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Pennisetum purpureum

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPennisetum purpureum

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: monocotiledóneas
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Tribo: Paniceae
Género: Pennisetum
Espécie: P. purpureum
Nome binomial
Pennisetum purpureum
Schumach. 1827

Pennisetum purpureum é uma espécie de planta com flor pertencente à família Poaceae.[1]

A autoridade científica da espécie é Schum., tendo sido publicada em Beskrivelse af Guineeiske planter 44. 1827.[2]

Os seus nomes comuns são capim-elefante, capim-napiê ou capim-napier-elefante.

É nativa da África tropical, tendo sido introduzida nas Américas, Ásia, Austrália e Madeira. No Brasil foi introduzida por volta de 1920. A cultura de capim é altamente eficiente na fixação de CO2 (gás carbônico) atmosférico durante o processo de fotossíntese para a produção de biomassa vegetal, apresentando um alto potencial para uso como fonte alternativa de energia. Também é utilizada como alimento para o gado e animais selvagens.[3]

Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente no Arquipélago da Madeira.

Em termos de naturalidade é introduzida na região atrás indicada.

Inicialmente, a introdução da espécie ocorreu no Rio Grande do Sul e, posteriormente, houve ampla distribuição para os demais estados do país. Assim, duas cultivares de capim-elefante foram introduzidas: Elefante A, ou capim Napier, e Elefante B, também chamado de Merker.[4]

A espécie não se encontra protegida por legislação portuguesa ou da Comunidade Europeia.

No Brasil, a Embrapa com o programa de melhoramento genético do capim elefante, desenvolveu e lançou duas cultivares protegidas pelo (Serviço Nacional de Proteção de Cultivares - SNPC/MAPA), sendo a cultivar BRS Capiaçu[5] recomendada para o produção de silagem, e a BRS Kurumi [6]recomendada para pastejo.

Referências

  1. Germplasm Resources Information Network. «Pennisetum purpureum(Schumach.)» (em inglês). Consultado em 30 de setembro de 2014 
  2. Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 7 de Outubro de 2014 <http://www.tropicos.org/Name/25509854>
  3. «Capim Elefante». Consultado em 9 de julho de 2020 
  4. Dos Santos, Mércia V.F.; De Albuquerque, Gabriella P.; Da Cunha, Márcio V.; Lira Jr, Mario De A.; Dubeux Jr, José Carlos B.; Da Silva, Marta G.S.; Lira, Mario De A.; De Mello, A.C.L. (2013). «Morphological divergence among progeny of Macroptilium lathyroides accessions from the semi-arid region of Pernambuco, Brazil». Tropical Grasslands - Forrajes Tropicales (1). 119 páginas. ISSN 2346-3775. doi:10.17138/tgft(1)119-120. Consultado em 8 de abril de 2022 
  5. «BRS Capiaçu: cultivar de capim elefante desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite». BRS Capiaçu. Consultado em 25 de março de 2024 
  6. «Cultivar Embrapa». BRS Kurumi. Consultado em 27 de dezembro de 2022 

Ligações externas

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