Grande Loja Legal de Portugal
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A Grande Loja Legal de Portugal/GLRP (GLLP/GLRP) é uma obediência maçónica regular portuguesa.[1] A GLLP e a Grande Loja Regular de Portugal disputavam a liderança da maçonaria portuguesa regular até a sua reconciliação em 2011, a segunda foi oficialmente reconhecida pela Grande Loja Unida de Inglaterra (UGLE).[2][3]
Constituição e Cisão
[editar | editar código-fonte]Em 1989 constitui-se o distrito Português da Grande Loja Nacional Francesa (GLNF), que agrupava três lojas portuguesas. Passados dois anos, em 1991, foi constituída a Grande Loja Regular de Portugal (GLRP) pela GLNF, tendo sido instalado Fernando Teixeira como primeiro Grão-Mestre.[4] Por altura da sua constituição, a GLRP contava com cerca de 150 maçons e tinha como objectivo recuperar, para Portugal, a regularidade maçónica que o Grande Oriente Lusitano havia perdido no inicio do século XX.
Em 1996 é eleito o segundo Grão-Mestre da GLRP, Luís Nandin de Carvalho,[4] que vem a ser contestado por uma parte da GLRP, o que dividiu a Obediência em duas facções. Os opositores do Grão-Mestre Nandim de Carvalho tomaram então o controlo — dentro do cumprimento da Lei Portuguesa — da Associação Civil de nome "Grande Loja Regular de Portugal", associação cultural criada como "face civil" da Grande Loja.[parcial][carece de fontes] Ficaram assim, à luz do Direito português, na posse da designação "Grande Loja Regular de Portugal". Impossibilitado de manter a denominação original, o Grão-Mestre contestado cria uma nova associação civil, designada Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, ou GLLP/GLRP, logo dando conhecimento da alteração de nome (e das suas circunstâncias) às Obediências Maçónicas internacionais. A posição da GLRP — que ainda hoje reclama para si a Regularidade Maçónica, e considera ser a GLLP uma nova Obediência constituída em 1996 — é apenas reconhecida por um pequeno número de Obediências internacionais.[parcial][carece de fontes]
A Atualidade
[editar | editar código-fonte]Nos finais de 2000 é eleito o 3.º Grão-Mestre da GLLP/GLRP José Manuel de Morais Anes[4] e em 13 de Dezembro de 2003 é eleito Alberto Trovão do Rosário[4] tendo sido instalado como 4.º Grão-Mestre da GLLP/GLRP, em 27 de Março de 2004.
Eleito a 16 de Dezembro de 2006, Mário Martin Guia[4] foi instalado como M.·. R.·. Grão-Mestre no dia 24 de Março de 2007, perante uma assembleia de 430 maçons da GLLP/GLRP, numa cerimónia que contou ainda com a presença de diversas delegações estrangeiras. Mário Martin Guia[4] foi posteriormente reeleito em 2009 para um segundo mandato, sendo o actual Grão-Mestre da Ordem.
Eleito em 2010 e reeleito em 2012, José Francisco Moreno[4], advogado, é instalado como Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, tendo sido responsável no final de 2011, pela reintegração dos membros da GLRP.
A Reconciliação
[editar | editar código-fonte]A 17 de Dezembro de 2011 teve parte a cerimónia de reconciliação entre a GLRP e a GLLP, cujos passado dividia desde 1997 constituindo novamente e da forma original apenas um único corpo Maçónico.[2][3]
Referências
- ↑ Arnaut 2017, p. 37.
- ↑ a b Arnaut 2017, pp. 57-58.
- ↑ a b João Alexandre (10 de março de 2017). «Maçonaria em Portugal: Como funciona e porquê o secretismo?». TSF Radio Noticias. Consultado em 17 de maio de 2020
- ↑ a b c d e f g «Os Grão-Mestres da Grande Loja Legal de Portugal / GLRP». Freemason.pt. 11 de outubro de 2019. Consultado em 17 de maio de 2020
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Arnaut, António (2017) [1996]. Introdução à Maçonaria 8.ª ed. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. ISBN 9789892613284