Wanderley Felipe
Wanderley Felipe | |
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Nascimento | 17 de março de 1957 São Paulo |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | desenhista de banda desenhada |
Distinções | |
Página oficial | |
http://vanderfel.blogspot.com/ | |
Wanderley Felipe (São Paulo, 17 de março de 1957), também conhecido pelo pseudônimo Vanderfel ou Wanderfel,[1] é um quadrinista, colorista brasileiro. Começou sua carreira nos anos 1970 na editora Minami & Cunha de Minami Keizi e Carlos da Cunha, por sugestão de Keizi, se tornou aluno de Ignácio Justo, famoso quadrinista de aventuras, guerra e terror.[2] Em 1976, apresentou portfólio a Paulo Hamasaki, diretor de arte da Editora Noblet, que encomendou histórias curtas publicadas nas revistas da editora.[2] No estúdio de Ely Barbosa, fez arte-final de personagens da Hanna-Barbera [1] para a Rio Gráfica Editora.[3] Nos anos 1980, criou a tira cômica Taturana Tulipa, quando passou a usar seu pseudônimo, em 1990, para a Editora Ninja,[4] criou o character design e ilustrou algumas história do Pequeno Ninja,[1] criado em parceria com Tony Fernandes.[5]
Também criou, ao lado de Franco de Rosa, as HQs Gnomo Wagnel, Filhotes Dálmatas, Super Gêmeas e Opera Bar, em 1998, na Editora Mythos, integrou a equipe da revista Oscarzinho, versão infantil do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt,[6] idealizada por Franco de Rosa.[7]
Em 2001, publicou a HQ no estilo mangá Gárgula nas páginas da revista "Mangá X" da Editora Escala,[8] na mesma editora, publicou na revista "Hentai X", inspirada mangás eróticos.[9]
Em 2002, a pedido de Paulo Paiva, criou tiras baseadas no humorista Ary Toledo, publicada pela Editoractiva.[1][10] Em 2004, coloriu em tons de cinza, a HQ em estilo mangá "Nosferatus" de Arthur Garcia, publicada pela Opera Graphica.[11] Em 2005, Wanderley ganhou o Prêmio Angelo Agostini na categoria "melhor desenhista".[2][12][13][14] Publicou quadrinhos para adultos no site Pop Balões.[15] Na década seguinte, roteirizou, ilustrou, arte-finalizou e aplicou retículas[16] em histórias da versão em quadrinhos no estilo mangá do personagem Didi Mocó de Renato Aragão em Os Trapalhões e sua filha Lili (Lívian Aragão) publicadas na revista Didi & Lili - Geração Mangá,[17] também idealizada por Franco de Rosa.[18]
Referências
- ↑ a b c d o trabalho do artista Wanderfel
- ↑ a b c «Wanderley Felipe: conheça este autor». Editora Criativo
- ↑ Minha passagem pelos Quadrinhos dos Trapalhões
- ↑ Waldomiro Vergueiro (26 de agosto de 2002). «O Pequeno Ninja mangá». site Omelete. português. Consultado em 21 de novembro de 2009
- ↑ O Pequeno Ninja está online no site Super HQ
- ↑ Oscar lança gibi e vira astro de cinema
- ↑ Entrevista: Franco de Rosa
- ↑ Ariadne Pimenta (agosto de 2017). «Mangá X, quando o mangaká brasileiro teve mais espaço para publicar». Editora Escala. Neo Tokyo (119): 18-19. ISSN 1809-1784
- ↑ Rosa, Franco (2001). «Editorial». Editora Escala. Mangá X
- ↑ Ary Toledo, quem diria, foi parar nos quadrinhos
- ↑ Roberto Guedes (31/05/2004) Você não vai não pode perder Nosferatus Anime Pró
- ↑ «Vanderfel». Pop Balões
- ↑ «Entrega do Troféu Angelo Agostini». Universo HQ. 22 de fevereiro de 2005
- ↑ «Morador de Santos, quadrinhista infantil 'Vanderfel' é referência». A Tribuna. 30 de janeiro de 2019
- ↑ Vanderfel e quadrinhos adultos no Pop Balões
- ↑ Didi em versão mangá pela Editora Escala
- ↑ Didi & Lili - Geração Mangá #10
- ↑ Didi ganha nova revista em quadrinhos