Sexto Élio Cato
Sexto Élio Cato | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 4 d.C. |
Sexto Élio Cato (em latim: Sextius Aelius Catus) foi um senado romano da gente Élia eleito cônsul em 4 d.C.. Cato provavelmente era descendente de Sexto Élio Peto Cato, cônsul em 198 a.C. e censor em 194 a.C., ou de Quinto Élio Tuberão, cônsul em 11 a.C.. Cato é conhecido por ter sido pai de Élia Pecina, a segunda esposa do imperador Cláudio, e pai adotivo de Lúcio Élio Sejano.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Cato foi eleito cônsul em 4 a.C.[1][2]. No mesmo ano, recebeu um comando militar na Mésia, onde conduziu cerca de 50 000 getas até o sul do Danúbio depois de uma campanha militar na Dácia[3], ocupando uma parte da futura Mésia Superior, a Trebália. Alguns historiadores modernos[4] defendem que Cato foi governador da Macedônia e da Mésia entre 2 e 4 ou, com menor probabilidade, entre 8 e 11[5]. É improvável que uma campanha militar deste tipo tenha sido realizada depois do desastre de Varo, em 9, ao qual se seguiu uma completa reorganização de toda a fronteira do Reno e do Danúbio.
Família
[editar | editar código-fonte]Depois disto, Cato adotou Lúcio Seio, filho do equestre e prefeito do pretório Lúcio Seio Estrabão, que adotou o nome de Lúcio Élio Sejano. Sejano também foi prefeito do pretório, comandando a Guarda Pretoriana de Tibério. Depois que o imperador se retirou para a ilha de Capri, Sejano passou a ser o imperador de facto em Roma. Élia Pecina, filha de Cato, se casou com o futuro imperador Cláudio por ordem de Tibério e o relacionamento durou de 28 até 31, quando Sejano caiu em desgraça e Cláudio se divorciou. O único neto conhecido de Cato é a filha dos dois, Cláudia Antônia, nascida em 30.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Lúcio Élio Lamia com Marco Servílio |
Sexto Élio Cato 4 com Caio Sêncio Saturnino |
Sucedido por: Lúcio Valério Messala Voleso com Cneu Cornélio Cina Magno |
Referências
- ↑ Dião Cássio, História Romana LV, prologo
- ↑ Veleio Patérculo, Compêndio da História de Roma, II, 103, 3.
- ↑ Estrabão, Geografia VII, 303.
- ↑ K.Wachtel, Zum Militarkommando an der unteren Donau in Augusteischer zeit, in XI Congress of Roman frontier studies, 1976, p. 380.
- ↑ R. Syme, Lentulus and the origin of Moesia, in Danubian papers, 1971, pp. 53, 57, 69, 71.