Requiário I
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Requiário I | |
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Estátua de Requiário I, em Madrid, | |
Nascimento | 415 |
Morte | dezembro de 456 Porto |
Cidadania | Reino da Galiza |
Progenitores | |
Cônjuge | wife of Rechiar |
Irmão(ã)(s) | Ricímero |
Ocupação | monarca |
Título | rei, King of Galicia |
Religião | Nicene Christianity, Germanic paganism, Cristianismo calcedônio |
Causa da morte | decapitação |
Requiário I (?–456), filho de Réquila e neto de Hermerico, foi um rei suevo da Galécia. Subiu ao trono no ano de 448 aproximadamente, sucedendo a seu pai. Como professava o catolicismo, impôs essa religião ao seu povo, que já se tinha em grande parte convertido, principalmente nas zonas urbanas.
Para fortalecer sua posição, fez aliança inicial com os visigodos, o que abriu as portas de seu reino à influência visigótica, aumentada quando Requiário se casou com a filha do rei visigodo Teodorico II, em 449.
Foi o primeiro rei europeu cristão a cunhar moeda em seu próprio nome.
Devastou a Vascónia, passando depois a lançar incursões esporádicas contra os romanos. Requiário chegou a controlar a região do vale do Ebro e, brevemente (449–452), partes da Tarraconense. As hostilidades entre suevos e romanos chegaram ao fim com o tratado entre Requiário e os condes Fortunato e Manrico, pelo qual os suevos se retirariam da Tarraconense. Em 456 Requiário quebrou o tratado indo em auxílio dos vascões, tornando a entrar nessa província.
Os visigodos, porém, apesar de terem sido seus aliados, não viam com bons olhos o fortalecimento do reino suevo e, sob o comando de Teodorico II, derrotaram os suevos nas margens do rio Órbigo o 5 de outubro do 456. Requiário refugiou-se no Porto, enquanto os visigodos saqueavam Braga[1]. Requiário foi capturado em dezembro desse ano e posteriormente executado. Para a sua fuga terá optado por fazer um[Suevos 1] trajeto "diagonal Bracara-Portugale".
Os visigodos invadiram em seguida o reino suevo, cometendo tais atrocidades que tanto a população galaico-romana quanto a população germânica se revoltaram, dando início a uma cruenta guerra civil entre dois partidos representativos das duas principais tribos suevas da região: os quados e marcomanos, cada qual apoiando um pretendente ao trono suevo.
Referências
- ↑ Díaz Martínez, Pablo de la Cruz,. El reino suevo (411-585). Tres Cantos, Madrid, España: [s.n.] ISBN 9788446036487. OCLC 958059531
- «Roma e Romania»
- «Regnal Chronologies - Teutões»
- «Genealogia da Europa - Ibéria»
- Território e Política (sécs. VI-XII), A. de Almeida-Fernandes, 1972, Separata de «O TRIPEIRO», IV SÉRIE, ANOS X-XII., p. 63-64
- ↑ Almeida-Fernandes, Armando (1972). Território e Política (sécs. VI-XII). Porto: Separata de «O Tripeiro». pp. 63–64
Precedido por Réquila I |
Rei da Galécia 448 — 456 |
Sucedido por Agiulfo e Frantano |