Grande Prêmio da Índia de 2012
Grande Prêmio da Índia de F-1 de 2012 | |||
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Grande Prêmio da Índia de 2012. | |||
Detalhes da corrida | |||
Data | 28 de outubro de 2012 | ||
Local | Circuito Internacional de Buddh, Nova Deli, Índia | ||
Total | 60 voltas / 308,6 km | ||
Pole | |||
Piloto |
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Tempo | 1:25.283 | ||
Volta mais rápida | |||
Piloto |
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Tempo | 1:28.203 (na volta 60) | ||
Pódio | |||
Primeiro |
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Segundo |
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Terceiro |
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O Grande Prêmio da Índia de 2012 foi a décima sétima corrida da temporada de 2012 da Fórmula 1.[1] A prova disputada no dia 28 de outubro no Circuito Internacional de Buddh, Nova Deli, foi a segunda prova de Fórmula 1 realizada na Índia. A primeira disputada em 30 de outubro de 2011 foi vencida pelo piloto Sebastian Vettel da Red Bull Racing-Renault, que na edição deste ano repetiu o feito.[2][3]
Relatório
[editar | editar código-fonte]Treino classificatório
[editar | editar código-fonte]- Q1 — primeira parte
O treino teve início no horário previsto com tempo seco. Aos poucos, os pilotos deixaram os boxes e foram para a pista no circuito de Buddh. Um dos primeiros a marcar tempo foi o brasileiro Massa, com 1m27s082mil, deixando o finlandês Raikkonen em segundo lugar. Alonso saiu para a pista e foi só o quarto. Nos momentos seguintes, Senna tomou o primeiro lugar de Massa, sendo o primeiro a andar na casa de 1m26s. Em seguida, Massa deixou Senna em segundo novamente.[4]
A segunda metade do Q1 iniciou-se com Maldonado liderando, com o tempo de 1m26s904mil, entretanto logo Vettel apareceu com o tempo de 1m26s621mil e assumiu a liderança, com Alonso em segundo. Momentos depois Massa rodou sua Ferrari quando estava perto de encerrar a volta[5] e tinha a melhor primeira parcial. Depois de algumas tentativas frustradas Hamilton marcou 1m26s554mil para ficar na segunda posição, enquanto Webber em sua volta única foi o terceiro.[4]
Foram eliminados Vergne, Petrov, Kovalainen, Glock, De la Rosa, Karthikeyan e Pic. O mais veloz foi o venezuelano Maldonado que calçou os pneus macios nos instantes finais e marcou 1m26s048mil.[4][5]
- Q2 — segunda parte
Todos os pilotos foram para a pista logo nos primeiros momentos. Hamilton foi o primeiro piloto entre os favoritos a pole position a marcar o melhor tempo com 1m26s039mil, porém Vettel conseguiu marcar 1m25s435mil, marcando a melhor volta do final de semana. Alguns pilotos, entre eles Hamilton e Massa, brigavam muito com seus carros em algumas curvas, chegando quase a escapar da pista. Enquanto isso o espanhol Alonso conseguia se colocar tranquilamente na quarta posição.[4]
Restando 3 minutos para o fim o brasileiro Senna, que era o décimo, conseguiu a sexta posição após marcar suas três melhores parciais no treino. Massa na pista conseguiu apenas o nono tempo, sendo forçado a partir para mais uma volta rápida. Enquanto isso ele, Perez e Senna eram ameaçados de ficar fora do Q3, principalmente por Raikkonen e Maldonado. O finlandês logo conseguiu o oitavo posto, jogando Felipe para décimo primeiro.[4]
Com cronômetro zerado Maldonado chegou ao décimo posto, tirando do Q3 exatamente o companheiro Senna. Com Schumacher também na pista sem melhorar, Massa fez o nono tempo e logo foi jogado para décimo por Pérez.[5] Grosjean podia ainda tirar o brasileiro do Q3, porém um erro acabou com suas chances. Os eliminados do Q2 foram Grosjean, Hulkenberg, Senna, Schumacher, Ricciardo, Di Resta e Kobayashi. A primeira posição ficou com o alemão Vettel, que fez 1m25s435mil.[4]
- Q3 — terceira parte
Hamilton teria sido o primeiro a marcar tempo, entretanto cometeu um erro e abortou para uma nova tentativa. Com isso, o primeiro a registrar tempo foi Alonso, que marcou 1m25s773mil. Vettel também foi vítima da pista escorregadia e cometeu um pequeno erro em sua volta rápida. Já Webber esteve tranquilo para o melhor tempo do final de semana, 1m25s327mil enquanto Vettel voltava para os boxes e Hamilton, em sua segunda tentativa, fez 1m26s007mil.[4]
Na última tentativa dos pilotos no Q3, o inglês Button conseguiu o segundo lugar, com 1m25s763mil, porém Vettel em sua segunda tentativa não cometeu nenhum erro e, com 1m25s283mil, assumiu a liderança. Massa e Alonso abriram sua última tentativa com o cronômetro já zerado. Massa chegou a fazer a primeira melhor parcial, entretanto terminou mesmo em quinto lugar, apenas um décimo atrás de Alonso, o quarto. Hamilton ainda conseguiu fazer o terceiro tempo jogando cada piloto da Ferrari uma posição para trás. Com isso Vettel conseguiu sua 35ª pole position na Fórmula 1, com alguma tranquilidade sobre os rivais.[4]
Corrida
[editar | editar código-fonte]A prova teve início no horário previsto com tempo seco. Na largada os dois primeiros colocados, Vettel e Webber, saíram de forma tranquila e mantiveram suas posições. Já Alonso, partiu da quinta posição para terceiro na grande reta, quando ultrapassou as duas McLarens. Entretanto, antes da curva, ele perdeu as duas posições e apenas na reta seguinte passou Button, sem alcançar Hamilton, que foi ultrapassado apenas duas voltas depois. Um toque entre Vergne e Schumacher levou os dois para os boxes. O primeiro com o bico quebrado e o segundo com um pneu furado.[6]
Nas primeiras passadas Button seguia Hamilton de perto, que por sua vez era seguido por Massa e Raikkonen, que assim como ele podiam abrir a asa móvel, o que acabava não tendo muito efeito. A disputa entre eles durou até a volta 26, quando Button fez seu pit stop, desmanchando o pelotão.Pérez, que tinha feito sua parada e voltado em 16º precipitou-se ao tentar recuperar posições. Primeiro, tentou ultrapassar Ricciardo, porém freou tarde e levou um “xis”. Ao tentar superá-lo novamente, tocou no bico da STR, furou o pneu e precisou voltar para os boxes e decidiu abandonar a prova na volta seguinte.[7] Mais atrás, Maldonado, Grosjean e Senna disputavam a 11ª posição, onde Grosjean ultrapassou o venezuelano Maldonado e o brasileiro Senna também aproveitou e levou a posição do companheiro de equipe.[6]
Entre os três primeiros, ao mesmo tempo em que Vettel abria vantagem de Webber, Alonso se aproximava do australiano. Na 25ª volta, Vettel estava 10s à frente do companheiro que, por sua vez, tinha menos de dois segundos de vantagem sobre o espanhol.
Button começou o trabalho nos boxes na volta 26, logo sendo seguido por Senna. Massa parou no 28º giro depois de segurar Raikkonen abrindo a asa em todas as voltas porém sem conseguir passar. Raikkonen havia parado uma volta antes e conseguiu passar Massa na saída do pit, porém logo perdeu posição na grande reta quando os dois frearam no ponto de detecção para ver quem usaria a asa móvel.[6] Senna fez seu pit e voltou em 13º, atrás de Maldonado e Kobayashi, e assistiu o japonês tocar e furar o pneu traseiro de seu parceiro de Williams e ganhou uma posição. Pouco depois, passou Kobayashi e assumiu o 11º lugar.[7]
Com todas as paradas feitas, na trigésima volta parou Alonso e na trigésima quarta parou Vettel, a prova parecia definida em todas as suas posições, entretanto ainda faltavam ao menos duas manobras que mudariam a zona de pontuação. Enquanto Massa era alertado pelo rádio sobre a possibilidade de ficar sem combustível, Webber teve problemas no KERS e Alonso aproximou-se rapidamente.[6] Pelo rádio, a Ferrari motivava Alonso: “Você é um lutador, um talento extraordinário”, disse o engenheiro. E o piloto fez jus aos elogios na pista. Voltou a aproximar-se de Webber, porém teve de adiar o ataque por algumas voltas em razão de uma bandeira amarela provocada pelo abandono de De la Rosa.[7] A disputa entre os dois durou até a passagem 48, quando, na grande reta com a asa móvel ativada, Alonso ganhou a segunda posição e salvou 3 pontos a mais no mundial. Quatro voltas depois Senna faria a mesma manobra, no mesmo local, ganhando posição sobre Rosberg e garantindo o décimo lugar.[6]
Tranquilamente, Vettel garantiu sua vitória de ponta a ponta, sempre impondo um ritmo de extremo domínio para conquistar a quarta vitória seguida no campeonato, fato inédito em sua carreira.[6]
Tabela do campeonato após a corrida
[editar | editar código-fonte]Observe que somente as cinco primeiras posições estão incluídas na tabela.
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Referências
- ↑ «Calendário da F1 de 2012 confirmado». Autosport. 31 de agosto de 2011. Consultado em 22 de março de 2012[ligação inativa]
- ↑ «2012 Formula 1 Airtel Indian Grand Prix» (em inglês). Formula One World Championship Limited. Consultado em 23 de outubro de 2012
- ↑ «Vettel vence na Índia de ponta a ponta, mas Alonso fica em 2º e mantém viva a disputa». Uol Esporte, Fórmula 1. 28 de outubro de 2012. Consultado em 28 de outubro de 2012
- ↑ a b c d e f g h «Vettel garante pole tranquila em Buddh» (shtml). Quatro Rodas. 27 de outubro de 2012. Consultado em 27 de outubro de 2012
- ↑ a b c «Vettel lidera primeira fila da RBR no grid da Índia; Alonso é 5º e Massa, 6º». globoesporte.com. 27 de outubro de 2012. Consultado em 27 de outubro de 2012
- ↑ a b c d e f Carlos Eduardo Garcia (28 de outubro de 2012). «Vettel vence em Buddh e brasileiros pontuam» (shtml). Quatro Rodas. Consultado em 28 de outubro de 2012
- ↑ a b c «Vettel vence na Índia, mas Alonso fica em 2º e minimiza prejuízo; Massa é 6º». globoesporte.com. 28 de outubro de 2012. Consultado em 28 de outubro de 2012
- ↑ a b «Inde 2012» (em francês). Stats F1. Consultado em 29 de outubro de 2012
Ver também
[editar | editar código-fonte]Corrida anterior: GP da Coreia do Sul de 2012 |
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA Temporada 2012 |
Próxima corrida: GP de Abu Dhabi de 2012 |
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Corrida anterior: GP da Índia de 2011 |
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