Macaco-barrigudo
Lagothrix | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||||
Macaco-barrigudo[1] (nome científico: Lagothrix) é um gênero de mamíferos primatas da família dos atelídeos (Atelidae).
Espécie rara e em extinção, ocorre na Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. No Brasil, aparece no estado do Amazonas, no interflúvio dos Rios Negro e Solimões. Porém, os limites desta ocorrência é ainda pouco delimitada. [2].
O macaco-barrigudo habita principalmente em terra firme, mas também é capaz de sobreviver em florestas alagadas com abundância de frutos. Com uma alimentação composta principalmente por sementes, frutos, folhas e invertebrados, possui um papel fundamental na dispersão de sementes para o reflorestamento da região amazônica.
Quando no chão adota a posição bípede com a cauda voltada para cima. Entre árvores, deslocam-se com incrível rapidez e pode dar saltos espetaculares. Formam grandes grupos, variando de 12-70 indivíduos [2]. Em inglês, é chamado de "woolly monkey". [3].
Espécies
[editar | editar código-fonte]- Lagothrix lagotricha
- Lagothrix poeppigii
- Lagothrix lugens
- Lagothrix cana
- Lagothrix cana cana
- Lagothrix cana tschudii
Nomes vernáculos
[editar | editar código-fonte]Nomes vernáculos do macaco-barrigudo:
- Proto-Nawiki:[4] *kaapa-ru
- Proto-Maku Oriental:[5] *ʔoh
- Proto-Arawá:[6]* gapha
- Proto-Bora-Muinane:[7] *kɨmɨ
- Kwazá:[8] hɨrikoro-haɁɨ̃hɨ̃
Referências
- ↑ «Macaco-barrigudo». Michaelis
- ↑ a b Instituto Evandro Chagas. «Macaco-Barrigudo (Common Woolly Monkey-ing.)». Governo Federal. Consultado em 12 de outubro de 2024
- ↑ Harris, Roger (2011). Amazon highlights: Peru, Brazil, Colombia, Ecuador. Col: Bradt highlights. Chalfont St. Peter: Bradt Travel Guides
- ↑ Jolkesky, Marcelo Pinho de Valhery. 2016. Estudo arqueo-ecolinguístico das terras tropicais sul-americanas. Doutorado em Linguística. Universidade de Brasília.
- ↑ Martins, Valteir. 2005. Reconstrução Fonológica do Protomaku Oriental. LOT Dissertation Series. 104. Utrecht: LOT Netherlands Graduate School of Linguistics. (Doctoral dissertation, Vrije Universiteit Amsterdam).
- ↑ Dixon, R. M. W. 2004. Proto-Arawá Phonology. Anthropological Linguistics 46: 1-83.
- ↑ Seifart, Frank, & Echeverri, Juan Alvaro (2015). Proto Bora-Muinane. LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, 15(2), 279 - 311. doi:10.20396/liames.v15i2.8642303
- ↑ Manso, Laura Vicuña Pereira. 2013. Dicionário da língua Kwazá. Dissertação de mestrado. Guajará-Mirim: Universidade Federal de Rondônia. (PDF).