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Geografia do Paraguai

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Geografia do Paraguai
Geografia do Paraguai
Mapa do Paraguai
Localização
Continente América do Sul
Região América Platina
Coordenadas 23° S 58° O
Área
Posição 59.º maior
Total 406.750 km²
Terra 397.300 km²
Água 9.450 km²
Fronteiras
Total 4.985km
Países vizinhos Argentina 2.880 km

Bolívia 750 km

Brasil 1.365 km

Linha costeira 0 km (sem saída para o mar)
Reivindicações marítimas
Mar territorial 0 milhas
Zona contígua 0 milhas
Zona econômica exclusiva 0 milhas
Plataforma continental 0 milhas
Altitudes extremas
Ponto mais alto Cerro San Rafael, 850 m
Ponto mais baixo União do rio Paraguai com o rio Paraná, 46 m
 
Relevo terreno baixo cortado de norte a sul pelo rio Paraguai, prolongamento do Planalto Brasileiro (leste); escarpas cortadas por solos de aluvião (noroeste); planície do Chaco (oeste).
Clima tropical seco (norte e nordeste), tropical (centro) e subtropical (sul).
Recursos naturais Energia elétrica, madeira, ferro, manganês, calcário
Uso do solo
Terra arável 7.47% (2005)
Cultivos permanentes 0.24% (2005)
Terra irrigada 670 km²
Outros 92.29% (2005)
 
Perigos naturais inundação local no sudeste (no início de setembro a junho); as planícies pobremente drenadas podem ficar pantanosas (no início do outubro ao junho)
Problemas ecológicos desmatamento; poluição da água; os meios inadequados para a eliminação de resíduos representam riscos para a saúde de muitos residentes urbanos; perda de áreas alagadas.

A Geografia do Paraguai é um domínio de estudos e conhecimentos sobre os aspectos geográficos paraguaios. No Paraguai existem três diferentes regiões geográficas: o Gran Chaco, o campo e a floresta.[1]

O Chaco é uma planície de grande extensão na parte ocidental do país. Em compartilhamento com a Bolívia e a Argentina, é caracterizado pela altitude que se declina gradualmente da parte norte-ocidental para a porção sul-oriental. É revestida de áreas pantanosas e ocorrem muitas cheias durante a época em que chove.[1]

O campo é a vegetação predominante da região central. Constituem vegetação característica a savana, as florestas de galeria e o pântano. A região florestal está situada num acidente de planície. Suas colinas pouco elevadas recortam essa região e alcançam mais de 700 mm ao ano nas cordilheiras de Amambay e Mbaracayú, duas cadeias de montanhas na fronteira com a República Federativa do Brasil.[1]

A rede hidrográfica é muito importante para o país. É composta pelos rios Paraná e Paraguai, os quais servem de fronteira natural com o Brasil; pelo Pilcomayo, que é originário da Bolívia e desemboca no Paraguai; e pelos acidentes geográficos lacustres do Ypoá, do Ypacaraí e do Verá.[1] O clima é variado do tropical ao subtropical. Suas temperaturas são altas e chove muito na maior parte do ano.[1]

O Paraguai faz fronteira com três países substancialmente maiores: a Bolívia, o Brasil e a Argentina. A definição da fronteira noroeste, com a Bolívia, estendendo-se pelas colinas baixas da região do Chaco, data de 1938.[2] A fronteira entre o Chaco e o Brasil foi definida em 1927; seguindo a confluência do rio Apa e do rio Paraguai para o norte até a fronteira com a Bolívia. A fronteira norte da região Paranenha, definida em 1872[3], segue o curso do rio Paraná, os cumes da Serra de Amambai na região nordeste[4] e, finalmente, o curso do rio Apa até desembocar no rio Paraguai. A fronteira sul do Paraguai com a Argentina acompanha os cursos dos rios Pilcomayo, Paraná e Paraguai. Argentina e Paraguai concordaram com essas fronteiras em 1876.[5]

Regiões geográficas

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Ver artigo principal: Regiões do Paraguai

O país é dividido pelo rio Paraguai em ambas as regiões geográficas: a Região Oriental, ou Paranenha, na margem esquerda e a Ocidental, ou Chaco, na direita.[6]

Região Oriental

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Ver artigo principal: Região Oriental (Paraguai)
Colinas ao redor de Paraguarí
Fazenda de gado, Departamento de Presidente Hayes.

A região leste se estende do rio Paraguai até o rio Paraná. Cerca de 95% da população do Paraguai reside na região chamada Paranenha.[7] Contém 14 dos 17 departamentos do país e as maiores estruturas sanitárias, de estradas, educação, comunicação e serviços básicos.

A região Paranenha pode ser descrita como uma área de terras altas ao leste, que se inclinam em direção ao rio Paraguai, onde se torna uma área de terras baixas, sujeita a inundações, ao longo do rio. O relevo da Região Oriental é uma extensão do Planalto Brasileiro, que nesta área alcança uma altitude média superior a 500 metros. A região também possui grandes planícies, vales amplos e terras baixas. Cerca de 80% da região está abaixo de 300 metros de altitude; a região mais baixa do país, a 46 metros de altitude, está localizada no extremo sul, na confluência do rio Paraguai com o rio Paraná.

Nas partes meridionais, oriental e ocidental do planalto, existe a ondulação de cadeias de morros. O terreno diminui aos poucos e se aplaina conforme chega mais perto, na parte ocidental do rio Paraguai e nas partes meridional e oriental do Paraná. A extensa região de altitude menor e de pântanos no decorrer do rio Paraguai tem uma população relativamente densa. Na parte meridional do Paraguai, perto do Paraná, as altitudes médias diminuem de 60 até 90 metros. Essa área é revestida por pântanos e florestas.[6]

Região Ocidental

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Ver artigo principal: Região Ocidental (Paraguai)

A grande e aplainada região do Chaco é extensa da margem direita do rio Paraguai. Essa região, de terras e planícies, revestida por uma vegetação espalha, equivale a dois terços do país. Pertence à região chamada Gran Chaco, composta pelo extremo ocidental da região Centro-Oeste brasileira, a Bolívia oriental e o norte argentino. Na região do Chaco, o terreno vai ficando mais alto aos poucos, desde o rio Paraguai, e alcança mais de 300 metros na fronteira oeste do país. Apenas 5% dos paraguaios moram no Chaco[7]. Nesta região há sérios gargalos estruturais que fazem com que os automóveis, os caminhões e os ônibus atolem nas estradas de terra em dias de chuva, e a riqueza do solo não é tão grande como o do leste do Paraguai.[6]

Ver artigo principal: Relevo do Paraguai
Imagem de satélite do Paraguai.

Todo o território do Paraguai faz parte da imensa bacia do rio da Prata, que é composta pelos rios Paraguai e Paraná. É formado de planícies, e somente na região leste surgem baixas montanhas, cuja estrutura tem ligação ao Pantanal Brasileiro.[8]

O rio Paraguai, que desce de norte a sul, separa o país em ambas as porções bem diferentes. Na região ocidental, se expande o Chaco, uma repetitiva planície que cresce de modo imperceptível entre as margens do rio e o altiplano boliviano. A grande planície, que preenche igualmente porções dos territórios argentino e boliviano, abrange mais de 2/3 do território do Paraguai. Na parte oriental do rio Paraguai, o terreno cresce com suavidade e compõe uma região de morro que, nos pontos culminantes das cadeias montanhosas de Amambay e Mbaracayú, alcançam 700 m acima do nível do mar. Na parte sul-oriental, o terreno diminui novamente dirigindo-se para o vale do rio Paraná, o qual, em certos lugares, desce pelo planalto homônimo, o que teria propiciado que fossem construídas represas e usinas hidrelétricas.[8]

Ver artigo principal: Clima do Paraguai
Mapa do Paraguai segundo a classificação climática de Köppen.

O Paraguai é cortado pelo Trópico de Capricórnio. As médias térmicas, ao longo do verão, variam de 25 °C a 40 °C, e no inverno de 10 °C a 20 °C. Chove muito no estio. Isso porque as massas de ar deslocam-se do oceano Atlântico e atingem 2 000 mm por ano nas elevações do leste do país. No Chaco, mais a noroeste, a precipitação média é de 500 mm por ano; na beira do rio Paraguai, de 1 200 mm anuais.[8]

O Paraguai experiencia um clima subtropical na região Paranenha e um clima tropical no Chaco. A região oriental tem um clima úmido, com abundante precipitação ao longo do ano e apenas moderadas variações sazonais de temperatura. Durante o verão, a influência dominante sobre o clima são os ventos quentes de siroco que sopram do nordeste.[9] Durante o inverno, o vento dominante é o pampero frio do Atlântico Sul, que sopra pela Argentina e é desviado para nordeste pelos Andes, na parte sul do país.[9] Devido à falta de barreiras topográficas dentro do Paraguai, esses ventos predominantes opostos provocam mudanças abruptas e irregulares no clima geralmente moderado. Os ventos são geralmente rápidos. Velocidades de 160 km / h (100 mph) foram relatadas em locais do sul, e a cidade de Encarnación já foi arrasada por um tornado.[10]

A região Paranenha tem apenas duas estações distintas: o verão, de outubro a março, e o inverno, de maio a agosto. Abril e setembro são meses de transição em que as temperaturas estão abaixo das médias do verão e os mínimos podem cair abaixo do ponto de congelamento. Climaticamente, o outono e a primavera realmente não existem. Durante os invernos amenos, julho é o mês mais frio, com uma temperatura média de cerca de 18°C em Assunção[11] e 17°C no Planalto do Paraná. Não há variação norte-sul significativa. O número de dias com temperaturas abaixo de zero varia de três a dezesseis anualmente, e com variações ainda mais profundas no interior. Alguns invernos são muito amenos, com ventos que sopram constantemente do norte e pouca geada.[9] Durante um inverno frio, no entanto, as massas do ar da Antártida trazem temperaturas sub-congelantes para todas as áreas. Nenhuma parte da região Paranenha está inteiramente livre da possibilidade de congelamento e consequente dano às plantações, e nevascas foram relatadas em vários locais.[12][13]

O ar tropical úmido mantém o clima quente na região Paranenha de outubro a março. Em Assunção, a média sazonal é de cerca de 24°C, com janeiro - o mês mais quente - com média de 29°C.[11] Villarrica tem uma temperatura média sazonal de 21°C e uma média de janeiro de 27°C.[14] Durante o verão, temperaturas diurnas que chegam a 38°C são bastante comuns.[15] Frentes frequentes de ar frio do sul, no entanto, causam o clima que alterna entre condições claras e úmidas e tempestades. Os céus ficarão quase sem nuvens por uma semana a dez dias, à medida que a temperatura e a umidade aumentam continuamente.

A quantidade média de chuvas durante o ano é de 1.638 mm[9], sendo maior no sudoeste do país e menor no noroeste. Na zona central, as chuvas anuais ficam entre 1.200 e 1.400 mm[9]. A maior parte da precipitação ocorre nos meses de janeiro, abril e outubro.

Em contraste com a região Paranenha, o Chaco tem um clima tropical com estação seca, que se aproxima do semi-árido. O Chaco experimenta estações que alternadamente inundam e ressecam a região, mas variações sazonais de temperatura são modestas. As temperaturas do Chaco costumam ficar por volta de 24ºC[9], e as médias caem apenas ligeiramente no inverno. A precipitação é leve, variando de 500 a 1.000 milímetros por ano[9], exceto nas terras mais altas a noroeste, onde é um pouco maior. A precipitação é concentrada nos meses de verão, e extensas áreas que são desertos no inverno tornam-se pântanos de verão.

Flora e fauna

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Ver artigos principais: Fauna do Paraguai e Vegetação do Paraguai
Ecorregiões do Paraguai

Já que as temperaturas são elevadas e chove muito, a vegetação natural é abundante nos morros e planaltos do leste da nação. Existem também enormes regiões revestidas de florestas na porção do Chaco, bem perto do rio Paraguai, entretanto, dirigindo-se para oeste a paisagem vai secando mais e a imensa planície é revestida de cactos e demais vegetais com capacidade de não ser sensível à demorada seca. No percurso do rio Paraguai, grandes terras baixas transbordam por muitos meses todo o ano, o que não deixa crescer árvores de grande altura e origina uma vegetação de ervas de enorme estatura.[8]

A fauna do Paraguai, que é parecida com a da região Centro-Oeste do Brasil, abrange a onça, bem comum no Chaco, o cervo, o queixo-ruivo, tamanduá e tatu. Existem também espécies de pássaros e aves de clima tropical, como garças, emas, seriemas, papagaios e tucanos.[8]

Ver artigo principal: Hidrografia do Paraguai
Paisagem do rio Paraguai.
Saltos do Monday, no Rio Paraná

Três volumosos rios atravessam o país, em direção ao sul do país: o Pilcomayo, o Paraná e o Paraguai. As nascentes deste último estão no Brasil, cortando as grandes planícies de aluvião e separando o país em ambas partes, oriental e ocidental. Dos 2.300 km navegáveis do Rio Paraguai, 1.200 km fazem fronteira ou atravessam o Paraguai. A maior parte da navegação provêm do Brasil e, durante a maior parte do ano, navios com calado de 21 m podem chegar à Concepción sem dificuldade. Navios oceânicos de tamanho médio às vezes chegam a Assunção, mas o curso sinuoso e os bancos de areia móveis podem dificultar esse trânsito. Embora lento e raso, o rio às vezes transborda seus baixos bancos, formando pântanos temporários e inundando cidades ribeirinhas. As ilhas fluviais e os meandros abandonados atestam as frequentes mudanças no curso do rio.

Suas águas, represadas em diversos lugares, abastecem a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Em sua margem no Paraguai, desembocam o Monday e o Acaray.[8] Os principais afluentes do rio Paraguai na região Paranenha - os rios Apa, Aquidabán e Tebicuary - descem rapidamente de suas fontes no Planalto do Paraná para as terras mais baixas. Lá eles se alargam e se tornam lentos enquanto correm para o oeste.[8] Após fortes chuvas, esses rios às vezes inundam planícies próximas. Próximo a Assunção, desemboca o Pilcomayo, que vem da Bolívia. Apesar de sua grandeza, o Pilcomayo possui regime bem irregular e, na estiagem, a movimentação de suas águas passa a ser interrompida em certas montanhas.[8]

Com cerca de 4.700 km de extensão, o rio Paraná é o segundo maior rio do país. De Salto del Guairá, onde o rio entra no Paraguai, o rio Paraná flui 800 km até sua confluência com o rio Paraguai e continua para o sul até o estuário do rio da Prata. Em geral, o Rio Paraná é navegável por grandes navios até Encarnación, no Paraguai, mas barcos menores podem ir um pouco mais longe. Nos meses de verão, o rio é profundo o suficiente para permitir que navios com calado de até três metros cheguem a Salto del Guairá, mas as condições sazonais e outras ocasionais limitam severamente o valor de navegação do rio. No curso superior, inundações súbitas podem elevar o nível da água em até cinco metros em vinte e quatro horas[10]; a oeste de Encarnación, no entanto, as rochas do leito do rio às vezes ficam a um metro da superfície durante o inverno e efetivamente cortam a comunicação entre o rio superior e Buenos Aires.

Os rios que correm para o leste através da região Paranenha, como afluentes do rio Paraná, são mais curtos, fluem mais rapidamente e são mais estreitos que os afluentes do rio Paraguai. Dezesseis desses rios e numerosos riachos menores entram no rio Paraná acima de Encarnación.

Fenômenos naturais extremos

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A queda de neve no Paraguai é muito rara, levando em conta sua posição geográfica e baixas altitudes; e também que as massas frias de origem polar não atingem o território com tanta intensidade. Mesmo assim há registros desse evento meteorológico. É mais comum a queda de água-neve (mistura de chuva e neve). A probabilidade aumenta na região sul do país, onde há uma maior média de chuvas durante o inverno do que em qualquer outra região.

Em 18 de julho de 1975 ocorreu a queda de água-neve mais famosa no país, na cidade de Encarnación.[12] Nos anos de 1965 e 1973, quedas de água-neve também foram registrados na mesma cidade. Em outras cidades, Pilar também registrou uma leve queda de neve nos anos 70, e em Ciudad del Este ocorreu a outra "grande" nevasca. no inverno de 1982.[16]

Mais recentemente, caiu água-neve na cidade de María Auxiliadora por 5 minutos em 22 de julho de 2013 e 17 de julho de 2017 no departamento de Caazapá.[17][13]

Na capital Assunção, nunca houve nevascas, embora haja dados sobre leves quedas de água-neve durante o período colonial, o último dos quais teria sido em junho de 1751. Em outras localidades não há registros históricos.

O corredor de tornados da América do Sul passa pelo sul do Paraguai.[18] Esta região tem um risco moderado de tornados, enquanto o risco do resto do país é baixo. Mesmo assim, existem vários antecedentes desses fenômenos em todo o território nacional.

Na noite de 20 de setembro de 1926, a Villa Baja da cidade de Encarnación foi destruída por um tornado F4-5, originado no rio Paraná. Este desastre custou 300 vidas e é considerado o tornado mais mortal da história sul-americana.[10][19]

Em Ciudad del Este, é normal ver vórtices sobre o rio Paraná, dando origem a tornados que não atingem o limite máximo. Entre novembro e dezembro de 2009, houve vários princípios de tornados, embora não nenhum tenha representado perigo para a população da cidade.[20][21][22]

No Departamento Central, na cidade de San Lorenzo, em 1993, ocorreu um tornado da categoria F0-1 de cerca de 50 metros de largura e 500 metros de altura, causando sérios danos no leste do distrito.[23] Ocorreu em 18 de setembro de 2012 o que se acredita ter sido um tornado classe F0-1 em Gran Asunción, que afetou principalmente a região de Mariano Roque Alonso[24]. Com ventos que ultrapassaram 140 km/h, este tornado gerou graves danos (como o colapso do estruturas).

Em 11 de abril de 2014, um tornado foi registrado no distrito de Santa Rita[18], o tornado não foi oficialmente qualificado com qualquer intensidade, porque a área não tem uma estação meteorológica que tenha medido os dados do vento, embora as características corresponderiam a uma das categorias F1. O tornado despedaçou tetos, derrubou árvores , e destruiu plantações.[25][26]

Em 24 de junho de 2014, em Capiatá, registrou-se um fenômeno que poderia ter sido um tornado de baixo nível, deixando 140 casas danificadas e sem vítimas fatais.[27]

Em 4 de abril de 2015, um tornado na cidade de Horqueta destruiu um assentamento deixando dois mortos.[28] Foi classificado como tornado tipo F2 com ventos de até 200 km / h. e cuja duração foi de aproximadamente 15 minutos. A tempestade também afetou a cidade de Loreto, deixando a destruição em seu rastro.[29]

O Paraguai, por estar no centro da placa sul-americana, está localizado em uma área de baixa a moderada atividade sísmica.

Os terremotos com epicentro no país são muito incomuns, a maioria não excedendo 3 a 5 graus na escala Richter. A área do Chaco é a que tem a maior incidência de epicentros de terremotos, embora todos tenham sido muito leves. O maior terremoto registrado no país foi de magnitude 5,6 na escala Richter, no departamento de Boquerón, em 28 de fevereiro de 1989.[30]

Terremotos e até mesmo réplicas de terremotos, com o epicentro fora do país, dependendo da distância, geralmente chegam ao Paraguai com uma magnitude média de 1 a 3 graus na escala de Ritcher.[30] Vários deles são sentidos até mesmo na capital, Assunção, embora a maioria seja imperceptível. O último sentido na capital, ocorreu em outubro de 2015, de magnitude 2 na escala Richter, com seu epicentro a mais de 600 km a oeste da capital, no noroeste da Argentina.[31]

Pontos extremos

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  • Ponto mais setentrional - o monte Hito VII Fortin Coronel Sanchez, na fronteira com a Bolívia, Alto Paraguai
  • Ponto mais oriental - monte sem nome no reservatório de Itaipu, perto da cidade de Álvar Núñez Cabeza de Vaca, Departamento de Canindeyú
  • Ponto mais meridional (incluindo ilhas fluviais) - ilha não identificada ao sul de Isla Talavera no Rio Paraná, Departamento de Itapúa
  • Ponto mais meridional (apenas para a massa terrestre principal) - promontório sem nome a sudeste da cidade de Cambyretá e imediatamente ao norte da cidade argentina de Candelária, Departamento de Itapúa
  • Ponto mais ocidental - o monte Hito I Esmeralda na fronteira com a Argentina, departamento de Boquerón
  • Ponto mais alto - Cerro Tres Kandú, Departamento de Guairá, 842 m
  • Ponto mais baixo - confluência do Rio Paraguai e Rio Paraná, 46 m
  • Centro geográfico - 133 km a oeste de Concepción

Quase toda a ilha de Taiwan é antipodal para o Paraguai, apenas a costa noroeste da ilha asiática (incluindo a capital, Taipei) é antipodal com a Argentina. Também o são as ilhas menores de Taiwan, exceto uma das Ilhas Batanes no norte das Filipinas, e todas as Ilhas Sakishimam, no oeste do Japão.[32]

Referências

  1. a b c d e Sol 90 2005, p. 83.
  2. Arturo, Rahi; Agüero Wagner, Luis (2006). El Chaco paraguayo: una historia de despojos, renuncias, mutilaciones y entregas (em espanhol). Assunção: F17. pp. 45–49. ISBN 9789000032846 
  3. Cárcano, Ramón J. (1941). Guerra del Paraguay. Acción y reacción de la Triple Alianza (em espanhol). vol. I. Buenos Aires: D. Viau. p. 299 
  4. Monteiro de Almeida, Mário (1951). Episódios históricos da formação geográfica do Brasil. Rio de Janeiro: Pongetti 
  5. «Tratado de límites entre la República Argentina y la República de Paraguay» (em espanhol) 
  6. a b c Arruda 1988, pp. 6059-6060.
  7. a b «Paraguay: Proyección de la Población Año 2012 según Departamento.» (PDF) (em espanhol). STP/DGEEC. Consultado em 25 de setembro de 2018 
  8. a b c d e f g h Garschagen 1998, pp. 113-114.
  9. a b c d e f g «El clima del Paraguay» (em espanhol). ABC Color. 27 de setembro de 2005. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  10. a b c «El ciclón de 1926 se cobró más de 400 vidas y destruyó Encarnación». Ultima Hora (em espanhol). 23 de setembro de 2012. Consultado em 25 de setembro de 2018 
  11. a b «Clima: Asunción». Climate Data. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  12. a b «Nieve cayó en Encarnación en el 75». La Nación (em espanhol). 23 de julho de 2013. Consultado em 26 de junho de 2018 
  13. a b «Agua nieve en la zona de Itapúa» (em espanhol). Paraguay.com. 22 de julho de 2013. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  14. «Tiempo mensual para Villarrica, Guairá». The Weather Channel. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  15. «Geografía». Historia Paraguaya. 12 de novembro de 2012. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  16. «Ciudad del Este». Consultado em 26 de setembro de 2018 
  17. «"Aguanieve" cayó en Itapúa». ABC Color (em espanhol). 22 de julho de 2013. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  18. a b «Paraguay, en zona de tornados» (em espanhol). Paraguay.com. 14 de abril de 2014. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  19. «El tornado de Encarnación». ABC Color (em espanhol). 20 de junho de 2006. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  20. «Tornado en Ciudad Del Este - Paraguay». YouTube 
  21. «Tornado en CDE (Ciudad del Este - Paraguay)». YouTube 
  22. «Tornado en Ciudad del Este». YouTube 
  23. «A 21 años del histórico tornado en San Lorenzo: MIRÁ LAS FOTOS» (em espanhol). SL 24. 29 de agosto de 2014. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  24. «Confirman que temporal de Mariano fue tornado». ABC Color (em espanhol). 20 de setembro de 2012. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  25. «El tornado de Santa Rita». ABC Color (em espanhol). 11 de abril de 2014. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  26. «Tornado en Santa Rita deja destrozos». Hoy (em espanhol). 11 de abril de 2014. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  27. «Paraguay, en medio de tornados y tormentas». ABC Color. 25 de junho de 2014. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  28. «Tornado hizo desaparecer todo un asentamiento del Norte». Concepción al día (em espanhol). 8 de abril de 2015. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  29. «Tornado en el Norte: SEN acelera asistencia a damnificados». Hoy (em espanhol). 6 de abril de 2015. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  30. a b «Sismología (Terremotos) en Paraguay». Consultado em 26 de setembro de 2018 
  31. «El sismo más grave en 5 años: un muerto y temor por las réplicas». Clarín (em espanhol). 18 de outubro de 2015. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  32. «對蹠點(相對極)Antipodes» 
  • Arruda, Ana (1988). «Paraguai: A Terra e Seus Recursos: Regiões Naturais». Enciclopédia Delta Universal. 11. Rio de Janeiro: Delta 
  • Garschagen, Donaldson M. (1998). «Paraguai: Geografia física». Nova Enciclopédia Barsa. 11. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Sol 90 (2005). Atlas Geográfico Mundial: para conhecer melhor o mundo em que vivemos: América do Sul, Central e Antártida. 3 3ª ed. Barcelona (Espanha): A Editora 

Ligações externas

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