Luís Veiga Leitão
Luís Maria Leitão | |
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Pseudônimo(s) | Luís Veiga Leitão |
Nascimento | 27 de maio de 1912 Moimenta da Beira, Portugal |
Morte | 9 de outubro de 1987 (75 anos) Niterói, Brasil |
Residência | Niterói, Brasil |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Poeta e artista plástico |
Magnum opus | Livro da Paixão - Para Ler e Contar |
Movimento estético | Simbolismo, Neo-realismo |
Luís Maria Leitão (Moimenta da Beira, 27 de Maio de 1912 — Niteroi, 9 de Outubro de 1987), mais conhecido pelo pseudónimo de Luís Veiga Leitão, foi um poeta e artista plástico português, membro do grupo literário Germinal. Foi um militante anti-fascista, sendo obrigado a exilar-se devido à perseguição pelo Estado Novo.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi escriturário da 7.ª Brigada Cadastral da Federação dos Vinicultores da Região do Douro, mas foi demitido por ser contra o regime salazarista. Foi delegado de informação médica de vários laboratórios farmacêuticos.
Para além de poesia, escreveu crónicas de viagens e de costumes. Foi também artista plástico, dedicando-se ao desenho.
Era amigo do poeta brasileiro Odilo Costa Filho, tendo feito o seguinte elogio ao brasileiro: «Poeta do amor pelo amor / das coisas, dos bichos, do ser»[1].
Homenagens
[editar | editar código-fonte]Existe uma placa na casa onde nasceu em Moimenta da Beira.
Há em Moimenta da Beira a Galeria Municipal Luís Veiga Leitão e a Rua Luís Veiga Leitão.
A Rua Luís Veiga Leitão no Porto homenageia também o poeta.
Principais obras publicadas
[editar | editar código-fonte]- Latitude – 1950;
- Noite de Pedra - 1955;
- Livro de Andar e Ver (com prefácio de Jayro José Xavier) - 1976;
- Linhas do Trópico – 1977;
- Livro da Paixão – Para Ler e Contar – 1986;
- Rosto por Dentro – 1992;
Figura nas seguintes antologias:
- Ciclo de Pedras – 1964;
- Sonhar da Terra Livre e Insubmissa – 1973;
- Longo Caminho Breve – Poesias Escolhidas – 1943 e 1983;
- Biografia Pétrea – 1989.
Referências
- ↑ Revista COLÓQUIO/Letras n.º 51 (Setembro de 1979). Odylo coração incendidado, pág. 43.