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Insuficiência hepática aguda

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Insuficiência hepática aguda
Insuficiência hepática aguda
Insuficiência hepática aguda com necrose hepatocelular e hemorragia sinusoidal causada pelo vírus de Marburg
Especialidade gastrenterologia, hepatologia, medicina intensiva
Classificação e recursos externos
CID-10 K72
CID-9 570
CID-11 788304002
eMedicine article/177354
MeSH D017114
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Insuficiência hepática aguda é o aparecimento súbito de complicações graves logo após os primeiros sinais de doença hepática (como icterícia), sendo um indicador de que o fígado apresenta lesões graves (perda de 80-90% da função nas células hepáticas). As complicações são encefalopatia hepática e diminuição da síntese proteica.

Classificação

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A classificação mais aceite na Europa é a classificação de O'Grady de 1993[1] que divide a insuficiência hepática aguda em 3 categorias, com base no tempo decorrido entre o desenvolvimento de encefalopatia após o início da icterícia:

  • hiperaguda - o doente desenvolve encefaloptia nos primeiros 7 dias após o aparecimento de icterícia
  • aguda - o doente desenvolve encefalopatia 8 a 28 dias após o aparecimento de icterícias
  • sub-aguda - o doente desenvolve encefaloptia 4 a12 semanas após o início da icterícia

O ritmo de progressão da doença e a causa subjacente influenciam significativamente o prognóstico[2]. Quando a causa da insuficiência hepática é tóxica, por exemplo em intoxicação por paracetamol ou após ingestão de Amanita phalloides, ou isquémica, o doente pode desenvolver encefalopatia antes do início da icterícia e pode haver ausência de pródromo[3].

Referências

  1. O'Grady JG, Schalm SW, Williams R (1993). «Acute liver failure: redefining the syndromes». Lancet. 342 (8866): 273–5. PMID 8101303. doi:10.1016/0140-6736(93)91818-7 
  2. O'Grady JG (2005). «Acute liver failure». Postgraduate Medical Journal. 81 (953): 148–54. PMC 1743234Acessível livremente. PMID 15749789. doi:10.1136/pgmj.2004.026005 
  3. Auzinger, Georg; Wendon, Julia (abril de 2008). «Intensive care management of acute liver failure». Current Opinion in Critical Care (2): 179–188. ISSN 1070-5295. PMID 18388681. doi:10.1097/MCC.0b013e3282f6a450. Consultado em 24 de maio de 2021