Rio Alva
Rio Alva | |
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Rio Alva, perto de Vila Cova de Alva. O Alva corre num vale sempre bastante estreito e encaixado. | |
Nascente | Serra da Estrela |
Altitude da nascente | 1525 [1] / 1651 m. de altitude[2] m |
Foz | Rio Mondego em Porto da Raiva (Oliveira do Mondego) |
País(es) | Portugal |
O rio Alva é rio de montanha afluente do Mondego, nascendo na encosta Norte da serra da Estrela, por alturas do Perdigueiro, a meio caminho entre a Fraga das Penas e o Curral do Martins. Percorre dois quilómetros de sul para norte, infletindo depois para ocidente, que mantém por oito quilómetros. Ruma depois para sudoeste. Quinze quilómetros antes de confluir com o Mondego toma o rumo Noroeste que mantém até confluir com o Mondego. Tem um percurso de cerca de 115 125 km² até desaguar no rio Mondego, o que ocorre na localidade de Porto de Raiva, na União de Freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego, quatro quilómetros a montante de Penacova no Distrito de Coimbra, após o Mondego ser quebrado pela Barragem da Raiva e pela Barragem da Aguieira.[2]
No seu leito percorre um caminho sinuoso entre as encostas da serra da Estrela e da serra do Açor, onde escavou o seu leito. Várias localidades cresceram nas suas margens como São Gião, por exemplo, assim como, apresenta muitas praias fluviais como São Gião, Avô, Coja, Secarias, Caldas de São Paulo a praia fluvial da aldeia de Sandomil, a zona de lazer das Fronhas junto a Barragem das Fronhas[3] e Cornicovo em São Pedro de Alva.
O rio Alva é quebrado em São Martinho da Cortiça com a Barragem das Fronhas após ter percorrido 78 km. Esta barragem tem um caudal de dimensionamento do descarregador de 500 m³/s.[4] Existe ainda um túnel de derivação entre esta barragem e a barragem da Aguieira no rio Mondego.
É um rio conhecido por ter uma variação muito elevada no seu caudal, visto que tem um caudal muito baixo no verão, e muito elevado no inverno. Isto deve-se essencialmente à variação de precipitação durante o ano, e a ausência desta no verão, mas também ao facto de o caudal do rio ser controlado em grande parte pelo sistema hídrico da serra da Estrela (de onde provém o Rio Alvôco que a e se junta na aldeia de Ponte das Três Entradas, no município de Oliveira do Hospital e já no distrito de Coimbra,).[5]
Ao longo do seu curso encontram-se diversos pontos de interesse patrimonial (natural e construído), nomeadamente os vestígios do Megalitismo, do período Calcolítico, nas margens do Rio Alva, mais propriamente em Secarias do Município de Arganil.[6]
Afluentes
[editar | editar código-fonte]Ribeira do Alva (Alva Superior)
[editar | editar código-fonte]Rio Alvôco (Alva Superior)
[editar | editar código-fonte]- Ribeira de Loriga
- Ribeira do Alvoco Superior
- Ribeira da Teixeira
- Ribeira dos Portos Mouzinhos
- Ribeira do Piodão
Alva Inferior (margem esquerda)
[editar | editar código-fonte]- Ribeira de Pomares
- Ribeira da Mata
- Ribeira de Folques
- Ribeira da Aveia
Alva Inferior (margem direita)
[editar | editar código-fonte]Barragens
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Martins, Fernandes (1940). O esforço do homem na bacia do Mondego, Ensaio Geográfico. [S.l.]: Edição do Autor. p. 94
- ↑ a b Lourenço, Luciano (1986). Rio Alva: estudo hidrogeomorfológico. [S.l.]: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. p. 47
- ↑ Vimieiro
- ↑ Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos
- ↑ Rebelo, Fernando (2013). Portugal Geografia, paisagens e interdisciplinaridade. [S.l.]: Imprensa da Universidade de Coimbra. p. 61. Consultado em 22 de Junho de 2018
- ↑ Senna Martinez, J.C.; Dias Luz, A.M. (1983). «O Megalitismo da bacia do Alva: primeira contribuição para um modelo socioeconómico». O Arqueologo Português, série IV, I. Lisboa: Edição do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia. p. 103-118
- ↑ Lourenço, Luciano (2018). Serras de Xisto da Cordilheira Central. [S.l.]: Imprensa da Universidade de Coimbra / Coimbra University Press. p. 362,354,360,365,374