Saltar para o conteúdo

Resolução espectral

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A resolução espectral de um espectrógrafo ou, de forma mais geral, de um espectro de frequência, é uma medida de sua habilidade de resolver características em um espectro eletromagnético. É normalmente denotada por , e está estreitamente relacionada ao poder de resolução do espectrógrafo, definido como

,

onde é a menor diferença em comprimentos de onda que por ser distinguida em um comprimento de onda de . Por exemplo, o Space Telescope Imaging Spectrograph (STIS) pode distinguir características com diferença de 0,17 nm em um comprimento de onda de 1000 nm, conferindo-lhe uma resolução de 0,17 nm e um poder de resolução de cerca de 5 900. Um exemplo de espectrógrafo de alta resolução é o Cryogenic High-Resolution IR Echelle Spectrograph (CRIRES), instalado no Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO), que tem um poder de resolução espectral de mais de 100 000.[1]

Efeito Doppler

[editar | editar código-fonte]

A resolução espectral também pode ser expressa em termos de quantidades físicas, como a velocidade; ela então descreve a diferença entre velocidades que pode ser distinguida através do efeito Doppler. Então, a resolução é e o poder de resolução é

,

onde é a velocidade da luz. O exemplo do STIS citado acima tem então uma resolução espectral de 51 km/s.

Definição da IUPAC

[editar | editar código-fonte]

A União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) define a resolução em espectroscopia óptica como o número de onda, comprimento de onda ou diferença de frequência mínimos que podem ser distinguidos entre duas linhas em um espectro.[2] O poder de resolução R é dado pelo número de onda, comprimento de onda ou frequência de transição divididos pela resolução.[3]

Referências

  1. - CRIRES Instrument page at ESO
  2. IUPAC, Compêndio de Terminologia Química, 2ª ed. ("Gold Book"). Compilado por A. D. McNaught e A. Wilkinson. Blackwell Scientific Publications, Oxford (1997). Versão online: "{{{título}}}"  (2006–) criado por M. Nic, J. Jirat, B. Kosata; atualizações compiladas por A. Jenkins. ISBN 0-9678550-9-8.
  3. IUPAC, Compêndio de Terminologia Química, 2ª ed. ("Gold Book"). Compilado por A. D. McNaught e A. Wilkinson. Blackwell Scientific Publications, Oxford (1997). Versão online: "{{{título}}}"  (2006–) criado por M. Nic, J. Jirat, B. Kosata; atualizações compiladas por A. Jenkins. ISBN 0-9678550-9-8.