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Junta governativa gaúcha de 1891

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A Junta governativa gaúcha de 1891 foi um tetravirato - governo exercido de forma conjunta por quatro pessoas - que governou o estado do Rio Grande do Sul entre 1891 e 1892.[1] Era formada pelos seguintes membros:[1]

A Junta governativa assumiu o governo do estado em 12 de novembro de 1891, após a tentativa de golpe de estado de Deodoro da Fonseca e o subsequente abandono do governo estadual por Júlio de Castilhos.[1] Àquele momento, a situação política no Rio Grande do Sul tornava-se turbulenta, e o objetivo imediato da instauração da junta era de manter a ordem pública no estado.[1]

O governo foi assumido de facto por Assis Brasil, que publicou o seguinte manifesto, estabelecendo seus objetivos à frente do governo, bem como os limites para a atuação da junta:

  • Fazer a sociedade recuperar o sossego perdido;
  • Combater a ditadura;
  • Presidir, com a maior imparcialidade, a eleição que se deveria realizar.

A junta governativa logrou êxito em unir os gaúchos em torno desses objetivos. Uma vez concluído o processo eleitoral, Assis Brasil renunciou a seu cargo e desfez-se a junta, que permaneceu à frente do governo gaúcho até 8 de junho de 1892, quando assumiu o poder o Marechal Câmara.

Referências

  1. a b c d Axt, Gunter. «Constitucionalidade em debate: a polêmica carta estadual de 1891» (PDF). Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul: 13. Consultado em 25 de fevereiro de 2021 

Precedido por
Júlio Prates de Castilhos
Junta Governativa Gaúcha de 1891
1891 — 1892
Sucedido por
José Antônio Correia da Câmara
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