R-Ladies Global
R-Ladies Global é uma organização mundial cuja missão é promover a diversidade de gênero na comunidade da linguagem de programação R.[1][2][3][4]
História
[editar | editar código-fonte]Em 1 de outubro de 2012 Gabriela de Queiroz, cientista de dados, fundou R-Ladies em San Francisco (Estados Unidos), inspirando-se em outras iniciativas similares que conheceu através de Meetup.[5][2] Nos seguintes quatro anos criaram-se outros três grupos: em 2014 criou-se um em Taipéi, em 2015 se fundou outro em Minneapolis (chamado "Twin Cities") e em março de 2016 se criou um capítulo em Londres.[6][7][8]
Cada capítulo começou a funcionar de forma independente; no entanto, na edição de 2016 da conferência de R (useR!) criou-se uma coordenação central. Nesse ano, Gabriela de Queiroz e Erin LeDell, de R-Ladies San Francisco, Chiin-Rui Tan, Alice Daish, Hannah Frick, Rachel Kirkham e Claudia Vitolo, de R-Ladies Londres, e Heather Turner uniram-se para solicitar uma bolsa do Consórcio de R (RConsortium) para a expansão global da organização.[1][9]
Em setembro de 2016, já com esse apoio, se fundou R-Ladies Global e em 2018 foi declarado pelo R Consortium como um projecto de alto nível.[10] Em 2019, RLadies Global é uma comunidade que conta com 178 grupos em 48 países diferentes.[11]
Organização
[editar | editar código-fonte]As reuniões desse grupo organizam-se a partir de oficinas e palestras dirigidas por pessoas identificadas com o gênero feminino.[12] A forma de organização é coordenada mas descentralizada e os capítulos podem ser fundados por quem tem interesse usando o "pacote de lançamento" de R-Ladies.[13]
Os grupos de R-Ladies têm promovido uma cultura de inclusão, promovendo a equidade de gênero em conferências, a diversidade nas empresas e universidades, a colaboração entre mulheres, a análise de dados sobre mulheres, e a vinculação com outros projectos como o Datanauts da NASA.[14][15][16][17][18][12][19][20][21]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «About us – R-Ladies Global» (em inglês). Consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ a b Kopf, Dan. «How R-Ladies made data science inclusive». Quartz at Work (em inglês). Consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ «Resources For Women In Data Science and Machine Learning». KDnuggets (em inglês). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ J, Pablo (17 de agosto de 2019). «Mujeres en la programación ¿Cual es la expectativa de mercado?». Puro-Geek (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ Chan, Rosalie. «This IBM manager moved from Brazil, learned to code, and now leads a worldwide organization to teach women how to be data scientists». Business Insider. Consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ «[Annual Party 周年慶] R-Laides兩歲了 Celebration for 2-years-old.». Meetup (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «First Organizing R-Ladies Meeting!». Meetup (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Royal Statistical Society Publications». Significance (em inglês). 15 (4): 18. Agosto de 2018. ISSN 1740-9705. doi:10.1111/sign.2018.15.issue-4
- ↑ Propuesta al R Consortium, R-Ladies Global, 24 de abril de 2018, consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ Mertic, John (27 de março de 2018). «R Consortium welcomes R-Ladies as a top level project». R Consortium (em inglês). Consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ «R-Ladies». gqueiroz.shinyapps.io. Consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ a b Natalie Baur. «Conoce R-Ladies CDMX, el proyecto donde mujeres enseñan a programar a mujeres». Malvestida. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ Guidelines for starting up a local R-Ladies chapter Starter Kit, R-Ladies Global, 26 de setembro de 2019, consultado em 27 de setembro de 2019
- ↑ Rosenberg, Joshua; Jones, Ryan Seth; Rutherford, Teomara; Anderson, Daniel; Lawson, Michael (13 de setembro de 2019). «Making Data Science "Count": Data Science and Learning, Design, and Technology Research». doi:10.35542/osf.io/hc2dw
- ↑ «Mujeres programadoras contra los estereotipos: adivina quién va ganando». El País (em espanhol). ISSN 1134-6582
- ↑ Sánchez, Cristina. «Las ingenieras que luchan para que la inteligencia artificial tenga 'madres'». Eldiario.es (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ «Marcela, programando la igualdad de género». Testigo Púrpura (em espanhol). 8 de outubro de 2019. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ Sánchez, Cristina. «Las ingenieras que luchan para que la inteligencia artificial tenga 'madres'». eldiario.es (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ ««Hay que perder ese miedo irracional a las matemáticas»». Innovando - La Rioja (em espanhol). 3 de abril de 2019. Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ Herranz, Arantxa (28 de maio de 2018). «Reciclé mi vida profesional por completo haciendo cursos gratuitos de Coursera sobre data science». Xataka (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019
- ↑ Clarín.com. «De la economía a la programación, en un abrir y cerrar de ojos». Clarín (periódico) (em espanhol). Consultado em 17 de outubro de 2019