da China, um estado marioneta que governou o norte da China ocupada. A ocupação durou até à rendição do Japão, em 15 de Agosto de 1945.
Em 31 de Janeiro de 1949, durante a Guerra Civil Chinesa, as forças comunistas entraram em Pequim sem confrontos violentos. No dia 1 de outubro, o Partido Comunista Chinês chefiado por Mao Tse Tung, anunciou na praça da Paz Celestial a criação da República Popular da China.
Depois das reformas económicas de Deng Xiaoping, a área urbana cresceu enormemente. A zona de Guomao transformou-se em grande área comercial, tal como Wangfujing e Xidan, enquanto que Zhongguancun se converteu no centro da indústria da eletrônica chinesa.
Como capital da nação, Pequim também sofreu agitação política nos últimos anos. Na Praça da Paz Celestial tiveram lugar os Protestos da Praça da Paz Celestial em maio e junho de 1989, que terminaram em brutal repressão por parte do exército, sob ordem direta dos dirigentes comunistas: morreram milhares de estudantes, o que ainda é objeto de polêmica e contestação internacional às liberdades políticas na mais populosa nação da Terra. A praça também foi lugar de apelos de praticantes de Falun Gong (uma prática de Qigong) para o fim da perseguição a eles.
Nos anos recentes, Pequim esteve sempre com problemas sérios, tais como a congestão de tráfego (apesar da maioria dos pequineses usar a bicicleta como meio de transporte), a contaminação do ar, a destruição do patrimônio histórico e a chegada maciça de imigrantes de outras partes do país.
Pequim, que perdeu a eleição para cidade olímpica de 2000, foi eleita para acolher os Jogos Olímpicos de 2008.
Chegar
[editar]De avião
[editar]De barco
[editar]De comboio/trem
[editar]De autocarro/ônibus
[editar]De carro
[editar]Circular
[editar]De comboio/trem
[editar]De autocarro/ônibus
[editar]De barco
[editar]De carro
[editar]Veja
[editar]Pequim oferece inúmeras atrações para os turistas, que deverão escolher o que fazer de acordo com sua disponibilidade de tempo. Para aqueles com tempo escasso, não deixem de visitar a Cidade Proibida e a Praça da Paz Celestial (Tian'amen), onde é possível visitar o Mausoléu de Mao Tsé-Tung (chegue cedo, pois, além de a fila ser enorme, o horário de visitas encerra-se às 11h). As Muralhas da China ficam próximas de Pequim. Há 3 principais locais de visitação. Badaling, por ser a mais próxima da cidade, é a mais visitada (e também a mais cheia). Mutianyu também é bem visitada. Para aquele que preferirem ver a parte das Muralhas que não foi restaurada, Simatai é a melhor opção. Lá, por ser menos visitada, é ideal para tirar excelentes fotos sem pedir licença a milhares de turistas.
Visitar a Grande Muralha, ou The Great Wall, por Badaling significa subir centenas de degraus. No verão a vista é linda, mas pode ser uma subida com a temperatura em torno de 35 graus celsius ou mais. É imprescindível levar muita água. Uma boa dica é começar devagar nos primeiros degraus, que são mais dificeis, por serem mais altos e a escada mais inclinada. Os últimos degraus, quase no topo da primeira torre são bem mais fáceis, mas a maioria das pessoas só descobre isso lá em cima. Se você for no verão, tire suas fotos, aquelas em que você quer aparecer sorridente e bonito, ainda antes da subida, por que centenas de degraus depois ninguém aparece bem na foto, apesar da imensa satisfação que é percorrer o caminho. Sem dúvida a jornada vale a pena, pela emoção de estar lá, pela idéia de superação (é dificil mesmo para a maioria)e pelo clima de descontração e cumplicidade entre os que sobem. É comum ouvir pessoas que nunca se viram antes dizerem palavras de ânimo a quem está perdendo as forças. Sem dúvida uma experiência única.
Faça
[editar]Eventos
[editar]Atividades
[editar]Aprenda
[editar]Trabalhe
[editar]Compre
[editar]Ir às compras em shoppings populares em Pequim exige paciência oriental, pois se deve barganhar o tempo inteiro. Para aqueles com menos paciência e mais dinheiro no bolso, recomenda-se ir às compras em shoppings centers ou em Friendship Stores, onde os preços já são pré-estabelecidos.
Coma
[editar]Há diversas opções gastronômicas em Pequim, onde é possível saborear comidas de todos as partes do mundo. É imprescindível experimentar o famoso Pato de Pequim, servido em diversos restaurantes da cidade, bem como o Hot Pot, uma espécie de foundue chinês. Para os mais aventureiros, é possível encontrar espetinhos de insetos (escorpiões, gafanhotos, cigarras, centopéias etc.) e de carnes exóticas (cobra e cachorro). Para aqueles que preferem não se arriscar, diversas redes de restaurantes norte-americanos estão presentes na cidade.
Econômico
[editar]Médio
[editar]Esbanje
[editar]Beba e saia
[editar]Cerveja é vendida na maioria dos lugares, e a marca chinesa mais comum é a Tsingtao (青岛 Qīngdǎo), que custa cerca de ¥10-20 em restaurantes ou ¥2-6 em supermercados e lojas menores. A cerveja típica de Pequim é a Yanjing (燕京 Yànjīng). Se quiser experimentar uma bebida mais forte, peça baijiu (白酒 báijiǔ), um destilado fortíssimo feito de grãos.
Para sair à noite, as opções mais comuns são Sanlitun (repleta de bares e boates), Houhai (ao redor de um lago, cheia de bares, vários com música ao vivo) e Wudaokou (região universitária, com muitos bares para estrangeiros).
Durma
[editar]Econômico
[editar]Médio
[editar]Esbanje
[editar]Mantenha contato
[editar]Segurança
[editar]Saúde
[editar]- Por mais tentadores que sejam, não é aconselhável comer os espetinhos vendidos nas feiras, visto que muitos que os comem acabam hospitalizados por diarreia.
Cotidiano
[editar]Partir
[editar]Este artigo está delineado. Ele já segue um modelo adequado, mas não contém informações suficientes sobre o assunto. |