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Parto ou nascimento é o termo de uma gravidez, em que um ou mais bebés deixam o útero da mulher.[1] O método de parto mais comum é o parto vaginal.[2] O trabalho de parto divide-se em três períodos: a diminuição da espessura e dilatação do colo do útero; a descida e expulsão do bebé; e, por último a expulsão da placenta.[3] A primeira fase tem geralmente a duração de 12 a 19 horas, a segunda fase de vinte minutos a duas horas e a terceira fase de cinco a trinta minutos.[4] A primeira fase tem início com dores abdominais ou nas costas com a duração de meio minuto e com intervalo entre elas de 10 a 30 minutos.[3] À medida que o tempo passa, as dores tornam-se mais intensas e ocorrem a intervalos cada vez menores.[4] Durante a segunda fase ocorrem as contrações que expulsam o bebé.[4] Na terceira fase é expulsa a placenta e cortado o cordão umbilical, estando recomendado que o corte seja realizado após o primeiro minuto.[5] Existem vários métodos para aliviar a dor, tais como técnicas de relaxamento, opiáceos e anestesia espinhal.[4]
A maioria dos partos tem início num intervalo de duas semanas antes ou depois da data prevista de parto.[6]
Na maior parte dos nascimentos é a cabeça a primeira parte do corpo a passar pelo canal de parto. No entanto, em cerca de 4% verifica-se apresentação pélvica, em que o bebé apresenta os pés ou as nádegas virados para o canal de parto.[4][7] Durante a maior parte do trabalho parto a mulher geralmente pode comer e caminhar à vontade. Não é recomendado fazer força durante a primeira fase ou durante a passagem da cabeça, nem a utilização de enemas.[8] Embora seja comum a realização de uma pequena incisão na abertura da vagina, denominada episiotomia, geralmente não é necessária.[4] Em 2012, foram realizados cerca de 23 milhões de nascimentos através de um procedimento cirúrgico denominado cesariana.[9] As cesarianas são recomendadas no caso de gémeos, sofrimento fetal para o babé ou no caso de apresentação pélvica.[4] Este procedimento pode levar mais tempo a cicatrizar.[4]
Entre as complicações de parto mais comuns para a mãe estão a distócia, hemorragia pós-parto, eclampsia e infeções pós-parto.[10] Entre as complicações comuns para o bebé está a asfixia perinatal.[11]
Em 2015 ocorreram em todo o mundo 135 milhões de nascimentos.[12] Destes, cerca de 15 milhões nasceram antes das 37 semanas de gestação,[13] enquanto entre 3 e 12% nasceram depois das 42 semanas de gestação.[14] Em cada ano, as complicações da gravidez e do parto são a causa de 500 000 mortes maternas, de sete milhões de problemas a longo prazo e de 50 milhões de prognósticos desfavoráveis no seguimento do parto.[10] A maior parte destes problemas ocorre nos países em desenvolvimento.[10] Nos países desenvolvidos a maior parte dos partos tem lugar em hospitais,[15][16] enquanto nos países em desenvolvimento a maior parte dos nascimentos ocorre em casa com o apoio de uma parteira.[17]
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