Mimosoideae
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Classificação científica | |||||||||||||||||
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Géneros | |||||||||||||||||
Mimosoideae é uma subfamília de plantas com flor pertencente à família Fabaceae (leguminosas) constituída por 79 a 82 géneros, que agrupam pelo menos 3275 espécies, com distribuição natural ampla nas regiões tropicais e subtropicais e com algumas espécies nas regiões de clima temperado quente. O grupo foi durante muitos anos considerado ao nível taxonómico de família, como Mimosaceae, mas por ser parafilético foi integrado no grupo mais vasto das Fabaceae como subfamília.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Os membros da subfamília Mimosoideae são geralmente planta lenhosas (raramente plantas herbáceas bienais ou perenes), perenes ou decíduas, com hábito variado, maioritariamente arbustivas e arbóreas.[1] Geralmente são plantas erectas, mas raramente podem ser trepadeiras. Algumas espécies são mesófitos halofíticos ou xerófitos isópicos. Podem conter resina. Por vezes, o ritidoma e os pecíolos estão modificados e assumem as funções de suporte da fotossíntese.[1]
Em algumas espécies, ocorre heterofilia. Apresentam em geral folhas bem desenvolvidas, menos frequentemente reduzidas, de filotaxia alternada, dispostas em espiral ou em duas fileiras, compostas simples ou bipinadas, com um a muitos pares de pinas opostas. A lâmina de folhas podem conter muitos folíolos ou às vezes apenas dois. Os folíolos podem ser herbáceos, coreáceos ou carnudos. Há presença de estípulas que podem ser de tamanho variado, sendo que muitas vezes a estípula é transformada num espinho. É frequente a presença de glândulas nas axilas peciolares, podendo também a superfície das folhas ser pontilhada por glândulas.
Na base da folha e dos folíolos existem articulações chamadas, respectivamente, de pulvinos e pulvínulos. Algumas espécies do género Mimosa usam essas articulações para movimentar-se rapidamente em resposta a agentes externos (nastias), pelo que alguns autores denominam essas plantas como sensitivas. Por vezes as folhas são reduzidas a filódios ou espinhos.[1]
As flores são actinomorfas, gamopétalas, diclamídea, com prefloração valvar, andróginas ou unissexuais, agrupadas em inflorescências radiais do tipo racemoso, com 3-6 flores (geralmente 5) cada. Corola tubulosa. Estames numerosos (3-100 por flor), férteis ou parcialmente transformados em estaminódios, frequentemente fundidos e muitas vezes projectando-se para além da coroa, sempre em maior quantidade do que a corola (flor polistêmone). Anteras pequenas e globosas. Geralmente há apenas um carpelo presente, mas em alguns géneros com 2-16 carpelos.
O fruto é do tipo vagem, monocarpelar e seca.
As raízes são frequentemente dotadas de nódulos radiculares que permitem a fixação simbiótica de azoto.[1]
A polinização pode ser do tipo anemofílico, entomofílico, ornitofílico ou quiropterofílico.[1]
Sistemática
[editar | editar código-fonte]A subfamília de Mimosoideae foi anteriormente considerada como a família autónoma Mimosaceae R.Br.. Estudos de biologia molecular demonstraram que agrupamento taxonómico Mimosoideae é monofilético, mas que, no entanto, está incorporado num clado mais vasto que inclui as Caesalpinioideae. Por esta razão, a subfamília Mimosoideae não foi considerada na mais recente classificação do Legume Phylogeny Working Group.[2] A posição sistemática do grupo, determinada pelas técnicas da filogenia molecular, sugere as seguintes relações:[3][4][5][6][7][8][9]
Polygalaceae | |||||||||||||||||||||||||||||
Surianaceae | |||||||||||||||||||||||||||||
Fabales | |||||||||||||||||||||||||||||
Quillajaceae | |||||||||||||||||||||||||||||
Tribo Cercideae, Detarieae e o género Duparquetia | |||||||||||||||||||||||||||||
Fabaceae | |||||||||||||||||||||||||||||
Caesalpinioideae | |||||||||||||||||||||||||||||
Mimosoideae | |||||||||||||||||||||||||||||
Faboideae | |||||||||||||||||||||||||||||
O referido enquadramento dá origem ao seguintes cladograma:
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A subfamília Mimosoideae está subdividida em três tribos,[11] contendo de 79 a 82 géneros[11] e cerca de 3275 espécies:[12]
- Tribo Acacieae Benth.,[13] com 5 géneros com distribuição natural nas margens do Oceano Índico, na Ásia tropical, no Neotropis e Austrália. Esta tribo durante muito tempo continha apenas o género Acacia. A maior parte das espécies nativas que não são nativas da Austrália foram repartidas por quatro novos géneros. O grupo inclui:[14][15][16][17]
- Acacia Mill.: contém cerca de 948 espécies, principalmente da Austrália, mas com 7 das ilhas do Pacífico, uma ou duas de Madagáscar e dez da Ásia tropical.
- Acaciella Britton & Rose (antes: Acacia subg. Aculeiferum sect. Filicinae): com cerca de 15 espécies, todas nativas do Neotropis.
- Mariosousa Seigler & Ebinger: com cerca de 13 espécies, todas nativas do Neotropis.[18]
- Senegalia Raf. (antes: Acacia subg. Aculeiferum): com 203 espécies, com distribuição pantropical.[19]
- Vachellia Wight & Arn. (antes: Acacia subg. Acacia): pantropical, com 163 espécies.[20]
- Tribo Ingeae Benth.:[21] Contém cerca de 36 géneros:
- Abarema Pittier: com cerca de 45 espécies.
- Albizia Durazz. (sin.: Arthrosamanea Britton & Rose, Balizia Barneby & J.W.Grimes, Besenna A.Rich., Cathormion (Benth.) Hassk., Macrosamanea Britton & Rose, Parasamanea Kosterm., Parenterolobium Kosterm., Pseudalbizzia Britton & Rose, Samanea (DC.) Merr., Sassa Bruce ex J.F.Gmel., Serialbizzia Kosterm.): contém entre 100 e 150 epécies.
- Archidendron F.Muell.: contém cerca de 96 espécies.
- Archidendropsis I.C.Nielsen: contém 5 espécies, nativo da Australásia.
- Blanchetiodendron Barneby & J.W.Grimes: contém apenas uma espécie:
- Blanchetiodendron blanchetii (Benth.) Barneby & J.W.Grimes: endemismo do estado da Bahia.
- Calliandra Benth.: com 150 a 200 espécies, principalmente do Neotropis.
- Cedrelinga Ducke: contém apenas uma espécie:
- Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke: com distribuição natural na América do Sul.
- Cojoba Britton & Rose: com cerca de 17 espécies.
- Ebenopsis Britton & Rose: com 3 espécies, nativas da região que vai da Flórida e Texas até ao Yucatán.
- Enterolobium Mart.: com cerca de 12 espécies.
- Faidherbia A.Chev.: contém apenas uma espécie:
- Faidherbia albida (Delile) A.Chev.: nativa da África e do Próximo Oriente, esta naturalizada na Índia, Paquistão e ilha da Ascensão.
- Falcataria (I.C.Nielsen) Barneby & J.W.Grimes: contém apenas uma espécie:
- Falcataria moluccana (Miq.) Barneby & J.W.Grimes: nativa do Paleotropis.
- Guinetia L.Rico & M.Sousa: contém apenas uma espécie:
- Guinetia tehuantepecensis L.Rico & M.Sousa: endemismo do Município Salina Cruz no estado mexicano de Oaxaca.[22]
- Havardia Small: com cerca de 5 espécies, nativo desde o Texas, pelo México até à América Central.
- Hesperalbizia Barneby & J.W.Grimes: contém apenas uma espécie:
- Hesperalbizia occidentalis (Brandegee) Barneby & J.W.Grimes: natural do norte e centro do México, naturalizada nas Honduras.
- Hydrochorea Barneby & J.W.Grimes: com 3 espécies, distribuído pela Venezuela, Guiana, Suriname e norte do Brasil.
- Inga Mill.: com cerca de 350 espécies, nativa do Neotropis, especialmente na base dos Andes.
- Leucochloron Barneby & J.W.Grimes: com 4 espécies no Brasil.
- Lysiloma Benth.: com cerca de 11 espécies.
- Painteria Britton & Rose: das 4 espécies descritas, 3 ocorrem no centro e norte do México e uma no Sri Lanka.
- Pararchidendron I.C.Nielsen: contém apenas uma espécie:
- Pararchidendron pruinosum (Benth.) I.C. Nielsen: nativa da Australásia.
- Paraserianthes I.C.Nielsen: das e espécies descritas, uma ocorre apenas em Queensland, enquanto a restantes apresentam uma ampla distribuição pantropical.
- Pithecellobium Mart.: contém de 40 a 75 espécie, entre as quais:
- Pithecellobium unguis-cati (L.) Benth.
- Pseudosamanea Harms: contém apenas uma espécie:
- Pseudosamanea cubana (Britton & Rose) Barneby & J.W. Grimes: endémica em Cuba.
- Serianthes Benth.: contém cerca de 12 espécies.
- Sphinga Barneby & J.W.Grimes: contém 3 espécies, nativas de uma região que vai do norte do México, pela América Central, até Cuba, Colômbia e Venezuela.
- Thailentadopsis Kosterm.: contém 3 espécies, nativas da Ásia.[23]
- Viguieranthus Villiers:contém cerca de 18 espécies.
- Wallaceodendron Koord.: contém apenas uma espécie:
- Wallaceodendron celebicum Koord.: nativa da Indonésia e das Filipinas.
- Xerocladia Harv.: contém apenas uma espécie:
- Xerocladia viridiramis (Burch.) Taub.: restrita à Namíbia e África do Sul.
- Zapoteca H.M.Hern.: contém cerca de 18 espécies.
- Tribo Mimoseae Benth.:[24] contém cerca de 42 géneros:
- Adenanthera L.: contém cerca de 12 espécies, nativas da Ásia tropical e das ilhas do Pacífico.
- Adenopodia C.Presl: contém 4 espécies em África e 6 espécies no Neotropis.
- Alantsilodendron Villiers: contém cerca de 9 espécies.
- Amblygonocarpus Harms: contém 1-2 espécies.
- Anadenanthera Speg.: contém cerca de 5 espécies.
- Aubrevillea Pellegr.: contém cerca de 2 espécies.
- Calliandropsis H.M.Hern. & P.Guinet: contém apenas uma espécie:
- Calliandropsis nervosus (Britton & Rose) H.M.Hern. & P.Guinet: nativa das regiões áridas do México.[25]
- Calpocalyx Harms: contém 11-12 espécies.
- Cylicodiscus Harms: contém apenas uma espécie:
- Cylicodiscus gabunensis Harms: nativa da África Ocidental, produz uma madeira de grande dureza.
- Desmanthus Willd.: contém cerca de 25 espécies, nativas do Neotropis.
- Dichrostachys (DC.) Wight & Arn.: contém cerca de 14 a 18 espécies, entre as quais:
- Dichrostachys cinerea (L.) Wight & Arn.: esta espécie é invasiva em vastas regiões dos trópicos e subtrópicos.
- Dinizia Ducke: contém 2 espécies:
- Dinizia excelsa Ducke: nativa da bacia do Amazonas, produz madeira com interesse comercial.
- Dinizia jueirana-facao G. P. Lewis & G. S. Siqueira: descrita em 2017 na Mata Atlântica do Brasil, sendo conhecida em apenas duas localidades.
- Elephantorrhiza Benth.: contém 9 a 13 espécies.
- Entada Adans.: contém cerca de 30 espécies, principalmente na África tropical e no Neotropis.
- Fillaeopsis Harms: contém apenas uma espécie:
- Fillaeopsis discophora Harms: nativa do oeste e sudoeste da África.[26]
- Gagnebina Neck. ex DC.: contém cerca de 6 espécies.
- Indopiptadenia Brenan: contém apenas uma espécie:
- Indopiptadenia oudhensis (Brandis) Brenan: nativa da Índia e Nepal.[26]
- Kanaloa Lorence & K.R.Wood: contém apenas uma espécie:
- Kanaloa kahoolawensis Lorence & K.Wood: nativa do Hawaii.[26]
- Lemurodendron Villiers & P.Guinet: contém apenas uma espécie:
- Lemurodendron capuronii Villiers & P.Guinet: nativa de Madagáscar.[26]
- Leucaena Benth.: contém cerca de 22 espécies, nativas do Novo Mundo.
- Microlobius C.Presl: contém 1-2 espécies.
- Mimosa L.: contém cerca de 530 espécies, principalmente no Neotropis.
- Mimozyganthus Burkart: contém apenas uma espécie:
- Mimozyganthus carinatus (Griseb.) Burkart: nativa do sueste da Bolívia e do sudoeste do Paraguai à Argentina.[26]
- Neptunia Lour.: contém cerca de 11 espécies nas regiões tropicais e subtropicais, especialmente na Austrália e no Novo Mundo, entre as quais:
- Neptunia natans auct.: utilizada como legume para alimentação humana.
- Newtonia Baill.: contém 12 bis 17 espécies.
- Parapiptadenia Brenan: contém cerca de 6 espécies.
- Parkia R.Br.: contém cerca de 35 espécies, distribuídas pelo Paleotropis e Neotropis.
- Pentaclethra Benth.: contém 4-6 espécies.
- Piptadenia Benth.: contém mais de 32 espécies.
- Piptadeniastrum Brenan: contém 1-2 espécies.
- Piptadeniopsis Burkart: contém apenas uma espécie:
- Piptadeniopsis lomentifera Burkart: nativa do Paraguai.[26]
- Plathymenia Benth.: contém cerca de 12 espécies.
- Prosopidastrum Burkart: contém 5-7 espécies.
- Prosopis L.: com cerca de 45 espécies, principalmente do Neotropis, mas estendendo-se do oeste da América do Norte até à Patagónia, com algumas espécies na África e no Médio Oriente.
- Pseudopiptadenia Rauschert: contém cerca de 11 espécies.
- Pseudoprosopis Harms: contém cerca de 7 espécies.
- Schleinitzia Warb. ex Nevling & Niezgoda: contém cerca de 6 espécies.
- Stryphnodendron Mart.: contém mais de 24 espécies.
- Tetrapleura Benth.: contém 2-6 espécies.
- Xerocladia Harv.: contém 1-2 espécies.
- Xylia Benth.: contém 9-10 espécies.
Géneros
[editar | editar código-fonte]A subfamília Mimosoideae inclui os seguintes géneros:
Abarema, Acacia, Albizia, Adenanthera, Adenopodia, Affonsea, Albizia, Amblygonocarpus, Anadenanthera, Archidendron, Archidendropsis, Aubrevillea, Calliandra, Calliandropsis, Calpocalyx, Cedrelinga, Cojoba, Cylicodiscus, Desmanthus, Dichrostachys, Dimorphandra, Elephantorrhiza, Entada, Enterolobium, Faidherbia, Fillaeopsis, Gagnebina, Goldmania, Havardia, Indopiptadenia, Lemurodendron, Leucaena, Lysiloma, Marmaroxylon, Mimosa, Mimozyganthus, Neptunia, Newtonia, Parapiptadenia, Pararchidendron, Paraserianthes, Parkia, Pentaclethra, Piptadenia, Piptadeniastrum, Piptadeniopsis, Pithecellobium, Plathymenia, Prosopidastrum, Prosopis, Pseudoentada, Pseudopiptadenia, Pseudoprosopis, Schleinitzia, Serianthes, Stryphnodendron, Tetrapleura, Wallaceodendron, Xerocladia, Xylia, Zapoteca, Zygia.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e Die Unterfamilie Mimosoideae bei DELTA von L. Watson & M. J. Dallwitz.
- ↑ The Legume Phylogeny Working Group (LPWG). A new subfamily classification of the Leguminosae based on a taxonomically comprehensive phylogeny. In: Taxon, Volume 66, Issue 1, 2017, S. 44–77. doi:10.12705/661.3
- ↑ Bruneau A; Forest F; Herendeen PS; Klitgaard BB; Lewis GP (2001). «Phylogenetic Relationships in the Caesalpinioideae (Leguminosae) as Inferred from Chloroplast trnL Intron Sequences». Syst Bot. 26 (3): 487–514. doi:10.1043/0363-6445-26.3.487 (inativo 31 de janeiro de 2019)
- ↑ Miller JT; Grimes JW; Murphy DJ; Bayer RJ; Ladiges PY (2003). «A phylogenetic analysis of the Acacieae and Ingeae (Mimosoideae: Fabaceae) based on trnK, matK, psbA–trnH, and trnL/trnF sequence data». Syst Bot. 28 (3): 558–566. JSTOR 25063895. doi:10.1043/02-48.1 (inativo 31 de janeiro de 2019)
- ↑ Bruneau A; Mercure M; Lewis GP; Herendeen PS (2008). «Phylogenetic patterns and diversification in the caesalpinioid legumes». Botany. 86 (7): 697–718. doi:10.1139/B08-058
- ↑ Miller JT; Murphy DJ; Brown GK; Richardson DM; González-Orozco CE (2011). «The evolution and phylogenetic placement of invasive Australian Acacia species». Diversity and Distributions. 17 (5): 848–860. doi:10.1111/j.1472-4642.2011.00780.x
- ↑ Manzanilla V; Bruneau A (2012). «Phylogeny reconstruction in the Caesalpinieae grade (Leguminosae) based on duplicated copies of the sucrose synthase gene and plastid markers». Molecular Phylogenetics and Evolution. 65 (1): 149–162. PMID 22699157. doi:10.1016/j.ympev.2012.05.035
- ↑ LPWG [Legume Phylogeny Working Group] (2013). «Legume phylogeny and classification in the 21st century: Progress, prospects and lessons for other species-rich clades». Taxon. 62 (2): 217–248. doi:10.12705/622.8. hdl:10566/3455
- ↑ a b Miller JT; Seigler D; Mishler BD (2014). «A phylogenetic solution to the Acacia problem». Taxon. 63 (3): 653–658. doi:10.12705/633.2
- ↑ Brown GK; Murphy DJ; Ladiges PY (2011). «Relationships of the Australo-Malesian genus Paraserianthes (Mimosoideae: Leguminosae) identifies the sister group of Acacia sensu stricto and two biogeographical tracks». Cladistics. 27 (4): 380–390. doi:10.1111/j.1096-0031.2011.00349.x
- ↑ a b «Mimosoideae». Agricultural Research Service (ARS), United States Department of Agriculture (USDA). Germplasm Resources Information Network (GRIN)
- ↑ Taxon in die Suchmaske eingeben bei International Legume Database & Information Service = ILDIS.
- ↑ Delin Wu, Ivan C. Nielsen: Acacieae, S. 55 – textgleich online wie gedrucktes Werk, In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 10 – Fabaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2010. ISBN 978-1-930723-91-7
- ↑ B. R. Maslin, J. T. Miller & D. S. Seigler: Overview of the generic status of Acacia (Leguminosae: Mimosoideae), In: Australian Systematic Botany, Volume 16, Issue 1, 2003, S. 1–18. doi:10.1071/SB02008
- ↑ R. K. Brummitt: Report of the Committee for Spermatophyta: 55. Proposal 1584 on Acacia, In: Taxon, Volume 53, Issue 3, 2004, S. 826–829.
- ↑ Joseph T. Miller, David Seigler: Evolutionary and taxonomic relationships of Acacia s.l. (Leguminosae: Mimosoideae). Australian Systematic Botany, Volume 25, Issue 3, 2012, S. 217. doi:10.1071/SB11042
- ↑ C. A. Kleinjan, J. H. Hoffmann: Advances in clarifying the phylogenetic relationships of acacias: Relevance for biological control, In: Acta Oecologica, Volume 48, 2013, S. 21–29. doi:10.1016/j.actao.2013.01.005
- ↑ David S. Seigler, John E. Ebinger, Joseph T. Miller: Mariosousa, a New Segregate Genus from Acacia s.l. (Fabaceae, Mimosoideae) from Central and North America, In: Novon, Volume 16, Issue 3, 2006 S. 413–420. doi:[413:MANSGF2.0.CO;2 10.3417/1055-3177(2006)16[413:MANSGF]2.0.CO;2]
- ↑ D. S. Seigler, J. E. Ebinger, J. T. Miller: The genus Senegalia (Fabaceae: Mimosoideae) from the New World, In: Phytologia, Volume 88, 2006, S.38–93.
- ↑ D. S. Seigler, J. E. Ebinger: New combinations in the genus Vachellia (Fabaceae: Mimosoideae) from the New World, In: Phytologia, Volume 87, 2005, S. 139–178.
- ↑ Delin Wu, Ivan C. Nielsen: Ingeae, S. 60 – textgleich online wie gedrucktes Werk, In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 10 – Fabaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2010. ISBN 978-1-930723-91-7
- ↑ M. de L. Rico Arce, S. Mario Sousa, S. Sara Fuentes: Guinetia: a new genus in the tribe Ingeae (Leguminosae: Mimosoideae) from Mexico. In: Kew Bulletin, Volume 54, Issue 4, 1999, S. 977–980, f. 1–2.
- ↑ G. P. Lewis, B. D. Schrire: Thailentadopsis Kostermans (Leguminosae: Mimosoideae: Ingeae) resurrected. In: Kew Bulletin, Volume 58, 2003, S. 491–494.
- ↑ Delin Wu, Ivan C. Nielsen: in der Flora of China, Volume 10, 2010: Mimoseae, S. 50 – textgleich online wie gedrucktes Werk, In: Wu Zheng-yi, Peter H. Raven, Deyuan Hong (Hrsg.): Flora of China, Volume 10 – Fabaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 2010. ISBN 978-1-930723-91-7
- ↑ H. M. Hernández, Ph. Guinet: Calliandropsis: A New Genus of Leguminosae: Mimosoideae from Mexico, In: Kew Bulletin, Volume 45, Issue 4, 1990, S. 609–620.
- ↑ a b c d e f David John Mabberley: Mabberley’s Plant-Book. A portable dictionary of plants, their classification and uses. 3. Auflage, Cambridge University Press 2008, ISBN 978-0-521-82071-4.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Mimosoideae». in L. Watson and M.J. Dallwitz (1992 onwards). The Families of Flowering Plants: Descriptions, Illustrations, Identification, Information Retrieval.
- Martin F. Wojciechowski: Eintrag beim Tree of Life Projekt.
- Die Unterfamilie Mimosoideae innerhalb der Familie der Fabaceae bei der APWebsite. (Abschnitte Beschreibung und Systematik)
- Die Unterfamilie Mimosoideae bei DELTA von L. Watson & M. J. Dallwitz. (Abschnitte Beschreibung und Ökologie)