Mauricio Lima (fotógrafo)
Mauricio Lima | |
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Nascimento | 1975 (49 anos) São Paulo |
Nacionalidade | Brasileiro |
Alma mater | PUC-SP |
Ocupação | fotógrafo documental |
Prêmios | Prémio Pulitzer World Press Photo |
Mauricio Lima (São Paulo, 1975) é um fotógrafo documental independente brasileiro. Ele venceu o Prémio Pulitzer em 2016.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Maurício Lima é formado em Comunicação Social pela PUC-SP onde estudou entre os anos de 1996 e 2001. Foi lá também que se aprofundou em História da Arte e Fotografia, ao mesmo tempo que estudava fotojornalismo no Senac. Em 1999 ele trabalhou como fotógrafo estagiário do jornal Lance! e um ano mais tarde foi convidado para trabalhar na Agence France-Presse, onde ficou por quase 11 anos.[2]
Em 2005 ele se tornou o primeiro brasileiro a ser selecionado para o Joop Swart Masterclass, um prestigiado workshop para talentosos fotógrafos de até 30 anos, promovido pelo World Press Photo em Amsterdam, além de ser o único brasileiro a receber o prêmio mais importante de fotografia na América Latina, concedido pela Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano Gabriel Garcia Márquez (México, 2004).[3][4][5]
No ano de 2010 Mauricio Lima foi eleito pela Revista Time como o fotógrafo de agências internacionais do ano.[2]
Lima eleito Fotógrafo do Ano de 2015 pelo Pictures of the Year Latin America (POY Latam) e vencedor do Frontline Club London Awards 2015 pela documentação da crise de refugiados sírios na Europa. Ele foi finalista do Prémio Pulitzer em 2015 pelo trabalho realizado sobre o conflito no leste da Ucrânia. No ano seguinte, trabalhando pelo jornal The New York Times, ganhou o mesmo prêmio ao lado dos colegas Sergey Ponomarev, Tyler Hicks e Daniel Etter pelo trabalho sobre a crise dos refugiados.[1]
Em 2016 Mauricio Lima ficou com a primeira colocação na categoria Notícias Gerais do prestigiado prêmio World Press Photo. A imagem vencedora foi de um adolescente de 16 anos, militante do Estado Islâmico, ferido na guerra da Síria que foi feita para o The New York Times. Ele também conseguiu o segundo lugar na categoria Vida Cotidiana, com uma foto de um grupo de crianças da tribo Mundurucu brincando no Rio Tapajós, no Pará, feita em uma reportagem sobre a construção de hidrelétrica na região para a Al Jazeera America.[6]
Dentre outros reconhecimentos, estão o Pictures of the Year International (EUA, 2004, 2011 e 2014), Festival du Scoop et du Journalisme d'Angers (França, 2003), UNICEF Photo of the Year (Alemanha, 2005), Prix Bayeux-Calvados das Correspondants de Guerre (França, 2006), PDN Photo Annual (EUA, 2013 e 2014), um dos fotógrafos do ano pela NPPA Best of Photojournalism (EUA, 2012), Pictures of the Year Latin America (2011 e 2013) e o China International Press Photo Contest (China, 2014 e 2015).[7][8]
Referências
- ↑ a b «Fotógrafo brasileiro Mauricio Lima é premiado com o Pulitzer 2016». G1. 18 de abril de 2016
- ↑ a b «Maurício Lima». Portal dos Jornalistas. Consultado em 4 de dezembro de 2020
- ↑ «"A Dor Alheia Também nos Pertence" - Entrevista com Mauricio Lima». DOC Galeria. 2 de abril de 2015
- ↑ «Fotógrafo brasileiro é eleito o melhor do ano de 2015». G1. 16 de maio de 2015
- ↑ «Brasileiro é escolhido fotógrafo do ano em concurso ibero-americano». Folha de S.Paulo. 16 de maio de 2015
- ↑ «World Press Photo 2016». Caixa Cultural. Consultado em 4 de dezembro de 2020
- ↑ «Mauricio Lima abre exposição em SP». Estado de S.Paulo. 12 de junho de 2012
- ↑ «Exposição começa hoje com Mauricio Lima e outros em SP». Estado de S.Paulo. 24 de janeiro de 2014