Márcio Rossini
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Márcio Antônio Rossini | |
Data de nasc. | 20 de setembro de 1960 (64 anos) | |
Local de nasc. | Marília, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,80 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Márcio, o malvado | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | zagueiro | |
Função | treinador | |
Clubes de juventude | ||
1975–1977 | Marília | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1978–1979 1980–1985 1986–1989 1989 1990 1990 1991 1992 1993 1994 1995 |
Marília Santos Bangu Flamengo Santos Internacional Noroeste Portuguesa Tigres UANL Sãocarlense Marília |
205 (13) 183 (?) 18 (0) 22 (2) |
Seleção nacional | ||
1983 | Brasil | 13 (1) |
Times/clubes que treinou | ||
1995 1997 1999 2001 2002 2002 2003 2004 2004–2005 |
Noroeste Garça Olímpia Marília União São João Rio Preto União São João América-SP Vila Nova Mirassol Oeste Rio Preto |
Márcio Antônio Rossini (Marília, 20 de setembro de 1960) é um ex-treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro.[1] Chegou a ficar conhecido como “Márcio, o malvado”, por suas duras entradas.[2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Como jogador
[editar | editar código-fonte]Nascido e criado em Marília, no interior de São Paulo, chegou a integrar a equipe de natação do Yara Clube, da sua cidade natal.[3]
Começou sua carreira futebolística em 1975 nas categorias de base do Marília.[3] Se profissionalizou em 1978 e com apenas 18 anos já era capitão do clube.[2]
Foi contratado pelo Santos em 1980, por 3,5 milhões de cruzeiros.[3][2] Estreou em 23 de março, numa goleada por 4 a 1 sobre o Náutico na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.[2] Em sua primeira temporada, enfrentou a concorrência de Joãozinho e Neto, e não conseguiu se firmar de imediato.[2]
Na temporada seguinte, atuou em mais partidas como titular, e se consolidou na zaga santista em 1982.[2]
Fez sucesso em 1983, chegando a ganhar o prêmio Bola de Prata[2] e também no ano seguinte, quando, ao lado do companheiro de zaga Toninho Carlos, conquistou o Campeonato Paulista.
Em 1986, foi para o Bangu, onde adquiriu uma fama de zagueiro violento. Disputou 183 partidas pelo Bangu, sendo expulso quatro vezes. Permaneceu no clube carioca até 1989.
Após um curto período no Flamengo, retornou para mais um período na Vila Belmiro, em 1990. Se despediu em 22 de julho, contra o Ituano.[2] Somando-se as duas passagens pelo Santos, foram 277 jogos com a camisa alvinegra e 15 gols marcados.[2][3] Transferiu-se para o Internacional no mesmo ano.[2]
A carreira do zagueiro se encerrou em 1995, no Marília Atlético Clube.[3]
Seleção Brasileira
[editar | editar código-fonte]Integrou a Seleção Brasileira de novos e foi titular no torneio Sul-Americano de Juniores e no Pré-Olímpico de 1979.[2][3]
Estreou pela Seleção Brasileira principal em amistoso no Maracanã, com vitória sobre o Chile por 3 a 2.[3] Foi titular no vice-campeonato da Copa América de 1983, quando o Brasil perdeu nas finais para o Uruguai. Seu primeiro e único gol pela Seleção foi no empate em 3–3, num amistoso contra a Suécia[3] no Estádio Ullevi, na cidade sueca de Gotemburgo, em 22 de junho de 1983.[4]
No total pela Seleção principal, Márcio disputou um total de 13 jogos, obtendo cinco vitórias, sete empates e apenas uma derrota.[5]
Como treinador
[editar | editar código-fonte]Após encerrar sua carreira no Marília, em 1995, simultaneamente Márcio iniciou sua carreira de treinador no próprio MAC.[6]
Dirigiu ainda Noroeste, Garça, Rio Preto (onde foi Campeão Paulista da Série A3 em 1999), América-SP, Mirassol,[7] Olímpia, União São João e Vila Nova.
Como gerente de futebol
[editar | editar código-fonte]Sem sucesso na carreira como técnico, Rossini foi anunciado como gerente de futebol do Marília em março de 2011,[6] permanecendo no cargo até fevereiro de 2016.[8]
Títulos
[editar | editar código-fonte]Como jogador
[editar | editar código-fonte]- Santos
Como treinador
[editar | editar código-fonte]- Rio Preto
Prêmios individuais
[editar | editar código-fonte]- Bola de Prata da revista Placar: 1983
Referências
- ↑ «Que fim levou? MÁRCIO ROSSINI... Ex-zagueiro do Santos». Terceiro Tempo. Consultado em 29 de outubro de 2022
- ↑ a b c d e f g h i j k «Márcio Rossini – 1980-1985/1990 – Acervo Histórico do Santos FC». 31 de janeiro de 2017. Consultado em 1 de junho de 2023
- ↑ a b c d e f g h Peixe, Diário do. «Lendas da Vila: Márcio, o malvado». Diário do Peixe. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ «Brazil | Elenco, Jogos, Resultados & Notícias 2020 | Sambafoot». Sambafoot BR. 20 de outubro de 2022. Consultado em 6 de janeiro de 2023
- ↑ CBF - O Brasil na Copa América
- ↑ a b «A2: Ex-zagueiro do Santos é o novo gerente de futebol do Marília». Futebol Interior. 4 de março de 2011. Consultado em 12 de fevereiro de 2024
- ↑ Diário WEB - Mirassol perde Paiva e traz Márcio Rossini
- ↑ «Márcio Rossini é demitido e diz ter sido apunhalado pelas costas». MAC Eterna Paixão. 4 de fevereiro de 2016. Consultado em 12 de fevereiro de 2024
- Nascidos em 1960
- Naturais de Marília
- Futebolistas do estado de São Paulo
- Futebolistas do Marília Atlético Clube
- Futebolistas do Santos Futebol Clube
- Futebolistas do Bangu Atlético Clube
- Futebolistas do Clube de Regatas do Flamengo
- Futebolistas do Sport Club Internacional
- Futebolistas do Esporte Clube Noroeste
- Futebolistas da Associação Portuguesa de Desportos
- Futebolistas do Club de Fútbol Tigres de la Universidad Autónoma de Nuevo León
- Futebolistas do Grêmio Esportivo Sãocarlense
- Jogadores da Seleção Brasileira de Futebol
- Jogadores da Copa América de 1983
- Treinadores do Marília Atlético Clube
- Treinadores do Esporte Clube Noroeste
- Treinadores do Rio Preto Esporte Clube
- Treinadores do América Futebol Clube (São José do Rio Preto)
- Treinadores do União São João Esporte Clube
- Treinadores do Vila Nova Futebol Clube