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Richard Pryor

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Richard Pryor
Richard Pryor
O comediante em 1986.
Nome completo Richard Franklin Lenox Thomas Pryor
Nascimento 1 de dezembro de 1940
Peoria, Illinois
Estados Unidos
Nacionalidade norte-americano
Morte 10 de dezembro de 2005 (65 anos)
Encino, Califórnia
Estados Unidos
Ocupação comediante e ator
Atividade 19632005
Cônjuge Patricia Price ​​(c. 1960; div. 1961)​​
Shelley R. Bonus ​​(c. 1967; div. 1969)​​
Deborah McGuire ​​(c. 1977; div. 1978)​​
Jennifer Lee ​​(c. 1981; div. 1982)​​
​(c. 2001)​​
Flynn Belaine ​(c. 1986; div. 1987)​
​(c. 1990; div. 1991)
Filho(a)(s) 7

Richard Franklin Lenox Thomas Pryor (Peoria, 1 de dezembro de 1940Los Angeles, 10 de dezembro de 2005) foi um comediante, ator, cantor e escritor estadunidense. Pryor é conhecido por examinar de maneira humorística o racismo e eventos recentes de sua época, como ofensas, profanidades e epítetos raciais. Ele alcançou sua plateia através de observações capciosas e estilo humorístico.

Pryor é considerado pelo Comedy Central como o maior comediante stand-up de todos os tempos. É considerado um dos maiores, mais importantes e mais influentes comediantes stand-up de sua época: Jerry Seinfeld o chamou de "Picasso de sua profissão", Bob Newhart o chama de "o comediante mais seminal dos últimos 50 anos". Seu legado é atribuído, em parte, pela familiaridade que Pryor trouxe ao uso de seu estilo humorístico. Em palavras de Bill Cosby, "Richard Pryor cruzou a linha entre a comédia e a tragédia como ninguém poderia o fazer".

Seu material inclui gravações e filmes: Richard Pryor: Live & Smokin' (1971), That Nigger's Crazy (1974), ...Is It Something I Said? (1975), Bicentennial Nigger (1976), Richard Pryor: Live in Concert (1979), Richard Pryor: Live on the Sunset Strip (1982), e Richard Pryor: Here and Now (1983). Estrelou também vários filmes em sua carreira de ator, como Superman III, embora tenha participado mais usualmente em comédias como O Expresso de Chicago (1976) e ocasionalmente em dramas como Blue Collar, de Paul Schrader. Fez algumas colaborações em alguns projetos com o ator Gene Wilder e mais raramente com Paul Mooney. Apresentou a premiação do Oscar duas vezes.

Pryor venceu um Emmy Award (1973) e cinco Grammy Awards (1974, 1975, 1976, 1981, e 1982). Em 1974, ganhou dois awards da American Academy of Humor e o Writers Guild of America Award. A ele foi presenteado o primeiro Kennedy Center Mark Twain Prize for American Humor, em 1998.

Pryor teve problemas graves com drogas e seu vício o levou a uma perda de peso e uma tentativa de suicídio em 1980, ateando fogo em seu próprio corpo quando ele ainda estava sobre efeitos de drogas. O abuso de drogas coincidiu com a sua decadência a partir da década de 80, cada vez fazendo menos apresentações stand-up, entrando em dividas financeiras e recebendo papéis medíocres no cinema. Em 1986, foi diagnosticado com esclerose múltipla, o que fez com que perdesse os movimentos do corpo aos poucos, tendo que usar cadeiras de rodas e a entrar em aposentadoria a partir de outubro de 2004. No fim da vida Richard já tinha perdido a voz.

Faleceu no dia 10 de dezembro de 2005, um sábado, em consequência de um ataque cardíaco. Casou-se 9 vezes e deixou 7 filhos.

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