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Leoš Janáček

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Leoš Janáček
Leoš Janáček
Leoš Janáček před rokem 1899
Nascimento Leo Eugen Janáček
3 de julho de 1854
Hukvaldy
Morte 12 de agosto de 1928 (74 anos)
Ostrava, Moravská Ostrava
Sepultamento Cemitério Central de Brünn
Cidadania Império Austríaco, Checoslováquia
Progenitores
  • Jiří Janáček
  • Amálie Janáčková
Cônjuge Zdeňka Janáčková
Filho(a)(s) Olga Janáčková
Alma mater
Ocupação compositor, musicólogo, pedagogo, maestro, libretista, professor, folclorista, crítico de música, teórico musical, redactor, diretor de coro, professor de música, organista
Distinções
  • doutor honoris causa da Universidade Masaryk (1925)
Obras destacadas Jenůfa, The Cunning Little Vixen, Káťa Kabanová, The Makropulos Affair, From the House of the Dead, Sinfonietta
Instrumento órgão
Religião ateísmo
Causa da morte pneumonia
Assinatura
Janáček com sua esposa Zdenka em 1881
assinatura de Janáček

Leoš Janáček (AFI: [ˈlɛoʃ ˈjanaːtʃɛk], Hukvaldy, Morávia, 3 de julho de 1854Ostrava, 12 de agosto de 1928) foi um compositor tcheco.[1]

Estudos e carreira

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Estudou em Brno, Praga, Leipzig, São Petersburgo (1870) e Viena (187980), onde foi aluno de Franz Krenn.

De 1881 até 1919 foi diretor do colégio de organistas em Brno. Dedicou-se desde cedo à crítica e à pesquisa de música folclórica, que empreendeu com Frantisek Bartos. Conheceu a música folclórica da Morávia e esta fundamentou o seu estilo.[1]

Entre 1884 e 1888, publicou o jornal Hudebni Listy. Sua primeira ópera, Šárka, era romântica, ao estilo de Wagner e Smetana.

Em 1896, visitou novamente a Rússia e influências desta viagem são evidentes em sua ópera Káťa Kabanová ("Kátia Kabanová"), de 1921 e na rapsódia orquestral Taras Bulba, de 1924.

Janáček havia criado um estilo checo com sua ópera Její pastorkyňa ("Sua Enteada"), posteriormente chamada Jenůfa[2]. A representação desta obra em 1916 estabeleceu finalmente sua reputação de compositor. Entre suas obras também figuram as óperas: Věc Makropulos ("O Caso Makropulos"), de 1926, Z mrtvého domu ("Da Casa dos Mortos"), de 1927 e a sátira Výlety pana Broučka ("As excursões do Sr. Brouček"), de 1920.[3]

No campo da música sacra escreveu a Missa Glagolítica, com letra em eslavo eclesiástico.[3]

Sua última peça orquestral foi a famosa "Sinfonietta", inicialmente composta para uma competição de ginástica em Brno, transformando-se numa tributo à cidade. Constitui-se de cinco movimentos (Fanfarra, O Castelo, O Convento da Rainha, A Rua, A Prefeitura) no qual cada um remete a uma paisagem de determinada época. Ficou conhecida pela inclusão de doze trompetes e sutis contrapontos.

Em seus estudos, Leoš pesquisou os ritmos da linguagem, do riso, do choro e dos pássaros. Assim, incorporou notáveis elementos staccato em sua música. Ele emancipou a dissonância e criou uma linguagem que integrava a escala tonal, modos e politonalidade e que dava preferência à concisão, de modo que as formas clássicas não mais se aplicavam.[1]

Referências

  • Geoffrey Hindley, ed. (1982). «Music in the Modern World: Central European music». The Larousse Encyclopedia of Music (em inglês) 2ª ed. Nova York: Excalibur. ISBN 0-89673-101-4 

Ligações externas

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